domingo, março 07, 2021

O bioquímico Stanley Miller nasceu há 91 anos

      
Stanley Lloyd Miller (Oakland, 7 de março de 1930 - National City, 20 de maio de 2007) foi um cientista norte americano.  Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
   
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogénio, água, amónia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novos enfoques tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva.
   
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e foi orientado em sua pós-graduação pelo famoso cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi o experimento de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação."
   

Peter Banks morreu há oito anos


Peter William Brockbanks (Chipping Barnet, London, 15 July 1947 – Chipping Barnet, London, 7 March 2013), known professionally as Peter Banks, was an English guitarist, vocalist, songwriter and producer. He was best known as the original guitarist in the rock bands the Syn, Yes, Flash, and Empire. Former Sniffin' Glue and NME journalist Danny Baker described Banks as "the architect of progressive music". 

  

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Banks died of heart failure on 7 March 2013 at his home in Barnet, London. He was reportedly found after failing to turn up for a scheduled recording session. He was 65.  

  

in Wikipédia

 


Matthew Fisher, dos Procol Harum, faz hoje 75 anos

 

Matthew Charles Fisher (Addiscombe, 7 de março  de 1946) é um organista de Hammond, cantor e compositor inglês.

Ele foi membro dos Procol Harum, produtor de artistas como Robin Trower, James Dewar e Tír na nÓg e teve uma carreira a solo, com álbuns que incluem Journey's End (1973), I'll Be There (1974), Matthew Fisher (1980) e Strange Days (1981).
  

 

 

A Whiter Shade Of Pale - Procol Harum

We skipped the light fandango
turned cartwheels 'cross the floor
I was feeling kinda' seasick
the crowd called out for more
the room was humming harder
as the ceiling flew away
when we called out for another drink
the waiter brought a tray

and so it was that later
as a mirror told its tale
that her face at first just ghostly
turned a whiter shade of pale

She said: "There is no reason
and the truth is plain to see"
but I wandered through my playing cards
would not let her be
one of sixteen vestal virgins
who were leaving for the coast
and although my eyes were open
they might just as well've been closed

and so it was that later
as the miller told his tale
that her face at first just ghostly
turned a whiter shade of pale.

Tomás de Aquino morreu há 747 anos


Tomás de Aquino
(Roccasecca, 1225 - Fossanova, 7 de março de 1274) foi um padre dominicano, filósofo, teólogo, distinto expoente da escolástica, proclamado santo e Doutor da Igreja Católica, cognominado Doctor Communis ou Doctor Angelicus pela Igreja Católica.
O seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média, na Escolástica anterior, compaginou um e outro, de forma a obter uma sólida base filosófica para a teologia e retificando o materialismo de Aristóteles. Nas suas duas summae, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época: a Summa theologiae e a Summa contra gentiles. A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão. Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem. Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.
   
     

Danilo Caymmi - 73 anos

(imagem daqui)

Danilo Candido Tostes Caymmi (Rio de Janeiro, 7 de março de 1948) é um músico, cantor, compositor e arranjador brasileiro.
É filho de Dorival Caymmi e Stella Maris, e irmão de Dori e Nana Caymmi. Começou a tocar flauta e viola na adolescência. Abandonou o curso de arquitetura no fim do curso.
   

 


O músico brasileiro Turibio Santos faz hoje 78 anos

(imagem daqui)

 
Turíbio Soares Santos (São Luís, 7 de março de 1943) é guitarrista, compositor e musicólogo brasileiro.
 

 


Maria de Aragão e Castela, mãe de El-Rei D. João III, morreu há 504 anos

 
Maria de Aragão e Castela
ou Dona Maria de Trastâmara y Trastâmara (Córdova, 29 de junho de 1482 - Lisboa, 7 de março de 1517) foi uma infanta aragonesa, segunda esposa do Rei D. Manuel I de Portugal, a qual viria a ser Rainha de Portugal desde 1501 até à sua morte.
Teve quatro irmãos, entre os quais Joana a Louca, rainha de Castela, e Catarina de Aragão, esposa de Henrique VIII de Inglaterra (da qual o rei inglês se virá a querer divorciar e que estará na origem da separação da Igreja Anglicana da Católica Romana), e ainda Isabel de Aragão (esposa do príncipe Afonso de Portugal e primeira mulher de D. Manuel I).
A morte desta última, em 1498, durante o parto do seu filho, levou a que D. Manuel, numa política de aproximação entre as duas casas reais peninsulares, se viesse a casar com a sua irmã Maria em 30 de agosto de 1500, tendo aí iniciado-se uma ligação dinástica com a Espanha tão profunda que, em última análise, estará na origem dos acontecimentos de 1580.
Maria de Aragão e Castela faleceu em 1517, com quase 35 anos, de causas naturais. Foi sepultada no Convento da Madre de Deus, de onde foi trasladada para o Mosteiro de Belém.
  
  
Brasão da Rainha D.ª Maria

 
Descendência
  

Mondrian nasceu há 149 anos

    
Pieter Cornelis Mondrian
, geralmente conhecido por Piet Mondrian (Amersfoort, 7 de março de 1872 - Nova Iorque, 1 de fevereiro de 1944) foi um pintor neerlandês modernista. Participou do movimento artístico neoplasticismo e colaborou com a revista De Stijl.
   
Piet Mondrian, Evening; Red Tree (Avond; De rode boom), 1908–1910 - Gemeentemuseum Den Haag
  

Ravel nasceu há 146 anos

   
Joseph-Maurice Ravel (Ciboure, 7 de março de 1875Paris, 28 de dezembro de 1937) foi um compositor e pianista francês, conhecido sobretudo pela subtileza das suas melodias instrumentais e orquestrais, entre elas, Bolero, que ele considerava trivial e descreveu como "uma peça para orquestra sem música".
   

 


Stanley Kubrick morreu há vinte e dois anos

   
Stanley Kubrick (Nova Iorque, 26 de julho de 1928 - St Albans, 7 de março de 1999) foi um cineasta, roteirista, produtor de cinema e fotógrafo americano. Considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos, foi autor de grandes clássicos do cinema, como Spartacus (1960), Dr. Strangelove (1964), 2001 - Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971) e Shining (1980), entre outros.
  
Infância e adolescência
Em sua infância, o jovem do Bronx não era o que se podia chamar de "aluno exemplar". Raramente fazia os trabalhos de casa e as suas notas não eram das melhores. Mas apesar disso, tinha reconhecimento do pai em sua mente criativa. Foi este quem o encorajou a aprender xadrez (tornou-se um especialista no desporto) e deu-lhe a sua primeira máquina fotográfica. Ainda na adolescência, visando a carreira como fotógrafo, conseguiu emprego na conceituada revista Look, mas logo Kubrick descobriu que o seu futuro estava ligado a outro tipo de câmara.
  
Auto retrato na década de 50 para a revista Look
    
Primeiros trabalhos
Estreou como cineasta de curta-metragens aos 22 anos. Aos 25, obteve uma grande ajuda financeira do pai, que penhorou a casa para a produção de Fear and Desire, de 1953, sua primeira longa-metragem. Considerou o trabalho amador e, mesmo com algumas boas críticas, logo tratou de retirá-lo de circulação. Até hoje, o filme permanece fora de catálogo, tendo sido exibido poucas vezes em festivais ou distribuído ilegalmente. Logo após, Kubrick realizaria outro longa, Killer's Kiss, de 1955, outro filme pouco divulgado e de difícil acesso. Mas é a partir de The Killing, de 1956, que a sua carreira começa a funcionar. O trama sobre um plano de assalto ganhou a atenção de alguns produtores. Apesar disso, teve dificuldades com a adaptação da novela Paths of Glory. O filme homónimo foi estrelado pelo astro Kirk Douglas, que ajudou a levantar o projeto após ele ter sido rejeitado pelos estúdios. Kubrick fez um dos filmes antiguerra mais poderosos que o mundo do cinema já viu. Focado não em heróis, mas sim em cobardes. Apesar das excelentes críticas, Paths of Glory (Horizontes de Glória), de 1957, foi proibido em alguns países, incluindo a França.
  
Reconhecimento e clássicos
Kirk Douglas gostou de trabalhar com Kubrick. Foi ele quem o chamou para dirigir o épico Spartacus (1960), após a tensa demissão do veterano diretor Anthony Mann. Mann já havia filmado boa parte da produção quando Kubrick, com apenas 29 anos, assumiu o seu lugar. A boa relação com Douglas viria por água a baixo quando as diferenças criativas os fizeram confrontar. Kubrick perdeu a batalha e viu obrigado-se a filmar sem poder colocar algumas das suas ideias em prática. Mesmo com o sucesso do filme, ele decidiu que dali por diante só iria aceitar projetos que pudesse ter total liberdade criativa. E foi com esse pensamento que se muda para a Inglaterra em 1962. No mesmo ano começa as filmagens de Lolita (1962), clássico da literatura escrita por Vladimir Nabokov. A curiosidade sobre a adaptação da obra de Nabokov dá grande visibilidade ao filme, que mesmo imerso em polémicas (a relação entre um homem de meia-idade e uma adolescente era a principal delas) se torna outro grande sucesso de crítica. Dois anos depois, o diretor lança outro clássico absoluto: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964) (Doutor Fantástico no Brasil; Doutor Estranhoamor em Portugal). Tendo como tema a ameaça nuclear, o filme é uma comédia de humor negro com atuações e roteiro primorosos. Para atuar, Kubrick chamou o comediante inglês Peter Sellers, que se desdobra em três papéis, incluindo o de presidente dos Estados Unidos e George C. Scott (que alguns anos mais tarde se destacaria em Patton, Rebelde ou Herói?). Entre os vários momentos clássicos, está o final, com direito a um major cowboy montado sobre uma bomba atómica no ar. Esse trabalho rendeu a Kubrick a sua primeira nomeação para o Óscar de melhor diretor.
Cinco anos de produção foram necessários para o desenvolvimento de 2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço), de 1968, para muitos a melhor ficção científica já filmada. Foi escrito ao mesmo tempo em que o livro homónimo de Arthur C. Clarke estava a se escrito. Clarke, inclusive, deu assistência na criação do roteiro. 2001 teve uma recepção fria da crítica, mas obteve um enorme sucesso junto do público. Até hoje, possui na sua força maior, as músicas de Richard Strauss, Assim falou Zaratustra e Johann Strauss II, Danúbio Azul. Os efeitos especiais, inovadores para a época, garantiram ao filme um Óscar da categoria.
Novamente indicado para melhor diretor, Kubrick vê o seu prémio escapar. Logo após, chateado com o cancelamento do filme sobre Napoleão Bonaparte, ele segue para mais uma adaptação. Dessa vez o livro é A Clockwork Orange (Laranja Mecânica), de 1971, de Anthony Burgess, focado na violência humana e, principalmente, na da juventude. Causou grande polémica na época de seu lançamento e foi acusado de incitar a barbárie. Na história, quatro jovens de classe trabalhadoras passam as noites cometendo as maiores atrocidades: lutar, roubar, violar… são apenas algumas delas. A vida de um deles, Alex, (Malcolm McDowell) toma um rumo diferente quando o mesmo vai para a cadeia. Disparado o trabalho mais controverso do diretor, que deu-lhe outra nomeação para o prémio da Academia e outra derrota.
Nos anos seguintes, três filmes totalmente diferentes: um longuíssimo filme de época, um terror de gelar a espinha e a sua visão da Guerra do Vietname. O primeiro é Barry Lyndon (1975). Linda obra saída de uma novela de William Makepeace Thackeray. Apesar de ser pouco conhecido, o filme é considerado por muito dos fãs de Kubrick, entre eles Martin Scorsese, como seu melhor trabalho. Pois nele é perfeitamente visível o seu perfecionismo, característica marcante em sua carreira. Barry Lyndon, interpretado magistralmente por Ryan O'Neal, é uma espécie de "talentosa fraude" que inevitavelmente é expulso de onde quer que se meta. A fotografia do filme, dirigida por John Alcott - trabalhando sob a orientação técnica de Kubrick - e vencedora do Óscar, é outro momento inesquecível. Kubrick usou lentes criadas pela NASA para poder filmar alguns interiores. Detalhe: iluminados apenas com velas. Mesmo com todo o cuidado da produção, Barry Lyndon fracassou nos Estados Unidos, mas fez relativo sucesso na Europa. Levou quatro estatuetas douradas, mas de novo o admirável trabalho de Stanley como diretor não foi reconhecido pela maioria votante. Ele voltaria a ter um novo sucesso mundial com o clássico Shining (1980) (The Shining), adaptação da obra de Stephen King. A história de uma família que passa uma época num hotel nas montanhas até hoje faz sucesso onde quer que seja exibida. Quase no final dos anos 1980, Kubrick resurgiria dando ênfase a guerra. Dessa vez a do Vietname. Saída do livro de Gustav Hasford, Full Metal Jacket (Nascido Para Matar), de 1987, quase que uma versão "kubrickiana" de Apocalypse Now. O filme é praticamente dividido em duas partes: a preparação para a guerra e o ambiente de combate. Kubrick disse que ficou frustrado com o facto de que antes da estreia do filme dois outros longas sobre o tema já tinham sido lançados com sucesso: The Killing Fields (Terra sangrenta), de 1984, e Platoon (Platoon - Os Bravos do Pelotão), de 1986. Ainda como destaque da produção está o imenso set erguido em Londres, para a batalha final.
  
Final de carreira
Do seu último longa-metragem até Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados), de 1999, passou-se um longo período sem nada assinado por Stanley. Lançado em 1999, o filme protagonizado pelo (até então) casal número um dos Estados Unidos, causou uma grande comoção entre os amantes da sétima arte. Tom Cruise e Nicole Kidman interpretam um casal em crise e foi adaptada de romance escrito por Arthur Schnitzler, chamado Traumnovelle. Dois anos foi o período de filmagem, tempo que o perfecionismo de Kubrick achou necessário para a conclusão do filme, mas não o necessário para agradar à crítica e público. Kubrick faleceu enquanto dormia, devido a um ataque cardíaco, no dia 7 de março de 1999, não testemunhando a fria recepção que seu último trabalho obteve. O último projeto cinematográfico em que esteve envolvido, mas que por questões de saúde não dirigiu, foi AI: Inteligência Artificial, de Steven Spielberg. Encontra-se sepultado em Childwickbury Manor, Hertfordshire na Inglaterra.
     

Frankie Carle morreu há vinte anos


Francis Nunzio Carlone
(Providence, 25 de março de 1903Mesa, 7 de março de 2001), mais conhecido como Frankie Carle, foi um líder da banda, escritor, maestro, pianista e compositor norte-americano.

Como compositor, teve várias composições instrumentais como "Falling Leaves", "Roses in the Rain", "Lover's Lullaby", "Carle Boogie", "Sunrise Boogie", "Sunrise in Napoli", "Georgianna", "Blue Fantasy", "I Didn't Know", "The Golden Touch" e "The Apple Valley Waltz".

Foi um líder popular da banda nas décadas de 40 e 50. Trabalhou para diferentes bandas de dança. Carle deixou a orquestra de Heidt em 1944, formando o seu próprio grupo. A sua filha, Marjorie Hughes, era a vocalista. Carle tem vários hits nos anos 40 e início dos anos 50, incluindo a sua canção de autoria, "Sunrise Serenade" e "Oh! What It Seemed To Be!". Depois que a sua banda se dissolveu em 1955, Frankie Carle seguiu uma carreira a solo como pianista. Em 1989, ele foi introduzido no Big Band and Jazz Hall of Fame. Além disso, ele foi premiado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em 1951.

 

in Wikipédia

 


O Domingo passou a ser oficialmente dia de descanso há dezassete séculos

Cabeça de bronze de Constantino, de uma estátua colossal (século IV)
  
O chamado Édito de Constantino foi uma legislação do imperador romano Constantino I, proclamada em 7 de março de 321. O seu texto reza:
"Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)
O decreto apoiou à adoração do Deus-Sol (Sol Invictus) no Império Romano. As religiões dominantes nas regiões do império eram pagãs, e em Roma, era notável o Mitraísmo, especificamente o culto do Sol Invictus. Os adeptos do Mitraísmo reuniam-se ao domingo. Os judeus, que guardavam o sábado, estavam sendo perseguidos sistematicamente nesse momento, por causa das Guerras judaico-romanas e, por essa razão, o édito de Constantino, é considerado muitas vezes anti-semita.
Embora alguns cristãos usaram o decreto de apoio à guarda do domingo, para tentar solucionar a polémica de guardar o sábado ou o domingo na Igreja Cristã, na realidade, o decreto não se aplica aos cristãos ou judeus. Por uma questão estreitamente relacionada, Eusébio afirma que: "Por sorte não temos nada em comum com a multidão de detestáveis judeus, por que recebemos de nosso Salvador, uma dia de guarda diferente." Embora isso não indique uma mudança do dia de guarda no cristianismo, pois na prática o édito não favorece um dia diferente para o descanso religioso, inclusive o sábado judaico. Este édito fazia parte do direito civil romano e na sua religião pagã, e não era um decreto da Igreja Cristã ou se estendia as religiões abraâmicas. Somente no ano de 325, no Primeiro Concílio de Nicéia, o domingo seria confirmado como dia de descanso cristão, e a guarda do sábado abolida no Concílio de Laodicéia.
   

Sousa Martins nasceu há 178 anos

   
José Tomás de Sousa Martins (Vila Franca de Xira, Alhandra, 7 de março de 1843 - Vila Franca de Xira, Alhandra, 18 de agosto de 1897) foi um médico e professor catedrático da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, antecessora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Formado em Farmácia e Medicina, trabalhou intensa e, na maioria dos casos, gratuitamente, sobretudo no combate à tuberculose. Orador brilhante, dotado de humor e inteligência, homem de actividade inesgotável e praticante incansável da caridade junto aos mais desfavorecidos, exerceu uma forte influência sobre os colegas de profissão, os alunos e os pacientes que tratou. Esta influência metamorfoseou-se e perpetuou-se no tempo, tendo a figura de Sousa Martins assumido contornos de santo laico, num culto actual, bem visível nos ex-votos colocados em torno da sua estátua no Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa, e no cemitério de Alhandra, onde está sepultado. Foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa.
   
(...)
  
Foi também escolhido para representar Portugal em diversos eventos internacionais na área da Medicina: em 1874 foi nomeado delegado à Conferência Sanitária Internacional realizada em Viena; e em 1897 foi delegado à Conferência Sanitária Internacional, realizada em Veneza, onde foi eleito vice-presidente.
Adoeceu quando se encontrava em Veneza, regressando a Lisboa muito debilitado. Diagnosticada tuberculose, partiu para a Serra da Estrela à procura de alívio. Aparentemente convalescendo, recolheu-se a Alhandra, onde se instalou numa quinta, propriedade de amigos, tentando recuperar.
A doença agravou-se e aos 54 anos, tuberculoso terminal e sofrendo de lesão cardíaca, Sousa Martins cometeu suicídio, com uma injecção de morfina. Pouco antes, havia confidenciado a um amigo: "A morte não é mais forte do que eu" e "Um médico ameaçado de morte por duas doenças, ambas fatais, deve eliminar-se por si mesmo".
Na mensagem que enviou ao saber da morte de Sousa Martins, o rei D. Carlos I de Portugal afirmou: Ao deixar o mundo, chorou-o toda a terra que o conheceu. Foi uma perda irreparável, uma perda nacional, apagando-se com ele a maior luz do meu reino.
Também sobre ele, António Egas Moniz, Prémio Nobel da Medicina, disse: Notável professor que deixou, atrás de si, um nome aureolado de prelector admirável, de clínico, de orador consagrado, sempre alerta nas justas da Sociedade das Ciências Médicas.
Por sua vez Guerra Junqueiro considerou-o Eminente homem que radiou amor, encanto, esperança, alegria e generosidade. Foi amigo, carinhoso e dedicado dos pobres e dos poetas. A sua mão guiou. O seu coração perdoou. A sua boca ensinou. Honrou a medicina portuguesa e todos os que nele procuraram cura para os seus males.
O principal hospital da cidade da Guarda tem o nome de Hospital Sousa Martins, em homenagem ao trabalho pioneiro de Sousa Martins sobre a tuberculose e climoterapia que conduziu à promoção da Serra da Estrela como área propícia à instalação de sanatórios para o tratamento de tuberculosos. Para além disso, existem vários sítios que homenageiam o Dr. Sousa Martins, entre os quais um concorrido monumento, de autoria de Costa Motta (tio) no Campo de Santana, em Lisboa; um jazigo no Cemitério de Alhandra, onde se encontra sepultado; a Casa-Museu Dr. Sousa Martins, em Alhandra; e o busto do Dr. Sousa Martins, no Largo 7 de Março, na baixa alhandrense. Também a toponímia da cidade da Guarda, à qual o nome de Sousa Martins está associado desde o início do século XX mercê da estrutura sanatorial que ali existiu, o recorda no nome de uma das ruas do moderno Bairro da Senhora dos Remédios. Um pequeno monumento erguido dentro dos muros do antigo Sanatório da Guarda continua, diariamente, a receber preces e agradecimentos e, à semelhança do monumento lisboeta do Campo de Santana, está quase sempre emoldurado de flores e de ex-votos diversos.
Os adeptos do Espiritismo pretendem que ele tenha sido seguidor desta crença, embora não haja nenhuma prova que o confirme; muitos dos adeptos dessa crença atribuem-lhe curas milagrosas por intermédio das suas comunicações mediúnicas, como aliás fazem com outros não membros da sua crença, veja-se por exemplo o famoso Padre Miguel do Soito (Sabugal), que era um sacerdote católico. A 7 de março e a 18 de agosto de cada ano, aniversários do seu nascimento e morte, milhares de devotos visitam e rezam sobre o seu túmulo e outros locais onde está representado (por exemplo, junto da sua estátua no Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa).
   

Ali Farka Touré morreu há quinze anos...

  
Ali Farka Touré, né le 31 octobre 1939 à Kanau (Mali) et décédé le 7 mars 2006 à Bamako, est un musicien et chanteur malien. Il est considéré comme l’un des guitaristes de blues africain les plus importants.
   
Biographie
Ali Farka Touré est originaire de Kanau, un village proche du fleuve Niger, à environ 65 km de Tombouctou. Il appartient à une famille noble de l’ethnie Arma, elle-même issue de l’ethnie Songhaï. Son père était un militaire, il meurt pendant la Seconde Guerre mondiale. Sa famille s’installe alors à Niafunké (situé 250 km au sud-ouest de Tombouctou). Il ne fréquente pas l’école et passe ses journées à travailler aux champs. Déjà, il s’intéresse à la musique, et plus particulièrement à certains instruments : le gurkel, petite guitare traditionnelle, le njarka (en), violon populaire, la flûte peul ou le luth ngoni à quatre cordes.
En 1956, il assiste au concert de Fodéba Keïta, musicien guinéen. Parallèlement à sa profession (il est chauffeur), il reprend des airs traditionnels. Il rencontre l’écrivain Amadou Hampâté Bâ avec qui il parcourt le Mali à la découverte des musiques traditionnelles. En 1960, Ali Farka Touré fonde et dirige son premier groupe, La Troupe 117 avec laquelle il parcourt le Mali à travers les festivals. En 1968, il effectue son premier voyage hors d’Afrique pour se rendre au festival international des arts à Sofia (Bulgarie). Il entre en 1970 dans l’orchestre de Radio Mali tout en travaillant comme ingénieur du son dans la même radio. En 1973, l’orchestre est dissous par le gouvernement.
Farka Touré commence alors une carrière solo en donnant des concerts dans toute l’Afrique de l’Ouest. Son premier disque Farka sort en 1976. Dans les années 1980, il effectue plusieurs tournées internationales en Europe, au Japon et aux États-Unis. Après quelques albums à succès, il enregistre en 1991 The Source avec le bluesman Taj Mahal et s’ouvre ainsi à la fusion de la world music. La sortie en 1993 de l’album Talking Timbuktu en duo avec Ry Cooder, le guitariste américain, le propulsera sur la scène internationale avec succès : il reçoit un Grammy Award pour cet album.
En 1996, un album en songhaï, en peul et en tamasheq qu’il intitule Radio Mali est publié. Il réunit des titres sélectionnés parmi de nombreuses bandes enregistrées et diffusées à la radio nationale malienne en 1973-1978. En 1997, Ali Farka Touré annonce qu’il veut se consacrer à l’agriculture dans son village, Niafunké. Son investissement principal sera de faire installer des pompes à eau puisant dans le Niger pour l’irrigation des champs alentour. Son investissement pour le développement local fera qu’il sera élu maire de la ville de Niafunké sur une liste de l’Union pour la République et la Démocratie. En corollaire, il sort l’album intitulé Niafunké, où il abordera à travers les chansons le travail de la terre, l’éducation, la justice et l’apartheid.
En 2005, Ali Farka Touré publie In the Heart of the Moon, avec Toumani Diabaté. Cet album obtient le 8 février 2006 le Grammy Award du meilleur album traditionnel de musique du monde, offrant ainsi à Ali un deuxième Grammy Award. En avril 2005, il crée une fondation portant son nom qui a pour but d’organiser un festival biannuel de jazz à Niafunké et créer un centre de formation de jeunes artistes en instruments traditionnels locaux.
Ali Farka Touré décède le 7 mars 2006, au matin, à Bamako. Il souffrait d’un cancer depuis plusieurs années et était paralysé depuis quelque temps. Il est inhumé à Niafunké.
Selon sa maison d’édition, World Circuit, Ali Farka Touré venait de terminer le travail sur un dernier album en solo. Ce sera Savane, album posthume, héritage d’Ali Farka Touré que Ry Cooder qualifie «d’absolument parfait».
En 2002, Ai Du, morceau extrait de Talking Timbuktu, est choisi pour faire partie de la bande originale du film L'Auberge espagnole de Cédric Klapisch. En 2008, un de ses morceaux a été utilisé pour le film ivoirien Amour & Trahison de Hervé Éric Lengani.
  
Anecdote
Il explique lui-même l’origine du nom traditionnel «Farka», signifiant «âne», qui n’a rien de péjoratif car cet animal est admiré pour sa force et sa ténacité : «J’ai perdu neuf frères du même père et de la même mère. Le nom que je porte est Ali Ibrahim. Mais il est une tradition en Afrique de donner un surnom étrange à votre unique enfant si vous avez perdu tous les autres… laissez-moi vous dire clairement une chose, je suis l’âne sur lequel personne ne peut monter...».
      

 


Warrel Dane, o falecido vocalista dos Nevermore, nasceu há sessenta anos

 
Warrel Dane (Seattle, Washington, 7 de março de 1961 - São Paulo, 13 de dezembro de 2017) foi vocalista da banda de Thrash/Progressive Metal Nevermore. Foi ainda o vocalista da banda Sanctuary. Warrel Dane treinou por 5 anos como cantor de ópera e utilizava uma gama muito extensa de notas vocais, desde as notas baixas até as muito altas (entre 5 e 6 oitavas). O uso de notas muito altas era mais utilizado nos tempos dos Sanctuary, porém também eram utilizadas na banda Nevermore.

Dane era formado em filosofia, teologia e sociologia e usava várias referências dessa formação em letras (muitas vezes polémicas) dos Nevermore e dos Sanctuary. Dane Também era um chefe de cozinha graduado e no começo dos anos 90 teve, com o baixista Jim Sheppard (Sanctuary, Nevermore) um restaurante em Seattle.

Dane gravou um álbum a solo chamado Praises to the War Machine, lançado em 13 de maio de 2008 pela Century Media Records.

Dane estava em São Paulo, Brasil, gravando o seu segundo disco a solo e faleceu dormindo no apartamento onde se encontrava hospedado. O socorro não chegou a tempo, vindo a falecer no dia 13 de dezembro de 2017, morte proveniente de um enfarte agudo do miocárdio. Dane também tinha diabetes.


 


sábado, março 06, 2021

A Batalha do Álamo terminou há 185 anos


A Batalha do Álamo, ocorrida entre 23 de fevereiro e 6 de março de 1836, foi um evento crucial na Revolução do Texas, nos Estados Unidos. Depois de um cerco de treze dias, as tropas mexicanas sob o comando do presidente general Antonio López de Santa Anna lançaram um ataque sobre a missão Álamo, perto de San Antonio de Béxar (atual San Antonio, Texas). Todos os defensores texanos foram mortos. A crueldade percebida durante a batalha inspirou muitos americanos, tanto colonos do Texas quanto aventureiros dos Estados Unidos, a se juntarem ao exército texano. Estimulado por um desejo de vingança, os texanos derrotaram o exército mexicano na Batalha de San Jacinto, no dia 21 de abril de 1836, terminando a revolução.

Vários meses antes, todas as tropas mexicanas haviam sido expulsas do Texas Mexicano, e cerca de 100 texanos estavam então guarnecidos no Álamo. A força texana cresceu um pouco, com a chegada de reforços liderados pelos co-comandantes James Bowie e William B. Travis. Em 23 de fevereiro, cerca de 1.500 mexicanos marcharam em San Antonio de Béxar como o primeiro passo numa campanha para retomar o Texas. Pelos dez dias seguintes, os dois exércitos envolveram-se em vários conflitos com baixas mínimas. Ciente de que sua guarnição não poderia resistir a um ataque por uma força tão grande, Travis escreveu várias cartas pedindo por mais homens e suprimentos, mas menos de 100 homens chegaram como reforços.

Nas primeiras horas da manhã do dia 6 de março, o exército mexicano avançou para o Álamo. Após repelir dois ataques, os texanos não foram capazes de repelir um terceiro. Como os soldados mexicanos escalaram as paredes externas, a maioria dos soldados texanos se retirou para os edifícios interiores. Os defensores incapazes de chegar a esses lugares foram mortos pela cavalaria mexicana enquanto tentavam escapar. Entre cinco a sete texanos teriam se rendido e foram rapidamente executados. A maioria dos relatos de testemunhas oculares cita entre 182 a 257 texanos mortos, enquanto a maioria dos historiadores concorda que no Álamo entre 400 e 600 mexicanos foram mortos ou feridos. Vários combatentes foram enviados para a cidade de Gonzales, com o intuito de espalhar a notícia da derrota texana, o que provocou tanto uma forte corrida para se juntar ao exército texano, quanto um forte pânico, conhecido como "The Runaway Scrape", no qual o exército texano, a maioria dos colonos e o novo governo da República do Texas fugiam dos avanços do exército mexicano.

No México, a batalha tem sido muitas vezes ofuscada pelos acontecimentos da Guerra Mexicano-Americana ocorrida entre 1846 e 1848. No Texas do século XIX, o complexo do Álamo gradualmente tornou-se conhecido como um local de batalha, e não uma ex-missão. O legislativo do Texas comprou o terreno e os edifícios no início do século XX, e designou a capela Álamo como um santuário do Estado do Texas. O Álamo se tornou "o local turístico mais popular no Texas" e tem sido objeto de numerosas obras de não-ficção que começaram a ser produzidas ainda em 1843. A maioria dos americanos, no entanto, estão mais familiarizados com os mitos espalhados por filmes e pelas adaptações para televisão, incluindo a minissérie da Disney Davy Crockett, exibida na década de 50, e o filme The Alamo, dirigido por John Wayne e lançado em 1960. Em termos de etnia entre os defensores texanos, 13 eram texanos nativos, 11 com ascendência mexicana. O resto dos defensores de Álamo consistiu de 41 homens nascidos na Europa, dois judeus, dois negros, e o restante foi de americanos de outros estados. As forças de Antonio López eram um conglomerado de ex-cidadãos espanhóis, mestiços hispano-mexicanos e indígenas mexicanos.

 

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Louisa May Alcott morreu há 133 anos

  
Louisa May Alcott (Filadélfia, 29 de novembro de 1832 - Boston, 6 de março de 1888) foi uma escritora norte americana, que se dedicou principalmente à literatura juvenil.
Foi educada pelo pai, o filósofo e educador Amos Bronson Alcott, tendo a oportunidade de conviver com intelectuais como Henry David Thoreau e Ralph Waldo Emerson.
Louise sonhava ser atriz, mas tornou-se escritora. Inspirou-se nas próprias experiências para escrever as suas histórias. Mulherzinhas (1868), o seu romance mais famoso, apresenta o retrato de uma família de classe média americana do seu tempo, salientado os seus valores morais: civismo e amor à pátria (que chega ao sacrifício dos seus filhos) e dedicação extrema ao lar e ao próximo.
   
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