- O País do Carnaval, romance (1930)
- Cacau, romance (1933)
- Suor, romance (1934)
- Jubiabá, romance (1935)
- Mar morto, romance (1936)
- Capitães da areia, romance (1937)
- A estrada do mar, poesia (1938)
- ABC de Castro Alves, biografia (1941)
- O cavaleiro da esperança, biografia (1942)
- Terras do Sem-Fim, romance (1943)
- São Jorge dos Ilhéus, romance (1944)
- Bahia de Todos os Santos, guia (1945)
- Seara vermelha, romance (1946)
- O amor do soldado, teatro (1947)
- O mundo da paz, viagens (1951)
- Os subterrâneos da liberdade, romance (1954)
- Gabriela, cravo e canela, romance (1958)
- A morte e a morte de Quincas Berro d'Água, romance (1959)
- Os velhos marinheiros ou o capitão de longo curso, romance (1961)
- Os pastores da noite, romance (1964)
- O Compadre de Ogum, romance (1964)
- Dona Flor e Seus Dois Maridos, romance (1966)
- Tenda dos milagres, romance (1969)
- Teresa Batista cansada de guerra, romance (1972)
- O gato Malhado e a andorinha Sinhá, historieta infanto-juvenil (1976)
- Tieta do Agreste, romance (1977)
- Farda, fardão, camisola de dormir, romance (1979)
- Do recente milagre dos pássaros, contos (1979)
- O menino grapiúna, memórias (1982)
- A bola e o goleiro, literatura infantil (1984)
- Tocaia grande, romance (1984)
- O sumiço da santa, romance (1988)
- Navegação de cabotagem, memórias (1992)
- A descoberta da América pelos turcos, romance (1994)
- O milagre dos pássaros, fábula (1997)
- Hora da Guerra, crónicas (2008)
quarta-feira, agosto 06, 2014
Jorge Amado morreu há 13 anos
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Marcadores: Brasil, comunistas, Jorge Amado, romance
O poeta Albano Dias Martins fez hoje 84 anos
Sobre os seus poemas:
sóbrios, breves, mas rutilantes, coloridos, vibrantes |
a nomeação é um acto de criação vital e a presentificação de uma realidade física. | António Ramos Rosa |
Falar do trigo e não dizer o joio.
Percorrer
em voo raso os campos
sem pousar
os pés no chão. Abrir
um fruto e sentir
no ar o cheiro
a alfazema. Pequenas coisas,
dirás, que nada
significam perante
esta outra, maior: dizer
o indizível. Ou esta:
entrar sem bússola
na floresta e não perder
o rumo. Ou essa outra, maior
que todas e cujo
nome por precaução
omites. Que é preciso,
às vezes,
não acordar o silêncio.
in Escrito em vermelho (1999) - Albano Martins
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Marcadores: Albano Dias Martins, poesia
Há 69 anos um rapazinho começou a provocar o final da II Grande Guerra
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Marcadores: Enola Gay, Hiroshima, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Japão, Little Boy, USA
terça-feira, agosto 05, 2014
Marilyn Monroe morreu há 52 anos
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A ópera Guilherme Tell foi apresentada pela primeira vez há 185 anos
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Richard Burton morreu há 30 anos
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segunda-feira, agosto 04, 2014
Louis Armstrong nasceu há 113 anos
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A Batalha de Alcácer-Quibir foi há 436 anos
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A Rainha-Mãe do Reino Unido nasceu ha 114 anos
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domingo, agosto 03, 2014
Há 35 anos um dos piores ditadores de África foi substituído pelo seu sobrinho, um dos mais ricos ditadores do mundo...
El 15 de diciembre de 1963, el Gobierno español sometió a referéndum entre la población de estas dos provincias un proyecto de Bases sobre Autonomía, que fue aprobado por abrumadora mayoría. En consecuencia, estos territorios fueron dotados de autonomía, adoptando oficialmente el nombre de Guinea Ecuatorial, con órganos comunes a todo el territorio (Asamblea General, Consejo de Gobierno y Comisario General) y organismos propios de cada provincia. Aunque el comisionado general nombrado por el gobierno español tenía amplios poderes, la Asamblea General de Guinea Ecuatorial tenía considerable iniciativa para formular leyes y regulaciones. Su primer y único presidente fue Bonifacio Ondó Edu.
La dictadura de Macías (1970 - 1979)
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A soprano Elisabeth Schwarzkopf morreu há oito anos
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Alexander Soljenítsin morreu há seis anos
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Tony Bennett - 88 anos
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Jonas Savimbi nasceu há 80 anos
Papel no processo de descolonização
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O poeta Políbio Gomes dos Santos morreu há 75 anos
Políbio Gomes dos Santos (Ansião, 7 de agosto de 1911 - Ansião, 3 de agosto de 1939, foi um poeta português.
Chamam-me lá em baixo.
São as coisas que não puderam decorar-me:
As que ficaram a mirar-me longamente
E não acreditaram;
As que sem coração, no relâmpago do grito,
Não puderam colher-me.
Chamam-me lá em baixo,
Quase ao nível do mar, quase à beira do mar,
Onde a multidão formiga
Sem saber nadar.
Chamam-me lá em baixo
Onde tudo é vigoroso e opaco pelo dia adiante
E transparente e desgraçado e vil
Quando a noite vem, criança distraída,
Que debilmente apaga os traços brancos
Deste quadro negro - a Vida.
Chamam-me lá em baixo:
Voz de coisas, voz de luta.
É uma voz que estala e mansamente cala
E me escuta.
in Voz que Escuta (1944) - Políbio Gomes dos Santos
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A um Poeta que nos deixou ainda jovem
À Memória de Políbio Gomes dos Santos
O poeta que morreu entrou agora,
Não se sabe bem onde, mas entrou,
Todo coberto de demora,
No bocado de noite em que ficou.
As ervas lhe desenham
Seu espaço devido:
Depressa, venham
Lê-lo no chão os que o não tenham lido.
Que o sorriso que o veste
Já galga como um potro
As coisas tenebrosas,
E esquecido – só outro:
Este
Nem precisa de rosas.
in Eu, Comovido a Oeste (1940) - Vitorino Nemésio
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sábado, agosto 02, 2014
Saudades do Zeca...
Canção do Medo - Zeca Afonso
Minha mãe como não morro
À vista desta carnagem
Dou por mal paga a viagem
A tais foguetes não corro
Não sei dos meus lavagantes
Nem da mulher que me espera
Quero sair desta guerra
Mesmo agora neste instante
Ai carnes do meu padrinho
Podeis tremer à vontade
Que a vida do teu sobrinho
Vale bem a tua idade
E mais a tua canseira
Em me ensinares que não dorme
Aquele que mata a fome
A quem só tem caganeira
Livra-me dos teus cuidados
Rezo dois mil padre-nossos
Assim me cuidem dos ossos
Sejam eles mil diabos
Agora tenho cagaço
Como quando era menino
E me tolhiam os braços
Temores ao verbo Divino
Levanta ferro meu corpo
Vê se podes dar um passo
Valham-me todos os santos
Das caminhadas que faço
Tão pouco pode a natura
Nestas afrontas mortais
Que um homem morre mil vezes
Mil e uma é já demais
Postado por Pedro Luna às 23:59 0 bocas
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