Tenho uma péssima notícia para dar-lhes. Martin Luther King foi assassinado, assim como meu irmão. E, cabe a nós que ficamos, lutar pela causa pela qual eles sacrificaram suas vidas: a justiça e a igualdade entre os homens.
quarta-feira, novembro 20, 2024
Bobby Kennedy nasceu há 99 anos...
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Marcadores: assassinato, Bobby Kennedy, Kennedy, USA
O astrónomo Willem de Sitter morreu há noventa anos...
Einstein, Ehrenfest, Willem de Sitter, Eddington, and Lorentz in Leiden (1923)
De Sitter made major contributions to the field of physical cosmology. He co-authored a paper with Albert Einstein in 1932 in which they discussed the implications of cosmological data for the curvature of the universe. He also came up with the concept of the De Sitter space and De Sitter universe, a solution for Einstein's general relativity in which there is no matter and a positive cosmological constant. This results in an exponentially expanding, empty universe. De Sitter was also well-known for his research on the motions of the moons of Jupiter, invited to give the George Darwin Lecture at the Royal Astronomical Society in 1931.
Willem de Sitter died after a brief illness in November 1934.
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Marcadores: astronomia, Júpiter, matéria negra, Willem de Sitter
Música de aniversariante de hoje...
Tus ojos me recuerdan
Tus ojos me recuerdan
las noches de verano
negras noches sin luna,
orilla al mar salado,
y el chispear de estrellas
del cielo negro y bajo.
Tus ojos me recuerdan
las noches de verano.
Y tu morena carne,
los trigos requemados,
y el suspirar de fuego
de los maduros campos.
Tu hermana es clara y débil
como los juncos lánguidos,
como los sauces tristes,
como los linos glaucos.
Tu hermana es un lucero
en el azul lejano…
Y es alba y aura fría
sobre los pobres álamos
que en las orillas tiemblan
del río humilde y manso.
Tu hermana es un lucero
en el azul lejano.
De tu morena gracia,
de tu soñar gitano,
de tu mirar de sombra
quiero llenar mi vaso.
Me embriagaré una noche
de cielo negro y bajo,
para cantar contigo,
orilla al mar salado,
una canción que deje
cenizas en los labios…
De tu mirar de sombra
quiero llenar mi vaso.
Para tu linda hermana
arrancaré los ramos
de florecillas nuevas
a los almendros blancos,
en un tranquilo y triste
alborear de marzo.
Los regaré con agua
de los arroyos claros,
los ataré con verdes
junquillos del remanso…
Para tu linda hermana
yo haré un ramito blanco.
Antonio Machado
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José Antonio Primo de Rivera foi executado há 88 anos, por crimes que não cometeu, pela república espanhola...
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Os Julgamentos de Nuremberga começaram a acusar os nazis há 79 anos
Vista do banco dos réus no tribunal de Nuremberga
Os Julgamentos de Nuremberga (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) foram numa série de tribunais militares, organizados pelos Aliados, depois da Segunda Guerra Mundial, e referentes aos processos contra 24 proeminentes membros da liderança política, militar e econômica da Alemanha Nazi. Os julgamentos, a cargo de um Tribunal Militar Internacional (em inglês, International Military Tribunal, IMT), ocorreram na cidade de Nuremberga, Alemanha, entre 20 de novembro de 1945 e 1 de outubro de 1946. Esse tribunal serviu como base para a criação do Tribunal Penal Internacional, com sede na cidade de Haia, nos Países Baixos.
Acusados e suas penas
O tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, três à prisão perpétua, duas de 20 anos de prisão, uma de 15 anos e outra de 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.
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Duane Allman nasceu há 78 anos...
Howard Duane Allman (Nashville, 20 de novembro de 1946 – Macon, 29 de outubro de 1971) foi um guitarrista dos Estados Unidos, co-fundador do grupo The Allman Brothers Band e respeitado músico de sessão. Teve um papel de destaque no álbum Layla and Other Assorted Love Songs, lançado em 1970 pelo grupo Derek & the Dominos. Foi considerado o nono melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
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Guttemberg Guarabyra - 77 anos
Os pais do rei Carlos III do Reino Unido casaram há 77 anos...
Isabel conheceu o seu futuro marido, o príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, em 1934 e depois em 1937. Eles eram primos em segundo grau, através do rei Cristiano IX da Dinamarca, e de terceiro grau, através da rainha Vitória. Depois de mais um encontro, em julho de 1939 no Real Colégio Naval de Dartmouth, Isabel – então com apenas treze anos de idade – afirmou que havia se apaixonado por Filipe e eles começaram a trocar cartas. O seu noivado foi anunciado oficialmente em 9 de julho de 1947.
O casamento não ocorreu sem controvérsias: Filipe não tinha fortuna, era estrangeiro (apesar de cidadão britânico que havia servido na Marinha Real Britânica durante a Segunda Guerra Mundial) e tinha irmãs casadas com nobres alemães, com ligações nazis. Crawford escreveu que "Alguns dos conselheiros do rei não o achavam suficientemente bom para ela. Ele era um príncipe sem casa ou reino. Alguns dos jornais falaram sobre as origens estrangeiras de Filipe". Algumas biografias posteriores da mãe de Isabel relatam que ela inicialmente era contra a união, até chamando Filipe de "O Huno". Entretanto, ela mais tarde contou ao biógrafo Tim Heald que o príncipe era "um cavalheiro inglês".
Antes do casamento, Filipe renunciou aos seus títulos gregos e dinamarqueses, converteu-se da ortodoxia grega para o anglicanismo e adotou o nome de "Filipe Mountbatten", tomando o sobrenome da família britânica da sua mãe. Pouco antes do casamento, ele foi elevado a Duque de Edimburgo e recebeu o tratamento de "Sua Alteza Real".
Isabel e Filipe casaram na Abadia de Westminster, a 20 de novembro de 1947. Eles receberam 2500 presentes vindos de todo mundo. Já que o Reino Unido ainda não havia recuperado totalmente da devastação da guerra, Isabel pediu que cupões de racionamento comprassem o material para o seu vestido de noiva, que foi desenhado por Norman Hartnell. No pós-guerra, não era aceitável que os parentes alemães do duque, incluindo as suas três irmãs ainda vivas, fossem convidados para o casamento. O Duque de Windsor, o anterior rei Eduardo VIII, também não foi convidado.
Isabel deu à luz o seu primeiro filho, príncipe Carlos, em 14 de novembro de 1948. Um mês depois, o rei emitiu cartas-patente permitindo que os filhos deles usassem o estilo e título de um príncipe ou princesa real, que do contrário eles não teriam direito, já que seu pai não era mais um príncipe. A segunda criança, princesa Ana, nasceu em 1950.
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Marcadores: Carlos III, Duque de Edimburgo, Isabel II, Monarquia, Reino Unido
Joe Walsh - 77 anos...!
Joseph Fidler "Joe" Walsh (Wichita, 20 de novembro de 1947) é músico, escritor, guitarrista dos Estados Unidos. Foi considerado o 54º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
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O Marechal Duque de Saldanha morreu há 148 anos
João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun (Lisboa, 17 de novembro de 1790 - Londres, 20 de novembro de 1876), 1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha, também conhecido por Marechal Saldanha, foi um oficial do Exército Português, no qual atingiu o posto de marechal, diplomata e um dos políticos dominantes do século XIX em Portugal, com uma carreira política que se iniciou na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) e só terminou com a sua morte em 1876. A sua longa carreira política, e os cargos de relevo que exerceu, fizeram dele o mais importante homem de estado do período da monarquia constitucional portuguesa, influenciando de forma substancial o rumo dos acontecimentos políticos em Portugal ao longo de meio século. Entre outros cargos e honrarias, foi marechal general do exército, par do reino, conselheiro de estado efetivo, ministro plenipotenciário em Londres, mordomo-mor da Casa Real, vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, vinte e quatro vezes ministro, assumindo designadamente as pastas da Guerra e dos Negócios da Fazenda, e, por quatro vezes, presidente do Conselho de Ministros de Portugal (em 1835, 1846 - 1849, 1851- 1856 e em 1870). Dedicou-se ao estudo de temas filosóficos e, infelizmente, foi um dos pioneiros da homeopatia em Portugal. O marechal duque de Saldanha é lembrado na toponímia de inúmeras povoações e por um monumento nacional, na Praça Duque de Saldanha, em Lisboa, inaugurado a 18 de fevereiro de 1909 com imponente solenidade.
Brasão de Armas dos Duques de Saldanha - daqui
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Marcadores: Duque de Saldanha, Marechal Saldanha, Monarquia Constitucional, primeiro-ministro
Hubble nasceu há 135 anos
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Marcadores: astronomia, Edwin Hubble, HST, Hubble, Lei de Hubble, Telescópio Espacial Hubble
Leão Tolstoi morreu há 114 anos...
Lev Nikolaevitch Tolstoi, mais conhecido em português como Leão, Leon, Leo ou Liev Tolstói (Tula, 9 de setembro de 1828 – Astapovo, 20 de novembro de 1910), foi um escritor russo, amplamente reconhecido como um dos maiores de todos os tempos.
Nascido em 1828 numa família aristocrática, Tolstoi é conhecido pelos romances Guerra e Paz (1869) e Anna Karenina (1877), muitas vezes citados como verdadeiros pináculos da ficção realista. Ele alcançou aclamação literária ainda jovem, primeiramente com sua trilogia semi-autobiográfica, Infância, Adolescência e Juventude (1852-1856) e pelas suas Crónicas de Sebastopol (1855), obra que teve como base as suas experiências na Guerra da Crimeia. A ficção de Tolstoi inclui dezenas de histórias curtas e várias novelas como A Morte de Ivan Ilitch (1886), Felicidade Conjugal (1859) e Hadji Murad (1912). Ele também escreveu algumas peças e diversos ensaios filosóficos.
Durante a década de 1870, Tolstoi experimentou uma profunda crise
moral, seguida do que ele considerou um despertar espiritual igualmente
profundo, conforme descrito em seu trabalho não-ficcional A Confissão (1882). A sua interpretação literal dos ensinamentos éticos de Jesus, centrada no Sermão da Montanha, fez com que ele se tornasse um fervoroso anarquista cristão e pacifista. As ideias de Tolstoi sobre resistência não-violenta, expressadas em obras como O Reino de Deus está dentro de vós (1894), teriam um impacto profundo em figuras centrais do século XX como Ludwig Wittgenstein, William Jennings Bryan e Gandhi. Tolstoi também se tornou um defensor dedicado do georgismo, filosofia económica de Henry George, incorporada na sua obra intelectual, sobretudo no seu último romance, Ressurreição (1899).
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Marcadores: anarquismo, Leão Tolstoi, literatura, pacifismo, Rússia, Tolstoi
A Espanha voltou a ter Rei há 49 anos...!
- Os partidários do regime franquista (conhecidos como ultras ou o bunker), defensores do mantimento da legalidade franquista, ou no máximo, a sua atualização. Apesar do seu escasso apoio social, dominavam o exército e um órgão fundamental dentro da organização do Estado, o Conselho do Reino.
- A oposição democrática, organizada primeiro em duas associações de partidos políticos, a Junta Democrática de Espanha e a Plataforma de Convergência Democrática, que acabaram fundindo-se na associação Coordenação Democrática, conhecida como Platajunta. Esta defendia a rutura legal com o regime franquista para passar diretamente a um Estado democrático.
- Torcuato Fernández Miranda, ex presidente interino do governo em 1973, professor de Direito Político de Juan Carlos I, partidário de reformar as Leis Fundamentais do Movimento mediante as suas próprias disposições para chegar assim à democracia, evitando vazios legais. Em palavras do próprio Fernández Miranda, tratava-se de ir "da lei à lei através da lei".
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O ditador Francisco Franco morreu há 49 anos
Francisco Franco Bahamonde (Ferrol, 4 de dezembro de 1892 - Madrid, 20 de novembro de 1975) foi um militar, chefe de estado e ditador espanhol. Conhecido como Generalíssimo, Francisco Franco ou simplesmente Franco, integrou o Golpe de Estado na Espanha em julho de 1936 contra o governo democrático da Segunda República, que levou à Guerra Civil Espanhola. Foi nomeado como chefe supremo das tropas sublevadas em 10 de outubro de 1936, sendo o chefe de Estado da Espanha desde o final do conflito até ao seu falecimento, em 1975, e como chefe de Governo entre 1938 e 1973.
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Marcadores: ditadores, Espanha, Francisco Franco, Franco, franquismo, Guerra Civil Espanhola, regime franquista
Jared Followill, baixo dos Kings of Leon, celebra hoje 38 anos
Michael Jared Followill (Tennessee, 20 de novembro de 1986) é um músico norte-americano, baixista da banda Kings of Leon.
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Marcadores: Jared Followill, Kings of Leon, música, Rock alternativo, rock de garagem, Sex on fire
Paco Ibañez comemora hoje noventa anos...!
De padre valenciano y madre vasca, es el menor de cuatro hermanos. Pasó su primera infancia en Barcelona, lugar en el que vuelve a residir desde 1994. Tras la guerra civil, su familia se vio obligada a exiliarse a Francia puesto que su padre era un militante anarcosindicalista de la CNT. Entre el invierno de 1939 y el inicio de la ocupación alemana, residirán en París. Su padre fue arrestado e internado en un campo de trabajo para republicanos españoles. Su madre regresó entonces con los cuatro hijos a San Sebastián para trabajar, viviendo en el caserío familiar de Aduna en Guipúzcoa hasta los 14 años.1 Más tarde, estos recuerdos de infancia en el caserío familiar fueron recogidos en su disco Oroitzen —Recordando—, cantado en euskera. En 1948, la familia atravesó clandestinamente la frontera y se reúnió con el padre en Perpiñán. Paco aprendió de su padre el oficio de ebanista, al tiempo que comenzó a estudiar violín, para sustituirlo al poco tiempo por la guitarra. Instalado con su familia definitivamente en París, a principios de los años cincuenta, descubrió primero la música de Georges Brassens, Édith Piaf, Jacques Brel, Barbara, Gribouille, Servat, Serge Utgé-Royo, Capart y de Atahualpa Yupanqui, con algunos de los cuales cultivó amistad y se convirtieron en referencias fundamentales en su formación artística e ideológica; inmediatamente después Léo Ferré y el movimiento existencialista francés, que se encontraba en pleno auge.
En 1956, la foto de una mujer andaluza vestida de negro le inspiró su primera canción sobre el poema La más bella niña, de Luis de Góngora. En 1964, realizó su primera grabación con poemas de Góngora y de García Lorca. Este disco, desde el mismo momento de su aparición, se convirtió en un "clásico" utilizado por los profesores de lengua y literatura española como material pedagógico y por los defensores de las libertades como un símbolo de resistencia cultural.
En 1958, una amiga de Paco y de Pierre Pascal, le llevó a Salvador Dalí, a Cadaqués, un disco de prueba con algunas canciones de Lorca y Góngora. Cuando Salvador Dalí lo escuchó quiso conocer "al muchacho" que había hecho el disco. Cuando se conocen, nació la idea de que el pintor realizara el dibujo para la portada del disco y de esta forma comenzó una estrecha relación de Paco, no sólo con el mundo de la poesía y de la literatura en general, sino también con el de las artes plásticas.
Paco Ibáñez y el activismo
En 1966, junto a diversos activistas culturales asentados en la capital francesa funda "La Carraca" donde se presentan espectáculos en español (representaciones teatrales, exposiciones de pintura, coloquios literarios, manifestaciones musicales y proyecciones cinematográficas). En esa época la casa de los Ibáñez en París es un centro de paso y acogida de los muchos artistas, políticos e intelectuales españoles que pasan por la capital francesa, idas y venidas del exilio o simples escapadas para huir de la represión franquista.
El segundo disco de la colección "España de hoy y de siempre" aparece en 1967: incluye poemas de Rafael Alberti, Luis de Góngora, Blas de Otero, Gabriel Celaya, Miguel Hernández y Francisco de Quevedo. Otro clásico. Esta vez el disco estará ilustrado por José Ortega.
En febrero de 1968 ofrece su primer concierto en España, en Manresa, durante la "Primera Trobada de Canço de Testimoni". A partir de ahí su actividad se extiende por diversas Universidades llegando a cantar en TVE el tema "Andaluces de Jaén", de Miguel Hernández. Inmediatamente después se instala en Barcelona donde contacta con José Agustín Goytisolo, amistad convertida en colaboración íntima.
En mayo de 1968, en una emisión de la TV francesa realizada en directo por Raoul Sangla, presenta el disco y Ortega las pinturas que lo ilustran. En esta emisión canta "La poesía es un arma cargada de futuro", de Gabriel Celaya y "Balada del que nunca fue a Granada", de Rafael Alberti.
Problemas con el franquismo
Con motivo del primer aniversario de la toma estudiantil, el 12 de mayo de 1969, realiza un concierto en La Sorbona. Un pequeño cartel amarillo realizado por los estudiantes y pegado en los árboles, en los cristales de los cafés, en los pasillos de las aulas, anuncian un concierto de “Paco Ibáñez, la voz libre de España”, en la sala Richelieu. Los universitarios franceses se identifican con él y le toman como uno de sus símbolos. En este mismo año edita su tercer disco con poemas de Rafael Alberti, Luis Cernuda, León Felipe, Gloria Fuertes, Antonio Machado, José Agustín Goytisolo. El autor de la pintura que ilustrará el disco es Antonio Saura. En diciembre, realiza su recordada aparición en el Olympia de París. Un doble álbum recoge esta velada. En el Olympia canta por primera vez la canción La mauvaise réputation de Georges Brassens traducida al castellano.
En 1970, conoce a Pablo Neruda en París, que oye por primera vez sus poemas cantados. "Tú tienes que cantar mis poemas, tu voz está hecha para cantar mi poesía..." le dice el poeta.
Un año después, el gobierno español incluye a Paco Ibáñez en su larga lista de censurados, se le prohíbe cualquier actuación en el territorio español. Las dificultades para seguir viviendo en Barcelona le aconsejan regresar a París, desde donde viaja por todo el mundo, especialmente por los países de América Latina. En todos estos años entra en contacto con numerosos personajes del mundo de la cultura, como el escritor vallisoletano Blas Pajarero.
En 1975, tras la muerte de Francisco Franco se levanta la censura sobre su música, pero se queda todavía en París. Durante esos años, en España se celebran conciertos multitudinarios y es invitado a participar, aunque generalmente rehúsa. Colabora, eso sí, en algunos actos anarcosindicalistas de la recién legalizada CNT.
En la campaña electoral de 1982 realiza un concierto en Madrid ante miles de personas, en el cierre de campaña electoral del PSOE, que ganaría por primera vez las elecciones generales.
Últimas décadas
El ministro de Cultura del Gobierno de Mitterrand le otorga la medalla del Orden de las Artes y las Letras en 1983. No la acepta: "Un artista tiene que ser libre en las ideas que pretende defender. A la primera concesión pierdes parte de tu libertad. La única autoridad que reconozco es la del público y el mejor premio son los aplausos que se lleva uno a casa". En 1987 Jack Lang le otorga por segunda vez la médaille de l'Ordre des Arts et des Lettres. Nuevamente la rechaza.
A principios de la década de los 90 publica un nuevo disco: “Por una canción”. Se instala definitivamente en España, primero en Madrid, después en Aduna y desde 1994 en Barcelona.
En agosto de 1998, Almenara, Sociedad Cultural Andaluza, le concede en Barcelona el Premio "Gerald Brenan" en reconocimiento a su larga trayectoria en pro de la libertad y la poesía, así como su esfuerzo de independencia de los poderes políticos, económicos y culturales; siguiendo su principio de no aceptar premios, lo rehúsa.
En los últimos años ha colaborado con la actriz y poeta Tachia Quintanar.
En marzo de 2022, Ibáñez anunció una gira que iniciará en Madrid y seguirá por otras ciudades de España y Francia, señalando que con esta reivindicará "el humanismo frente a la barbarie".Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
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