quinta-feira, março 13, 2014

O músico César Cui morreu há 96 anos

Pintura de César Cui de Ilya Repin

César Antonovitch Cui (Vilnius, 18 de janeiro de 1835 - Petrogrado, 13 de março de 1918) foi um compositor e crítico musical russo de ascendência francesa e lituana. Foi um compositor extremamente prolífico, escrevendo muitas peças para piano, música de câmara, centenas de canções, peças para orquestra e várias óperas.
Cui nasceu em Vilnius. Estudou piano e teoria musical na infância, e entrou na Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo, iniciando uma carreira militar. Tornou-se especialista em fortificações. Quando em 1857 conhece Mily Balakirev, passa a dedicar-se seriamente à música, tornando-se membro do Grupo dos Cinco.
Como crítico, Cui escreveu mais de 800 artigos entre 1864 e 1918 (sobretudo na época 1864-1900) para vários jornais e outras publicações na Rússia e resto da Europa. Vários dos artigos foram agrupados tematicamente em monografias: Kol'tso Nibelungov (O Anel do Nibelungo, 1876); A música na Rússia (1880); Russkii romans (O Romance Russo, 1896). Na década de 1860, a sua crítica no jornal são-petersbuguense Vedomosti valeu-lhe a alcunha "niilista musical" devido ao desdém pela antiga música clássica (como a da época de Mozart) e ao seu apelo à originalidade musical.


Neil Sedaka - 75 anos!

Neil Sedaka (Brooklyn, New York, 13 de março de 1939) é um cantor, pianista e compositor americano geralmente associado com Brill Building. Ele fez parceria com Howard Greenfield para compor muitos de seus sucessos, tanto para si como para outros cantores. A voz de Sedaka é identificada com a de tenor. O maior sucesso de Neil é a canção "Oh Carol" de 1959. Além de "Oh Carol", outras canções de Neil Sedaka fizeram sucesso entre o final da década de 50 e início dos anos 60. "The Diary" (provavelmente de 1958) fez parte da banda sonora da novela Esplendor, da Rede Globo. As músicas "Breakin' Up Is Hard To Do" e "Calendar Girl", esta última de 1961 e a primeira de 1962, além de "Laughter in the Rain" são outros sucessos do cantor. Curiosidade: quando o grupo sueco ABBA estava no início de carreira, Neil Sedaka ajudou-os a fazer a versão em inglês de uma das primeiras canções do grupo nessa língua. A canção é Ring Ring, incluída no álbum de mesmo nome, em 1973.

Discografia
  • 1958 - Neil Sedaka and The Tokens and Coins
  • 1959 - Neil Sedaka with The Tokens
  • 1959 - Rock with Sedaka (ou apenas "Neil Sedaka")
  • 1961 - Circulate
  • 1961 - Neil Sedaka Sings Little Devil and His Other Hits
  • 1963 - Neil Sedaka Sings His Greatest Hits
  • 1963 - Three Great Guys (com Paul Anka e Sam Cooke)
  • 1963 - El Pianista Neil Sedaka Interpreta a Neil Sedaka el Compositor
  • 1963 - Neil Sedaka Canta en Español
  • 1964 - Más Neil Sedaka en Español
  • 1964 - Neil Sedaka Italiano
  • 1964 - Neil Sedaka Italiano, vol. 2
  • 1965 - Smile
  • 1969 - Sounds of Sedaka
  • 1969 - Workin' on a Groovy Thing
  • 1970 - Oh Carol! Neil Sedaka with Stan Applebaum & Orchestra
  • 1970 - On Stage (Live)
  • 1971 - Emergence
  • 1972 - Neil Sedaka
  • 1972 - Solitaire
  • 1973 - The Tra-La Days Are Over
  • 1974 - Laughter in the Rain
  • 1974 - Live at the Royal Festival Hall
  • 1974 - Sedaka's Back
  • 1975 - Overnight Success
  • 1975 - The Hungry Years
  • 1975 - Oh Carol & Other Big Hits
  • 1976 - Sedaka Live in Australia at the South Sydney Junior Leagues Club
  • 1976 - Steppin' Out
  • 1976 - Stupid Cupid
  • 1976 - Laughter & Tears: The Best of Neil Sedaka Today
  • 1977 - Neil Sedaka's Greatest Hits
  • 1977 - Neil Sedaka & Songs - A Solo Concert (live)
  • 1977 - A Song
  • 1978 - All You Need Is the Music
  • 1978 - The Many Sides of Neil Sedaka
  • 1979 - Let's Go Steady Again
  • 1979 - Sunny
  • 1980 - In the Pocket
  • 1981 - Now
  • 1984 - Come See About Me
  • 1986 - The Good Times
  • 1986 - My Friend (dedicado à memória de Howard Greenfield)
  • 1991 - Timeless - The Very Best of Neil Sedaka (inclui antigas e novas músicas)
  • 1993 - Love Will Keep Us Together (compilação e novas músicas)
  • 1994 - Laughter in the Rain: The Best of Neil Sedaka, 1974-80
  • 1995 - Classically Sedaka
  • 1995 - Tuneweaver
  • 1998 - Tales of Love
  • 2003 - Brighton Beach Memories - Neil Sedaka Sings Yiddish
  • 2003 - The Show Goes On
  • 2003 - Oh! Carol: The Complete Recordings, 1955-66 (box com 8 CDs)
  • 2006 - The Very Best of Neil Sedaka: The Show Goes On (2 CDs, 46 faixas com 7 "novas" [2003] gravações)
  • 2006 - Neil Sedaka: Live at the Royal Albert Hall - The Show Goes On
  • 2007 - The Definitive Collection
  • 2008 - The Miracle of Christmas
  • 2009 - Waking Up Is Hard to Do
  • 2009 - The Music of My Life


A Batalha de Dien Bien Phu começou há 60 anos

Batalha de Dien Bien Phu
Guerra da Indochina
Dien bien phu castor or siege deinterlaced.png
Pára-quedistas saltando de um Noratlas
Data 13 de março a 7 de maio de 1954
Local Dien Bien Phu, província de Lai Chau, alto Tonkin, Vietname
Resultado Vitória do Việt Minh
Combatentes
Flag of North Vietnam 1945-1955.svg Việt Minh Flag of France.svg França
Flag of South Vietnam.svg Estado do Vietname
Comandantes
Vo Nguyen Giap Christian de Castries
Forças
13 de março de 1954:
48.000 combatentes, apoio logístico de 15.000
7 de maio de 1954:
80.000 homens incluindo os serviços e a logística.
13 de março de 1954:
10.800 homens
7 de maio de 1954:
14.014 homens (incluindo serviços logística)
Baixas
Estimativas francesas:
entre 23.000 e 25.000 baixas, incluindo 15.000 feridos.
Números vietnamitas:
4.020 mortos, 9.118 feridos e 792 desaparecidos.
2.293 mortos e 5.195 feridos na batalha.
11.721 soldados feitos prisioneiros dos quais 3.290 foram repatriados vivos; desapareceram 7.801 homens.

A Batalha de Dien Bien Phu (em francês Bataille de Diên Biên Phu, em vietnamita Trận Điện Biên Phủ), travada entre o Việt Minh e o corpo expedicionário francês no Extremo Oriente, de 13 de março a 7 de maio de 1954, foi a última batalha da Guerra da Indochina.
Após 8 semanas de duros combates, as tropas do Vietname do Norte, que, com uma força de cerca de 80 mil homens sofreram 7.900 mortos e 15.000 feridos, venceram as tropas da União Francesa. Dos franceses, que registaram 2.293 mortos e 5.193 feridos na batalha, 11.721 soldados ficaram prisioneiros e a maioria não sobreviveu ao cativeiro, tendo sido repatriados apenas 3.290.
Dien Bien Phu é um pequeno planalto no nordeste do Vietname, na província de Lai Chau, no alto Tonkin, na qual se encontra a localidade de Dien Bien Phu. Encontra-se na proximidade das fronteiras da China e do Laos, em plena região tai. Ðiện significa uma administração, Biên um espaço fronteiriço e Phủ un distrito, ou seja, em termos afrancesados, “chef lieu d'administration préfectorale frontalière” (ou, em tradução para português, “sede da circunscrição administrativa fronteiriça”). Em língua tai, a povoação chama-se Muong Tanh. O local apresenta-se como uma grande planície coberta de arrozais e de campos, com a aldeia propriamente dita, e uma ribeira (a Nam Youn) que atravessa a planície. É o único sítio plano em centenas de quilómetros ao redor, inclui um antigo aeródromo construído pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da sua conquista, em novembro de 1953, durante a operação Castor, foi, no ano seguinte, o teatro de uma violenta batalha entre o corpo expedicionário francês, composto de tropas da Legião Estrangeira, de tropas coloniais pára-quedistas, de artilheiros, de cavaleiros, de tropas aerotransportadas pára-quedistas metropolitanas, regimento de engenharia, saúde, grupos de caça da força aérea. Sem esquecer as tropas de África, bem como o batalhão pára-quedista vietnamita, que compõem os países membros da União Francesa, sob o comando do coronel Castries (nomeado general durante a batalha) e o essencial das tropas Việt Minh sob as ordens do general Giáp.
Esta batalha saldou-se com a vitória do general Giap, a 7 de maio de 1954, e foi a última da Guerra da Indochina, exceptuando uma emboscada do Grupo Móvel 100 em An Khé, alguns dias antes dos Acordos de Genebra. França abandonou a parte norte do Vietname (o Tonkin), depois dos acordos de Genebra, assinados em julho de 1954, que instauraram uma divisão do país ao longo do paralelo 17.

Adam Clayton - 54 anos

Adam Charles Clayton (Chinnor, Oxfordshire, 13 de março de 1960) é um músico inglês, baixista do U2, banda irlandesa de rock. Adam, que não teve aulas de música, é um autodidata que chegou a bom porto graças a muita dedicação e treino. Entre alguns dos temas em que o seu contributo é mais distinto temos "New Year's Day", "With or Without You" e "Gloria", "Bullet the Blue Sky", "Mysterious Ways", "Get on Your Boots" e "Magnificent". No álbum de estúdio No Line on the Horizon, foi citado como um melhor tocador de baixo.
Na décadas de 80 e de 90, Adam apostou nos efeitos, com ênfase ao uso de "slaps", e "distorções". O baixista prefere um som mais puro e direto do seu instrumento. Seja qual for a abordagem, o jazzman da banda (assim chamado pelo vocalista da banda, Bono Vox) continua imprevisível e criativo. Adam é também responsável pelo site oficial da banda no U2.com, tendo entregado a gestão ao seu irmão Sebastian.

Adam é o filho mais velho de Brian and Jo Clayton, nascido na cidade de Chinnor, na Inglaterra. Quando Clayton tinha apenas 5 anos de idade, a sua família mudou-se de Oxfordshire para Malahide, uma pequena cidade próxima de Dublin, na Irlanda, onde o irmão de Adam, Sebastian, nasceu. A família Clayton tornou-se amigo da família Evans, com seus filhos Dik Evans e David Evans (mais conhecido como The Edge), que eram do grupo original, Feedback, que mais tarde se tornou os U2.


quarta-feira, março 12, 2014

O geólogo William Buckland nasceu há 230 anos

William Buckland (Axminster, Devon, 12 de março de 1784 - 24 de agosto de 1856) foi um teólogo britânico que se tornou Deão de Westminster, geólogo e paleontólogo que fez a primeira coleta e descrição completa de um dinossauro nomeado megalossauro, seu trabalho na caverna de Kirkdale comprovando um covil pré-histórico de hiena, e pelo qual foi premiado com a Medalha Copley, foi amplamente elogiado como um exemplo de como a análise científica detalhada pode ser usada para entender a história geológica pela reconstrução de eventos do conceito Tempo Profundo. Foi um pioneiro no uso de fezes, restos fossilizados, pelo qual ele inseriu o termo coprólito, para reconstruir antigos eco-sistemas. Buckland foi o proponente da Teoria do Hiato, que interpretava o acontecimento Bíblico de Génesis se referindo a dois episódios da Criação separados por um período de duração; Que surgiu no final do século XVIII e começo do século XIX com uma maneira de reconciliar os acontecimentos das escrituras com as descobertas geológicas que sugeria a terra muito antiga. No começo de sua carreira ele acreditou que tivesse encontrado evidência geológica do Diluvio Bíblico, porém mais tarde se convenceu que a Era do Gelo de Louis Agassiz proveu melhor explicação, e, ele desempenhou um importante papel em promoção da teoria na Grã Bretanha.
Foi laureado com a Medalha Copley, em 1822, e com a medalha Wollaston, concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1848.

O poeta Gabriele d’Annunzio nasceu há 151 anos

Gabriele d’Annunzio (Pescara, 12 de março de 1863  - Gardone Riviera, 1 de março de 1938) foi um poeta e dramaturgo italiano, símbolo do decadentismo e herói de guerra. Além de sua carreira literária, teve também uma excêntrica carreira política.


Sopra un erotik

Voglio un amore doloroso, lento,
che lento sia come una lenta morte,
e senza fine (voglio che più forte
sia de la morte) e senza mutamento.

Voglio che senza tregua in un tormento
occulto sien le nostre anime assorte;
e un mare sia presso a le nostre porte,
solo che pianga in un silenzio intento.

Voglio che sia la torre alta granito,
ed alta sia così che nel sereno
sembri attingere il grande astro polare.

Voglio un letto di porpora, e trovare
in quell'ombra giacendo su quel seno,
come in fondo a un sepolcro l'Infinito.

O primeiro Rei do moderno estado da Líbia nasceu há 124 anos

Idris I, nascido como Sidi Muhammad Idris al-Mahdi al-Senussi (Al-Jaghbub, 12 de março de 1890Cairo, 25 de maio de 1983), foi o primeiro rei da Líbia, desde a sua independência, em 24 de Dezembro de 1951 até 1 de Setembro de 1969, quando se deu a revolução líbia e consequente queda de seu governo.


A Líbia havia sido colonizada pela Itália, que tinha a pretensão de "fechar" um "portão aquático" no mar Mediterrâneo, entre o Mediterrâneo Ocidental e o Mediterrâneo Oriental, tendo seus eixos entre a Itália e a Líbia. Em 24 de dezembro de 1951, a Líbia declara a independência perante a Itália e constitui-se um reino, tendo Idris I como rei.
Já na década de 60, Idris I está praticamente fora do trono líbio para cuidar de problemas de saúde, indo fazer tratamentos na Grécia e no Egito. Em seu lugar, como regente, o seu sobrinho e herdeiro, o Príncipe Hasan as-Senussi, substitui-o. A 1 de Setembro de 1969 ocorre a revolução líbia, tendo como líder, Al Magrabhi e posteriormente Muammar al-Gaddafi, que instala o golpe de estado e depõe o regime monárquico de quase 18 anos.


O Rei deposto exila-se no Egito, onde recebeu apoio do ex-presidente Anwar Sadat, e onde passa o resto dos seus dias.

Estandarte real de Idris I

Al Jarreau - 74 anos

Alwyn Lopez Jarreau (Milwaukee, 12 de março de 1940), conhecido popularmente como Al Jarreau, é um cantor dos Estados Unidos. Versátil no seu estilo de cantar, foi premiado sete vezes com o Grammy, sendo o único a vencer o prémio em três categorias distintas: jazz, pop e R&B.

Biografia
Filho de um pastor, Al Jarreau começou a cantar no coro de sua igreja aos quatro anos de idade, ao mesmo tempo em que se apresentava numa variedade de eventos em Milwaukee, a sua cidade natal, ao lado dos irmãos ou sozinho. Mas a música não foi a única atividade a qual se dedicou nessa época: sobressaiu, também, nos desportos e nos estudos, onde, por suas notas, foi considerado um aluno acima da média. Na juventude, já estudando no respeitado Ripon College, em Wisconsin, Jarreau continuou a cantar nos finais de semana e feriados para se divertir, associando-se nessa época a um grupo local chamado The Indigos.
Em 1975, após uma pequena temporada estendida no Bla Bla Cafe, ainda em Los Angeles, ele foi descoberto por observadores da Warner Bros Records e assinou um contrato de gravação. O seu primeiro álbum lançado para o selo, We Got By, foi alamado, por unanimidade, pelos críticos e a ele deve a sua fama internacional, chegando a receber um Grammy na Alemanha, facto que se repetiu com o lançamento do seu segundo álbum, Glow. O seu quarto álbum, All Fly Home, foi lançado em 1978 com muitos elogios nos media, o que lhe rendeu um segundo Grammy nos EUA como melhor vocalista de jazz. Nos anos 80, o seu álbum Breakin 'Away (1981), que inclui o seu hit We're in This Love Together, foi campeão de vendas e rendeu-lhe mais dois Grammy como o de Melhor Vocalista Pop Masculino e Melhor Vocalista Masculino de Jazz.
Em 1985, esteve no Rock in Rio e cantou na mesma noite que James Taylor e George Benson, para um público recorde naquela edição do Show.
Em 1992 , com o álbum Heaven and Earth, ele recebeu o seu quinto Grammy como Melhor Vocal de R&B.
O ano de 1996 trouxe um novo desafio para sua carreira: Jarreau aceitou permanecer três meses na Broadway,protagonizando o musical Grease com muito sucesso.
Pela sua carreira, Al foi distinguido com uma estrela no Hollywood Walk of Fame, eternizando-o como um dos melhores cantores da sua geração.
Al Jarreau esteve no Brasil em 1997 e cantou com Djavan no Heineken Concerts (Palace/São Paulo).


Liza Minnelli - 68 anos

Liza May Minnelli (Los Angeles, 12 de março de 1946) é uma atriz e cantora americana. É filha do diretor Vincent Minnelli e da atriz e cantora Judy Garland. Eternizou-se no cinema como a dançarina Sally Bowles, no filme que lhe rendeu um Óscar de melhor atriz, Cabaret.

Liza Minnelli foi uma atriz precoce, participando no primeiro filme em 1949 (In the Good Old Summertime), aos catorze meses de idade. Com dezasseis anos, Liza foi para Nova Iorque, por sua conta, para iniciar a carreira artística. Em 1964, a mãe convidou-a para participarem juntas num espectáculo em Londres, que teve excelente repercussão. Foi nessa ocasião que Liza conheceu o primeiro marido, o cantor e compositor australiano Peter Allen, amigo de Judy Garland.
Liza ganhou um prêmio Tony aos 19 anos de idade e, em 1969, aos 23 anos, foi indicada ao primeiro Óscar, pelo papel de Pookie Adams em The Sterile Cuckoo.
Os anos 1970 foram anos de muito trabalho para Liza. Actuou nos palcos, nas telas e na música.
Em 1972, Minnelli protagonizou um dos maiores sucessos da carreira, como Sally Bowles, no filme Cabaret, adaptação do musical homônimo. A longa-metragem é também um dos maiores sucessos de bilheteira de Hollywood e projetou Liza como um dos maiores ícones do cinema mundial. O talento como cantora foi reconhecido com a interpretação antológica da canção-tema homónima. Minnelli venceu o Óscar de Melhor Atriz pelo desempenho e o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical. Foi simultaneamente capa das revistas Time e Newsweek. Além de Cabaret, uma das interpretações mais conhecidas é New York, New York, do musical de mesmo nome.
Com o amigo Halston, era frequentadora assídua do Studio 54, o mais famoso clube noturno do mundo. Em 1974, participou como narradora do filme Isto é o espetáculo, com Fred Astaire e Gene Kelly. Casou-se em 1974 com o produtor e diretor de televisão Jack Haley, Jr., e em 1979 com o escultor Mark Gero, mas os dois casamentos acabaram em divórcio.
Nos últimos anos, a carreira tem estado voltada mais para os palcos e para a música. Gravou com Frank Sinatra o CD Duets e Sammy Davis Jr.; juntou-se a eles para uma série de concertos e espetáculos na televisão, que tiveram óptima repercussão.
Em 1997, Liza sofreu uma cirurgia às cordas vocais, época em que começou a assistir a todos os filmes do pai adoptivo. Isso levou-a a estrear um espetáculo na Broadway intitulado Minnelli on Minnelli.
Casou-se em 2002 com David Gest, promoter e produtor de televisão, e o divórcio ocorreu em 2007 (ela separou-se de Gest em 2003).
Em 2006 gravou a canção Mama em parceria com a banda My Chemical Romance.
Após a performance como Dudley Moore, no longa-metragem Arthur, Minnelli fez poucas aparições no cinema.

O saxofonista Charlie Parker morreu precocemente há 59 anos

Charles Parker, Jr. (Kansas City, Missouri, 29 de agosto de 1920New York, 12 de março de 1955) foi um saxofonista dos Estado Unidos de jazz e compositor. No início da sua carreira Parker foi apelidado de Yardbird; essa alcunha mais tarde foi encurtada para Bird e permaneceu como a sua para o resto da sua vida.

Parker é comumente considerado um dos melhores músicos de jazz. Em termos de influência e impacto, a sua contribuição foi tão significativa que Charles Mingus comentou que, se Bird fosse vivo hoje, ele poderia pensar que estava vivendo em uma parede de espelhos. O talento de Bird é comparado, quase sem argumentos, com músicos lendários tais como Louis Armstrong e Duke Ellington. A sua reputação como um dos melhores saxofonistas é tal que alguns críticos dizem que ele é insuperável; o crítico de jazz Scott Yanow fala por muitos fãs do jazz e músicos, quando sugere que "Parker foi indubitavelmente o melhor saxofonista de todos os tempos."
Figura fundadora do bebop, a forma inovadora de Parker para melodia, ritmo e harmonia tem exercido uma incalculável influência no jazz. Varias canções de Parker tornaram-se standards do reportório do jazz, e inúmeros músicos têm estudado a música de Parker e absorvido elementos do seu estilo.
Parker tornou-se um ícone para a geração do beat, e foi uma figura-chave no desenvolvimento conceptivo do jazz como um artista descomprometido e intelectual, ao invés de apenas um entretenimento popular. Por várias vezes, Parker fundiu o jazz com outros estilos musicais, do clássico (buscando estudar com Edgard Varese e Stefan Wolpe) à música latina (gravando com Machito), abrindo um caminho seguido mais tarde por outros.
Consumido pelo álcool e pelas drogas, Parker teve uma existência breve e trágica, que inspirou criadores como o escritor argentino Julio Cortázar (que se inspirou nele para delinear o personagem central do conto "O Perseguidor") e o cineasta Clint Eastwood (que recebeu seu primeiro Globo de Ouro com o filme "Bird", de 1988, estrelado por Forest Whitaker, o qual, por sua vez, levou o prémio de melhor ator no Festival de Cannes graças a este trabalho).
A biografia de Parker contabilizou duas tentativas de suicídio e um longo internamento num sanatório, antes de chegar ao fim, aos 34 anos - o estrago causado no seu corpo pela vida desregrada era tão grande que o legista atribuiu ao morto a idade de 65 anos. Faleceu a 12 de março de 1955. Encontra-se sepultado no Cemitério Lincoln, Kansas City, Missouri nos Estados Unidos.


Há 500 anos atrás El-Rei D. Manuel I surpreendeu Roma e o Papa com uma Embaixada como nunca tornou a haver

Elefante Hanno e o seu mahout (desenho a caneta e tinta, Museu das Belas-Artes de Angers)

Em 1514 Tristão da Cunha foi mandado a Roma como embaixador ao papa Leão X, tendo como seu secretário Garcia de Resende. A embaixada faustosíssima que comandava, acompanhado por Diogo Pacheco e João de Faria, percorreu as ruas da cidade numa extravagante procissão, a 12 de março de 1514, onde se viam animais selvagens das colónias e riquezas das Índias. O cortejo trazia um elefante como presente para o papa, a que este deu o nome Hanno), e que durante quase 3 anos foi a sua mascote. Vinham também dois leopardos, uma pantera, alguns papagaios, perus raros e cavalos indianos. Hanno carregava um palanque de prata no seu dorso, em forma de castelo, contendo um cofre com os presentes reais, entre os quais paramentos bordados com pérolas e pedras preciosas, e moedas de ouro cunhadas para a ocasião.
O papa recebeu o cortejo no Castelo de Santo Ângelo. O elefante ajoelhou-se três vezes em sinal de reverência e depois, obedecendo a um aceno do seu mahout (tratador) indiano, aspirou a água de um balde com a tromba e espirrou-a sobre a multidão e os cardeais.
Para a mesma ocasião viria um rinoceronte, que seria retratado por Albrecht Dürer em uma famosíssima xilografia. Apesar de nunca o ter visto, o artista baseara-se numa descrição extremamente precisa do animal. O barco com o rinoceronte terá naufragado ao mesmo tempo que Hanno chegava de Lisboa.

Graham Coxon, dos Blur, faz hoje 45 anos!

Graham Coxon (nascido Graham Leslie Coxon, a 12 de Março de 1969, em Rinteln, na Alemanha). Graham construiu a sua carreira tocando guitarra numa das principais bandas inglesas de sua época, os Blur. Mesmo tendo o seu talento como guitarrista e a sua importância nos Blur reconhecidos por fãs e pela crítica, Graham deixou a banda em 2003, após seis álbuns, embarcando definitivamente numa carreira a solo iniciada quatro anos antes. Entretanto, regressou aos Blur em 2009.
É considerado um dos melhores guitarristas de sua época e entrou, inclusive, na lista dos 40 melhores guitarristas dos últimos 30 anos, em decimo quinto lugar.

Blur
O seu envolvimento com a música começou muito cedo. Nascido na antiga Alemanha Ocidental, numa base militar inglesa onde seu pai, músico de jazz, dava aulas de música, Graham e a sua família estabeleceram-se na Inglaterra poucos anos depois. Por volta dos 12 anos, Graham aprendeu a tocar guitarra e saxofone e, em pouco tempo, já participava em diversas bandas. Aos 14 conheceu Damon Albarn e eles reencontrariam-se na faculdade, onde formaram os Blur. Ao longo da uma trajetória bem sucedida, os Blur passaram por inúmeras transformações sonoras. Do primeiro álbum, Leisure (1991), quando a banda ainda parecia um filhote de Manchester dos Stone Roses, ao auge do britpop (em Parklife de 1994 ) e mais tarde ao namoro com o rock americano (no álbum Blur, de 1997) e com a música eletrénica (a partir de 13, de 1999), o elemento que sempre deu unidade ao som da banda foi a guitarra característica de Graham Coxon. Desde o primeiro single dos Blur, “There’s No Other Way”, podia-se comprovar pelo riff que ali estava um guitarrista especial, e a sua carreira comprova isso. Nos Blur, enquanto Damon Albarn centralizava as atenções e os holofotes dos media como frontman pelo comportando no palco e em entrevistas como um típico popstar, Coxon era o carismático guitarrista tímido e nerd, satisfeito a ficar de canto sem aparecer muito. Era também um notório beberrão, as suas inúmeras e curiosas histórias de backstage só aumentavam o folclore em torno de si, que aos poucos foi se tornando uma figura muito querida entre os fãs da banda. Com o passar dos anos, a facilidade de Graham Coxon em compor foi crescendo e começou a faltar espaço no Blur para conciliar as canções de Graham e de Damon Albarn, por si próprio uma locomotiva criativa. Além disso, Graham mostrava também uma disposição para se expressar como autor. No álbum Blur de 1997, surgiu a primeira música interpretada unicamente por ele na voz e guitarra, a balada “You’re So Great”. Com isso, não foi surpresa quando em 1998, Graham Coxon montou o selo Transcopic Records e lançou um álbum a solo, The Sky Is Too High Assim como em “You’re So Great”, Graham Coxon é o único músico presente no álbum, tocando todos os instrumentos.

Carreira a Solo
No disco, Graham explorava uma massiva gama de influências e experimentações, desde folk até o punk, gravado com uma produção descuidada, por vezes precária, evidenciando se tratar de um projeto paralelo onde Graham dava vazão à sua produção como compositor. A prioridade (ainda) era visivelmente os Blur, tanto que não houve promoção ou turnê em torno do disco. Em 2000 surge o segundo álbum solo, “The Golden D”, mais pesado e agressivo, que teve uma repercussão um pouco menos restrita, sendo percebido fora do espectro dos fãs dos Blur como um trabalho distinto da sonoridade da banda.

Em 2001, tirando proveito de um intervalo nas atividades do Blur, que a esta altura tinha Damon Albarn envolvido no seu próprio projeto paralelo, os Gorillaz, Graham Coxon deu sequência à sua carreira a solo com o álbum “Crow Sit on Blood Tree”. Trata-se de um disco completamente diferente dos anteriores, mais introspectivo e delicado. Com a boa repercussão do álbum junto à crítica, o entusiasmo de Graham foi aumentando e ele já preparava um novo álbum quando o Blur se reuniu novamente para discutir ideias para o seu próximo disco. Foi então que começaram a surgir especulações sobre a possível saída de Graham do grupo. De facto, já fazia algum tempo que se tornava difícil para o Blur conciliar a divergência musical de seus dois principais compositores e, com os anos de convivência, as relações pessoais também já andavam desgastadas, com o agravante do histórico de Graham com o álcool. A soma desses fatores resultou na saída definitiva de Graham Coxon dos Blur em 2002. A banda seguiu o seu rumo sem um substituto e com Damon deixando as portas abertas em entrevistas para um eventual retorno, ao que Graham reagiu declarando não ter intenção de voltar a integrar o grupo.
The Kiss of Morning”, lançado em outubro de 2002, foi gravado enquanto Graham Coxon ainda era membro do Blur, foi o primeiro a contar com músicos de apoio e a ajuda de um produtor, resultando num disco mais coeso.
Após quatro discos tão diferentes entre si, para os críticos se tornou uma tarefa árdua situar o trabalho solo de Graham e não é difícil encontrar nomes absolutamente díspares como Pavement, Sonic Youth, Syd Barrett e Nick Drake sendo citados como referências em textos sobre o agora cantor-compositor. O facto é que, apesar de refletir as suas influências no seu trabalho, Graham Coxon consegue passar nas músicas a sua personalidade, transitando com facilidade entre vários estilos mantendo uma identidade própria, facilmente reconhecível. Nesse aspecto, um outro nome frequentemente relacionado ao trabalho a solo de Graham é o de Billy Childish, que inclusive teve álbuns seus lançados pela Transcopic Records, gravadora montada por Coxon.
Em 2004 surge o primeiro álbum de Graham Coxon efetivamente como um artista solo, “Hapiness In Magazines”. Desta vez, o enfoque foi diferente, a ideia de produção caseira, lo-fi, foi deixada de lado, assim como boa parte dos experimentalismos, tornando o som mais pop e acessível. Para o disco, Graham contou com a produção de Stephen Street, que havia trabalhado nos quatro primeiros álbuns dos Blur. Com isso, a comparação com o som de sua antiga banda foi inevitável. O disco, sonoramente falando, se situa entre Modern Life Is Rubbish e Parklife, como se numa hipotética linha no tempo o Blur lançasse Hapiness In Magazines como uma ruptura ao caminho traçado pela banda em Parklife. Essa característica do “novo velho” Graham Coxon certamente agradou fãs mais antigos dos Blur, além de ser pop o suficiente para atingir o grande público na Inglaterra. O disco esteve muito bem nas paradas, puxado principalmente pelos singles “Freak Me Out” e “Bittersweet Bundle of Misery”. Com sua primeira turnê solo, Graham tocou nos grandes festivais ingleses e em 2005 foi escolhido como melhor artista a solo do ano pela NME.

Midlife: Um novo começo para os Blur
O regresso aos Blur foi confirmada e as suas atividades reiniciaram, com a formação original, ensaiando para os shows do meio do ano, que não acontecia desde 2000. Com o lançamento da sua nova coletânea "Midlife: A New Begginers To Blur" que inclui varias músicas marcantes em toda a carreira de blur, e o primeiro show para marcar o retorno será no "Festival de Glastonbury" o maior festival de música ao ar livre do mundo, e ainda as apresentações no Hide Park e no T in the Park. Já se falava da possibilidade do lançamento de um novo álbum em 2010 (Into the Silence) que foi anunciado por "Damon Albarn" em 2009.
A banda também tocou no British Awards 2012 e fechou os Jogos Olímpicos de Londres, no mesmo ano.


Peter Doherty - 35 anos!

Peter Doherty (Hexham, 12 de março de 1979) é um músico britânico, artista e poeta. Actualmente é vocalista e frontman da banda Babyshambles, assim como dos The Libertines, juntamente com Carl Barât. A partir de 2005, Doherty começou a chamar mais a atenção dos media em geral devido ao seu relacionamento com a supermodelo Kate Moss e do seu uso de drogas.

Antes da Fama
Peter Doherty é o segundo dos três filhos do casal Jacqueline Doherty (antes Michels) e Peter John Doherty. Teve uma educação católica e foi extremamente bem sucedido nos estudos. Mais tarde, foi viver no apartamento de sua avó em Londres. Na cidade arranjou trabalho no cemitério de Willesden Cemetery, onde fechava sepulturas, mas na maior parte do seu tempo lia e escrevia sentado nas tampas fúnebres. Entrou na Faculdade Queen Mary, da Universidade de Londres, para estudar literatura inglesa, mas desistiu do curso após o primeiro ano. Depois de deixar a universidade, Pete mudou-se para um apartamento com Carl Barât, que tinha estudado com a irmã mais velha dele na Brunel University.

The Libertines
Doherty e Barât formaram uma banda, os The Libertines, no final dos anos 90, mas só em 2002 lançaram o primeiro álbum, Up The Bracket, conseguindo algum sucesso. A banda teve boas críticas e ganharam um grande grupo de fãs dedicados, com Pete em particular a ser adorado pelos fãs e críticos como um dos mais promissores letristas a emergir na cena musical independente britânica. No entanto, o seu uso gradual de drogas levou ao seu afastamento da banda. Em 2003, foi preso por assaltar o apartamento de Barât. De início foi sentenciado a 6 meses de prisão, mas só ficou preso apenas 2 meses. Depois de ser libertado reuniu-se com Barât e os Libertines e fizeram um show no pub Tap 'n' Tin, em Chatham, Kent.
Depois desta reunião, Doherty procurou ajuda para o seu uso de drogas. Frequentou um centro de desintoxicação alternativa Wat Tham Karbok, um templo na Tailândia, onde era espancado com uma cana de bambu e forçado a tomar uma bebida cheia de elementos herbais para provocar vômito. Saiu de lá após 3 dias e voltou para Inglaterra. Depois disso, os Libertines tocaram nos festivais de Glastonbury e Isle Of Wight.
Mais tarde, a banda lançou o segundo álbum, intitulado The Libertines e, em junho de 2004, Doherty foi convidado a sair dos Libertines mais uma vez. A banda citou o uso de drogas de Pete como razão do seu afastamento dos Libertines, apesar de Barât ter anunciado que esperavam pela recuperação de Doherty. Efectivamente os Libertines viriam a acabar nesse ano, pouco após a partida de Doherty. Os restantes membros estão agora envolvidos noutros projectos (Dirty Pretty Things e Yeti).
A 12 de abril de 2007, Pete Doherty e Caral Barât tocaram 13 músicas num concerto chamado "An Evening With Pete Doherty" no Hackney Empire, em Londres. Os Libertines reunidos tocaram "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion" e "The Delaney". No verão de 2010, os Libertines regressaram para dois muito esperados concertos nos festivais de Reading & Leads, onde 80 mil fãs foram levados à loucura, loucura essa que levou a alguns problemas. Na música "Time for Heroes", na reta final de um dos concerto, por altura do solo, as grades de segurança cederam, tendo o responsável pela segurança do festival entrado em palco para pedir a Pete Doherty e Carl Bârat para pararem até a segurança ser restabelecida. Quando isso se verificou, a banda regressou ao palco, reiniciando o concerto com o soberbo solo dessa mesma "Time for Heroes". A setlist desse concerto foi: "Horrorshow"; "The Delaney"; "Vertigo"; "Last Post on the Bugle"; "Tell the King"; Boys in the Band"; "Music When the Lights Go Out"; "What Katie Did"; "What Became of the Likely Lads"; "Can't Stand Me Now"; "Death on the Stairs"; "The Ha Ha Wall"; "Don't Look Back Into the Sun"; "Time for Heroes"; "The Good Old Days"; "Radio America Intro/Up the Bracket"; "What a Waster"; " I Get Along".

Colaborações
Após os Libertines acabarem, Doherty participou numa série de colaborações com um poeta local, Wolfman, e juntos fizeram o single "For Lovers", que entrou no top 10, ficando em 7º lugar. Apesar do sucesso do single e da sua nomeação para um prestigiado Ivor Novello Award, pela letra, Doherty e Wolfman receberam relativamente pouco dinheiro. Mais tarde em 2004, Doherty foi convidado pelo grupo britânico Client para cantar "Down to the Underground". A canção foi lançada em junho de 2004 como um B-side da música "In It for the Money", que aparece no segundo álbum dos Client, intitulado City. Em 2005, colaborou com os Littl'ans no single "Their Way". Em 2006, participou num single de caridade "Janie Jones", que foi lançado com a participação de outras bandas como os Dirty Pretty Things, We Are Scientists, The Kooks e The Holloways. Em agosto do mesmo ano, Doherty anunciou que gravaria com o vocalista dos The Streets, Mike Skinner, numa nova versão de "Pragin' Out", do álbum de Skinner "The Hardest Way to Make an Easy Living".

Babyshambles e Grace/Wastelands
Em 2004, Peter Doherty fundou outra banda, chamada Babyshambles. Gravaram dois álbuns, Down In Albion, em novembro de 2005 e Shotters Nation, em agosto de 2007, e ainda um EP, The Blinding EP, lançado no final de 2006. Os concertos da banda têm, por vezes, cancelamentos de última hora, devido aos problemas legais de Doherty.
Os membros da banda também já mudaram diversas vezes: Gemma Clarke (baterista) deixou a banda devido aos problemas com drogas de Doherty, sendo substituída por Adam Ficek, e o guitarrista e co-letrista Patrick Walden também deixou a banda, sendo substituído por Mick Whitnall. Em 2010 foi a vez de Ficek abandonar a banda, dando lugar a Danny Goffey, ex-baterista dos Supergrass.
Em agosto de 2006, os Babyshambles assinaram contrato com a major Parlophone, onde lançaram o The Blinding EP, que recebeu uma boa crítica. Em janeiro de 2007, assinaram um contrato de longa duração com a gravadora.
A 16 de março de 2009, Peter lançou o seu primeiro álbum a solo, Grace/Wastelands, que teve muito sucesso com o single "Last of the English Roses". O disco conta com participações de vários artistas da cenário indie, entre eles Graham Coxon, guitarrista da banda Blur, Dot Allison e Wolfman,com quem Doherty já havia feito um dueto antes. O disco contaria também com a participação da cantora Amy Winehouse na faixa "1939 Returning", mas acabou por ser cancelada tal parceria.

Pintura e Escrita
Em junho de 2006, Pete Doherty assinou um acordo com a Orion Books para publicar os seus diários, registos esses contendo poemas, fotografias e desenhos feitos ao longo da sua carreira. Em maio de 2007 foi, então, publicado tal livro, chamado "The Books of Albion: The Collected Writings of Peter Doherty". A 15 de maio, Doherty expôs os seus quadros pela primeira vez. A colecção tinha cerca de 14 quadros e foram exibidos ao público durante um mês. A colecção, intitulada "Art of the Albion", esteve também exposta em Paris, na Chappe Gallery. A exposição causou uma grande controvérsia por serem feitos com o sangue do próprio Doherty. David West, dono da Decima Gallery de Londres disse acerca do trabalho de Doherty: "Não tem qualquer mérito artístico. Usou o próprio sangue para fazer dos quadros interessantes, mas quando se olha para eles, até uma criança de 4 anos os poderia fazer".

Modelo
Seguindo as pegadas da sua ex-noiva Kate Moss, Peter Doherty foi o protagonista da campanha publicitária no outono de 2007/2008 da Roberto Cavalli. A fotos ganharam fama por mostrarem um Pete mais limpo e bem arranjado. O seu estilo dos anos 50 é muitas vezes comparado com o de Marlon Brando.

Vida pessoal
Pete Doherty teve uma relação com Kate Moss, sendo frequentemente capa de revista. Conheceram-se em 2005 na festa de aniversário de Moss e, desde então, tiveram uma relação que durou até Junho de 2007. Em outubro de 2007, Doherty esteve brevemente noivo da modelo Irina Lazareanu. Doherty tem um filho chamado Astile Louis Doherty (nasceu em Londres, em 2003) com a cantora Lisa Moorish. Após a morte de Amy Winehouse, Pete Doherty confirmou à imprensa que ambos tinham sido amantes.


terça-feira, março 11, 2014

Russell Lissack, o guitarrista dos Bloc Party, faz hoje 33 anos

Russell Lissack é o guitarrista solo ou principal da banda Bloc Party. Nascido a 11 de março de 1981, Russell Lissack é um guitar hero improvável. Ele cresceu em Chingford, uma pequena cidade nos arredores de Londres, e foi sempre considerado como um indivíduo tímido e introvertido. Russell desenvolveu cedo uma adoração por Prince, que o levou ao seu primeiro concerto. A experiência, embora ligeiramente exagerada para a sua pouca idade, mostrou a Russell que a música era ao mesmo tempo uma chamada e uma libertação para si. Aos 15, ele adquiriu a sua primeira guitarra e começou a praticar por horas para desbloquear as técnicas atrás das suas canções favoritas. Ele teve algumas lições, mas rapidamente as abandonou, a sua mentalidade era (e ainda é) que a experimentação livre conduziria à partes de guitarra mais originais e interessantes.

Apesar de Russell e Kele Okereke estarem ligados logo após a escola secundária, os dois jovens ainda prosseguido os seus estudos distintos. Russell estudou sociologia na South Bank University, mas a sua dedicação à música que ele estava criando com Kele era inabalável. Quando chegou a hora de comprometer-se totalmente a banda, Russell saiu da universidade apenas um semestre antes de ele terminar a pós-graduação. No entanto, não se importava muito porque ele temia a sua dissertação final e a quantidade de tempo a interagir com estranhos que teria implicado. Ironicamente, Russell tem agora um trabalho em que ele conhece pessoas novas em uma base diária.


Astor Piazzolla nasceu há 93 anos

Astor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921Buenos Aires, 5 de julho de 1992), filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandoneonista e compositor argentino.