quarta-feira, maio 05, 2021

A Imperatriz Eugénia de Montijo nasceu há 195 anos


A Imperatriz Eugénia de Montijo (nome completo: Maria Eugénia Ignacia Augutina Polafox y Kirck Patrick de Guzman, Granada, 5 de maio de 1826 - Madrid, 11 de julho de 1920) foi marquesa de Ardales, marquesa de Moya, a 19ª Condessa de Teba, condessa de Montijo, e como esposa de Napoleão III, Imperador dos franceses, foi Imperatriz da França.
Filha mais jovem das duas do conde Cioprian Polafox Portucarrero 8º conde de Montijo e de Maria Manuela Kirck Patrick de Closbourn e De Grevigné.
Após a morte do pai em 1839, e o casamento de sua irmã mais velha, a Duquesa Maria Francisca Portocerrero Kirck Patrick, 12ª Duquesa de Peñaranda, em 14 de fevereiro de 1848 com o Duque Jaime Fitz-James Stuart y Ventimiglia, 15° Duque de Alba, passou juntamente com a sua mãe a residir em Paris, onde passou a frequentar as festas da alta sociedade, passando a ser cortejada pelo então presidente Carlos Luis Napoleão Bonaparte, futuro Napoleão III de França.
Conta-se que Eugénia era possuidora de uma beleza extraordinária, e que seus cabelos muito longos eram de um castanho pouco comum, conhecido como castanho-ticiano, fora educada no convento do Sacre Coeur, em Paris.
Diz-se que um dia em uma conversa mais intima ao pé do ouvido, Napoleão III perguntou-lhe,"qual é o caminho mais curto para os seus aposentos", e ela respondeu-lhe "Pela Capela meu senhor, pela Capela".
Casaram-se em Paris no dia 19 de janeiro de 1853, e Eugénia ousou ser uma das primeiras noivas a casar-se de branco - seguindo o exemplo da rainha Vitória, da Inglaterra - numa época em que as noivas se casavam de azul, verde e até de vermelho:
"O branco começou a ser utilizado apenas em 1840, quando a Rainha Vitória casou-se com o Príncipe Alberto de Saxe. Nessa época era a cor azul que simbolizava pureza, enquanto o branco era símbolo de riqueza. Como a cor branca não era geralmente escolhida para o vestido de noiva, a Rainha Vitória surpreendeu a todos e lançou a tendência – que logo foi copiada por mulheres de todo continente europeu e americano."
Nasceu em Paris no dia 16 de março de 1856 o seu único filho, o Príncipe-Imperial Napoleão Eugénio, que viria a falecer tragicamente na África do Sul em 1 de junho de 1879 em confronto com uma tribo zulu.
Após a queda do II Império foi, juntamente com o marido, para o exílio na Inglaterra e quando este morreu em Chislehurst, Kent no dia 9 de novembro de 1873, passou a residir em Biarritz onde nos tempos de imperatriz costumava passar o verão e após no Palácio de Liria e no de Dueñas em Sevilha.
Interessada em novidades tecnológicas, quis conhecer pessoalmente o dirigível de Alberto Santos Dumont, embora vivesse reclusa em sua velhice:
"Uma senhora altiva e cheia de dignidade desejou conhecer o dirigível de Santos Dumont: a Imperatriz Eugénia de Montijo, viúva de Napoleão III, em cuja fronte "luziu o diadema de safiras e diamantes que resplandeceu nas cabeças de Josefina de Beauharnais e de Maria Luísa de Áustria." A ex-soberana dos franceses, da qual ainda podemos admirar a formosura na tela de Winterhalter mulher de "fisionomia e espáduas de rara perfeição", que tinha os pés e as mãos "de uma andaluza de puro sangue", havia se transformado numa "sombra dolorida e silenciosa". Ela vivia num retiro absoluto, completamente afastada da sociedade, sobretudo depois do desaparecimento de seu filho, o príncipe Eugénio Luís, herdeiro do trono, que em 1879 foi morto na África do Sul, durante a guerra dos ingleses contra os zulus. Ninguém conseguia vê-la, Eugénia evitava jornalistas e fotógrafos, (...) portanto foi com desvanecimento que Alberto recebeu, no dia 23 de janeiro a visita desta grande dama (...) Eugénia, trajada de preto, chegou ao hangar numa carruagem fechada (...) achava-se com quase oitenta anos, mas o rosto exibia os vestígios da impressionante beleza que fascinara o filho de Hortênsia de Beauharnais.
Faleceu durante uma visita a Madrid no dia 11 de junho de 1920, aos 94 anos, e foi sepultada na cripta imperial da St Michael's Abbey, Farnborough, Condado de Hampshire, ao lado do filho e do marido.
 
    

Porque a Poesia está acima da morte...

(imagem daqui)
      
  
Elegia para Mário Quintana, vivo
  
Antes que escape
e não adivinhe o exacto momento,
antecipo-me a Sua Ex.ª
e auguro-lhe, tarde, a vida eterna.
  
Já agora, continue os seus
Apontamentos de História Sobrenatural:
por porta travessa faça chegar
o Manual do Perfeito Abismo.
  
E fale dessa história obsessiva
do cricrilar dos grilos
(parecido com o cantarolar
dos seus vermes?)
  
Diga ao menos se conseguiu
encontrar Botticelli,
de quem o senhor descende:
entreajudem-se.
  
E, se a coisa o não embaraçar,
ilumine-nos com a enormidade
da sapiência divina.
Peça-lhe (é preciso audácia
com Deus) que assine
a sua ordem de expulsão
– e volte, gestante,
pelo túnel de outra vida.

    
   
in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório

Pío Leyva nasceu há 104 anos


(imagem daqui)

Pío Leyva (Morón, 5 de maio de 1917 – Havana, 22 de março de 2006), é tido com um dos ícones da música cubana. Maestro e crooner, possuía uma voz marcante para a música cubana.
Leyva participou no sucesso Buena Vista Social Club, que, pelas mãos de Win Winders e Ray Cooder, girou o mundo e colocou a música cubana novamente em destaque. Ao lado de Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo, "Puntillita", Compay Segundo e outros, Pío é considerado um dos mestres do Cuaguancó, ritmo consagrado pela velha guarda cubana.
Em 2002, novamente pelas mãos de Winders, Pío Leyva mostrou o seu talento, na época com 85 anos de idade, mostrou fôlego para atuar no CD/DVD The Songs of Cuba, trabalho pós Buena Vista que apresenta as novidades da música cubana, muitas delas inspiradas pelos grandes mestres do Buena Vista Social Club.
Nascido em 1917, morador de Miramar, Pío Leyva possuia formação musical clássica, porém, assim como muitos artistas cubanos, foi levado pelo swing e sensualidade da popular música cubana, do mambo até à salsa. Leyva, que ganhou uma competição de bongós aos seis anos de idade e que começou uma carreira musical em 1932, será sempre lembrado pelo carisma que possuía.

 


O perfume Chanel Nº 5 foi lançado há um século

 

Chanel Nº 5 é uma marca de perfume lançada em 1921, constituindo-se no mais importante e conhecido perfume da Chanel S.A., líder de vendas em todo o mundo. Coco Chanel foi a primeira pessoa a estrelar uma campanha do perfume, aparecendo num anúncio publicado pela revista Harper's Bazaar em 1937.

 

História

Foi o primeiro perfume da Maison Chanel, tendo sido lançado em 1921. Coco Chanel pretendia criar um perfume de aroma inimitável, em suas palavras "um perfume com cheiro de mulher" ( de matéria prima, baunilha). O seu nome surgiu por ser o quinto aroma a ser produzido e por ser o número da sorte da estilista, que o apresentou aos seus amigos no dia 5 de maio.

Foi o primeiro a incorporar aldeído, nota sintética capaz de realçar o aroma dos ingredientes naturais presentes na fórmula.

 

Marilyn Monroe e o Sucesso do Perfume 

O sucesso do perfume deve-se também à atriz norte-americana Marilyn Monroe, que eternizou o seu uso ao declarar que dormia despida, com apenas duas gotas do perfume, contribuindo para tornar o perfume líder de vendas no mundo.

 

in Wikipédia

D. Afonso III nasceu há 811 anos

  
D. Afonso III de Portugal (Coimbra, 5 de maio de 1210Coimbra, 16 de fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por ter sido casado com a condessa Matilde II de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e da sua mulher, Urraca de Castela, e sucedeu ao seu irmão, o rei D. Sancho II, em 1248.
  
Brasão de Afonso III, que se tornou o brasão de Portugal...
   

Ian McCulloch, vocalista dos Echo & the Bunnymen, faz hoje 62 anos

  
Ian Stephen McCulloch (Liverpool, 5 de maio de 1959) é um cantor inglês, vocalista do grupo de rock Echo & the Bunnymen.
   

 


Goodbye Bobby Sands...

O exército luso-inglês venceu o exército de Napoleão em Fuentes de Oñoro há 210 anos

    
A Batalha de Fuentes de Oñoro foi travada entre as forças aliadas (britânicos e portugueses), sob o comando do tenente-general Sir Arthur Wellesley, e as forças francesas, sob o comando do Marechal André Massena, entre os dias 3 e 5 de maio de 1811, no âmbito da Guerra Peninsular, após a 3ª invasão de Portugal. A tentativa feita por Massena para libertar a praça de Almeida, onde ainda existia uma guarnição francesa, falhou, pois a batalha resultou numa vitória das forças anglo-lusas.
   
(...)
    
As forças anglo-lusas sofreram 1.804 baixas (241 mortos, 1.247 feridos e 316 desaparecidos); quase 40% das baixas pertenceram à 1ª Divisão. Os franceses sofreram 2.844 baixas (343 mortos, 2.287 feridos e 214 desaparecidos), a maior parte nos VI e IX CE. A praça de Almeida continuou em posse dos franceses até à noite de 10 para 11 de maio, quando a guarnição francesa conseguiu passar através das forças anglo-lusas que cercavam a praça e escapar para Espanha.
  

Marx nasceu há 203 anos

 

   
O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, Geografia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia, Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura, entre outras. Numa pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.
 
    

Dalva de Oliveira nasceu há 104 anos

  
Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917 - Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1972) foi uma consagrada cantora e compositora brasileira, de ascendência portuguesa, sendo considerada uma das mais importantes cantoras do Brasil, e dona de uma voz poderosa, marcando época como intérprete.
Segundo a revista Rolling Stone, Dalva de Oliveira foi considerada a 32ª maior voz da música brasileira de todos os tempos.

 


Bobby Sands morreu há quarenta anos...

   
Robert Gerard "Bobby" Sands (Irish: Roibeárd Gearóid Ó Seachnasaigh; Newtownabbey, 9 March 1954 – Maze, County Down, 5 May 1981) was an Irish volunteer of the Provisional Irish Republican Army who died on hunger strike while imprisoned in HM Prison Maze.
He was the leader of the 1981 hunger strike in which Irish republican prisoners protested against the removal of Special Category Status. During his strike he was elected as a member of the British Parliament as an Anti H-Block/Armagh Political Prisoner candidate. His death resulted in a new surge of IRA recruitment and activity. International media coverage brought attention to the hunger strikers, and the republican movement in general, attracting both praise and criticism.
Sands was born into a Roman Catholic family in Abbots Cross, and lived in Doonbeg Drive, Newtownabbey, County Antrim, until 1960 when the family was forced to move to Rathcoole, Newtownabbey. His first sister, Marcella, was born in April 1955 and second sister, Bernadette, in November 1958. His parents, John and Rosaleen, had another son, John, in 1962. On leaving school, Bobby became an apprentice coach-builder until he was forced out at gunpoint by loyalists.
In June 1972, at the age of 18, Bobby moved with his family to the Twinbrook housing estate in west Belfast, and had to leave Rathcoole due to loyalist intimidation.
He married Geraldine Noade. His son, Gerard, was born 8 May 1973. Noade soon left to live in England with their son.
Sands' sister, Bernadette Sands McKevitt, is also a prominent Irish Republican. Along with her husband Michael McKevitt she helped to form the 32 County Sovereignty Movement and is accused of involvement with the Real Irish Republican Army. Sands McKevitt is opposed to the Belfast Agreement, stating that "Bobby did not die for cross-border bodies with executive powers. He did not die for nationalists to be equal British citizens within the Northern Ireland state."
    
  
IRA activity
In 1972, Sands joined the Provisional IRA. He was arrested and charged in October 1972 with possession of four handguns found in the house where he was staying. Sands was convicted in April 1973 sentenced to five years' imprisonment and released in April 1976. Upon his release from prison in 1976, he returned to his family home in West Belfast, and resumed his active role in the Provisional IRA's cause. He was charged with involvement in the October 1976 bombing of the Balmoral Furniture Company in Dunmurry. He was never convicted of this charge; the presiding judge stated that there was no evidence to support the assertion that Sands had taken part in the bombing. After the bombing, Sands and at least five others were alleged to have been involved in a gun battle with the Royal Ulster Constabulary, although Sands was not convicted due to lack of evidence. Leaving behind two of their wounded friends, Seamus Martin and Gabriel Corbett, Sands, Joe McDonnell, Seamus Finucane, and Sean Lavery tried to escape in a car, but were apprehended. Later, one of the revolvers used in the attack was found in the car in which Sands had been travelling. In 1977, prosecutors charged him with possession of the revolver from which bullets were fired at the RUC after the bombing. After his trial and conviction, Sands was sentenced to 14 years' imprisonment within HM Prison Maze, also known as Long Kesh.
Immediately after his sentence, Sands was implicated in a ruckus and spent the first 22 days "on boards" (all furniture was removed from his cell) in Crumlin Road Prison, 15 days naked, and a No. 1 starvation diet (bread and water) every 3 days.
In prison, Sands became a writer of both journalism and poetry, with work published in the Irish republican newspaper An Phoblacht. In late 1980 Sands was chosen as Officer Commanding of the Provisional IRA prisoners in Long Kesh, succeeding Brendan Hughes who was participating in the first hunger strike.
Republican prisoners organised a series of protests seeking to regain their previous Special Category Status which would free them from some ordinary prison regulations. This began with the "blanket protest" in 1976, in which the prisoners refused to wear prison uniform and wore blankets instead. In 1978, after a number of attacks on prisoners leaving their cells to "slop out" (i.e., empty their chamber pots), this escalated into the "dirty protest", wherein prisoners refused to wash and smeared the walls of their cells with excrement.

While in prison Sands had several letters and articles published in the Republican paper An Phoblacht (en: Republican News) under the pseudonym "Marcella". Other writings attributed to him are: Skylark Sing Your Lonely Song and One Day in My Life. Sands also wrote the lyrics of "Back Home in Derry" and "McIlhatton", which were both later recorded by Christy Moore; and he wrote "Sad Song For Susan" which was later recorded. The melody of "Back Home in Derry" was borrowed from Gordon Lightfoot's famous 1976 song "The Wreck of the Edmund Fitzgerald."
   
MP
Shortly after the beginning of the strike, Frank Maguire, the Independent Republican MP for Fermanagh and South Tyrone, died suddenly of a heart attack, precipitating the April 1981 by-election.
The sudden vacancy in a seat with a nationalist majority of about five thousand was a valuable opportunity for Sands' supporters to unite the nationalist community behind their campaign. Pressure not to split the vote led other nationalist parties, notably the Social Democratic and Labour Party, to withdraw, and Sands was nominated on the label "Anti H-Block / Armagh Political Prisoner". After a highly polarised campaign, Sands narrowly won the seat on 9 April 1981, with 30,493 votes to 29,046 for the Ulster Unionist Party candidate Harry West - and also become the youngest MP at the time. However Sands died in prison less than a month afterwards, without ever having taken his seat in the Commons.
Following Sands' success, the British Government introduced the Representation of the People Act 1981 which prevents prisoners serving jail terms of more than one year in either the UK or the Republic of Ireland from being nominated as candidates in British elections. This law was introduced in order to prevent the other hunger strikers from being elected to the British parliament.
   
Hunger strike
he 1981 Irish hunger strike started with Sands refusing food on 1 March 1981. Sands decided that other prisoners should join the strike at staggered intervals in order to maximise publicity with prisoners steadily deteriorating successively over several months. The hunger strike centred on five demands:
  1. The right not to wear a prison uniform;
  2. The right not to do prison work;
  3. The right of free association with other prisoners, and to organise educational and recreational pursuits;
  4. The right to one visit, one letter and one parcel per week;
  5. Full restoration of remission lost through the protest.
The significance of the hunger strike was the prisoners' aim of being declared political prisoners (or prisoners of war) as opposed to criminals. The Washington Post reported that the primary aim of the hunger strike was to generate international publicity.

Death
Sands died on 5 May 1981 in Maze prison hospital after 66 days of hunger-striking, aged 27. The original pathologist's report recorded the hunger strikers' causes of death as "self-imposed starvation", later amended to simply "starvation" after protests from the dead strikers' families. The coroner recorded verdicts of "starvation, self-imposed".
The announcement of Sands's death prompted several days of rioting in nationalist areas of Northern Ireland. A milk deliverer, Eric Guiney, and his son, Desmond, died as a result of injuries sustained when their milk float crashed after being stoned by rioters in a predominantly nationalist area of north Belfast. Over 100,000 people lined the route of Sands's funeral and he was buried in the 'New Republican Plot' alongside 76 others. Their grave is maintained and cared for by the National Graves Association, Belfast. Sands was a Member of the Westminster Parliament for 25 days, though he never took his seat or the oath.
In response to a question in the House of Commons on 5 May 1981, British Prime Minister Margaret Thatcher said, "Mr. Sands was a convicted criminal. He chose to take his own life. It was a choice that his organisation did not allow to many of its victims".
Sands was survived by his parents, siblings, and his son, Gerard.
  

Adele faz hoje 33 anos!

 
Adele Laurie Blue Adkins (Londres, 5 de maio de 1988), mais conhecida como Adele, é uma cantora e compositora britânica, nascida e criada no distrito de Tottenham, em Londres. Ela foi a primeira artista a receber o prémio Critics' Choice do BRIT Awards e foi nomeada a "Artista Revelação", em 2008, pelos críticos da BBC. Vencedora de nove Grammy Awards, quatro BRIT Awards, um Golden Globe Award e um Óscar, ela alcançou o auge da carreira ao lançar o álbum 21, com o qual bateu vários recordes e dominou as paradas de sucesso dos Estados Unidos e Reino Unido, com o single "Rolling In The Deep". 21 já vendeu mais de 25 milhões de cópias no mundo todo. O sucesso fez Adele receber várias menções no Guiness Book, por ser a primeira mulher a ter ao mesmo tempo, dois singles ("Rolling in the Deep" e "Someone Like You") e dois álbuns (19 e 21) simultaneamente no top 5 das paradas britânicas, facto esse, que só a banda The Beatles tinha alcançado em 1964. Ela sendo a primeira artista a vender mais de 3 milhões de cópias de um álbum em um ano no Reino Unido e depois com o terceiro lançamento do álbum, "Set Fire to the Rain", Adele se tornou a primeira artista da história a liderar a Billboard 200 consecutivamente 3 vezes no n° #1. Ela também superou recordes de cantores como Michael Jackson, Whitney Houston, Madonna e Beyoncé.
 

 


Mário Quintana morreu há 27 anos...

(imagem daqui)

  

Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
   

 

 

Os Poemas

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…


Mário Quintana

Botvinnik, o jogador de Xadrez que foi campeão mundial por três vezes, morreu há 26 anos


Mikhail Moiseyevich Botvinnik
(Kuokkala, 17 de agosto de 1911 - Moscovo, 5 de maio de 1995) foi um xadrezista soviético e Campeão do Mundo de Xadrez.
Mikhail Botvinnik nasceu no Grão-ducado da Finlândia, então parte do Império Russo na localidade de Kuokkala, hoje chamada Repino, no Óblast de Leningrado. Apareceram notícias suas no mundo do xadrez quando tinha apenas catorze anos e derrotou o campeão mundial José Raúl Capablanca.  Progredindo de forma rápida, aos vinte anos de idade já Botvinnik era um mestre soviético de mérito firmado, tendo vencido pela primeira vez o Campeonato Soviético em 1931. Este feito repetiu-se nos anos de 1933, 1939, 1941, 1945 e 1952. Aos 24 anos, Botvinnik competia de igual para igual com a elite mundial, acumulando sucessos em torneios internacionais em alguns dos torneios mais fortes da época. Podemos referir as vitórias em Moscovo em 1935 (empatado com Salo Flohr e deixando para trás Emanuel Lasker e Capablanca) e em Nottingham em 1936, para além do prestigioso terceiro lugar (atrás de Reuben Fine e Paul Keres) no torneio AVRO em 1938.
Sem surpresa, Botvinnik continuou a sua senda de sucesso e deteve o título de Campeão do Mundo em três períodos distintos (1948-57, 1958-60 e 1961-63). A sua longa permanência na elite mundial do xadrez é atribuída à sua impressionante dedicação ao estudo. A preparação dos jogos e a sua análise posterior não eram armas que os seus antecessores esgrimissem, sendo contudo este estudo que conferia a Botvinnik muita da sua força. A técnica em vez da tática, perícia no final em vez das armadilhas nas aberturas.
Adoptou e desenvolveu linhas sólidas de aberturas na Nimzo-Indiana, Defesa Eslava e Defesa Francesa, que se aguentaram perante vários testes, sendo-lhe possível concentrar-se num pequeno repertório de aberturas durante os seus match’s mais importantes, permitindo-lhe frequentemente encaminhar o jogo para temas bem preparados. Por várias vezes defrontou, em encontros de treino "secretos", mestres do calibre de Flohr, Yuri Averbakh e Viacheslav Ragozin. Foi o desvendar, muitos anos depois, dos detalhes destes encontros, que proporcionou aos historiadores do xadrez uma abordagem inteiramente nova ao reinado de Botvinnik.
É talvez surpreendente que Mikhail Moiseyevich Botvinnik não seja solidamente apontado como um concorrente ao título de melhor jogador de todos os tempos.
Sem surpresa, Botvinnik continuou a sua senda de sucesso e deteve o título de Campeão do Mundo em três períodos distintos (1948-57, 1958-60 e 1961-63). A sua longa permanência na elite mundial do xadrez é atribuída à sua impressionante dedicação ao estudo. A preparação dos jogos e a sua análise posterior não eram armas que os seus antecessores esgrimissem, sendo contudo este estudo que conferia a Botvinnik muita da sua força. A técnica em vez da tática, perícia no final em vez das armadilhas nas aberturas.
Por um lado, os seus feitos foram indubitavelmente impressionantes e deve ser recordado que muitos dos seus rivais, os mais jovens Paul Keres, David Bronstein, Vasily Smyslov, Mikhail Tal e Tigran Petrosian eram, por mérito próprio, jogadores formidáveis. Ele ainda iniciou uma nova forma de encarar o xadrez, com a sua forma de treino e profunda preparação das aberturas.
Por outro lado, os críticos apontam o fato de raramente aparecer em torneios após a Segunda Guerra Mundial e o seu registo fraco em match’s do campeonato do mundo – duas derrotas, das quais conseguiu recuperar o título na desforra, tendo lutado para conseguir empatar os outros dois match’s. Muitos consideram ainda que o jogo de Botvinnik era baseado na precisão dos movimentos, em vez de o ser nas jogadas intuitivas ou espetaculares – embora o jogador, de classe mundial, Reuben Fine tenha escrito que a coleção dos melhores jogos de Botvinnik era uma das "três mais belas".
Três fatores contrinbuíram para o seu registo algo inconsistente. A Segunda Guerra Mundial rebentou exatamente quando Botvinnik entrou no seu melhor período – ele poderia ter sido campeão mundial cinco anos mais cedo, se a guerra não tivesse interrompido as competições internacionais de xadrez. Ele foi o único xadrezista de classe mundial que tinha, em simultâneo com a sua atividade no xadrez, uma distinta e longa carreira noutro área – o governo soviético condecorou-o pelos seus feitos em engenharia, e Fine contava uma história que mostrava que Botvinnik estava igualmente comprometido com a engenharia e o xadrez. Finalmente, os campeões do mundo anteriores estavam livres para evitar os seus concorrentes mais fortes, da mesma forma que se passa com os pesos pesados do boxe atualmente – Botvinnik foi o primeiro campeão a ter de enfrentar os seus concorrentes mais fortes de três em três anos, e ainda assim conservou o título mais tempo que qualquer um dos seus sucessores excetuando Garry Kasparov.
Dos anos 1960 em diante, Mikhail Botvinnik preferiu, em vez da competição, dedicar-se ao desenvolvimento de programas de xadrez para computador e assistir e treinar jogadores mais novos – os três famosos K’s soviéticos Anatoly Karpov, Garry Kasparov e Vladimir Kramnik foram três dos seus muitos estudantes.
 

Napoleão morreu há dois séculos...

Napoleão I em regalia, por François Gérard, 1805, no Palácio de Versalhes
   
Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769 - Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi Imperador dos Franceses de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815 (de 20 de março a 22 de junho). A sua reforma legal, o Código Napoleónico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das guerras napoleónicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.
Napoleão nasceu na Córsega, filho de pais com ascendência da nobreza italiana, e foi treinado como oficial de artilharia na França continental. Em 2011, um exame de DNA de uma costela de Napoleão que eram guardadas num relicário confirmou a origem caucasiana de Napoleão, desmentindo uma possível ascendência árabe do imperador.
Bonaparte ganhou destaque no âmbito da Primeira República Francesa e liderou com sucesso campanhas contra a Primeira Coligação e a Segunda Coligação. Em 1799, liderou um golpe de Estado e instalou-se como primeiro cônsul. Cinco anos depois, o senado francês proclamou-o imperador. Na primeira década do século XIX o império francês, sob comando de Napoleão, envolveu-se numa série de conflitos com todas as grandes potências europeias, as Guerras Napoleónicas. Após uma sequência de vitórias, a França garantiu uma posição dominante na Europa continental e Napoleão manteve a esfera de influência da França, através da formação de amplas alianças e a nomeação de amigos e familiares para governar os outros países europeus como dependentes da França. As campanhas de Napoleão são até hoje estudadas nas academias militares de quase todo o mundo.
A Campanha da Rússia em 1812 marcou a viragem da sorte de Napoleão. A sua Grande Armée foi seriamente afetada na campanha e nunca recuperou totalmente. Em 1813, a Sexta Coligação derrotou as suas forças em Leipzig. No ano seguinte, a coligação invadiu a França, forçou Napoleão a abdicar e exilou-o na ilha de Elba. Menos de um ano depois fugiu de Elba e retornou ao poder, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, em junho de 1815. Napoleão passou os últimos seis anos da sua vida confinado pelos britânicos na ilha de Santa Helena. Uma autópsia concluiu que ele morreu de cancro no estômago, embora haja suspeitas de envenenamento por arsénio.
   
     

Hoje é Cinco de Mayo...!

 

    
A Batalha de Puebla teve lugar a 5 de maio de 1862, perto da cidade de Puebla, México, durante a Segunda intervenção francesa no México. Tratou-se de uma grande vitória mexicana, comemorada todos os anos no feriado de Cinco de Mayo.
  
Antecedentes
Em finais de 1861 o Imperador Napoleão III da França enviou as suas tropas ao México para, supostamente, cobrar a dívida de um anterior governo mexicano. O presidente Benito Juárez havia concordado em pagar essa dívida, só que em prestações. O verdadeiro objectivo de Napoleão III era depor o governo constitucional do México, instalar uma monarquia favorável à França e assim expandir o controlo francês na América Central e do Sul.
As tropas de Napoleão III ocuparam a cidade portuária de Veracruz a 8 de dezembro de 1861. O verdadeiro objectivo da expedição depressa se tornou aparente.
    
A batalha
Os caminhos pelos desfiladeiros que conduziam a Puebla eram protegidos pelos fortes de Guadalupe e Loreto. Ignacio Zaragoza havia ligado os fortes por meio de trincheiras defensivas escavadas através da estrada.
O tempo estava em favor dos mexicanos, pois as chuvas torrenciais haviam transformado o solo em lama, diminuindo a mobilidade da artilharia francesa.
Seguro da superioridade francesa frente às tropas mexicanas, o general conde de Lorencez assumiu que estas fugiriam a um combate encarniçado. Pelo meio-dia, dirigiu a sua primeira carga contra o centro mexicano. Os mexicanos mantiveram as suas posições, repelindo os franceses. Os franceses reagruparam-se e efectuaram outras duas cargas, ambas com desfecho igual ao da primeira.
Os mexicanos contra-atacaram. Uma força de indígenas Zacapoaxtla e Xochiapulco, muitos dos quais armados apenas com machetes, conseguiu romper parte das linhas francesas. Porfírio Díaz (futuro presidente do México), comandava uma disciplinada companhia de cavalaria mexicana, que flanqueou os franceses. A batalha terminaria pelas 16.30 horas.
Com o cair da noite, os franceses conseguiram recuperar algum terreno. O general Lorencz esperou dois dias por uma contra-ofensiva mexicana, mas Zaragoza não estava disposto a atacar os franceses em campo aberto, onde perderia a sua vantagem defensiva. Não querendo arriscar um novo ataque e sob um tempo inclemente, incluindo uma tempestade de granizo, Lorencez retirou as suas forças para Orizaba.
    
Consequências
A 10 de maio de 1862, o presidente Juárez declarou que o aniversário da Batalha de Puebla seria um feriado nacional, o Dia da Batalha de Puebla ou, apenas, Cinco de Mayo. Apesar de ser reconhecido como um dia de celebração, hoje em dia não é um feriado federal do México.
Apercebendo-se que a sua força expedicionária não tinha a força necessária para levar a cabo a missão planeada, os franceses procederam ao seu reforço com 30.000 tropas. Em 1863, os franceses tornaram a marchar em direcção à Cidade do México, desta vez ignorando Puebla. Depois de bem sucedidos na captura da capital mexicana, instalaram o regime fantoche do Imperador Maximiliano.
Apesar da batalha de Puebla não ter conseguido evitar a ocupação do México pelos franceses, foi ainda assim uma importante vitória para os mexicanos. Levantou a sua moral e fortaleceu a sua determinação na resistência à invasão. Por outro lado, deu ao governo de Juárez tempo de que este muito necessitava. Apesar de forçado a abandonar a Cidade do México em direcção ao norte, o governo continuaria a funcionar e a ser reconhecido como legítimo por muitas nações. Maximiliano e os seus aliados seriam derrotados em 1867.
A batalha de Puebla teve também uma grande importância histórica, pois acabou com as esperanças de Napoleão III em conseguir uma rápida conquista do México, que ele planeava usar como base de apoio aos confederados na Guerra Civil Americana.
   

   

Hoje é o dia da nossa língua-mãe...

(imagem daqui)
 
 
Soneto

  
  
Com a língua portuguesa me caso,
com ela vivo quando é preciso;
a língua portuguesa não tem prazo
e veste-se de luxo e conciso.
 
Vive de tristeza e de alegria,
sossega, como sabe, os aflitos
e sabe matizar a euforia,
apaziguando, suave, os altos gritos!
  
Enfeita-se com cores e buzinas,
desperta, com clamores bem sentidos
e seus ares de grande dançarina,
 
aqueles que andando adormecidos
acordam àquele toque de alerta:
a língua é clamor e é oferta!



Eugénio Lisboa
 
 
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Língua Portuguesa
 

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

 

Olavo Bilac

terça-feira, maio 04, 2021

Audrey Hepburn nasceu há 92 anos

     
Audrey Kathleen Ruston, conhecida internacionalmente por Audrey Hepburn (Ixelles, 4 de maio de 1929 - Tolochenaz, 20 de janeiro de 1993), foi uma premiada atriz, modelo e humanista belga, radicada na Inglaterra e Países Baixos, eleita em 2009 a atriz de Hollywood mais bonita da história. É considerada um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute.
Hepburn foi a principal atriz de diversos filmes, entre eles Boneca de Luxo e A Princesa e o Plebeu, filme que lhe rendeu o Óscar de Melhor Atriz, além de indicações para o Globo de Ouro, ao BAFTA e ao NYFCC Award. Foi a quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar os quatro principais prémios do entretenimento norte-americano, o EGOT - acrónimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony.
Em 8 de fevereiro de 1960, ganhou uma estrela na Calçada da fama de Hollywood, em homenagem a sua dedicação e contribuição ao cinema mundial. A sua morte foi por causa de um cancro no apêndice, a 20 de janeiro de 1993, na cidade de Tolochenaz, Suíça.
  

Adam Yauch, dos Beastie Boys, faleceu há nove anos


Adam Nathaniel Yauch
, também conhecido pelo seu nome artístico, MCA, (Brooklyn, Nova York, 5 de agosto de 1964 - Brooklyn, Nova York, 4 de maio de 2012) foi um rapper, compositor e cineasta dos Estados Unidos, membro-fundador do grupo Beastie Boys.

 

in Wikipédia

 


Tinoco, do duo sertanejo Tonico & Tinoco, morreu há nove anos

Tonico & Tinoco
   
José Salvador Perez, mais conhecido como Tinoco (Botucatu, 19 de novembro de 1920 - São Paulo, 4 de maio de 2012), foi o artista sertanejo que permaneceu mais tempo em atividade (82 anos). Morreu aos 91 anos, vítima de insuficiência respiratória. Foi velado no cemitério da Quarta Parada, na cidade de São Paulo e sepultado no cemitério da Vila Alpina, na mesma cidade.

Tonico & Tinoco foi uma dupla caipira brasileira, considerada a mais importante da história da música brasileira e a de maior referência, ambos entraram na lista dos "maiores músicos recordistas de vendas da história mundial". Em 60 anos de carreira, Tonico e Tinoco realizaram quase 1000 gravações, divididas em 83 discos. As gravadoras a que eles pertenceram já lançaram no mercado um total de 60 discos. Tonico e Tinoco venderam mais de 150 milhões de discos, realizando cerca de 40.000 apresentações em toda a carreira.