Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 - Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 - Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
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Em 1984 lançou o seu segundo trabalho, intitulado Dar e Receber. Era fevereiro e, dois meses depois, a 22 de abril, Variações daria um concerto, na aldeia de Viatodos, concelho de Barcelos, durante as festas da "Isabelinha". Depois disso, aparece pela última vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro. Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco, usando o mesmo pijama com ursinhos e coelhinhos que usou na sua primeira aparição televisiva. Variações cantou na Queima das Fitas de Coimbra de 1984, no dia 17 de maio, na Noite da Psicologia, já gravemente doente, sendo que os seus amigos e familiares deixaram de receber notícias do cantor, que ficou hospedado por alguns dias em casa de um amigo até ter sido levado para o Hospital Pulido Valente no dia 18 de maio, devido a um problema brônquico-asmático.
Quando Canção de Engate invadiu as rádios, já António Variações se encontrava internado no hospital. Transferido para a Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de junho, vítima de uma broncopneumonia, especula-se que provavelmente foi causada pelo VIH, mas por causa do estigma que essa doença envolvia, o mistério permanece até hoje. Foi sepultado no cemitério da terra natal, em Fiscal, Amares.
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Vincent Van Gogh, La Nuit Etoilée
se te nomeasse cintilarias
se te nomeasse cintilarias
no beco de uma cidade desfeita
e o chumbo dos labirintos derreter-se-ia
na veia branca da noite uma estátua
de areia talvez um barco sulcasse
a cabeleira aquática da fala e
nenhuma porta se abriria sob teus passos
onde estamos? onde vivemos?
no desaguar tenebroso deste rio de penumbra
não beberemos ao futuro do homem
nem festejaremos o rugido triste da fera
moribunda
mas se te nomeasse
que desejo de sexo e da mente a medrosa alegria
em mim permaneceria?
in Transumâncias - O Medo - Al Berto
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O Guardador de Rebanhos
I
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita coisa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas ideias,
Ou olhando para as minhas ideias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural -
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.
Alberto Caeiro
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Marcus Antônio Sampaio Moura (Fortaleza, 13 de junho de 1962), mais conhecido como Markinhos Moura, é um cantor brasileiro que fez grande sucesso na década de 80.
Iniciou a sua carreira artística em Fortaleza, como ator, protagonizando musicais como "Os Saltimbancos" e o "Reino da Liminúria" na TV Ceará. Logo Markinhos foi convidado a participar como atração fixa no programa de televisão Augusto Borges, líder de audiência regional. Lá, interpretaria canções que eram sucesso na voz de Elis Regina, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Ney Matogrosso.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1980. Consagrou-se com o sucesso Meu Mel em 1986. Em 1983 lançou um compacto que vendeu mais de 100 mil cópias. Foi eleito o melhor intérprete no Festival Lubrax. Frequentou o samba da zona norte carioca junto com outros artistas como Jair Rodrigues e Djavan. Teve apresentações nos programas de TV Cassino do Chacrinha e Globo de Ouro, da Rede Globo. Fez apresentações no Brasil e nos Estados Unidos, além de alguns países da Ásia. Participou frequentemente em vários programas de televisão e atualmente reside em São Paulo e se apresenta no Bar do Nelson Gonçalves.
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Atividade Sísmica na ilha de S. Jorge - atualização
09.06.2022 - 13.20
O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) informa que a crise sismovulcânica que se tem vindo a registar na ilha de S. Jorge desde as 16:05 (hora local = UTC-1) do dia 19 de março continua acima do normal, estendendo-se, grosso modo, ao longo de uma faixa com direção WNW-ESE, desde a Ponta dos Rosais até à zona do Norte Pequeno – Silveira.
in CIVISA
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Participou da criação do movimento electric fusion como membro da banda de Miles Davis na década de 1960, e, nos anos 1970, fez parte do grupo Return to Forever. Continuou a buscar outros colaboradores e a explorar vários estilos e géneros musicais nos anos 1980 e 1990.
Da sua carreira a solo, destacam-se as músicas "Spain", "500 Miles High", "La Fiesta", "Armando's Rhumba" e "Windows", consideradas essenciais no jazz tradicional.
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