Ronald David "Ronnie/Ron" Wood (Londres, 1 de junho de 1947) é um guitarrista de rock and roll britânico, mais conhecido como ex-integrante dos The Faces e integrante, atualmente, da banda The Rolling Stones.
quinta-feira, junho 01, 2023
Ron Wood, guitarrista da banda The Rolling Stones, faz hoje 76 anos
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Simon Gallup, o baixo dos The Cure, nasceu há 63 anos
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Israel enforcou o nazi Adolf Eichmann há sessenta e um anos...
Depois de frequentar a escola, onde foi um aluno mediano, Eichmann trabalhou na empresa de mineração do seu pai na Áustria, para onde a família foi viver em 1914. A partir de 1927, trabalhou como técnico comercial da área do petróleo, juntando-se ao Partido Nazi e às SS em 1932. Após regressar à Alemanha em 1933, entrou para o Sicherheitsdienst (SD; Serviço de Segurança), onde foi nomeado para chefe do departamento responsável pelas questões judaicas — em particular a emigração, a qual os nazis forçaram através da violência e pressão económica. No início da guerra, em setembro de 1939, Eichmann e o seu pessoal concentraram os judeus em guetos nas grandes cidades, esperando que fossem transportados para o leste e para territórios ultramarinos. Eichmann elaborou planos para colocar os judeus em reservas, primeiramente em Nisko no sudeste da Polónia e, mais tarde, em Madagáscar, mas nenhum deles seguiu em frente.
Quando os nazis deram início à invasão da União Soviética em 1941, a política em relação aos judeus foi alterada passando de emigração para extermínio. Para coordenar o planeamento do genocídio, Heydrich recebeu os responsáveis administrativos do regime na Conferência de Wannsee em 20 de Janeiro de 1942. Eichmann reuniu informação para Heydrich, esteve presente na reunião e preparou as minutas. Eichmann e o seu pessoal ficaram responsáveis pela deportação dos judeus para os campos de extermínio, onde as vítimas foram gaseadas. Depois da invasão alemã da Hungria em março de 1944, Eichmann supervisionou a deportação de grande parte da população judia daquele país. Muitas das vítimas foram enviadas para Auschwitz, onde entre 75 e 90 por cento foi executada à chegada. Quando os transportes cessaram, em julho de 1944, 437.000 dos 725.000 judeus húngaros tinham sido mortos. O historiador Richard J. Evans estima que entre 5,5 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos pelos nazis. Eichmann afirmou no final da guerra que "daria saltos na sua sepultura de tanto rir porque, sentir que tinha cinco milhões de pessoas na sua consciência, seria para ele uma fonte de extraordinária satisfação."
Depois da derrota da Alemanha em 1945, Eichmann fugiu para a Áustria. Ali viveu até 1950, mudando-se para a Argentina, usando documentos falsos. As informações recolhidas pela Mossad possibilitaram confirmar a localização de Eichmann, em 1960. Uma equipa da Mossad e agentes da Shin Bet sequestraram Eichmann e levaram-no para Israel para ser julgado por 15 crimes, incluindo crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes contra o povo judeu. Considerado culpado de muitas das acusações, foi condenado à morte e executado a 1 de junho de 1962. O julgamento foi seguido pelos meios de comunicação e serviu de inspiração para vários livros, incluindo o de Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém, no qual Arendt descreve Eichmann com a frase "a banalidade do mal".Postado por Fernando Martins às 06:10 0 bocas
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O poeta Armando da Silva Carvalho morreu há seis anos...
(imagem daqui)
Armando da Silva Carvalho (Olho Marinho, Óbidos, 28 de março de 1938 – Caldas da Rainha, 1 de junho de 2017) foi um poeta e tradutor português.
Licenciado em Direito, na Universidade de Lisboa, foi advogado, jornalista, professor do ensino secundário e publicitário. Colaborou na Antologia de Poesia Universitária, em 1959, juntamente com Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Gastão Cruz, entre outros, e também na Quadrante revista da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958. Publicou Lírica Consumível em 1965, que marcou o início da sua obra poética e que lhe valeu o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores. A sua escrita é marcada por um timbre de mordacidade, sarcasmo e figurações da pulsão sexual. Das obras de ficção salienta Portuguex, publicada em 1977. Desde a década de 60 colaborou em inúmeros jornais e revistas (Diário de Lisboa, Jornal de Letras, O Diário, Poemas Livres, Colóquio-Letras, Hífen, As Escadas Não Têm Degraus, Sílex, Nova, Via Latina, Loreto 13, entre outras). Foi incluído na IV Líricas Portuguesas, em 1969, antologia poética organizada por António Ramos Rosa e desde então tem estado representado na generalidade das antologias de poesia portuguesa.
in Wikipédia
Varanda de Pilatos
Não há tempo. Há o espaço. O sol e as nossas voltas.
Os bocejos da lua, o clã dos astros.
Os buracos negros.
Ó mãe! Para onde foram os seres vivos de ainda
Há pouco em todo o seu esplendor?
Mortos como tu, a natureza recebe-os.
A Terra, essa criança atroz, destrói os seus brinquedos
Numa rotina mecânica.
Quantas noites me faltam? Quantos beijos no escuro?
Quanta luz me cabe ainda nas pupilas?
Os anos não me matam, não me ferem os meses,
As horas não me guilhotinam.
As células vão ardendo nos seus mapas
De nervos, o sangue demora sempre mais um pouco
A chegar ao seu destino orgânico.
Devagar, devagar, a cabeça amolece.
Devagar no colo do sono.
Ó mãe. Um ninho. Uma cama macia no teu ventre.
Uma exposição de sinais. Uma geometria
Que me liga ao saber acumulado.
Armando Silva Carvalho
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Helen Keller morreu há 55 anos...
Em 1902 estreou na literatura, publicando a sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever.
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Camilo Castelo Branco suicidou-se há 133 anos...
Illmo. e Exmo. Sr.,Sou o cadáver representante de um nome que teve alguma reputação gloriosa n’este país durante 40 anos de trabalho. Chamo-me Camilo Castelo Branco e estou cego. Ainda há quinze dias podia ver cingir-se a um dedo das minhas mãos uma flâmula escarlate. Depois, sobreveio uma forte oftalmia que me alastrou as córneas de tarjas sanguíneas. Há poucas horas ouvi ler no Comércio do Porto o nome de V. Exa. Senti na alma uma extraordinária vibração de esperança. Poderá V. Exa. salvar-me? Se eu pudesse, se uma quase paralisia me não tivesse acorrentado a uma cadeira, iria procurá-lo. Não posso. Mas poderá V. Exa. dizer-me o que devo esperar d’esta irrupção sanguínea n’uns olhos em que não havia até há pouco uma gota de sangue? Digne-se V. Exa. perdoar à infelicidade estas perguntas feitas tão sem cerimónia por um homem que não conhece.Camilo Castelo Branco
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O Massacre de Tulsa foi há 102 anos...
O massacre começou no fim de semana do Memorial Day, depois que Dick Rowland, 19 anos, um sapateiro negro, foi acusado de agredir Sarah Page, a operadora branca de 17 anos do elevador do edifício Drexel. A multidão de brancos irritados do lado de fora do tribunal onde Rowland estava sendo preso e a disseminação de rumores de que ele havia sido linchado assustaram a população negra local, alguns dos quais chegaram ao tribunal armados. Tiros foram disparados e doze pessoas foram mortas: dez brancos e dois negros. Quando a notícia dessas mortes se espalhou pela cidade, a violência da multidão explodiu: milhares de brancos invadiram o bairro negro naquela noite e no dia seguinte, matando homens, mulheres e crianças, queimando e saqueando lojas e casas: cerca de 10.000 pessoas negras ficaram sem abrigo e os danos materiais totalizaram mais de 1,5 milhão de dólares em imóveis e 750.000 dólares em bens pessoais (32 milhões, em valores de 2019).
O massacre foi amplamente omitido nas histórias locais, estaduais e nacionais: "O tumulto racial de Tulsa de 1921 raramente era mencionado em livros de história, salas de aula ou mesmo em conversas particulares. Negros e brancos cresceram até à meia-idade sem saber o que havia acontecido". Em 1996, setenta e cinco anos após o tumulto, um grupo bipartidário na legislatura estadual autorizou a formação de uma comissão para estudar o caso. Os membros foram nomeados para investigar eventos, entrevistar sobreviventes, ouvir testemunhos do público e preparar um relatório de eventos. Houve um esforço de educação pública sobre o massacre durante o processo. O relatório final da comissão, publicado em 2001, dizia que o governo da cidade conspirou com a multidão de brancos contra os cidadãos negros e recomendou um programa de reparações aos sobreviventes e seus descendentes. O estado aprovou uma legislação para estabelecer algumas bolsas de estudos para descendentes de sobreviventes, incentivando o desenvolvimento económico de Greenwood e de um memorial em Tulsa, em homenagem às vítimas do motim.
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A Heidi faz cinquenta aninhos...
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Alanis Morissette - 49 anos
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Brandi Carlile faz hoje quarenta e dois anos
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Porque há 42 anos tive um triste dia da criança...
Passam hoje quarenta e dois anos que Joaquim Fernandes, meu padrinho e avô materno, deixou este mundo. Ele, que em velhinho virou
criança (e partiu num inesquecível e triste dia da criança...), foi,
entre os adultos, o meu melhor amigo de infância. Lá, onde
eu sei que está, quero que saiba que não o esquecemos e não esquecemos o
muito que nos ensinou... E que ainda sabemos quem somos e para onde vamos.
Pontos luminosos
como se afasta cantando mais para dentro
a própria noite
Guardei para ti relâmpagos inúteis
prata feita de medidas vagas
a inclinada superfície implacável
cordas e alçapões
Do ponto mais alto do céu a 56 milhões de quilómetros
um dia me dirás
"desde a idade do gelo nunca estivemos tão próximos"
in A Estrada Branca (2005) - José Tolentino Mendonça
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Um voo da Air France caiu no Atlântico, matando 228 pessoas, há catorze anos...
O avião deixou a área de cobertura do Centro de Controle Aéreo (ACC) Atlântico à 01.48 horas UTC. O desaparecimento se deu após a saída da zona de cobertura pelo radar brasileiro e alguns minutos antes da entrada no espaço aéreo senegalês, sob controle do ACC Dakar, o que deveria ter ocorrido às 02.20 horas GMT. O último contacto com o avião foi quatro horas após a partida, às 02.14 horas UTC, a cerca de 100 km do waypoint TASIL e a cerca de 1.228 km de Natal, quando cerca de dez mensagens automáticas ACARS indicaram falhas em vários sistemas elétricos e um possível problema de pressurização. A troca de mensagens automática durou cerca de quatro minutos. Na altura o avião atravessava uma área com formações meteorológicas pesadas.
Quando isto ocorreu, a localização provável do avião era a cerca de 100 km do waypoint TASIL, assumindo que o voo decorria conforme planeado. Fontes da Air France anunciaram que as mensagens de falhas nos sistemas começaram a chegar às 2h10min UTC, indicando que o piloto automático tinha sido desativado. Entre as 02.11 horas UTC e as 02.13 horas UTC chegaram várias mensagens referentes a falhas na Air Data Inertial Reference Unit (ADIRU) (fornecendo informação de posição e navegação) e no Integrated Standby Instrument System (ISIS) (um sistema secundário que fornece altitude, velocidade, Mach, altitude e velocidade vertical), e às 02.13 horas UTC foram indicadas falhas no Flight Control Primary Computer (PRIM 1) e no Spoiler Elevator Control (SEC 1), e às 02.14 horas UTC chegou a última mensagem, um aviso sobre a velocidade vertical de cabine, o que significa que o ar externo penetrou na aeronave, o que pode indicar despressurização ou mesmo que, a essa altura, o A330 já estivesse em queda na localização.
O voo deveria chegar a Paris às 11.10 horas CEST, 09.10 horas UTC.
A 2 de junho foi confirmada pelo ministro da defesa brasileiro Nelson Jobim a queda do aparelho, numa área próxima do arquipélago de São Pedro e São Paulo, cerca de 270 km a sul/sudeste da última localização conhecida da aeronave.
“ | Estamos utilizando os equipamentos mais sofisticados do mundo. Essa é uma das operações de busca mais complexas já realizadas até hoje. Não podemos fazer melhor do que isso. | ” |
Estavam a bordo do avião:
- Pedro Luís de Orléans e Bragança, 26 anos, na altura o quarto na linha de sucessão à chefia da Casa Imperial brasileira
- Giambattista Lenzi, conselheiro regional (deputado) da região italiana Trentino-Alto Ádige pelo partido A União
- Luigi Zortea, prefeito da comunidade italiana de Canal San Bovo
- Marcelo Parente Gomes de Oliveira, chefe de gabinete do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes
- Luis Roberto Anastacio, diretor-executivo para a América Latina do Grupo Michelin
- Antonio Gueiros, diretor regional de informática do Grupo Michelin no Rio de Janeiro
- Christine Pieraerts, funcionária do Grupo Michelin na França
- Erich Heine, presidente da filial brasileira da siderúrgica ThyssenKrupp
- Adriana Van Slouijs, do departamento de comunicação da Petrobras
- Dez funcionários da empresa francesa CGED e nove cônjuges, que haviam viajado ao Brasil como prémio por seu bom desempenho
- Maestro Silvio Barbato, regente da Orquestra Sinfónica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
- Juliana de Aquino, cantora brasileira
- Fatma Ceren Necipoğlu, harpista clássica turca;
- Octavio Augusto Ceva Antunes, professor do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com a esposa e o filho de três anos a bordo
- Carlos Eduardo Lopes de Mello, procurador da Procuradoria Federal Especializada junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Rio de Janeiro, acompanhado da sua esposa, a médica Bianca Cotta. Os dois se casaram no sábado anterior (30 de maio) em Niterói e seguiam para a lua de mel na França.
- Izabela Maria Furtado Kestler, académica membro do Programa de Mestrado em Linguística Aplicada e professora associada de nível 1 em língua e literatura alemã da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Bianca Cotta, médica, que se formou em dezembro de 2008. Viajava acompanhada de seu marido, o Procurador Federal Carlos Eduardo Lopes de Mello. Era filha do professor Renato Cotta, pesquisador do instituto de engenharia da UFRJ, da COPPE. O casal viajava para lua de mel no dia seguinte ao casamento
Morgan Freeman nasceu há 86 anos
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Vianna da Motta morreu há 75 anos...
Como tantos outros artistas portugueses dos maiores, Vianna da Motta foi uma vítima da incompreensão, da maldade e da pequenez de um meio com o qual a sua invulgar estatura não podia ter medida comum. Negaram-lhe o talento, disputaram-lhe a glória, moveram-lhe campanhas ultrajantes, dificultaram-lhe a vida, regatearam misérias nos seus modestos cachets de concertista, esforçaram-se por fazer cair sobre o seu nome e a sua obra a pedra vil do esquecimento, deixaram-no morrer num isolamento e numa solidão terríveis, e mesmo depois de morto se procurou evitar que a sua vera fisionomia de artista e de intelectual pudesse ser revelada em toda a sua luz.
In Memoriam de Viana da Motta - Fernando Lopes Graça, 1949
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Mike Joyce, baterista dos The Smiths, faz hoje sessenta anos...!
Michael Adrian Paul Joyce (Manchester, 1 de junho de 1963), mais conhecido pelo nome artístico de Mike Joyce, é um músico britânico que alcançou fama internacional como baterista da banda de rock alternativo The Smiths. Filho de imigrantes irlandeses (assim como Morrissey e Marr), desde muito cedo Joyce mostrou aptidão para a música, mas, antes de ser convidado por Johnny Marr para assumir a bateria dos Smiths, na sua infância chegou a tocar flauta.
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E vivam as Crianças...
Instrução Primária
Não saibas: imagina...
Deixa falar o mestre, e devaneia...
A velhice é que sabe, e apenas sabe
Que o mar não cabe
Na poça que a inocência abre na areia.
Sonha!
Inventa um alfabeto
De ilusões...
Um á-bê-cê secreto
Que soletres à margem das lições...
Voa pela janela
De encontro a qualquer sol que te sorri!
Asas? Não são precisas:
Vais ao colo das brisas,
Aias da fantasia...
in Diário IX (1964) - Miguel Torga
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