segunda-feira, agosto 06, 2018

O Papa Paulo VI morreu há quarenta anos

O Papa Paulo VI (em latim: Paulus PP. VI; em italiano: Paolo VI), nascido Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini (Concesio, 26 de setembro de 1897Castelgandolfo, 6 de agosto de 1978) foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana e soberano da Estado da Cidade do Vaticano de 21 de junho de 1963 até a sua morte. Sucedeu ao Papa João XXIII, que convocou o Concílio Vaticano II, e decidiu continuar os trabalhos do predecessor. Promoveu melhorias nas relações ecuménicas com os Ortodoxos, Anglicanos e Protestantes, o que resultou em diversos encontros e acordos históricos.
Montini serviu no Departamento de Estado do Vaticano de 1922 a 1954. Enquanto esteve no Departamento de Estado, Montini e Domenico Tardini foram considerados os colaboradores mais próximos e influentes do Papa Pio XII, que o nomeou, em 1954, arcebispo da Arquidiocese de Milão, um cargo que fez dele automaticamente Secretário da Conferência de Bispos Italianos. João XXIII elevou-o ao Colégio de Cardeais em 1958, e após a morte de João XXIII, Montini foi considerado um dos mais prováveis sucessores.
Escolheu o nome Paulo, para indicar que tinha uma missão mundial renovada de propagar a mensagem de Cristo. Ele reabriu o Concílio Vaticano II, que fora automaticamente fechado com a morte do Papa João XXIII e atribuiu-lhe prioridade e direção. Após ser concluído o trabalho do Concílio, Paulo VI tomou conta da interpretação e implementação de seus mandatos, frequentemente andando sobre uma linha entre as expectativas conflitantes de vários grupos da Igreja Católica. A magnitude e a profundidade das reformas, que afetaram todas as áreas da vida da Igreja durante o seu pontificado, excederam políticas reformistas semelhantes de seus predecessores e sucessores.
Paulo VI foi um devoto mariano, discursando repetidamente a congressistas marianos e em reuniões mariológicas, visitando santuários marianos e publicando três encíclicas marianas. Paulo VI procurou diálogo com o mundo, com outros cristãos, religiosos e irreligiosos, sem excluir ninguém. Viu-se como um humilde servo de uma humanidade sofredora e exigiu mudanças significativas dos ricos na América e Europa em favor dos pobres do Terceiro Mundo.
O seu ensinamento, na linha da tradição da Igreja, contrário à regulação da natalidade por métodos artificiais (ver Humanae Vitae) e a outras questões foram controversas na Europa Ocidental e na América do Norte; no entanto, o Pontífice foi elogiado em grande parte da Europa Oriental e Meridional, além da América Latina. O seu pontificado decorreu durante, certas vezes, mudanças revolucionárias no mundo, revoltas estudantis, a Guerra do Vietname e outros transtornos. Paulo VI procurava entender todos os assuntos, mas ao mesmo tempo, defender o princípio do fidei depositum, uma vez que que lhe foi confiado. Paulo VI faleceu em 6 de agosto de 1978, na Festa da Transfiguração. O processo diocesano para a beatificação de Paulo VI iniciou-se em 11 de maio de 1993.
  

domingo, agosto 05, 2018

Marilyn partiu há 56 anos...

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson; Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana que estrelou em 29 filmes que se tornaram um sucesso durante os anos 50 e 60, e fizeram dela um sex symbol.
Depois de passar boa parte de sua infância em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em The Asphalt Jungle, All About Eve e sendo a primeira mulher a posar para a Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952, ela teve seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock que prosseguiu com o papel principal em Niagara, um filme melodramático que habitava seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação para seu próximo filme dramático, Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para o Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou  The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prémio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro pela sua interpretação em Some Like It Hot (1959). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, enquanto que o roteiro ficou por conta de seu então marido, Arthur Miller.
As circunstâncias de sua morte foi de uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999, Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Nas décadas seguintes a sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano a nomeou na 1.ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.
  
(...) 
  
Em 5 de agosto de 1962, às 04.25 horas, o sargento Jack Clemmons recebeu um telefonema do Dr. Ralph Greenson, psiquiatra de Marilyn Monroe, dizendo que Monroe foi encontrada morta na sua casa em Brentwood, Los Angeles, Califórnia. Ela faleceu aos 36 anos de idade. Na autópsia posterior,  hidrato de cloro e Nembutal foram encontrados no seu corpo, e o Dr. Thomas Noguchi disse que a causa da sua morte foi "envenenamento barbitúrico agudo", resultante de um "provável suicídio". 
  
  
Na morte de Marilyn
  
Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser até ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.

 

in Transporte No Tempo (1973) - Ruy Belo

sábado, agosto 04, 2018

Nevoeiro...

(imagem daqui)
  
Prece
  
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
  
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
  
Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância —
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
  
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

El-Rei D. Sebastião morreu há 440 anos

Única representação conhecida da batalha (Miguel Leitão de Andrade, "Miscellânea", 1629)
   
A Batalha de Alcácer-Quibir, conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis, foi uma grande batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulay Mohammed (Abu Abdallah Mohammed Saadi II, da dinastia Saadi) contra um grande exército marroquino liderado pelo Sultão de Marrocos Mulei Moluco (Abd Al-Malik da dinastia Saadi) com apoio otomano.
No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que seu tio Abd Al-Malik havia tomado. A batalha resultou na derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate do rei D. Sebastião e da nata da nobreza portuguesa. Além do rei português morreram na batalha os dois sultões rivais originando o nome "Batalha dos Três Reis", com que ficou conhecida entre os Marroquinos.
A derrota na batalha de Alcácer-Quibir levou à crise dinástica de 1580 e ao nascimento do mito do Sebastianismo. O reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos. A batalha ditou o rápido fim da Dinastia de Avis e do período de expansão iniciado com a vitória na batalha de Aljubarrota. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina.
  
  
D. Sebastião, Rei de Portugal
 
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
 
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
 

in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
 

sexta-feira, agosto 03, 2018

James Hetfield - 55 anos!

James Alan Hetfield (Downey, 3 de agosto de 1963) é um vocalista e guitarrista norte-americano. É o co-fundador e principal compositor da banda de metal Metallica. Em 2004 James foi considerado o segundo melhor guitarrista de heavy metal de todos os tempos pela revista Guitar World e em 2010 considerado pela MusicRadar o 12º melhor vocalista de todos os tempos.
  
Biografia
James Hetfield foi criado numa família norte-americana tradicional, seguidores rigorosos da Ciência Cristã, cujos valores começaram a ser questionados por ele durante a adolescência, o que criou vários conflitos com seu pai, Virgil Hetfield, que era camionista. James voltaria à fé somente em meados da década de 1990. A sua mãe, Cynthia, fora cantora lírica enquando jovem, e ajudou James nos seus primeiros passos na música, quando ele era criança. Cynthia e Virgil divorciaram-se  e James só voltou a manter contato com o seu pai somente depois do lançamento do Black Album, mas disse numa entrevista que achou o comportamento do pai inapropriado, pois ele só o procurava para assinar certos 'papéis'.
Cynthia morreu de cancro ainda jovem após recusar receber tratamento, por acreditar que a cura viria através da fé em Deus, e não de remédios, conforme pregava a doutrina religiosa que seguia. O episódio afetou James profundamente que, anos mais tarde, viria a externar o sentimento em músicas como "The God that Failed" ("O Deus que Falhou") e "Until It Sleeps" ("Até que Durma"). É casado com a argentina Francesca Hetfield com quem tem 3 filhos, Cali Hetfield (nascida em 18 de outubro de 1998), Castor Hetfield (nascido em 18 de Maio de 2000) e Marcella Hetfield (nascida em 17 de abril de 2002).
Na adolescência James Hetfield era tímido, mas de acordo com uma ex-namorada dele em uma entrevista ele se soltava quando subia num palco.Isso se devia provavelmente à música ser o melhor e preferido jeito que Hetfield achou para expressar todos os sentimentos reprimidos que ele tinha devido às dificuldades na sua infância.
  
Iniciação na música e primeiras bandas
James iniciou o seu contato com a música aos 9 anos, quando teve aulas de piano, pouco tempo depois, também aprendeu a tocar bateria antes de partir para a guitarra. Anos mais tarde, já no final da sua adolescência, James começa a dedicar-se totalmente à música e forma a sua primeira banda chamada Obsession, inspirados em bandas como Black Sabbath, UFO, Aerosmith, Motorhead e Thin Lizzy. A banda era formada pelos irmãos Veloz no baixo e bateria, Jim Arnold na guitarra e Hetfield no vocal. Os seus amigos Ron McGovney e Dave Mass cumpriam o papel de roadies. Os Obsession tocavam em apresentações na escola, e já começavam a compor as suas primeiras letras, mas sem muito sucesso. As pequenas plateias (quando tinham) preferiam covers, o que irritava James.
Entretanto, James mudou-se para Brea, uma cidade situada também na Califórnia, e foi estudar para o Brea Olinda High School, onde conheceu o baterista Jim Mulligan. Os dois entretinham-se a ensaiar na escola, durante a hora do intervalo, aterrorizando os seus colegas com a sonoridade pesada que praticavam. Um dia, encontraram um colega de escola, Hugh Tanner, a passear com uma guitarra partida. Surgiram então os Phantom Lord, banda constituída por James Hetfield na guitarra e vocais, Jim Mulligan na bateria e Hugh Tanner na guitarra. O baixo ficou assegurado por diversos músicos, até que James terminou o ensino secundário e regressou à cidade de Downey.
De volta à sua localidade de origem, James foi morar com o seu amigo Ron McGovney, em uma casa que pertencia aos pais de Ron e que estava em vias de ser demolida. Tratava-se do local ideal para ambos darem largas à sua arte, para ensaiarem e fazerem barulho sem serem incomodados. Entretanto, James convenceu o amigo a tocar baixo. Surgiu assim a terceira banda liderada por James: os Leather Charm. Neste grupo, James Hetfield era vocalista, Ron McGoveny assegurava o baixo, enquanto Hugh Tanner e Jim Mulligan mantinham os mesmos instrumentos que tocavam na banda anterior. Os Leather Charm tocavam em alguns clubes noturnos e ainda conseguiram gravar uma fita demo. Depois disso, a banda começou a separar-se, primeiro foi Hugh Tanner que abandonou o projeto, tendo sido substituído por Troy James. Mais tarde, o baterista Mulligan decidiu participar de uma banda com estilo mais progressivo. Com a falta de um baterista, James e seus companheiros finalmente decidiram dissolver os Leather Charm.
  
Metallica
Nos primórdios da banda, os Metallica experimentaam várias formações de vocal e guitarra; além disso, James também tocava bateria. Algumas das opções consideradas incluiam um outro guitarrista, tendo John Roads como guitarrista solo e John Bush dos Armored Saint (que mais tarde se juntaria ao Anthrax) como vocalista. Hetfield afirmou numa entrevista em 1989 para a revista Spin que a banda queria o ex-vocalista do Misfits, Glenn Danzig, mas não deixou claro se Danzig chegou a ser contactado pela banda. Finalmente, a banda foi formada com James Hetfield (guitarra e vocal), Lars Ulrich (bateria), Dave Mustaine (guitarra) e Ron McGovney (baixo). De 1981 a 1983, o estilo de vida errático de Mustaine ocasionou problemas de relacionamento entre ele e o resto da banda. Uma discussão em particular, ficou famosa, quando Dave Mustaine trouxe o seu cão para um ensaio, o cão achou o carro de Ron McGovney, e arranhou todo o painel frontal. James deu um pontapé no cão de Mustaine e os dois começaram a discutir, até que ambos chegaram às vias de facto, trocando socos. Em seguida Ron pulou em cima de Dave, que o jogou contra a parede. Então o despediram mas no dia seguinte ele foi perdoado. Noutro caso Mustaine chegou a derramar cerveja no baixo de McGovney, o que fez com que ele levasse um choque elétrico ao ligar o baixo e por pouco não se ferisse mais seriamente. Hetfield e Ulrich acabaram por rejeitar Mustaine por causa dos seus excessos com a bebida, e recrutaram o guitarrista Kirk Hammett da banda Exodus no mesmo dia. Mustaine foi mandado de volta para casa numa viagem de 4 dias de autocarro e acabou formando os Megadeth.
Até meados da década de 1990, Hetfield gravava todas as bases de guitarra dos Metallica. Apenas no álbum Load, de 1996, Hammett passou a também gravar bases. Hetfield também gravava alguns solos, como o de "Nothing Else Matters", o solo de "Whiskey in The Jar", o solo final de "The Outlaw Torn", o segundo de "To Live Is to Die", o segundo de "Orion", o primeiro interlúdio de "Master of Puppets", o primeiro e o segundo solo de "Suicide & Redemption", o segundo de "Welcome Home (Sanitarium)", o primeiro de "The Day That Never Comes", o primeiro de "That Was Just Your Life" e, junto com Kirk Hammett, o solo final de "One". Ele também escreve a maioria das harmonias de guitarra, bem como escreve as letras, melodias vocais e fez co-arranjos de músicas com Ulrich.
Hetfield envolveu-se em muitos incidentes em palco, sendo o mais conhecido o da pirotecnia no Estádio Olímpico de Montreal, em turnê conjunta com o Guns N' Roses, em 8 de agosto de 1992. Ele acidentalmente entrou na área destinada a parte das chamas químicas que estavam programadas para incendiar em "Fade to Black". A guitarra o protegeu da força da explosão, entretanto, o fogo envolveu o lado esquerdo de seu corpo, queimando a sua mão, o seu braço, sobrancelha, rosto e cabelo. Ele sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus, mas voltou aos palcos 17 dias depois, com o guitarrista John Marshall (ex-técnico de guitarra de Hammett e membro da banda Metal Church) tocando em seu lugar, durante quatro semanas, até que se recuperasse totalmente. John Marshall também substitui James em algumas ocasiões na década de 80, quando o frontman feriu o braço em acidentes de skate. No ano 2000 durante a Summer Sanitarium Tour, James não pode comparecer a 3 shows por causa de um acidente de jet ski, na ocasião foi substituído por Kid Rock.
James travou a sua maior batalha, nesses últimos anos, contra o seu maior vício: o álcool. Durante a gravação do álbum St. Anger, James entrou num processo de reabilitação. Esse facto e outros problemas encontrados pela banda nos últimos anos pode ser visto mais detalhadamente no DVD Some Kind of Monster.
  

Salazar caiu, literalmente, há cinquenta anos

António de Oliveira Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 - Lisboa, 27 de julho de 1970) foi um estadista nacionalista português que, além de chefiar diversos ministérios, foi presidente do Conselho de Ministros do governo ditatorial do Estado Novo e professor catedrático de Economia Politica, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra. Foi nomeado doutor Honoris causa, em 1940, pela Universidade de Oxford.
Nascido no seio de uma família humilde de pequenos proprietários agrícolas, o seu percurso no Estado português iniciou-se quando foi escolhido pelos militares para Ministro das Finanças durante um curto período de duas semanas, na sequência da Revolução de 28 de Maio de 1926. Foi substituído pelo comandante Filomeno da Câmara de Melo Cabral após o golpe do general Gomes da Costa. Posteriormente, foi de novo Ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas. Ficou também para a história como o estadista que mais tempo governou Portugal, desempenhando funções em ditadura entre 1932 e 1933, e de forma autoritária, desde o início da segunda república até ser destituído em 1968.
Figura de destaque e promotor do Estado Novo (1933–1974) e da sua organização política, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal como presidente do Ministério de forma ditatorial entre 1932 e 1933 e, como Presidente do Conselho de Ministros entre 1933 e 1968. Os autoritarismos e nacionalismos que surgiam na Europa foram uma fonte de inspiração para Salazar em duas frentes complementares: a da propaganda e a da repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT e da Mocidade Portuguesa, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa ao estilo do fascismo, enquanto que a sua polícia política (PVDE, posteriormente PIDE e mais tarde ainda DGS), em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores do regime que, eram julgados em tribunais especiais (Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).
Inspirado no fascismo e apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grandes impactos positivos e negativos durante todo o período em que exerceu funções.

(...)
 
O princípio do fim de Salazar começou a 3 de agosto de 1968, no Forte de Santo António, no Estoril. A queda de uma cadeira de lona, deixada em segredo primeiro, acabou por ditar o seu afastamento do Governo.
António de Oliveira Salazar preparava-se para ser tratado pelo calista Hilário, quando se deixou cair para uma cadeira de lona. Com o peso, a cadeira cedeu e o chefe do Governo caiu com violência, sofrendo uma pancada na cabeça, nas lajes do terraço do forte onde anualmente passava as férias, acompanhado pela governanta D. Maria de Jesus. Levantou-se atordoado, queixou-se de dores no corpo, mas pediu segredo sobre a queda e não quis que fossem chamados médicos, segundo conta Franco Nogueira. Outra testemunha, o barbeiro Manuel Marques, contraria esta tese. Segundo ele, Salazar não caiu na cadeira, que estava fora do lugar, mas tombou no chão desamparado. Segundo Marques, Salazar costumava ser distraído e tinha o hábito de «saltar para as cadeiras». Nesse dia, preparando-se para ler o jornal, caiu onde habitualmente estava uma cadeira, mas que nesse dia tinha sido movida. Ainda outra testemunha diz que Salazar não caiu de uma cadeira, e sim de uma banheira, testemunha essa que acompanhou Salazar da casa de banho até ao quarto no dia do sucedido.
A vida de António de Oliveira Salazar prosseguiu normalmente e só três dias depois é que o médico do Presidente do Conselho, Eduardo Coelho, soube do sucedido. Só 16 dias depois, a 4 de Setembro, Salazar admite que se sente doente: «Não sei o que tenho». A 6 de Setembro, à noite, sai um carro de São Bento. Com o médico, Salazar e, no lugar da frente, o director da PIDE, Silva Pais. Salazar é internado no Hospital de São José e os médicos não se entendem quanto ao diagnóstico − hematoma intracraniano ou trombose cerebral −, mas concordam que é preciso operar, o que acontece a 7 de Setembro.
Salazar foi afastado do governo em 27 de setembro de 1968, quando o então presidente da república, Américo Tomás, chamou Marcello Caetano para substituí-lo. A 4 de outubro desse ano (pelo 58.º aniversário da implantação da república) recebeu o grande-colar da Ordem do Infante D. Henrique. Até morrer, em 1970, continuou a receber visitas como se fosse ainda Presidente do Conselho, nunca manifestando sequer a suspeita de que já o não era − no que não era contrariado pelos que o rodeavam.
 

Alexander Soljenítsin morreu há dez anos

Alexander Issaiévich Soljenítsin (Kislovodsk, 11 de dezembro de 1918 - Moscovo, 3 de agosto de 2008) foi um romancista, dramaturgo e historiador russo cujas obras consciencializaram o mundo quanto aos gulags, sistema de campos de trabalhos forçados existente na antiga União Soviética. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1970 (que não pode receber...) e foi expulso da sua terra natal em 1974.
Alexander Soljenítsin nasceu em Kislovodsk, pequena cidade do sul da Rússia, numa região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, filho póstumo de Isaac Soljenítsin, um oficial do exército imperial, e da sua jovem viúva, Taisia Soljenítsina. O seu avô materno havia superado as suas origens humildes e adquirido uma grande propriedade na região de Kuban, no sopé da grande cadeia de montanhas do Cáucaso. Durante a Primeira Guerra Mundial, Taisia fora estudar em Moscovo, onde conhecera o seu futuro marido. (Soljenítsin relataria vividamente a história de sua família em suas obras "Agosto de 1914" e "A Roda Vermelha".)
Em 1918 Taisia encontrou-se grávida, mas pouco depois receberia a notícia da morte do seu marido num acidente de caça. Esse fato, o confisco da propriedade de seu avô pelas novas autoridades comunistas, e a Guerra Civil Russa disputada ao redor, levaram às circunstâncias bastante modestas da infância de Aleksandr. Mais tarde ele diria que sua mãe lutava pela mera sobrevivência, e que os elos de seu pai com o antigo regime tinham que ser mantidos em segredo. O menino exibia conspícuas tendências literárias e científicas, que a sua mãe incentivava como bem podia. Esta viria a falecer aos fins de 1939.
Soljenítsin estudou Matemática na Universidade Estatal de Rostov, ao mesmo tempo cursando por correspondência o Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscovo. Durante a Segunda Guerra Mundial participou de acções importantes como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, obtendo a patente de capitão e sendo condecorado em duas ocasiões.
Algumas semanas antes do fim do conflito, já havendo alcançado território alemão na Prússia Oriental, foi preso por agentes da NKVD por fazer alusões críticas a Estaline em correspondência a um amigo. Foi condenado a oito anos num campo de trabalhos forçados, a serem seguidos por exílio interno  perpétuo.
A primeira parte da pena de Soljenítsin foi cumprida em vários campos de trabalhos forçados; a "fase intermédia", como ele viria a referir-se a esta época, passou-a em uma sharashka, um instituto de pesquisas onde os cientistas e outros colaboradores eram prisioneiros. Dessas experiências surgiria o livro "O Primeiro Círculo", publicado no exterior em 1968. Em 1950 foi enviado a um "campo especial" para prisioneiros políticos em Ekibastuz, Cazaquistão onde trabalharia como pedreiro, mineiro e metalúrgico. Esta época inspiraria o livro "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich". Neste campo retiraram-lhe um tumor, mas o seu cancro não chegou a ser diagnosticado.
A partir de março de 1953, iniciou a pena de exílio perpétuo em Kol-Terek, no sul do Cazaquistão. O seu cancro, ainda não detectado, continuou a espalhar-se, e no fim do ano, Soljenítsin encontrava-se próximo da morte. Porém, em 1954 finalmente recebeu tratamento adequado em Tashkent, Uzbequistão, e curou-se. Estes eventos formaram a base de " O Pavilhão dos Cancerosos".
Durante os seus anos de exílio, e após a sua libertação e retorno à Rússia europeia, Soljenítsin, enquanto leccionava em escolas secundárias durante o dia, passava as noites a escrever em segredo. Mais tarde, na breve autobiografia que escreveria ao receber o Nobel de Literatura, relataria que "durante todos os anos, até 1961, eu não estava apenas convencido que sequer uma linha por mim escrita jamais seria publicada durante a minha vida, mas também raramente ousava permitir que os meus íntimos lessem o que eu havia escrito por medo de que o facto se tornasse conhecido".
Publicou ainda nos EUA uma obra sobre um gigantesco tabu que é a proeminência dos judeus russos no Partido Comunista e na polícia secreta soviética, sendo apelidado de antissemita e desmoralizado no seu exílio.
Soljenítsin regressou à Rússia a 27 de maio de 1994, depois de vinte anos de exílio e morreu em Moscovo a 3 de Agosto de 2008, segundo o seu filho, em consequência de uma insuficiência cardíaca aguda.
Encontra-se sepultado no Cemitério do Mosteiro de Donskoi, em Moscovo, na Rússia.

quinta-feira, agosto 02, 2018

O Remexido foi fuzilado há 180 anos

(imagem daqui)

Remexido ou Remechido (como se escrevia no século XIX), nome por que ficou conhecido José Joaquim de Sousa Reis (Estômbar, 19 de outubro de 1797 - Faro, 2 de agosto de 1838) foi um célebre guerrilheiro algarvio, que nasceu no Algarve em 1797, em Estombar.
Casou-se em S. Bartolomeu de Messines. Deve-se, aliás, ao seu casamento, o nome por que ficou conhecido, já que se rebelou (remexeu) contra o seu tutor, que lhe proibia o casamento. Era um homem de posses, capitão de ordenanças, além de exercer a função de recebedor do concelho. Servindo D. Miguel, e lado a lado com o brigadeiro Cabreira, derrotou o famoso Sá da Bandeira na batalha de Sant’ Ana. Estava-se na época da guerra civil, entre liberais e miguelistas, de qual ele era acérrimo defensor destes últimos.
Quando o primeiro duque da Terceira invadiu o Algarve, no decurso da Guerra Civil portuguesa, o Remexido escondeu-se na serra algarvia, onde, recorrendo a uma táctica de guerrilha e apoiado por serranos, venceu sistematicamente as tropas governamentais. Diversos crimes foram cometidos em seu nome e rapidamente se tornou uma lenda de temor que se espalhou até ao Alentejo. Contudo, estudos recentes parecem ilibá-lo de tais crimes e acções ignominiosas.
De facto, no final da guerra, em lugar de lhe concederem o perdão a que, nos termos da Convenção de Évora-Monte, tinha direito, as novas autoridades liberais queimaram-lhe a casa, açoitaram-lhe publicamente a mulher com a palmatoria (castigo comum na época atribuído às prostitutas) por não revelar onde ele se encontrava escondido e, por fim, mataram-lhe um filho de 14 anos. Revoltado contra tal crueldade, vingou-se como podia e jamais se entregou, mantendo a sua acção de guerrilha ainda durante vários anos. Procurava castigar os que os perseguiam, mas perdoava aos soldados que lhe caíam nas mãos, porque desempenhavam um serviço que eram obrigados a fazer. Por fim, foi capturado, levado a Conselho de Guerra e fuzilado em Faro. Julgado por um Conselho pouco simpatizante da "causa miguelista", e mesmo tendo-lhe a rainha D. Maria II concedido o perdão, tal ordem não foi cumprida e fuzilaram-no por interesses políticos e pessoais.

Shimon Peres nasceu há 95 anos

Shimon Peres (Wiszniew, 2 de agosto de 1923Ramat Gan, 28 de setembro de 2016) foi um político israelense. Recebeu o Nobel da Paz de 1994, junto com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat. Foi Presidente de Israel entre 2007 e 2014.
Peres foi primeiro-ministro de Israel nos períodos de 1984 a 1986 e de 1995 a 1996, e co-fundador do Partido Trabalhista israelita (1968).
Foi eleito a 13 de junho de 2007 para exercer o cargo de presidente de Israel, tomando posse a 15 de julho de 2007 para um mandato de sete anos.

Zeca Afonso nasceu há há 89 anos


José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), também conhecido por Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português.
Oriundo do fado de Coimbra, foi uma figura central do movimento de renovação da música portuguesa que se desenvolveu na década de 1960 do século XX e se prolongou na década de 70, sendo dele originárias as famosas canções de intervenção, de conteúdo de esquerda, contra o fascismo. Zeca Afonso ficou indelevelmente associado ao derrube do Estado Novo, regime de ditadura vigente em Portugal entre 1926 e 1974, uma vez que uma das suas composições, "Grândola, Vila Morena", foi utilizada como senha pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), comandados pelos Capitães de Abril, que instaurou a democracia, em 25 de abril de 1974.
 
 

O ator Max Wright faz hje 75 anos

(imagem daqui)

George Edward Maxwell "Max" Wright (Detroit, 2 de agosto de 1943) é um ator norte-americano. O seu papel mais conhecido no Brasil e Portugal foi o do chefe de família Willie Tanner da série ALF.
Atuou nos filmes All That Jazz (1979) e Reds (1981), no papel de Floyd Dell. Atuou na série Misfits of Science (Curto Circuito, no Brasil), no papel de Dick Stetmeyer, e no sitcom A Minute With Stan Hooper. Também teve participações especial nas séries Friends, na primeira temporada, em 1994, e na segunda temporada, em 1995, no papel de Terry. 
 

quarta-feira, agosto 01, 2018

Porque é dia de celebrar um grande poeta...

(imagem daqui)
  
Os loucos
 
Há vários tipos de louco.
O hitleriano, que barafusta.
 
O solícito, que dirige o trânsito.
O maníaco fala-só.
 
O idiota que se baba,
explicado pelo psiquiatra gago.
O legatário de outros,
o que nos governa.

O depressivo que salva
o mundo. Aqueles que o destroem.

E há sempre um
(o mais intratável) que não desiste
e escreve versos.

Não gosto destes loucos.
(Torturados pela escuridão, pela morte?)
Gosto desta velha senhora
que ri, manso, pela rua, de felicidade.

 

in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório

O poeta António Osório faz hoje 85 anos!

(imagem daqui)

António Osório, nascido António Osório de Castro (Setúbal, 1 de agosto de 1933 ), é um escritor e poeta português, com antepassados galegos e italianos. É o poeta do amor e da fulguração, dos afectos e dos silêncios. Embora tivesse começado a escrever nos anos 50, apenas na década de 70 começa a publicar a sua poesia em livros. Poeta e advogado em Lisboa, foi bastonário da Ordem dos Advogados entre 1984 e 1986, administrador da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura e presidente da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente. É desde 1999, sócio correspondente nacional, na Classe de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa.
 
Obra poética
  • A Raiz Afectuosa (1972)
  • A Ignorância da Morte (1978)
  • O lugar do Amor (1981)
  • Décima Aurora (1982)
  • Adão, Eva e o Mais (1983)
  • Planetário e Zoo dos Homens (1990)
  • Casa das Sementes (2006)
  • A Luz Fraterna (2009)
 
  
A Meus Filhos

A meus filhos
desejo a curva do horizonte.

E todavia deles tudo em mim desejo:
o felino gosto de ver,
o brilho chuvoso da pele,
as mãos que desvendam e amam.

Marga,
meu fermento,
neles caminho e me procuro,
a corpo igual regresso:

ao rápido besouro das lágrimas,
ao calor da boca dos cães,
à sua língua de faca afectuosa;

à seta que disparam os ibiscos,
à partida solene da cama de grades,
ao encontro, na praia, com as algas;

à alegria de dormir com um gato,
de ver sair das vacas o leite fumegante,
à chegada do amor aos quatro anos.

in
A Raiz Afectuosa (1972) - António Osório

Robert Cray - 65 anos!

Robert Cray (Columbus, Geórgia, 1 de agosto de 1953) é um músico dos Estados Unidos, considerado um expoente da nova geração de artistas dos blues.
Começou a sua carreira influenciado pelos Beatles mas, ao assistir um espetáculo de Albert Collins, resolveu seguir o caminho dos blues. Ao lado de Albert Collins e Johnny Copeland registrou o já clássico álbum Showdown!. Algumas das suas músicas foram regravadas por artistas como Eric Clapton (Bad Influence) e Albert Collins (Phone Booth).


terça-feira, julho 31, 2018

Porque já é amanhã...!


1 de Agosto - Xutos & Pontapés

É amanhã dia um de Agosto
E tudo em mim, é um fogo posto
Sacola às costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
E há tanto sol pelo caminho
Que sendo um, não me sinto sozinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes

Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo p'ra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada a dizer
Sorriso aberto de puro prazer
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes

Para os interessados - hoje é o melhor dia para casar...!


Lobo - 75 anos!

Roland Kent LaVoie, better known by the stage name Lobo (Tallahassee, July 31, 1943), is an American singer-songwriter who was successful in the early 1970s, scoring several U.S. Top 10 hits, including "Me and You and a Dog Named Boo", "I'd Love You to Want Me" and "Don't Expect Me to Be Your Friend".
Born in Tallahassee, Florida, LaVoie was raised by his mother in Winter Haven, Florida, with his six siblings. He began his musical career in 1961 as a member of a local band, The Rumours. The band included Gram Parsons and Jim Stafford, as well as drummer Jon Corneal, who later joined Parsons' International Submarine Band.
In 1964, while attending the University of South Florida, LaVoie joined a band called the Sugar Beats and met producer Phil Gernhard. He recorded a regional hit for the band, a cover of Johnny Rivers' song, "What Am I Doing Here".
During the 1960s, LaVoie performed with many other bands, including US Male, The Uglies, and Me and the Other Guys. It was in the latter band that he met musician Billy Aerts, who became a member of Lobo's touring band in the early 1970s and produced Lobo's comeback album in 1989.
Again working with Gernhard, his first solo record was released in 1969 on Laurie Records. It included the original tracks "Happy Days In New York City" backed with "My Friend Is Here".
By 1971, LaVoie had started calling himself Lobo (Spanish for wolf). Gernhard was an executive for Big Tree Records, and the company released his first single, "Me and You and a Dog Named Boo". The first major hit for the label, it reached #5 in the US and #4 in the UK and launched a successful series of singles. It sold over one million copies and was awarded a gold disc in September 1971.[2]
His debut album, Introducing Lobo, followed that May. In June 1971 his second single, "She Didn't Do Magic", was released. In September of the same year, "California Kid And Reemo" was released, followed by The Albatross. When Big Tree Records merged with Bell Records, Lobo's second project album Close Up was never released.
Under the Lobo alias, he released Of a Simple Man in 1972, which included back-to-back U.S. Top 10 hits, including "I'd Love You to Want Me" (#2, 18-25 November 1972) and "Don't Expect Me To Be Your Friend" (#8, 17-24 February 1973). The former became Lobo's biggest hit, a million-seller gaining gold disc status in November 1972[2] and internationally reaching #1 in Germany in December 1973 and #5 in the United Kingdom in July 1974.
With the release of Calumet in 1973, Lobo had three more Top 40 hits: "It Sure Took a Long, Long Time," "How Can I Tell Her" and "Standing at the End of the Line." He made an appearance on American Bandstand that year. There were two further minor hit singles from the album, "There Ain't No Way" and in 1975 "Standing At The End Of The Line".
In June 1974 Lobo's fourth album, Just A Singer, was released. It was the first album by Lobo to contain tracks not written by Lobo. The only single from the album was "Rings". "Don't Tell Me Goodnight" in 1975 became his last Top 30 single for Big Tree. Lobo also released the album, A Cowboy Afraid Of Horses with "Would I Still Have You" released as a single. The label followed it up with a compilation album that year entitled "The Best of Lobo".
In 1976, Lobo broke away from Big Tree, releasing the album Come With Me in Europe on the Philips label. "At First Sight" and "It's Everywhere" were the singles. Neither were released in US.
1977 Lobo signed with Curb Records in 1977 releasing the single "Afterglow", co-produced by Lobo and Gernhard and in 1978 "You Are All I'll Ever Need". No full-length album ever materialized from these sessions.
In 1979, Lobo was signed to MCA Records, where he worked with producer Bob Montgomery releasing the single "Where Were You When I Was Falling In Love", which reached #23. He also released his first US album in four years, Lobo. Other singles for Curb were "Holding On For Dear Love", "With A Love Like Ours" and "Fight Fire With Fire".
Reportedly dissatisfied with the production of his records, Lobo sought a release from his Curb contract. He moved to Nashville and in 1981 he started his own label, Lobo Records, and released several singles including "I Don't Want To Want You", written by his brother, Roger LaVoie, "Come Looking For Me" and "Living My Life Without You" charting in the country charts. He also released "Bull Smith Can't Dance the Cotton Eye Joe" with the group Wolfpack which included Narvel Felts and Kenny Earl.
Lobo Records became Evergreen Records in 1985. The label released two of his singles, "Am I Going Crazy" and "Paint The Town Blue", the latter a duet with Robin Lee.
Although far less followed in the United States, Lobo's popularity grew in Asia, fanned by the release of his greatest hits compilations in 1987 and 1988. This encouraged him to release in 1989, his first new album in 10 years, entitled Am I Going Crazy. It was recorded in Taiwan on UFO/WEA records and was produced by Billy Aerts. He signed a multi-album deal with PonyCanyon Records in Singapore, and in 1994 released Asian Moon, repackaging some of the tracks from Am I Going Crazy along with newly recorded marterials. His follow up album Classic Hits in 1995 were re-recordings of Lobo hits and some cover versions. in 1995. In 1996 he released the album Sometimes containing all new original songs.
On another Asian label, Springroll Entertainment, he released You Must Remember This in 1997, an album of pop standards that was released in two formats, one with vocals and the other with instrumental tracks.
In 2000, Lobo signed with a German record company, Gmbh Entertainment, and recorded a few tracks for various Hits CDs. He also co-wrote two Christmas songs with Billy Aerts, "A Big Kid's Christmas" and "Late Christmas Eve", which have been released on various Christmas compilations from 2000 to present. Singles recorded during this period include "Let It Be Me", "Who'll Stop The Rain" and "Different Drum".
In 2006, based on his Asian popularity, he toured in Southeast Asia.
In 2008 Lobo released Out of Time which featured old favorites and some new songs. A tribute album to the original era of the early Lobo recordings, was made available from the website fansoflobo.com.
    
     

Will Champion, o baterista dos Coldplay, faz hoje quarenta anos!

William "Will" Champion (Southampton, 31 de julho de 1978) é um músico inglês, conhecido pelo seu trabalho como baterista da banda Coldplay.
 
Início
William Champion nasceu em Southampton, Hampshire, Inglaterra, e foi criado em uma pequena área urbana denominada Chandlers Ford, nos arredores de Southampton, onde o seu pai, Timothy Champion, foi um professor de arqueologia. Na juventude, suas influências musicais incluíam Tom Waits e as tradicionais músicas da Irlanda. Cresceu tocando guitarra, mas também tinha experiência no piano, no baixo e na flauta. Antes de Will se juntar ao Coldplay, ele tocava numa banda chamada Fat Hamster. Ele foi para a Universidade, frequentando a Peter Symonds College.
 
Coldplay
Champion foi o último dos quatro integrantes da banda a entrar no grupo, em 31 de julho de 1997 (data do seu aniversário). Ele assumiu a posição de baterista sem experiência prévia, mas rapidamente se ajustou para preencher o seu papel na banda.
Em 1999, o vocalista Chris Martin demitiu o Champion, mas a banda pediu para que voltasse logo depois.
Durante a Viva la Vida Tour, Champion cantou e executou uma versão acústica da canção "Death Will Never Conquer". Essa versão da canção foi incluída no álbum ao vivo dos Coldplay LeftRightLeftRightLeft. Ele também atuou como vocalista principal em uma versão ao vivo de "Til Kingdom Come" e no B-side de "Life in Technicolor II", "The Goldrush".
 
Outros projetos
No outono de 2004, Champion e o baixista do Coldplay, Guy Berryman, contribuíram com o teclista do a-ha, Magne Furuholmen, no seu primeiro álbum solo Past Perfect Future Tense.
 
Família
A mãe de Champion faleceu em 2000. Chris Martin realmente gravou o vídeo para o single do Coldplay "Yellow", no dia do seu funeral. Champion foi primeiro membro dos Coldplay a casar, com Marianne Dark, uma professora, em 2003. O seu primeiro filho, uma menina chamada Ava, nasceu em 28 de abril de 2006. Em 7 de maio de 2008, Marianne deu à luz gémeos não idênticos, Juno e Rex.