terça-feira, março 12, 2024
William Buckland nasceu há duzentos e quarenta anos
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domingo, outubro 01, 2023
O planeta Terra tudo supera - mas, a continuar isto, se calhar os humanos não ficam cá para ver as mudanças...
A Corrente do Golfo pode colapsar em 3 anos (e lançar o caos na Terra)
Um novo estudo alerta que a Circulação Meridional do Atlântico, um sistema crucial que regula o clima do Hemisfério Norte, poderá entrar em colapso a qualquer momento a partir de 2025, lançando a Terra num caos climático.
Segundo o estudo, realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Copenhaga, a Circulação Meridional do Atlântico (AMOC) poderá colapsar entre 2025 e 2029 - muito mais cedo do que apontado por previsões anteriores.
A AMOC, que inclui a Corrente do Golfo, transporta águas tropicais quentes para o norte e águas frias para o sul, e regula atualmente o clima do Hemisfério Norte.
Os resultados do estudo sugerem que a AMOC pode estar a caminho de um colapso total, entre 2025 e 2095, originando uma dramática queda nas temperaturas, o colapso dos ecossistemas oceânicos e o aumento global das tempestades.
Esta Circulação Meridional manifesta-se em dois estados estáveis: um deles, que está atualmente ativo e influencia o nosso ecossistema, mais forte e mais rápido; e um outro estado, mais lento e mais fraco.
Estimativas anteriores indicavam que a mudança do atual estado forte para o estado mais fraco provavelmente ocorreria em algum momento do próximo século. Mas o novo estudo sugere que, devido às alterações climáticas induzidas pelo homem, a AMOC pode atingir um ponto crítico muito mais cedo.
“O ponto de não-retorno esperado, considerando que continuamos a fazer o mesmo de sempre em relação às emissões de gases de efeito de estufa, será muito mais cedo do que esperávamos”, explicou ao Live Science a bióloga Susanne Ditlevsen, investigadora da Universidade de Copenhaga e co-autora do estudo, publicado esta terça-feira na Nature Communications.
“Este não é um resultado daqueles em que dizemos ‘ora bem, aqui está’; na realidade, ficámos perplexos“, afirmou Ditlevsen.
De acordo com os autores do estudo, as mudanças climáticas já estão a afetar o fluxo da AMOC, uma vez que a água doce proveniente da fusão dos glaciares está a tornar a água menos densa e menos salgada.
As conclusões do estudo não são no entanto consensuais na comunidade académica, havendo cientistas que apontam algumas incertezas - nomeadamente em relação à ligação entre a evolução da temperatura à superfície da AMOC e a força da sua movimentação.
Os principais críticos do estudo sustentam que a fundamentação física do mesmo é “extremamente instável”, assentando na suposição de que o colapso mostrado por modelos simplificados retrata de forma precisa a realidade.
Não é, porém, a primeira vez que um estudo científico aponta para o risco de colapso da AMOC - e para as suas consequências.
Um estudo, realizado por Niklas Boers, investigador da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e publicado na Nature em agosto de 2021, alertou então que a Circulação Meridional já se encontra no nível mais fraco dos últimos 1600 anos — e que poderá estar agora à beira do colapso.
A última vez que a AMOC mudou de estado, na altura da última Era Glaciar, as temperaturas na região do norte do Atlântico aumentaram, em cerca de dez anos, entre 10 e 15 graus Celsius,
Se esta circulação fosse interrompida, sustentam os autores do novo estudo, as temperaturas na Europa e na América do Norte poderiam cair, nos mesmos dez anos, até 5 graus Celsius.
“Não me considero propriamente alarmista”, disse Peter Ditlevsen, co-autor do estudo e professor de Física e Ciências Climáticas no Instituto Niels Bohr, em Copenhaga, à Live Science.
“É por isso que os nossos resultados, de certa forma, me incomodam. Porque se o horizonte temporal para o início deste possível colapso é tão curto e o seu impacto tão significativo, temos que agir imediatamente“.
in ZAP
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quinta-feira, setembro 28, 2023
Notícia interessante sobre a teoria "Terra bola de neve"
Uma explosão de lava 25 vezes maior que Portugal pode ter provocado a “Terra bola de neve”
Gigantescas erupções vulcânicas ocorridas há 717 milhões de anos no norte do Canadá podem ter despoletado o congelamento do mundo, que assim permaneceu durante 57 milhões de anos.
Durante vastas eras de gelo há milhões de anos, a Terra esteve coberta em gelo, tendo passado por três ou quatro períodos de glaciação - cada um deles durou aproximadamente 10 milhões de anos. Os investigadores estimam que, durante estes períodos, a temperatura global tenha diminuído em média até -50ºC. Tudo aconteceu entre 750 milhões e 580 milhões anos atrás.
Agora, cientistas acreditam que gigantescas erupções vulcânicas ocorridas há 717 milhões de anos podem ter despoletado o congelamento global do nosso mundo, conhecido como “Terra Bola de Neve”.
O estudo, publicado na Earth and Planetary Science Letters, sugere que estas erupções libertaram enormes quantidades de lava e deram início a reações químicas que “roubaram” dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, desencadeando uma era glacial que acabaria por durar 57 milhões de anos.
As erupções, segundo o Live Science, terão acontecido na região correspondente ao atual norte do Canadá e deram origem a um planalto vulcânico que se estenderia por uns surpreendentes 2,23 milhões de quilómetros quadrados — quase 25 vezes maior do que o tamanho de Portugal.
A chuva ácida resultante da atividade vulcânica terá dado asas a um processo conhecido como meteorização nas rochas frescas de lava, algo que, segundo os investigadores, terá levado ao congelamento global.
A atividade vulcânica pode provocar arrefecimento global de duas formas: através da libertação de partículas ricas em enxofre que bloqueiam a luz solar - provocando descidas de temperatura - ou através da meteorização, uma reação química na qual a água da chuva interage com os minerais nas rochas, criando novos minerais e prendendo o CO2, gás com efeito de estufa que acabaria por arrefecer o planeta.
Para perceber que processo levou à glaciação, a equipa de investigação analisou cristais provenientes da Grande Província Ígnea de Franklin (LIP) - a área em que as erupções aconteceram. A análise sugeriu que as erupções ocorreram entre 1 e 2 milhões de anos antes da glaciação, indicando que a meteorização química foi mesmo a principal causa do congelamento global.
Numa altura em que os continentes da Terra faziam todos parte da Rodínia, supercontinente que sofreu intensas precipitações, levando ao aprisionamento adicional de CO2, o aumento da meteorização noutras partes do mundo pode ter contribuído para este efeito.
Alguns especialistas acreditam que esta teoria pode não ser válida, reforçando que o timing da glaciação, ainda incerto, pode não coincidir com o recém-proposto timing das erupções.
in ZAP
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Marcadores: evolução, glaciações, Rodínia, Terra bola de neve
quinta-feira, agosto 31, 2023
Notícia interessante sobre a teoria da “Terra bola de neve”...
Descoberta reescreve a história da Idade do Gelo e desafia a teoria da “Terra bola de neve”
A pesquisa concluiu que houve zonas do planeta que não estavam totalmente congeladas, o que desafia a hipótese da “Terra bola de neve”.
Um novo estudo publicado na Nature Communications desafia a teoria principal sobre a Idade do Gelo Marinoana, que ocorreu há 635 milhões de anos e terá sido a mais severa das cinco que já atingiram a Terra.
Até agora, os cientistas acreditam que esta Idade do Gelo criou um período de 15 milhões de anos em que a Terra estava totalmente congelada, um cenário conhecido como “Terra bola de neve“.
Mas as evidências mais recentes recolhidas na China sugerem que a Terra não estava totalmente congelada, pelo menos no final desta Idade do Gelo. Em vez disso, havia partes de água líquida em mares de pouca profundidade nas latitudes médias, de acordo com amostras geológicas deste período.
“Chamamos a esta Idade do Gelo “Terra bola de neve. Acreditávamos que a Terra se tinha congelado totalmente durante esta longa Idade do Gelo. Mas talvez tinha sido mais uma Terra “bola de neve meia derretida“”, explica Thomas Algeo, professor de geociência e co-autor do estudo.
Os cientistas encontraram macroalgas fototróficas bentónicas em xisto preto que datam de há mais de 600 milhões de anos. Essa alga vive no fundo do mar e precisa da luz do sol para converter a água e o dióxido de carbono em energia através da fotossíntese, escreve o SciTech Daily.
Uma equipa de geocientistas da China, Reino Unido e Estados Unidos realizou uma análise isotópica e descobriu que as condições habitáveis de oceano aberto eram mais extensas do que se pensava, estendendo-se para oceanos que ficam entre os trópicos e as regiões polares e fornecendo refúgio para organismos unicelulares e multicelulares durante as partes finais da era glacial Marinoana.
Os autores acreditam assim que esta Idade do Gelo era dinâmica e que terão havido periodicamente zonas com água líquida nas latitudes baixas e médias, podendo a vida ter persistido nestas regiões.
Paradoxalmente, estes refúgios de vida provavelmente ajudaram a aquecer o planeta, acabando com esta Idade do Gelo. As algas na água liberataram dióxido de carbono na atmosfera ao longo do tempo, descongelando gradualmente a Terra.
Algeo acrescenta que o estudo levanta questões tentadoras sobre outras eras glaciais, particularmente a segunda durante o Período Criogeniano, que os cientistas também acreditam ter criado a glaciação quase total do planeta.
“Uma das mensagens gerais para levar para casa é o quanto a biosfera pode influenciar o ciclo do carbono e o clima. Sabemos que o dióxido de carbono é um dos gases com efeito de estufa mais importantes. Assim, vemos como as mudanças no ciclo do carbono têm impacto no clima global”, refere Algeo.
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domingo, março 12, 2023
William Buckland nasceu há 239 anos
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sábado, março 12, 2022
William Buckland nasceu há 238 anos
Postado por Fernando Martins às 23:08 0 bocas
Marcadores: coprólito, Geologia, glaciações, Louis Agassiz, megalossauro, Paleontologia, Teoria do Hiato, William Buckland
sexta-feira, março 12, 2021
William Buckland nasceu há 237 anos
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terça-feira, março 12, 2019
O geólogo William Buckland nasceu há 235 anos
Postado por Fernando Martins às 02:35 0 bocas
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quarta-feira, março 12, 2014
O geólogo William Buckland nasceu há 230 anos
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segunda-feira, março 12, 2012
O geólogo e paleontólogo William Buckland nasceu há 228 anos
Postado por Fernando Martins às 02:28 0 bocas
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