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segunda-feira, agosto 05, 2024

Richard Burton morreu há quarenta anos...

    
Richard Burton (pseudónimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 - Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico, nascido no País de Gales.
   
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. O seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezassete anos, pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele encontrou-o num professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele formou-se em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. O seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado da sua mulher, Elizabeth Taylor, em grandes produções, como Cleópatra, em 1963, Gente muito importante, em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf, em 1966, e A fera amansada, em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois, isso tudo por causa do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.
Devido aos escândalos na vida privada, a sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas disputas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor, casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado para o Óscar de melhor ator sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a beber, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suíça.
      

sábado, março 23, 2024

Elizabeth Taylor deixou-nos há treze anos...

  
Elizabeth Rosemond Taylor
, conhecida mundialmente por Liz Taylor (Londres, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011) foi uma premiada atriz norte-americana nascida na Inglaterra.
     
  
Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), mudaram-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.
Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o ator Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.
Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.
Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza chocavam qualquer pessoa, do mundo da media ou de fora dele. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.
Elizabeth era uma compulsiva colecionadora de joias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquilhagens, sapatos de marca, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus olhos, então, ainda mais.
Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos, oito ao todo: o seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hiltonem, em 1950, mas durou apenas 1 ano.
O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, o seu quinto marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adotivo.
Com Michael Wilding, o seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Com Michael Todd, o seu terceiro marido, tendo sido casada com ele apenas durante ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda do seu companheiro.
Em 1959 casou com o melhor amigo de seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas envolveu-se com Richard Burton e o casamento terminou.
Em 1964 casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins.
O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com idas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos EUA, Ardeshir Zahedi, se encontrando com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.
Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separar-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas então ocorreu a sua separação.
Os anos passaram e ela não quis mais se casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi o seu último marido, e após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, não queria mais deceções.
Foi amiga do Rei do Pop, Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou em seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl". Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.
Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício em álcool e drogas, mas conseguiu libertar-se do vício e prosseguir a carreira.
Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época agravaram-se os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internamentos recorrentes em hospitais.
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crónica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos, para lidar com sua dor crónica na região cardíaca.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu; o seu coração, que tanto amou a arte e a vida, parou. Liz morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar. Foi sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

terça-feira, fevereiro 27, 2024

Elizabeth Taylor nasceu há 92 anos...

 

  

Elizabeth Rosemond Taylor, conhecida mundialmente por Liz Taylor (Londres, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011) foi uma premiada atriz norte-americana nascida na Inglaterra.

 

   
Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), mudaram-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.
Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o ator Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.
Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.
Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza chocavam qualquer pessoa, do mundo da media ou de fora dele. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.
Elizabeth era uma compulsiva colecionadora de joias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquilhagens, sapatos de marca, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus olhos, então, ainda mais.
Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos, oito ao todo: o seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hiltonem, em 1950, mas durou apenas um ano.
O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, o seu quinto marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adotivo.
Com Michael Wilding, o seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Com Michael Todd, o seu terceiro marido, tendo sido casada com ele apenas durante ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda do seu companheiro.
Em 1959 casou com o melhor amigo de seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas envolveu-se com Richard Burton e o casamento terminou.
Em 1964 casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins.
O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com idas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos EUA, Ardeshir Zahedi, se encontrando com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.
Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separar-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas então ocorreu a sua separação.
Os anos passaram e ela não quis mais se casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi o seu último marido, e após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, não queria mais deceções.
Foi amiga do Rei do Pop, Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou em seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl". Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.
Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício em álcool e drogas, mas conseguiu libertar-se do vício e prosseguir a carreira.
Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época agravaram-se os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internamentos recorrentes em hospitais.
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crónica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos, para lidar com sua dor crónica na região cardíaca.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu; o seu coração, que tanto amou a arte e a vida, parou. Liz morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar. Foi sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

 

sábado, agosto 05, 2023

Richard Burton morreu há 39 anos...

    
Richard Burton (pseudónimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 - Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico, nascido no País de Gales.
   
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. O seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezassete anos, pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele encontrou-o num professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele formou-se em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. O seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado da sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A fera amansada em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois, isso tudo ocorreu por causa do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.
Devido aos escândalos na vida privada, a sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas disputas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor, casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado para o Óscar de melhor ator sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a beber, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suiça.
      

quinta-feira, março 23, 2023

Elizabeth Taylor morreu há doze anos...

  
Elizabeth Rosemond Taylor
, conhecida mundialmente por Liz Taylor (Londres, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011) foi uma premiada atriz norte-americana nascida na Inglaterra.
     
  
Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), mudaram-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.
Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o ator Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.
Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.
Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza chocavam qualquer pessoa, do mundo da media ou de fora dele. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.
Elizabeth era uma compulsiva colecionadora de joias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquilhagens, sapatos de marca, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus olhos, então, ainda mais.
Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos, oito ao todo: o seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hiltonem, em 1950, mas durou apenas 1 ano.
O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, o seu quinto marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adotivo.
Com Michael Wilding, o seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Com Michael Todd, o seu terceiro marido, tendo sido casada com ele apenas durante ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda do seu companheiro.
Em 1959 casou com o melhor amigo de seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas envolveu-se com Richard Burton e o casamento terminou.
Em 1964 casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins.
O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com idas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos EUA, Ardeshir Zahedi, se encontrando com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.
Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separar-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas então ocorreu a sua separação.
Os anos passaram e ela não quis mais se casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi o seu último marido, e após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, não queria mais deceções.
Foi amiga do Rei do Pop, Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou em seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl". Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.
Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício em álcool e drogas, mas conseguiu libertar-se do vício e prosseguir a carreira.
Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época agravaram-se os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internamentos recorrentes em hospitais.
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crónica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos, para lidar com sua dor crónica na região cardíaca.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu; o seu coração, que tanto amou a arte e a vida, parou. Liz morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar. Foi sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

segunda-feira, fevereiro 27, 2023

Elizabeth Taylor nasceu há 91 anos

 
Elizabeth Rosemond Taylor, conhecida mundialmente por Liz Taylor (Londres, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011) foi uma premiada atriz norte-americana nascida na Inglaterra.


in Wikipédia

sexta-feira, agosto 05, 2022

Richard Burton morreu há 38 anos

    
Richard Burton (pseudónimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 - Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico, nascido no País de Gales.
   
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. O seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezassete anos, pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele encontrou-o num professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele formou-se em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. O seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado da sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A fera amansada em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por causa do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.
Devido aos escândalos na vida privada, a sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas disputas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor, casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado para o Óscar de melhor ator sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a beber, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suiça.
      

quarta-feira, março 23, 2022

Elizabeth Taylor morreu há onze anos...

  
Elizabeth Rosemond Taylor
, conhecida mundialmente por Liz Taylor (Londres, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011) foi uma premiada atriz norte-americana nascida na Inglaterra.
     
  
Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), mudaram-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.
Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o actor Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.
Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.
Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza chocavam qualquer pessoa, do mundo da media ou de fora dele. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.
Elizabeth era uma compulsiva colecionadora de joias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquilhagens, sapatos de griffe, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus olhos, então, ainda mais.
Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos, oito ao todo: o seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hiltonem, em 1950, mas durou apenas 1 ano.
O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, o seu quinto marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adotivo.
Com Michael Wilding, o seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Com Michael Todd, o seu terceiro marido, tendo sido casada com ele apenas durante ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda do seu companheiro.
Em 1959 se casou com o melhor amigo de seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas se envolveu com Richard Burton e o casamento terminou.
Em 1964 casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins.
O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com idas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos EUA, Ardeshir Zahedi, se encontrando com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.
Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separa-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas então ocorreu a sua separação.
Os anos passaram e ela não quis mais se casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi seu último marido, e após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, não queria mais deceções.
Foi amiga do Rei do Pop, Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou em seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl". Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.
Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício em álcool e drogas, mas conseguiu se libertar e prosseguir na carreira.
Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crónica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com sua dor crónica na região cardíaca.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu; o seu coração, que tanto amou a arte e a vida, parou. Liz morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar. Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

domingo, fevereiro 27, 2022

Elizabeth Taylor nasceu há noventa anos

 
Elizabeth Rosemond Taylor, conhecida mundialmente por Liz Taylor (Londres, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011) foi uma premiada atriz norte-americana nascida na Inglaterra.

Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), a sua família mudou-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.
Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o actor Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.
Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.
Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza chocavam qualquer pessoa, do mundo da media ou de fora dele. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.
Elizabeth era uma compulsiva colecionadora de joias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquilhagens, sapatos de griffe, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus olhos, então, ainda mais.
Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos, oito ao todo: o seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hiltonem, em 1950, mas durou apenas 1 ano.
O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, o seu quinto marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adotivo.
Com Michael Wilding, o seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Com Michael Todd, o seu terceiro marido, tendo sido casada com ele por 1 ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda do seu companheiro.
Em 1959 se casou com o melhor amigo de seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas se envolveu com Richard Burton e o casamento terminou.
Em 1964 casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins.
O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com idas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos EUA, Ardeshir Zahedi, encontrando-se com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.
Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separar-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas depois separaram-se.
Os anos passaram e ela não quis mais se casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi seu último marido, e após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, não queria mais decepções.
Foi amiga do Rei do Pop, Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou em seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl". Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.
Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício em álcool e drogas, mas conseguiu se libertar e prosseguir na carreira.
Foi pioneira no desenvolvimento de acções filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crónica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos, para lidar com sua dor crónica na região cardíaca.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando a dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu; o seu coração parou. Liz morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar. Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

quinta-feira, agosto 05, 2021

Richard Burton morreu há 37 anos

    
Richard Burton (pseudónimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 - Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico, nascido no País de Gales.
   
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. O seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezassete anos, pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele encontrou-o num professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele formou-se em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. O seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado da sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A fera amansada em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por causa do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.
Devido aos escândalos na vida privada, a sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas disputas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor, casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado para o Óscar de melhor ator sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a beber, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suiça.