sábado, agosto 03, 2024
A baronesa P. D. James nasceu há 104 anos
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Marcadores: literatura, literatura policial, P. D. James
Salazar caiu da cadeira há 56 anos...
(...)
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Marcadores: António de Oliveira Salazar, estado novo, II República, Salazar
Stephen Carpenter, guitarrista dos Deftones, nasceu há 54 anos
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Marcadores: alternative metal, Deftones, experimental rock, guitarra, heavy metal, música, nu metal, post-metal, Stephen Carpenter
O primeiro ditador da Guiné Equatorial foi derrubado pelo sobrinho (e atual ditador...) há 45 anos
El 15 de diciembre de 1963, el Gobierno español sometió a referéndum entre la población de estas dos provincias un proyecto de Bases sobre Autonomía, que fue aprobado por abrumadora mayoría. En consecuencia, estos territorios fueron dotados de autonomía, adoptando oficialmente el nombre de Guinea Ecuatorial, con órganos comunes a todo el territorio (Asamblea General, Consejo de Gobierno y Comisario General) y organismos propios de cada provincia. Aunque el comisionado general nombrado por el gobierno español tenía amplios poderes, la Asamblea General de Guinea Ecuatorial tenía considerable iniciativa para formular leyes y regulaciones. Su primer y único presidente fue Bonifacio Ondó Edu.
La dictadura de Macías (1970 - 1979)
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Marcadores: ditadores, Espanha, Francisco Macías Nguema, Guiné Equatorial, pena de morte, Teodoro Obiang
O poeta Alexandre Pinheiro Torres morreu há vinte e cinco anos...
(imagem daqui)
Alexandre Maria Pinheiro Torres (Amarante, 27 de dezembro de 1921 – Cardiff, 3 de agosto de 1999) foi um escritor, historiador de literatura, crítico literário português do movimento neo-realista.
Filho de João Maria Pinheiro Torres e de Margarida Francisca da Silva Pinheiro Torres, estudou na Universidade do Porto, onde se bacharelou em Ciências Físico-Químicas. Mais tarde, na Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas.
Foi um dos fundadores da revista A Serpente.
Enquanto residia em Coimbra, conviveu em com diversos poetas da sua época. Esse grupo de poetas tiveram parte das suas obras poéticas reunidas no Novo Cancioneiro.
Foi professor do ensino secundário até ao momento em que foi obrigado a exilar-se no Brasil. A partir de 1965 esse exílio foi continuado em Cardiff (País de Gales), onde foi professor na Faculdade de Cardiff.
O exílio de Pinheiro Torres foi consequência de ter sido proibido de ensinar em Portugal, pelo regime salazarista. Essa proibição foi consequência de o escritor, quando convidado pela Sociedade Portuguesa de Escritores para fazer parte em 1965 do júri do Grande Prémio de Ficção, ter querido atribuir esse prémio à obra “Luuanda” de Luandino Vieira, que estava preso no Tarrafal em Cabo Verde pela prática de crimes políticos. Com efeito, Alexandre Pinheiro Torres chegou a ser detido e interrogado no Aljube, na sequência destes acontecimentos. Este exílio só seria quebrado quando regressava a Portugal em férias ou de passagem.
De acordo com Eunice Cabral, na recensão que fez ao romance «Vai Alta a Noite» em 1997 para o jornal Público, este momento terá marcado profundamente a obra de Pinheiro Torres, que terá passado a perfilhar abertamente uma posição crítica do Estado Novo e da sociedade portuguesa. Em todo o caso, a autora Agustina Bessa-Luís, conterrânea e conhecida de Pinheiro Torres, concordando com a autora, fez a obtemperação de que noutras obras de ficção, particularmente no «Adeus às Virgens», aquele não deixou de transparecer um saudosismo ternurento pela terra-natal.
Na Universidade de Cardiff, em 1970, criou a disciplina “Literatura Africana de Expressão Portuguesa”. Foi a primeira universidade inglesa a ter essa disciplina. Em 1976 fundou um departamento designado por “Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros”.
Ao longo da sua vida traduziu Hemingway e de D. H. Lawrence.
A Sociedade Portuguesa de Autores fez, em 27 de novembro de 1997, uma sessão solene de homenagem comemorando os 50 anos de vida literária do escritor.
in Wikipédia
Convite para as trevas
Enchamos de vozes este túnel vazio
e sentemo-nos a uma mesa invisível
convidando os seres que nos falam, tímidos das trevas,
a tomarem lugar e a ganharem coragem.
Nós é que estamos sós nesta floresta de egoísmos,
nós é que estamos nas trevas, como espíritos,
crendo-nos, infantilmente, corpos palpáveis,
nós, balões garrados diluindo-se entre nuvens!...
Os outros, os que já pereceram, mas vivem algures,
não entre anjos ou diabos, ou anjos-diabos ou diabos-anjos,
mas entre a névoa criada pelo bafo da nossa respiração,
os outros é que conhecem o significado da palavra irmandade.
Esses é que fatigados do seu mundo se fazem adivinhar por vezes,
para que nós os chamemos e os convidemos, deste túnel de vazio,
a sentarem-se a uma mesa invisível,
e a ganharem coragem para estar entre os vivos.
in Novo Génesis (1950) - Alexandre Pinheiro Torres
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Marcadores: Alexandre Pinheiro Torres, literatura, neo-realismo, poesia
Elisabeth Schwarzkopf morreu há dezoito anos...
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Marcadores: Elisabeth Schwarzkopf, Giacomo Puccini, Gianni Schicchi, O Mio Babbino Caro, Ópera, soprano, Un Bel Di Vedremo meio-soprano
Alexander Soljenítsin morreu há 16 anos...
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Marcadores: Arquipélago de Gulag, comunismo, direitos humanos, gulags, literatura, Prémio Nobel, Soljenítsin, URSS
Jonas Savimbi nasceu há noventa anos...
Posicionamento na guerra anticolonial
Papel no processo de descolonização
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Marcadores: Angola, FNLA, Guerra Colonial, Guerra do Ultramar, Jonas Savimbi, MPLA, UNITA
Barros Madeira nasceu há noventa anos...
Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA (Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC, dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro). Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962 fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações curiosas).
Deixa amigos, admiradores e muitas saudades.
Divulgação de uma fotografia tirada em 1959 junto da República Boa-Bay-Ela, onde também figura o popular "Teixeira" que vendia o Poney, https://www.facebook.com/photo/?fbid=3603026223067804&set=a.101096153260846
in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
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Marcadores: AAC, Académica, Algarve, Barros Madeira, Fado da ansiedade, Fado de Coimbra, música, Orfeon Académico, TAUC, Universidade de Coimbra
Políbio Gomes dos Santos morreu há 85 anos...
Políbio Gomes dos Santos (Ansião, 7 de agosto de 1911 - Ansião, 3 de agosto de 1939, foi um poeta português.
O mundo existe desde que eu fui nado.
Tudo o mais é um… era uma vez
- A história que se contou.
No princípio criou-se o leite que mamei
E eu vi que era bom e chorei
Quando a fonte materna secou.
A terra era sem forma
E vazia;
Havia trevas no abismo.
E formou-se o chão
E amassou-se o pão
Que eu comi.
(Era este aquela esponja que eu mordia,
Que eu babava,
Que eu sujava,
Que uma gente andrajosa pedia).
E então se fez
A geração remota dos papões:
Nascera a esmola, o medo, a prece
E o rosto que empalidece…
E a rosa criou-se,
Desejada,
E logo o espinho,
A lágrima,
O sangue.
Este era vermelho e doce,
A lágrima doce, brilhante, salgada;
No espinho havia o gosto
Da vingança perfumada.
E eu vi que tudo era bom.
E fizeram-se os luminares,
Porque eu tinha olhos,
E o som fez-se de cantares
E de gemidos,
Porque eu tinha ouvidos.
Nasceram as águas
E os peixes das águas
E alguns seres viventes da terra
E as aves dos céus.
O homem que então era vagamente feito,
Dominou o homem, comprimiu-lhe o peito,
E fizeram-se as mágoas
E o adeus,
E eu vi que tudo era bom.
A mulher só mais tarde se fez:
Foi duma vez
Em que eu e ela nos somámos
E ficamos três.
Nisto e no mais se gastaram
Sete longuíssimos dias,
O mundo era feito
E embora por tudo e nada imperfeito,
Eu vi que era bom.
Acaba o mundo
Quando eu morrer.
Sim… será o fim!
Também tu deixas de existir,
No mesmo dia.
E o resto que seguir
É profecia.
in As Três Pessoas (1938) - Políbio Gomes dos Santos
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sexta-feira, agosto 02, 2024
Música adequada à data...
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Marcadores: José Mário Branco, música, Zeca (Carta a José Afonso), Zeca Afonso
Saudades do Zeca...
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Marcadores: Era um redondo vocábulo, Fado de Coimbra, José Afonso, música, Zeca Afonso
Peter O'Toole nasceu há 92 anos...
Postado por Fernando Martins às 09:20 0 bocas
Marcadores: actor, cinema, Peter O'Toole
O marechal Paul von Hindenburg morreu há 90 anos...
- Paul von Hindenburg era descendente direto de Martinho Lutero e de Catarina von Bora, através da filha destes, Margaretha, seguindo também o protestantismo.
- O famoso dirigível Hindenburg teve este nome em sua homenagem.
- Em 1938 a Alemanha lança moeda comemorativa in memoriam de Paul von Hindenburg.
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Marcadores: Alemanha, Hitler, I Guerra Mundial, nazis, Paul von Hindenburg
Os nazis assassinaram Felix Nussbaum há oitenta anos...
Felix Nussbaum (Osnabrück, 11 de dezembro de 1904 - Auschwitz, 2 de agosto de 1944) foi um pintor alemão de religião judaica, com várias obras que ilustram os horrores do Holocausto, do qual ele foi vítima. Estudou em Hamburgo e Berlim, arte, livre e aplicada (freie und angewandte Kunst). Nos anos 20 e 30 as suas exposições em Berlim tiveram grande sucesso. Com a chegada ao poder dos nazis em 1933, foi obrigado a viver no exílio, em Itália, França e finalmente na Bélgica (Bruxelas) com a sua mulher, a polaca Felka Platek, com quem casou em 1937. Com a ocupação pelos alemães e o regime de Vichy, foi internado num campo de concentração em França. Conseguiu no entanto fugir, com a sua mulher, e esconder-se na casa de um amigo, também um artista, em Bruxelas. Foi traído e denunciado, em junho de 1944 e imediatamente preso, juntamente com a sua mulher. Foi levado para campo de concentração de Malines (ou Mechelen) de onde foi levado, para Auschwitz, onde foi assassinado, a 2 de agosto de 1944, presumivelmente com a sua mulher.
Postado por Fernando Martins às 08:00 0 bocas
Marcadores: Alemanha, Auschwitz, campo de concentração, Felix Nussbaum, judeus, nazis, pintura, Surrealismo