terça-feira, outubro 09, 2012

John Lennon nasceu há 72 anos

John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos fundadores do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das melhores e mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. John Lennon foi casado com Cynthia Powell, e com ela teve um filho, Julian. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Em 1968, Lennon e Yoko produziram um álbum experimental, Unfinished Music No.1: Two Virgins, que causou controvérsia por apresentar o casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa. Cynthia Powell pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 1969, o casal se casou numa cerimónia privada em Gibraltar. Usaram a repercussão de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de "Bed in", ou "John e Yoko na cama pela paz", como um resultado prático de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amesterdão. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Ainda no mesmo período, Lennon devolveu sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Elizabeth, como uma forma de protesto contra o apoio do Reino Unido à guerra do Vietname, o envolvimento do Reino Unido no conflito de Biafra e "o fraco sucesso de Cold Turkey nos tops de vendas".
Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente o fim dos Beatles. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, Life with lions e Wedding album. Também lançara o compacto "Cold Turkey" e o disco ao vivo Live peace in Toronto, creditados à banda Plastic Ono Band, com a participação de Eric Clapton. No final do ano, sai o primeiro disco a solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann.
Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietname. O seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda norte-americana, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além de seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração deu início a um processo de extradição de John Lennon dos EUA, que durou cerca de três anos, período em que John ficou separado de Yoko Ono por 18 meses, entre 1973 e 1975.
Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu filho Sean Taro Ono Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário, em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em novembro. Era como um recomeço. Porém, em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman, quando retornava do estúdio de gravação, com a mulher.
Dentre as composições de destaque de John Lennon (creditadas a Lennon/ McCartney) estão "Help!", "Strawberry Fields Forever" e "All You Need Is Love", "Revolution", "Lucy in the Sky with Diamonds", "Come Together", "Across the Universe, "Don't Let Me Down" e na carreira solo "Imagine", "Instant Karma!", "Happy Xmas (War is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels".
Recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 30 de setembro de 1988.
Em 2002, John Lennon ficou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.
Em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone o 5º melhor cantor de todos os tempos.
Foi ainda considerado o 55º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.


Saint-Saens nasceu há 177 anos

Camille Saint-Saëns (Paris, 9 de outubro de 1835 - Argel, 16 de dezembro de 1921) foi um compositor, pianista e organista francês.
O seu pai morreu quando ele tinha apenas quatro meses de idade e Camille foi criado pela mãe e por uma tia.
Como havia um piano em casa, aos dois anos e meio de idade o rapaz já gostava de brincar com as teclas, e em pouquíssimo tempo já tocava pequenas melodias sem ter sido ensinado por ninguém. A sua mãe e a sua tia deram-lhe as primeiras lições de teoria musical.
Aos 7 anos de idade já escrevia pequenas peças. Recebeu lições de piano de Camille Stamaty e Alexandre Boëly, e de harmonia de Pierre Maleden e, aos 10 anos, já conseguia tocar algumas das peças mais difíceis de Mozart e Ludwig van Beethoven.
Apresentou-se em público pela primeira vez na Sala Pleyel, em Paris, a 6 de maio de 1846, sem ter completado ainda 11 anos de idade. Na ocasião, tocou o Terceiro Concerto para Piano de Beethoven e o n°15 K450 de Mozart, para o qual escreveu a sua própria cadência. Aos 13 anos de idade, entrou para o Conservatório de Paris, onde estudou como instrumento musical o Órgão, com Benoist, e contraponto e fuga com Jacques Fromental Halévy.
Para auxiliar a família tocava órgão na Igreja de St. Merry e em 1857 obteve o cargo de organista na Igreja da Madeleine, cargo esse que ocuparia por 20 anos. Aos 25 anos já era famoso na Europa inteira como pianista e compositor, tendo escrito três sinfonias, um concerto para violino e peças de música sacra.
Travou amizade com Liszt, que, ao vê-lo improvisando ao órgão de Madeleine, classificou-o como "o maior organista do mundo".
Saint-Saens conhecia música profundamente, familiarizado com as obras dos grandes compositores europeus antigos e modernos. Possuía uma vasta e sólida cultura em filosofia, ciência e literatura. Em astronomia chegou a alcançar verdadeira autoridade. Escreveu um livro de filosofia, "Problèmes et Mystères", versos, uma comédia, e escreveu ele mesmo os libretos de várias de suas óperas.
Saint-Saens gostava muito de viajar. Movido por impulsos súbitos, fazia excursões repentinas às partes mais distantes do planeta, dava-lhe prazer conhecer lugares exóticos.
Visitou a Espanha, as Canárias, Ceilão, a Indochina, o Egito e esteve várias vezes na América. Deu concertos no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1899, com a colaboração de Luigi Chiafarelli, uma figura de destaque no ambiente musical brasileiro. Visitou também San Francisco, na Califórnia.
A morte veio colhê-lo numa cama de hotel em Argel, na Argélia, no dia 16 de dezembro,1921. "Acredito que agora chegou mesmo o meu fim", murmurou, e fechou os olhos para sempre. Já fazia tempo que este homem feliz desejava a morte secretamente.
A obra de Camille Saint-Saens é imensa: sinfonias, concertos para violoncelo, piano e violino, peças para órgão, música vocal e instrumental, sacra e profana. Entre as peças mais conhecidas deste compositor, podemos citar: o Concerto para violino nº3 em si menor (op. 61), a "Danse Macabre", Introdução e Rondò Capriccioso para violino e orquestra (uma peça extremamente brilhante para o violino), o Carnaval dos Animais.
Saint-Saens compôs várias óperas, mas somente uma delas é tida pela posteridade como uma obra prima imortal: Sansão e Dalila.



Material de apoio para o ensino de Astronomia no 7º Ano - CN e FQ

Deixamos aqui três apresentações multimédia sobre astronomia, disponíveis para download, para os alunos do 7º Ano da Escola D. Correia Mateus em Leiria, onde vamos fazer várias sessões práticas sobre telescópios e astronomia:
  
NOTA: estas apresentações estão disponíveis para o público em geral, desde que não alteradas e citando o autor. Recordamos ainda que passam hoje 20 anos sobre a queda do Meteorito de Peekskill - para mais informação sugerimos as seguintes páginas:


Meteorito de Peekskill


Foto dos meteoros que originaram o meteorito de Peekskill


Carro e meteorito em exposição no Museu de História Natural de Paris

El-Rei D. Dinis nasceu há 751 anos

D. Dinis I de Portugal (Lisboa [?], 9 de outubro 1261 - Santarém, 7 de janeiro de 1325) foi o sexto rei de Portugal, cognominado o Lavrador pela imputação da plantação do pinhal de Leiria ou o Rei-Poeta devido à sua obra literária.
Filho de D. Afonso III de Portugal e da infanta Beatriz de Castela. Foi aclamado em Lisboa em 1279, tendo subido ao trono com 17 anos. Em 1282 desposou Isabel de Aragão, que ficaria conhecida como rainha santa.
Ao longo de 46 anos a governar o Reino de Portugal e o Reino do Algarve foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação: em 1297, com a conclusão da Reconquista, definiu as fronteiras de Portugal no Tratado de Alcanizes, prosseguiu relevantes reformas judiciais, instituiu a língua Portuguesa como língua oficial da corte, libertou as Ordens Militares em território nacional de influências estrangeiras e prosseguiu um sistemático acréscimo do centralismo régio. A sua política centralizadora foi articulada com importantes acções de fomento económico - como a criação de inúmeros concelhos e feiras. D. Dinis ordenou a exploração de minas de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação da produção excedente para outros países europeus. Em 1308 assinou o primeiro acordo comercial português com a Inglaterra. Em 1312 fundou a marinha Portuguesa, nomeando 1º Almirante de Portugal, o genovês Manuel Pessanha, e ordenando a construção de várias docas.
Foi grande amante das artes e letras. Tendo sido um trovador famigerado, cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor e a sátira, contribuindo para o desenvolvimento da poesia trovadoresca. Pensa-se ter sido o primeiro monarca português alfabetizado, tendo assinado sempre com o nome completo. Culto e curioso das letras e das ciências, terá impulsionado a tradução de muitas obras para português, entre as quais se contam os tratados de seu avô Afonso X, o Sábio. Foi o responsável pela criação da primeira Universidade portuguesa, inicialmente instalada na zona do atual Largo do Carmo, em Lisboa, que transferiu pela primeira vez para Coimbra em 1308. Esta universidade foi transferida várias vezes entre as duas cidades, estando definitivamente instalada em Coimbra desde 1537, por ordem de D. João III.
Após a sua morte em 1325 foi sucedido pelo seu filho legitimo Afonso IV de Portugal, apesar da oposição do seu filho natural Afonso Sanches.

segunda-feira, outubro 08, 2012

Bruno Mars - 27 anos

Peter Gene Hernandez (Honolulu, 8 de outubro de 1985), mais conhecido pelo nome artístico Bruno Mars, é um cantor, compositor, produtor musical, e multi-instrumentista norte-americano de ascendência filipina e porto-riquenha, nascido e criado no Havaí. Vindo de uma família com uma grande tradição musical, Mars começou a cantar e a apresentar-se como um artista amador durante a infância. Depois de acabar o Ensino Secundário, decidiu mudar-se para a cidade californiana de Los Angeles, com o objectivo de investir cada vez mais em sua carreira musical. Em Los Angeles, ele formou a equipa de produtores The Smeezingtons, ao lado de Philip Lawrence e Ari Levine.
Depois do seu fracasso com a editora discográfica Motown Records, Mars assinou com a Atlantic Records em 2009. Durante os primeiros meses como artista da editora, ele co-escreveu os arranjos e fez participações em músicas como "Nothin' on You" (2010), do rapper B.o.B, e "Billionaire" (2010), do cantor americano Travie McCoy. Também participou da composição dos êxitos mundiais "Right Round" (2009), do rapper Flo Rida com participação de Kesha, "Wavin' Flag" (2010), do cantor somali K'naan, e "F... You!" (2010), de Cee Lo Green. Em outubro de 2010, lançou o seu álbum de estúdio de estreia, Doo-Wops & Hooligans. O álbum atingiu o 3º lugar da tabela musical Billboard 200 nos EUA, e recebeu o certificado de disco de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) após vender mais de um milhão de cópias.
Seu primeiro single como artista principal, "Just The Way You Are" (2010), ocupou a primeira posição da tabela de singles americana Billboard Hot 100 por quatro semanas consecutivas. O segundo e mais bem sucedido single de Mars até hoje, "Grenade" (2010), ocupou a mesma posição por oito semanas não consecutivas. O sucesso dos dois singles nos Estados Unidos fazem de Mars um dos seis artistas masculinos na história que alcançaram o topo da Billboard com os dois primeiros singles do mesmo álbum, e o primeiro a fazê-lo em treze anos. Comparado a lendários artistas como Little Richard, Michael Jackson e Elvis Presley, o intérprete é considerado um dos mais "versáteis e completos artistas de música pop da actualidade", segundo um crítico da revista The New York Times.
Em 2011, os seus dois primeiros singles foram os campeões de vendas a nível mundial. "Just the Way You Are" vendeu mais de 12,5 milhões de exemplares, e "Grenade", 10,2 milhões. "The Lazy Song", o terceiro single de Doo-Wops & Hooligans, foi a décima canção mais vendida, registando mais de 6,5 milhões. A soma das vendas dos três singles é igual a 28 milhões de unidades.

Um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre nasceu há 65 anos

(imagem daqui)

Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira (Lisboa, 8 de outubro de 1947 - Lisboa, 10 de setembro de 2003) foi um jogador de futebol português. Morreu com somente 55 anos, vítima de cancro.

Vítor Damas foi um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre. Entre 1966/67 e 1974/75 representou o Sporting Club de Portugal. Transferiu-se depois para a equipa espanhola de Real Racing Club de Santander, onde jogou entre 1975/76 e 1979/80, tendo sido por uma vez considerado o melhor estrangeiro a jogar em Espanha. Voltou a Portugal para jogar pelo Vitória Sport Club (Vitória de Guimarães) entre 1980/81 e 1982/83, e o Portimonense Sporting Clube, em 1983/84. Regressou ao Sporting entre 1984/85 e 1988/89, onde terminou a sua carreira.
Damas jogou 29 vezes pela equipa nacional, tendo-se estreado a 6 de abril de 1969 e fazendo o último jogo pela selecção em 11 de julho de 1986. Possivelmente a sua carreira na selecção foi comprometida pelos anos passados em Espanha. Foi reservista durante o Campeonato da Europa de 1984 e jogou no Campeonato do Mundo de 1986, substituindo Manuel Bento, quanto este fracturou uma perna.

Che Guevara foi capturado há 45 anos


Che Guevara - foto de Alberto Korda



Ernesto Rafael Guevara de la Serna, conhecido como "Che" Guevara (Rosário, 14 de junho de 1928 - La Higuera, 9 de outubro de 1967), foi um político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano.

Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais.
Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a todo o Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia, onde foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano, com a colaboração com a CIA, em 9 de outubro de 1967.
A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX. Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da Indústria.
O seu famoso retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.

(...)

Guevara, então braço direito de Fidel, torna-se um dos principais dirigentes do novo estado cubano: Embaixador, Presidente do Banco Nacional, Ministro da Indústria.
Em 8 de agosto de 1961, Che discursou numa reunião da OEA em Punta del Este. Em 1964 Ernesto Che Guevara representou oficialmente Cuba nas Nações Unidas, tendo pronunciado um discurso em francês por ocasião da sua 19ª Assembleia Geral, em 11 de dezembro de 1964. Participou do Seminário Económico de Solidariedade Afro-Asiática entre 22 e 27 de fevereiro de 1965 em Argel, quando criticou publicamente, pela primeira vez, a política externa da União Soviética. Nesse mesmo ano, Guevara, deixa Cuba para propagar os ideais da revolução cubana pelo mundo com ajuda de voluntários de vários países latino americanos, contra os conselhos dos soviéticos mas com o apoio de Fidel Castro. Em 4 de outubro de 1965 Fidel Castro anunciou que Ernesto Che Guevara deixara a ilha para lutar contra o imperialismo.
Ele parte primeiramente para o Congo com um grupo de 100 cubanos "internacionalistas", tendo chegado em abril de 1965. Comandante supremo da operação, atuou com o nome de código Tatu e encontrou-se com Kabila. Por seu total desconhecimento da região, dos seus costumes, das suas crenças religiosas, das relações inter-tribais e da psicologia de seus habitantes, o "delírio africano" de Che resultou numa total deceção. Em seguida parte para a Bolívia onde tenta estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina e de onde pretendia invadir a Argentina. Enfrenta dificuldades com o terreno desconhecido, não recebe o apoio do partido comunista boliviano e não consegue conquistar a confiança dos poucos camponeses que moravam na região que escolheu para suas operações, quase desabitada. Nem Che nem nenhum de seus companheiros falavam a língua indígena local. É cercado e capturado em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte pelo soldado boliviano Mario Terán, por ordem do Coronel Zenteno Anaya e também do vice-presidente René Barrientos, na aldeia de La Higuera.

Saramago ganhou o Prémio Nobel da Literatura há 14 anos

José de Sousa Saramago (Golegã, Azinhaga, 16 de novembro de 1922 - Tías, Lanzarote, 18 de junho de 2010) foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. A 24 de agosto de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada e a 3 de dezembro de 1998 foi elevado a Grande-Colar da mesma Ordem.
O seu livro Ensaio sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.
Nasceu no distrito de Santarém, na província geográfica do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi director-adjunto do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.


Há 14 anos era grande a azáfama em Frankfurt, em Lisboa, no mundo inteiro. Há 14 anos, pelas 12.00 horas, a Academia Sueca anunciava o nome de José Saramago como Prémio Nobel de Literatura de 1998.
Recordamos hoje a data, com o anúncio e com as reacções nos diversos canais de informação portugueses nos dias que se seguiram:



domingo, outubro 07, 2012

No Surprises...


O Corvo



THE RAVEN

Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore -
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
“ ’Tis some visiter,” I muttered, “tapping at my chamber door -
Only this and nothing more.”
 
Ah, distinctly I remember it was in the bleak December;
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow — sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore -
Nameless here for evermore.
 
And the silken, sad, uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
“ ’Tis some visiter entreating entrance at my chamber door -
Some late visiter entreating entrance at my chamber door; -
This it is and nothing more.”
 
Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,
“Sir,” said I, “or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you” - here I opened wide the door; -
Darkness there and nothing more.
 
Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before;
But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, “Lenore?”
This I whispered, and an echo murmured back the word, “Lenore!” -
Merely this and nothing more.
 
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
“Surely,” said I, “surely that is something at my window lattice;
Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
‘Tis the wind and nothing more!”
 
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately Raven of the saintly days of yore;
Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more. 
 
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
“Though thy crest be shorn and shaven, thou,” I said, “art sure no craven,
Ghastly grim and ancient Raven wandering from the Nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night’s Plutonian shore!”
Quoth the Raven “Nevermore.”
 
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door,
With such name as “Nevermore.”
 
But the Raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing farther then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered “Other friends have flown before -
On the morrow he will leave me, as my Hopes have flown before.”
Then the bird said “Nevermore.”
 
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
“Doubtless,” said I, “what it utters is its only stock and store
Caught from some unhappy master whom unmerciful Disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his Hope that melancholy burden bore
Of ‘Never - nevermore’.”
 
But the Raven still beguiling my sad fancy into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird, and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking “Nevermore.”
 
This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom’s core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion’s velvet lining that the lamp-light gloated o’er,
But whose velvet-violet lining with the lamp-light gloating o’er,
She shall press, ah, nevermore!
 
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by seraphim whose foot-falls tinkled on the tufted floor.
“Wretch,” I cried, “thy God hath lent thee - by these angels he hath sent thee
Respite - respite and nepenthe, from thy memories of Lenore;
Quaff, oh quaff this kind nepenthe and forget this lost Lenore!”
Quoth the Raven “Nevermore.”
 
“Prophet!” said I, “thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether Tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by Horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!”
Quoth the Raven “Nevermore.”
 
“Prophet!” said I, “thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels name Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden whom the angels name Lenore.”
Quoth the Raven “Nevermore.”
 
“Be that word our sign of parting, bird or fiend!” I shrieked, upstarting -
“Get thee back into the tempest and the Night’s Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!”
Quoth the Raven “Nevermore.”
 
And the Raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon’s that is dreaming,
And the lamp-light o’er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore! 

Edgar Allan Poe


O CORVO


Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,

Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,

E já quase adormecia, ouvi o que parecia

O som de alguém que batia levemente a meus umbrais

«Uma visita», eu me disse, «está batendo a meus umbrais.

.............. É só isso e nada mais.»



Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,

E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.

Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada

P'ra esquecer (em vão) a amada, hoje entre hostes celestiais —

Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

.............. Mas sem nome aqui jamais!



Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo

Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!

Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,

«É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;

Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

.............. É só isso e nada mais».



E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,

«Senhor», eu disse, «ou senhora, decerto me desculpais;

Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,

Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,

Que mal ouvi...» E abri largos, franquendo-os, meus umbrais.

.............. Noite, noite e nada mais.



A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,

Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.

Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,

E a única palavra dita foi um nome cheio de ais —

Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

.............. Isto só e nada mais.



Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,

Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.

«Por certo», disse eu, «aquela bulha é na minha janela.

Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.»

Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

.............. «É o vento, e nada mais.»



Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,

Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.

Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,

Mas com ar solene e lento pousou sobre meus umbrais,

Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.

.............. Foi, pousou, e nada mais.



E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura

Com o solene decoro de seus ares rituais.

«Tens o aspecto tosquiado», disse eu, «mas de nobre e ousado,

Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!

Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.»

.............. Disse-me o corvo, «Nunca mais».



Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,

Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.

Mas deve ser concedido que ninguém terá havido

Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,

Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

.............. Com o nome «Nunca mais».



Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,

Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.

Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento

Perdido, murmurei lento, «Amigo, sonhos — mortais

Todos — todos lá se foram. Amanhã também te vais».

.............. Disse o corvo, «Nunca mais».



A alma súbito movida por frase tão bem cabida,

«Por certo», disse eu, «são estas vozes usuais.

Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono

Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,

E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais

.............. Era este «Nunca mais».



Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,

Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;

E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira

Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,

Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

.............. Com aquele «Nunca mais».



Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo

À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,

Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando

No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,

Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,

.............. Reclinar-se-á nunca mais!



Fez-me então o ar mais denso, como cheio dum incenso

Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.

«Maldito!», a mim disse, «deu-te Deus, por anjos concedeu-te

O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,

O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!»

.............. Disse o corvo, «Nunca mais».



«Profeta», disse eu, «profeta — ou demónio ou ave preta!

Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,

Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida

Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,

Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!»

.............. Disse o corvo, «Nunca mais».



«Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!, eu disse. «Parte!

Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!

Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!

Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!»

..............  Disse o corvo, «Nunca mais».



E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda

No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.

Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,

E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,

E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,

.............. Libertar-se-á... nunca mais!


Poema de Edgar Allan Poe - tradução de Fernando Pessoa

Toni Braxton - 45 anos

Toni Michelle Braxton (Severn, 7 de outubro de 1967) é uma cantora, compositora e atriz norteamericana. Toni Braxton ficou conhecida, na década de 1990, pelas suas canções de amor. Lançados nessa década, Toni Braxton e Secrets foram certificados multi-platina pelo mundo, com vendas superiores a 10 milhões. Braxton já ganhou seis Grammy Awards, sete American Music Awards, e cinco Billboard Music Awards e vendeu mais de 60 milhões de discos mundialmente.
Musicalmente, na década de 2000, a carreira de Toni foi abalada por vários motivos. Nessa década, The Heat, More Than a Woman e Libra venderam juntos mais de 4,4 milhões de cópias mundialmente. Em toda sua carreira, Braxton já participou de várias séries de televisão e filmes, como atriz. Em 2010, após lançar Pulse, Toni promoveu-o em vários países. Toni vendeu 40 milhões de álbuns no mundo todo, sendo eleita a 97.ª maior artista de todos os tempos e a 18.ª maior artista de R&B de todos os tempos.
 

Tom Yorke, dos Radiohead, faz hoje 44 anos

Thomas Edward "Thom" Yorke, (Wellingborough, 7 de outubro de 1968) é o vocalista e compositor da banda britânica de rock alternativo Radiohead, onde, geralmente, toca guitarra e piano. Atualmente, vive em Oxford com sua companheira de longa data, a artista plástica, com um doutoramento em História da Arte, Rachel Owen. O casal tem dois filhos: Noah e Agnes.
Tom Yorke é vegan e é conhecido pelo seu ativismo político e defesa dos direitos humanos e movimentos anti-guerra.

Nascido com o olho esquerdo paralisado, Tom Yorke submeteu-se a um total de cinco operações de correção nos seus primeiros cinco anos, sendo a última cirurgia mal-sucedida e quase lhe tirou toda a visão de seu olho esquerdo, resultando no seu característico "olho-caído". O seus colegas de turma  costumavam insultá-lo com a alcunha de "Salamandra". O pai de Yorke trabalhava como um vendedor de instrumentos de engenharia química, e seu filho foi passando de uma escola para outra, sem poder se fixar e tendo de fazer sucessivamente novos amigos. A família de Yorke finalmente fixou-se em Oxford. Yorke ganhou sua primeira guitarra aos sete anos de idade, ao ver a performance do guitarrista do Queen, Brian May na televisão. A primeira canção que ele escreveu chamava-se Mushroom Cloud sobre a formação de uma nuvem seguindo uma explosão nuclear. Ele formou a primeira banda aos onze anos de idade, quando frequentava a escola privada para rapazes Abingdon School, onde ele conheceu os seus futuros companheiros de banda, Ed O'Brien, Colin Greenwood, o baterista Phil Selway e o irmão mais novo de Colin, Jonny Greenwood. Inicialmente eles chamavam-se On a Friday ("Numa Sexta", em português), pois sexta era o único dia em que eles podiam ensaiar. O irmão mais novo de Yorke, Andy, formou vários grupos na mesma época de On a Friday, incluindo "The Illiterate Hands", da qual Jonny Greenwood era um membro antes de se juntar ao seu irmão em On a Friday (Andy Yorke foi a frente com banda Unbelievable Truth). Os On a Friday continuaram a praticar e escrever novo material, mesmo estudando em universidades diferentes. Quando estava na Universidade de Exeter, Yorke foi um membro dos Headless Chickens, e trabalhou num hospital psiquiátrico como assistente hospitalar. Em Exeter, ele conheceu Stanley Donwood, que mais tarde trabalharia em aspetos artísticos (página web do grupo e capas de CD's) da banda de 1994 até hoje. O nome da banda mudou por sugestão do agente A & R da banda, depois de assinarem com a EMI, em dezembro de 1991, e foi inspirado numa música do álbum True Stories da banda americana Talking Heads.

Nos Radiohead
Quando o grande sucesso do hit Creep (escrito na casa de banho masculina do clube de estudantes The Lemmy da Universidade de Exeter) conduziu a banda a escrevê-lo como seu maior hit, uma sucessão de álbuns cada vez mais complexos fez Radiohead uma das bandas mais respeitadas do mundo, uma parte devido aos temas de existencialismo urbano, maldade, e amor nas letras de Yorke. Algumas das suas músicas tem mensagens políticas, o mais proeminente no álbum Hail to the Thief (Saudações ao Ladrão, em português) - o título é visto como uma referência direta à eleição para presidente dos Estados Unidos em 2002, quando George W. Bush foi acusado por seus críticos de ter "roubado" as eleições, mas isso tem sido repetidamente negado pela banda. Na época de 1997, OK Computer, as letras de Yorke foram notadas pela sua qualidade oblíqua.
Tom Yorke e o vocalista do R.E.M, Michael Stipe, são amigos íntimos e frequentemente participam dos shows um do outro. Yorke disse que Stipe inspirou muitas de suas músicas e o ajudou a sair de um período de depressão depois da turnê de OK Computer e antes do lançamento de Kid A (2000). A música How to Disappear Completely, do último álbum, foi inspirada por Stipe, que aconselhou Yorke a falar para si mesmo, "I'm not here/this isn't happening" ("Eu não estou aqui/isso não está acontecendo") quando ele estava deprimido ou ansioso. Stipe notou que muitas das músicas de Radiohead, como "A Wolf at the Door" e "There There", inspiraram-no na  sua própria forma de escrever.
Yorke explicou em várias entrevistas que ele não gosta da "mitologia" que sente ser endémica com o género rock, e odeia a obsessão dos media com celebridades. Parte da razão dele ter passado um período de depressão e de incapacidade de escrever depois de OK Computer foi ter sentido que a música que o Radiohead criou estava sendo alcançada pelas personalidades (particularmente ele mesmo) daqueles atrás dela.
Yorke é conhecido por seu falsetto distintivo (Fake Plastic Trees, How to Disappear Completely) e habilidade para achar, e sustentar notas elevadas (Creep, Exit Music (For a Film)).  A sua voz é inspirada em aspetos vocais de Jeff Buckley. Durante as gravações de The Bends em 1994, a banda assistiu Buckley em concerto; Yorke disse depois que o concerto teve um efeito direto em seu vocal em Fake Plastic Trees.
Enquanto Yorke não conseguia ler a música, ele esteve a aprender a tocar baixo e bateria na ocasião das gravações dos álbuns do Radiohead.
Yorke já disse que ele prefere computadores às guitarras, e pensa que programas como Pro Tools dão ao músico maior poder na direção de uma música do que instrumentos tradicionais.

Outros trabalhos
A personalidade enigmática de Yorke transformou-o numa figura de culto, mas ele também tem sido citado em várias questões políticas e sociais contemporâneas (apesar disso, ele disse quem "deve se ter cuidado para não fazer sermões.") A banda leu o livro No Logo, de Naomi Klein, durante as sessões de Kid A, e Yorke é um fã declardo do trabalho de Noam Chomsky. Ele é amigo do escritor ecologista, académico e jornalista George Monbiot; Yorke emprestou uma declaração para figurar na capa do livro de Monbiot, Captive State: The Corporate Takeover of Britain. Tem chamado atenção como um ativista político, fazendo campanhas para causas como o comércio justo, movimentos antiguerra como Campanha para o Desarmamento Nuclear, Amnistia Internacional e mais recentemente a campanha "The Big Ask" do Friends of the Earth. Ele tocou no concerto Free Tibet, em 1999.
Questionado sobre o seu ativismo, Yorke falou que "a diferença entre mim e Bono Vox é que ele fica completamente feliz em elogiar pessoas para conseguir o que ele quer, e ele é muito bom nisso, mas eu simplesmente não posso fazer isso. Eu provavelmente acabaria dando um murro na cara deles em vez de apertar as suas mãos, mas isso é melhor do que ficar fora do caminho deles. Eu não posso simpatizar com esse tipo de coisas. É uma vergonha, verdade, e num caminho isso pode ajudar se eu quiser, mas eu não posso. Eu admiro o facto de Bono poder, e poder caminhar através disso cheirando a rosas."
Além de seu extensivo trabalho com o Radiohead, Yorke também colaborou com outros músicos; ele trabalhou com Björk, Beck, PJ Harvey, James Lavelle, The Flaming Lips, U.N.K.L.E. e DJ Shadow. Em dezembro de 2004, Tom Yorke e Jonny Greenwood contribuíram para o single de caridade Do They Know It's Christmas.
Foi lançado no ano de 2006 o primeiro trabalho a solo de Tom Yorke, o álbum "The Eraser", com nove músicas inéditas. Yorke nega qualquer intenção de abandonar a banda, dizendo que é apenas um trabalho que não se encaixa no perfil do Radiohead.


Há 441 anos, uma batalha acabou com o domínio otomano do Mediterrâneo

Na Batalha Naval de Lepanto, uma esquadra da Liga Santa (República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios), sob o comando de João da Áustria, venceu o Império Otomano, no dia 7 de outubro de 1571, ao largo de Lepanto, na Grécia. Esta batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo.

Antecedentes
Em 1570, os Turcos Otomanos invadiram a Ilha de Chipre, então na posse da República de Veneza. Os venezianos, enfraquecidos por anos de luta contra os turcos, viram-se obrigados a pedir ajuda, já que a posse de Chipre permitiria aos turcos o domínio do Mediterrâneo.
O Papa Pio V reuniu uma esquadra de duzentas e oito galés e seis galeaças (enormes navios a remos com quarenta e quatro canhões), das Armadas da República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e dos Estados Papais, sob o comando de João da Áustria, formando a então chamada Liga Santa.
Esta frota enfrentou duzentas e trinta galés turcas ao largo de Lepanto, na Grécia, a 7 de outubro de 1571.

Batalha
O combate durou somente três horas. Foram destruídas ou capturadas cento e noventa galés turcas, enquanto os cristãos perderam apenas doze navios. Lepanto foi o fim da ameaça marítima turca para a Europa.

Edgar Allan Poe morreu há 163 anos

Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, 19 de janeiro de 1809 - Baltimore, 7 de outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário norteamericano, fez parte do movimento romântico americano. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é considerado o inventor da literatura policial, também recebendo crédito por contribuição para a emergência da ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido a tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difícil.
Ele nasceu como Edgar Poe, em Boston, Massachusetts; quando jovem, ficou órfão de mãe, que morreu pouco depois de seu pai abandonar a família. Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, de Richmond, Virginia, mas nunca foi formalmente adotado. Ele frequentou a Universidade da Virgínia por um semestre, mas a deixou por falta de dinheiro. Poe alistou-se nas forças armadas, onde serviu durante dois anos antes de ser dispensado, depois de falhar como cadete em West Point, deixando então a sua família adotiva. A sua carreira começou humildemente com a publicação de uma coleção anónima de poemas, Tamerlane and Other Poems (1827).
Poe mudou o seu foco para a prosa e passou os próximos anos trabalhando para revistas e jornais, tornando-se conhecido por seu próprio estilo de crítica literária. O seu trabalho o obrigou a mudar-se para diversas cidades, incluindo Baltimore, Filadélfia e Nova York. Em Baltimore, em 1835, casou-se com Virginia Clemm, sua prima, com 13 anos de idade. Em janeiro de 1845, Poe publicou o poema The Raven, que foi um sucesso instantâneo. A sua esposa morreu de tuberculose dois anos após a publicação. Ele começou a planear a criação do seu próprio jornal, The Penn (posteriormente renomeado para The Stylus), porém morreu antes que este pudesse ser produzido. Em 7 de outubro de 1849, aos 40 anos, Poe morreu em Baltimore; a causa de sua morte é desconhecida e foi por diversas vezes atribuída ao álcool, congestão cerebral, cólera, drogas, doenças do coração, raiva, suicídio ou tuberculose, entre outras causas.
Poe e suas obras influenciaram a literatura nos Estados Unidos e no mundo, bem como em campos científicos especializados, tais como a cosmologia e a criptografia. Poe e seu trabalho aparecem ao longo da cultura popular na literatura, música, filmes e televisão. Várias suas antigas casas são-lhe dedicadas como museus atualmente.