O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan,
já que se pode dizer que o tamanho de suas mãos correspondia à sua
estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de
executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
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Rachmaninov morreu em 28 de março de 1943, em Beverly Hills, na Califórnia, apenas alguns dias antes de seu 70º aniversário, e foi enterrado em 1 de junho
no cemitério de Kensico, em Valhalla. Nas horas finais de sua vida, ele
insistia que podia ouvir música tocando em algum lugar por perto. Após
lhe ser repetidamente assegurado de que não era o caso, ele disse: "Então a música está na minha cabeça...".
Neil Sedaka (Brooklyn, New York, 13 de março de 1939) é um cantor, pianista e compositornorte-americano geralmente associado com Brill Building. Ele fez parceria com Howard Greenfield para compor muitos de seus sucessos, tanto para si como para outros cantores. A voz de Sedaka é identificada com a de tenor. O maior sucesso de Neil é a canção "Oh Carol" de 1959.
Além de "Oh Carol", outras canções de Neil Sedaka fizeram sucesso
entre o final da década de 50 e início dos anos 60.
Keith Emerson (Todmorden, 2 de novembro de 1944 - Santa Monica, 10 de março de 2016) foi um pianista e compositor britânico. Ex-membro das bandas The T-Bones, V.I.P.s e P.P. Arnold (que acabou por se tornar nos The Nice), ficou mais conhecido depois de fundar a banda Emerson, Lake & Palmer (ELP), um dos primeiros supergrupos, em 1970. Quando os ELP acabaram, por volta de 1979, Emerson teve um modesto sucesso noutras bandas como Emerson Lake & Powell, 3 e algumas reuniões do ELP no começo da década de 90. Em 2002, ele reuniu os The Nice e saiu em turnê e, em 2006, saiu em turnê com os The Keith Emerson Band.
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Keith Emerson cometeu suicídio, com um tiro na cabeça, na sua casa, em Santa Monica, no dia 10 de março de 2016,
aos 71 anos. De acordo com sua namorada, Mari Kawaguchi, ele vinha
apresentando um comportamento depressivo e ansioso, em virtude de
críticas que vinha recebendo pela Internet, uma vez que o seu problema no nervo da mão direita limitava as suas performances musicais.
Joseph-Maurice Ravel (Ciboure, 7 de março de 1875 – Paris, 28 de dezembro de 1937) foi um compositor e pianistafrancês, conhecido sobretudo pela subtileza das suas melodias instrumentais e orquestrais, entre elas, Bolero, que ele considerava trivial e descreveu como "uma peça para orquestra sem música".
Como compositor, teve várias composições instrumentais como
"Falling Leaves", "Roses in the Rain", "Lover's Lullaby", "Carle
Boogie", "Sunrise Boogie", "Sunrise in Napoli", "Georgianna", "Blue
Fantasy", "I Didn't Know", "The Golden Touch" e "The Apple Valley
Waltz".
Foi um líder popular da banda nas décadas de 40 e 50.
Trabalhou para diferentes bandas de dança. Carle deixou a orquestra de
Heidt em 1944, formando o seu próprio grupo. A sua filha, Marjorie Hughes,
era a vocalista. Carle tem vários hits nos anos 40 e início dos anos 50, incluindo a sua canção de autoria, "Sunrise Serenade" e "Oh! What It Seemed To Be!".
Depois que a sua banda se dissolveu em 1955, Frankie Carle seguiu uma
carreira a solo como pianista. Em 1989, ele foi introduzido no Big Band and Jazz Hall of Fame. Além disso, teve direito a uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em 1951.
Estudando inicialmente sob a orientação de seu pai, posteriormente ingressou no Royal College of Music em Londres, onde foi aluno de Sullivan e Pauer. Seguiu os seus estudos de piano com Liszt em Weimar, onde o seu imenso talento se tornou evidente. Posteriormente d'Albert seria admirado por Liszt, que o chamava de Albertus Magnus. Nascido na Escócia, d'Albert, que pouco falava inglês, adotaria a Alemanha como a sua pátria.
A sua ópera Tiefland (Terra-Baixa), representada pela primeira vez em 1903, foi, na época, reconhecida como de mérito indiscutível. Prosseguiu escrevendo óperas: Flauto solo, Die toten Augen, e muitas outras, sendo que a de nº 21, Mister Wu (1932), ficou incompleta.
É autor de uma Sinfonia, dois Quartetos, dois Concertos para piano, um
Concerto para violoncelo, 58 canções e várias obras para piano, entre
elas uma Sonata.
D'Albert era concertista de renome e no seu reportório figuravam composições de Beethoven, Chopin, Liszt e Brahms.
Interpretou várias vezes a Sonata em Fá menor de Brahms, além de ter
sido o solista em apresentações dos dois concertos para piano do
mestre de Hamburgo.
Casou-se seis vezes, tendo sido um destes matrimónios com a pianista venezuelana Teresa Carreño.
Frédéric François Chopin, com o nome de batismo Fryderyk Franciszek Chopin (Żelazowa Wola, 1 de março de 1810 - Paris, 17 de outubro de 1849), foi um pianistapolaco, radicado na França, e o maior compositor para piano da era romântica.
É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um
dos pianistas mais importantes da história. A sua técnica refinada e a
sua elaboração harmónica são comparadas historicamente com as de outros
grandes compositores, como Mozart e Beethoven, assim como a sua duradoura influência na música até aos dias de hoje.
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Em 1848, Chopin deu o seu último concerto em Paris, além de visitar a Inglaterra e a Escócia com a sua aluna e admiradora Jane Stirling. Eles chegaram a Londres em novembro, e ainda conseguiu dar alguns concertos e apresentações de salão.
Ele voltou a Paris, onde em 1849 ficou incapaz de ensinar e se apresentar.
A sua irmã, Ludwika, que lhe tinha dado as primeiras lições de piano, cuidou dele no seu apartamento na Praça Vendôme, nº 12. Às primeiras horas de 17 de outubro Chopin morreu.
Chopin morreu rodeado de amigos e, como gostava muito de flores, logo
depois da morte recebeu tal quantidade que parecia repousar num jardim.
Como era costume na época, foi feita uma máscara mortuária, por Auguste
Clesinger. A máscara foi rejeitada pela família, pois demonstrava
claramente a expressão de sofrimento (Chopin morreu sufocado...), mas o
escultor remodelou a peça, dando assim uma aparência mais tranquila.
Antes do funeral de Chopin, de acordo com seu desejo ao morrer, o seu coração foi retirado, devido ao seu medo de ser enterrado vivo. Ele foi posto pela sua irmã numa urna de cristal selada, com Cognac, destinada a Varsóvia. O coração permanece até hoje lacrado dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz (Kościół Świętego Krzyża), em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus:
"onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21),
que, curiosamente, seria salvo da destruição de Varsóvia pelos nazis,
em 1944, pelo general das SS, Erich von dem Bach-Zelewski.
Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais
importantes músicos do Jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e
tocar. Era famoso pelos seus improvisos, de poucas e boas notas.
Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com
nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música,
numa mistura melódica e rítmica. Somente notas necessárias e muito bem
trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura,
além do seu dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam
perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria num
tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica
da época, porém era unanimemente reconhecido entre os jazzistas.
Compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que
hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".
Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop,
o seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único,
próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas
combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques
ao piano e uso de silêncios e hesitações.
Em 1980, a morte da sua mãe deixa-o profundamente abalado. O seu irmão George morre, de leucemia, em 1983. A sua última aparição pública foi em novembro de 1986, no Radio City Music Hall, em Nova Iorque.
Três meses depois morreria, aos 67 anos, por complicações causadas
pelo vírus da SIDA, na sua residência de Palm Springs, na Califórnia.
Os seus restos mortais jazem, juntamente com os da sua mãe e do seu
irmão, num túmulo encimado por uma bela estátua, no Cemitério Forest Lawn, em Hollywood, Los Angeles.
Poulenc aprendeu piano com a sua mãe e começou a compor com sete anos de
idade. Aos quinze anos estudou com Ricardo Vinhes, que encorajou a
sua ambição de compor e o apresentou a Satie, Casella, Auric e outros. Em 1917 a sua Rapsodie Nègre deu-lhe uma proeminência notável em Paris, como um dos compositores encorajados por Satie e Cocteau, que os designava como "Les Nouveaux Jeunes" (Os novos jovens).
Mesmo assim os seus conhecimentos técnicos eram escassos - Poulenc
nunca frequentou o Conservatório - pelo que em 1920 decidiu estudar
harmonia durante três anos com Charles Koechlin, mas nunca estudou Contraponto nem Orquestração, pelo que parte dos seus conhecimentos eram intuitivos. Em 1920 um crítico musical, Henri Collete escolheu 6 destes "Nouveaux Jeunes" e chamou-lhes "Les Six";
Poulenc fazia parte deste grupo. Deram concertos juntos, sendo um
dos seus artigos de fé que se inspiravam no «folclore parisiense»,
isto é, nos músicos de rua, nos teatros musicais, nas bandas de
circo.
A vida de Poulenc foi uma vida de constante luta interna ("meio monge, meio mau rapaz"). Tendo nascido e sido educado na religião católica,
Poulenc debatia-se com a conciliação dos seus desejos sexuais pouco
ortodoxos à luz das suas convicções religiosas. Poulenc referiu a
Chanlaire que "Sabes que sou sincero na minha fé, sem excessos de messianismo, tanto como sou sincero na minha sexualidade parisiense." Alguns autores consideram mesmo que Poulenc foi o primeiro compositor abertamente homossexual, embora o compositor tenha mantido relações sentimentais e físicas com mulheres e tenha sido pai de uma filha, Marie-Ange.
A sua primeira relação afectiva importante foi com o pintor Richard Chanlaire, a quem dedicou o seu Concert champêtre: "Mudaste a minha vida, és o sol dos meus trinta anos, uma razão para viver e trabalhar." Em 1926, Francis Poulenc conhece o barítono
Pierre Bernac, com o qual estabelece uma forte relação afectiva, e
para quem compõe um grande número de melodias. Alguns autores indicam
que esta relação tinha carácter sexual, embora a correspondência
entre os dois, já publicada, sugira fortemente que não. A partir de
1935 e até à sua morte, em 1963, acompanha Bernac ao piano em
recitais de música francesa por todo o mundo. Pierre Bernac é
considerado como "a musa" de Poulenc.
Poulenc foi profundamente afectado pela morte de alguns dos seus amigos
mais próximos. O primeiro foi a morte prematura de Raymonde
Linossier, uma jovem com quem Poulenc tinha esperanças de casar. Embora
Poulenc tivesse admitido que não tinha nenhum interesse sexual em
Linossier, eram amigos de longa data. Em 1923, Poulenc ficou chocado e
inanimado durante um par de dias depois da sua morte, aos 20 anos, na
sequência de febre tifóide, do seu amigo, o romancista Raymond Radiguet. Já em 1936, o seu grande amigo Pierre-Octave Ferroud morreu num acidente de automóvel na Hungria, na sequência do qual visitou a Virgem Negra de Rocamadour. Em 1949, a morte de outro grande amigo, o artista Christian Bérard, esteve na origem da composição do seu Stabat Mater.
O ambiente parisiense da época é fielmente representado na versão de
Poulenc de "Cocards" de Cocteau. Esta obra chamou a atenção de Stravinski que recomendou Poulenc a Sergei Diaguilev, sendo o resultado desta colaboração o ballet "Les Biches", no qual ele expressa a sofisticação frágil dos ano 20, uma compreensão verdadeira do idioma do jazz e (no adagietto) do lirismo romântico que cada vez mais influenciou a sua obra.
As suas obras mais conhecidas são talvez as canções para voz e piano,
em especial as escritas a partir de 1935, quando começou a acompanhar o
grande barítono francês Pierre Bernac. As suas versões de poemas de Apollinaire e do seu amigo Paul Eluard são particularmente boas, cobrindo uma vasta gama de emoções.
Compôs três óperas, sendo a mais conhecida "Les Dialogues des Carmélites" (1953-56), baseada em trágicos acontecimentos da Revolução Francesa, e as suas obras religiosas têm um toque de êxtase como o que apenas se encontra nas obras de Haydn. Das suas obras instrumentais, o concerto para órgão (1938) é muito original no tratamento do instrumento solista.
A sua música, eclética e ao mesmo tempo pessoal, é essencialmente diatónica
e melodiosa, embelezada com dissonâncias do século XX. Tem talento,
elegância, profundidade de sentimento e um doce-amargo que são
derivados da sua personalidade alegre e melancólica. A morte acidental
do seu grande amigo Pierre-Octave Ferroud conjugada com uma peregrinação à Virgem Negra de Rocamadour, em 1935, levaram Poulenc a regressar ao catolicismo, resultando em composições em tom mais austero e sombrio.
Em 2010, o canal de música VH1 incluiu Alicia Keys na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos o Tempos". Em fevereiro de 2012, Keys foi colocada em 14.º na lista da VH1 100 Greatest Women in Music. Em 2013, Keys foi colocada no número 33 pela VH1 em "50 Greatest Women of the Video Era" e número 10 na lista das "100 artistas mais sensuais". Em 2016, foi incluída na lista de cem mulheres mais inspiradoras e influentes pela BBC. Em 2020 a Recording Industry Association of America classificou Alicia como a "Artista de R&B feminina com mais certificações do milénio".