sábado, abril 27, 2019

Patrick Vaughn Stump, o vocalista da banda Fall Out Boy, faz hoje 35 anos

Patrick Vaughn Stump, nascido Patrick Martin Stumph (Glenview, Illinois, 27 de abril de 1984) é o vocalista e guitarrista da banda de pop-punk Fall Out Boy. Ele é filho de David Stumph, um cantor de Folk e Patricia Vaughn. Tem uma irmã mais velha chamada Megan e irmão mais velho chamado Kevin, que é um exímio violinista.
  
Carreira
Em 2001, Patrick co-fundou os Fall Out Boy com o guitarrista Joe Trohman e Pete Wentz.
Antes de ser o vocalista do Fall Out Boy, Patrick exerceu a função de baterista, mas o seu talento nos vocais foi descoberto, todavia, ele não tinha experiência como vocalista. Originalmente, Stump era somente o vocalista, mas depois saída de dois membros seguinte ao lançamento de Fall Out Boy's Evening Out with Your Girlfriend, ele também começa a tocar guitarra na banda. Neste ponto, o baterista Andy Hurley, chegou à banda.
O primeiro álbum da banda, o Fall Out Boy's Evening Out with Your Girlfriend, foi lançado em 2003 pelo selo Uprising Records, embora eles deixassem o selo para assinar com a Fueled By Ramen. Então, lançaram o Take This to Your Grave em maio de 2003, o seu segundo álbum, o qual os ajudou a ganhar fãs e algum sucesso.
Em 2003, Patrick e os seus colegas de banda assinaram um contrato com a Island Records e lançaram o seu EP acústico My Heart Will Always Be the B-Side to My Tongue e um DVD em 2004. Este foi seguido do seu segundo álbum de estúdio, o From Under The Cork Tree.
Nos Fall Out Boy, Patrick compôs a maioria das músicas para a banda, enquanto que o Pete compôs a maioria das letras.
Eu acho que o Patrick é um génio musical, ele é um cientista maluco.

- Joe Trohman, Patrick Stump
Como produtor trabalhou com os The Hush Sound no Like Vines e os Gym Class Heroes no álbum As Cruel As School Children. Patrick também produziu o álbum ¡Viva La Cobra! do Cobra Starship. Produziu Rising Down, do The Roots. Também produziu uma faixa chamada Little Weapon do álbum The Cool do Lupe Fiasco, e várias faixas em No Itroduction do rapper Tyga. Recentemente, produziu uma nova mistura de Little Things do Good Charlotte, para uma coletânea remisturada da banda.
No final de 2008 Patrick fecha contrato com a gretsch guitars para lançar a sua "signature model", intitulado até então de stump-o-matic. Trata-se de uma guitarra estilo corvette vintage,com captação tripla (tres hum buckers) e cor cinza prateada (Silver Gibson) fazendo alusão à sua guitarra favorita, uma Gibson SG G - 400 silver edition.
Além de produzir álbuns, Stump também já fez novas misturas de várias faixas para bandas sonoras e lançamentos especiais, incluindo uma nova mistura de "Queen Of Apology" para a banda sonora de The Sounds on the Snakes on a Plane, um nova mistura de Sugar, We're Goin Down numa edição especial do From Under The Cork Tree e "Pace Yourself", para os The Higher no álbum On Fire.
Foi um dos cantores que atuaram no single da coca-cola Open the happiness!, juntamente com outros cantores de sucesso tais quais Brendon Urie, Cee-lo Green e Travis Mccoy.
Em fevereiro de 2011, lançou o seu EP Truant Wave, que contém seis músicas anteriormente divulgadas pelo cantor e uma delas, "Spotlight (Oh!Nostalgia)", foi escolhida pelos fãs numa inquérito online feita pelo próprio Patrick Stump.
Em outubro do mesmo ano, lançou o seu primeiro álbum solo: Soul Punk, com participação de Lupe Fiasco na música "This City".
   
 

Há 25 anos, o Dia da Liberdade terminou com o apartheid na África do Sul...

O dia 27 de abril é o “Dia da Liberdade” para os sul-africanos. A data marcou a primeira eleição (em 1994) que não foi determinada pelas regras do apartheid (regime de segregação racial oficializado pelo governo da África do Sul) desde 1948. Até então, a cor restringia a participação nas eleições, de tal modo que, de uma população de quase 28 milhões, apenas 3 milhões eram eleitores. A eleição de 1994, sem restrições raciais, (para as assembleias regionais e para a assembleia nacional do país) foi possível em função das negociações de paz que envolveram toda a sociedade sul-africana após a libertação de Nelson Mandela, em 1990. O partido do mais famoso dissidente político do mundo, o Congresso Nacional Africano, foi o grande vencedor da eleição, o que garantiu a eleição de Mandela para a presidência da República.
A votação foi organizada pela Comissão Eleitoral Independente, formada por representantes de diversos setores da sociedade sul-africana e presidida pelo líder do principal tribunal do país. A Comissão enfrentou uma série de problemas, a ponto de relatório do Departamento de Estado dos EUA ter considerado sua tarefa um “pesadelo logístico”.
Os eleitores não estavam cadastrados em qualquer banco de dados específico. O documento exigido era o de identidade, e os membros das mesas eleitorais foram instruídos a flexibilizar soluções para os casos mais complicados. A eleição ocorreu ao longo de seis dias, e, como o eleitor podia votar em qualquer mesa, alguns locais tiveram filas cujo tamanho alcançaram quilómetros. Depois de todos estes problemas, os observadores internacionais, vinculados tanto à ONU quanto à União Europeia, afiançaram a credibilidade da votação, que marcou uma nova era na política sul-africana.
 
   
    
   
National Parliament results
    
National Assembly The 400 members of the National Assembly were chosen from party lists in proportion to each party's share of the national ballot.

Party Leader Votes % Seats

African National Congress Nelson Mandela 12,237,655 62.65 252

National F. W. de Klerk 3,983,690 20.39 82

Inkatha Freedom Party Mangosuthu Buthelezi 2,058,294 10.54 43

Freedom Front Constand Viljoen 424,555 2.17 9

Democratic Party Zach de Beer 338,426 1.73 7

Pan Africanist Congress
243,478 1.25 5

African Christian Democratic Party Kenneth Meshoe 88,104 0.45 2

Africa Muslim Party
34,466 0.18 0

African Moderates Congress Party
27,690 0.14 0

Dikwankwetla Party
19,451 0.10 0

Federal Party
17,663 0.09 0

Minority Front Amichand Rajbansi 13,433 0.07 0

Sport Organisation for Collective Contributions and Equal Rights
10,575 0.05 0

African Democratic Movement
9,886 0.05 0

Women's Rights Peace Party
6,434 0.03 0

Ximoko Progressive Party
6,320 0.03 0

Keep It Straight and Simple Party
5,916 0.03 0

Workers' List Party
4,169 0.02 0

Luso-South African Party
3,293 0.02 0
Total 19,533,498 100.00 400
Spoilt votes 193,112
 
    
Senate
The 90 members of the Senate were chosen, 10 from each province, by the newly elected provincial legislatures. Each province's Senate seats were allocated in proportion to the parties' representation in the provincial legislature.
   
Determination of seats in the Senate as a consequence of the 26–29 April 1994 provincial elections
Party EC FS G KZN M NW NC NP WC Total

African National Congress 9 8 6 3 8 8 5 10 3 60

National 1 1 2 1 1 1 4
6 17

Inkatha Freedom Party


5




5

Freedom Front
1 1
1 1 1

5

Democratic Party

1 1



1 3
Total 10 10 10 10 10 10 10 10 10 90
     

A canonização de João XXIII e João Paulo II foi há cinco anos

   
O Papa João XXIII (25 de novembro de 1881 - 3 de junho de 1963) e o Papa João Paulo II (18 de maio de 1920 - 2 de abril de 2005) reinaram como papas da Igreja Católica e soberanos do Estado do Vaticano, respectivamente de 1958 a 1963 e de 1978 a 2005.
A decisão de canonizá-los foi oficializada pelo Papa Francisco a 5 de julho de 2013, após o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, enquanto que João XXIII foi canonizado por seus méritos de abrir o Concílio Vaticano II. A data da canonização foi marcada a 30 de setembro de 2013.
A canonização dos dois Pontífices aconteceu no dia 27 de abril de 2014. A missa de canonização foi celebrada pelo Papa Francisco, tendo o papa emérito, Bento XVI, sido concelebrante. Ocorreu na Praça de São Pedro, no Vaticano, em Roma, na manhã do Domingo da Divina Misericórdia, o segundo domingo da Páscoa e no final da Oitava da Páscoa.
Esta Santa Missa Solene com o Rito de Canonização foi a primeira a ser transmitida em 3D e em HD em cinemas do mundo inteiro, numa parceria entre o Centro Televisivo Vaticano (CTV), RadioAudiodifusione Italiana (RAI) e SKY. No Brasil foi exibida pela rede Cinemark Brasil.
   
  
Cerimónia
Entre 140 e 150 cardeais, 1.000 bispos, 6.000 padres, e 200 diáconos concelebraram a missa de canonização.
A cerimónia começou com a chegada do Papa Francisco numa procissão formada pelos cardeais, bispos e patriarcas do Oriente, que cantaram a Ladainha de Todos os Santos. Depois de Francisco fazer as honras a seu antecessor, Bento XVI, o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, acompanhado por dois postuladores deu início ao ritual de canonização, para que o Papa pudesse pronunciar a fórmula consagrada em latim, "louvando a Santíssima Trindade, exaltando a fé católica no desenvolvimento da vida cristã, através da autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e nossa". Depois de muito pensar, invocou várias vezes a ajuda divina e, por fim, declarou Santos os beatos João XXIII e João Paulo II, inserindo-os no Livro dos Santos, e emitiu um decreto que deve ser aceite por toda a Igreja. Finalizou o momento com o sinal da cruz. A fórmula foi recebida com euforia pela multidão (cerca de 800.000 fiéis), que emanou gritos e foram soados os sinos, cantando o Veni Creator Spiritus. No final do rito, foram apresentadas relíquias dos dois santos, decoradas com ramos de oliveira de prata: um pedaço de pele de João XXIII e um pequeno frasco com o sangue de João Paulo II. 
93 delegações de Estados ou de organizações internacionais compareceram ao evento.
   
  
in Wikipédia
   

sexta-feira, abril 26, 2019

Count Basie morreu há 35 anos

William "Count" Basie ( Red Bank, Nova Jersei, 21 de agosto de 1904 - Hollywood, Flórida, 26 de abril de 1984) foi um pianista, compositor e bandleader de jazz (swing era) dos Estados Unidos.
Foi autor de temas, como "One O'clock Jump" e "Jumpin' at the Woodside" que foram executados, com primor, respectivamente, por Duke Ellington e Benny Goodman, com as suas orquestras.
Foi chamado de "Count" (conde em português), considerando a sua importância entre os grandes mestres da swing era, como Benny Goodman (Rei), Duke Ellington (Duque), Lester Young (Presidente) e Billie Holliday (Dama).
     
    

O pintor Eugène Delacroix nasceu há 221 anos

Eugène Delacroix, Autorretrato
   
Ferdinand Victor Eugène Delacroix (Charenton-Saint-Maurice, 26 de abril de 1798 - Paris, 13 de agosto de 1863) foi um importante pintor francês do romantismo.
Delacroix é considerado o mais importante representante do romantismo francês. Na sua obra convergem a voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a expressividade cromática de William Turner e o sentimento patético de seu grande amigo Géricault. O pintor, que como poucos soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.
   
    

O inigmático nazi Richard Hess nasceu há 125 anos

Rudolf Walter Richard Hess (Alexandria, Egito, 26 de abril de 1894 – Berlim, 17 de agosto de 1987), foi um político de destaque da Alemanha nazi, nomeado Delegado do Führer (Stellvertreter des Führers em alemão) por Adolfo Hitler em 1933, e nesse cargo até 1941, quando viajou de avião, sozinho, para a Escócia, numa tentativa de negociar a paz com o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Foi detido e, posteriormente, julgado por crimes de guerra, sendo condenado a prisão perpétua.
Hess alistou-se no 7.º Regimento de Artilharia Terrestre da Baviera no início da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido por diversas vezes e recebeu a Cruz de Ferro de segunda classe, em 1915. Pouco antes da guerra terminar, Hess matriculou-se na força aérea como piloto-aviador, mas não chegou a combater. Deixou as forças armadas em dezembro de 1918 com a patente de Leutnant der Reserve (Tenente de Reserva).
No outono de 1919, Hess entrou para a Universidade de Munique, onde estudou geopolítica com Karl Haushofer, um proponente do conceito de Lebensraum ("espaço vivo "), que mais tarde se tornaria um dos pilares da ideologia do Partido Nazi. Hess juntou-se ao NSDAP em 1 de julho de 1920, e esteve ao lado de Hitler a 8 de novembro de 1923 no Putsch da Cervejaria, uma tentativa falhada dos nazis de tomarem o controlo do governo alemão. Durante o tempo de prisão devido ao golpe, Hess ajudou Hitler a escrever a sua obra, Mein Kampf, que se tornou numa das fundações da plataforma política do NSDAP.
Depois da tomada de poder nazi em 1933, Hess foi designado para Delegado do Führer do NSDAP, e recebeu um cargo no gabinete de Hitler. Passou a ser o terceiro homem mais poderoso da Alemanha, atrás de Hitler e Hermann Göring. Para além de aparecer em manifestações e palestras em nome de Hitler, Hess redigiu grande parte da legislação, incluindo as Leis de Nuremberga de 1935, as quais retiravam os direitos dos judeus na Alemanha, e que estiveram na origem do Holocausto.
Hess continuou o seu interesse na aviação, e aprendeu a pilotar os mais modernos aviões que estavam a ser desenvolvidos no início da Segunda Guerra Mundial. A 10 de maio de 1941, voou sozinho para a Escócia, onde esperava reunir-se com Douglas-Hamilton, o qual ele pensava fazer parte da oposição ao governo britânico, para falar sobre acordos de paz. Hess foi preso de imediato à sua chegada, e detido, sob custódia britânica, até ao final da guerra, voltando à Alemanha para ser julgado nos Julgamentos de Nuremberga, em 1946. Durante uma grande parte do julgamento, alegou sofrer de amnésia, mas, mais tarde, admitiu tratar-se de um estratagema. Hess foi condenado contra crimes contra a paz e conspiração com outros líderes alemães para cometer crimes, e foi transferido para a Prisão de Spandau em 1947, após ser condenado a prisão perpétua. A sua família e destacados políticos, tentaram que fosse libertado mais cedo, mas foram impedidos pela União Soviética. Morreu em 1987, com 93 anos de idade, em circunstâncias não totalmente esclarecidas, em Spandau.
   
Hesse e os Nazis
Nascido de uma família de comerciantes bávaros, de mãe britânica, Hess serve sob uniforme alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Adere ao NSDAP em 1920, quando encontra Hitler, que ajudará a escrever Mein Kampf quando ambos eram prisioneiros, após o Putsch de Munique de 1923. Torna-se mais tarde secretário particular de Hitler, ascendendo à terceira posição na Alemanha Nazista, após Hitler e Hermann Göring.
Hess teve uma posição privilegiada como adjunto de Hitler nos primeiros anos do regime nazi, mas foi sendo posto de lado pouco a pouco, durante os anos 30, à medida que Hitler ganhava mais poder. Essa tendência de marginalizar o seu papel acentuou-se durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, que focalizou toda a glória popular nas outras personalidades próximas de Hitler: Hermann Göring, Joseph Goebbels e Heinrich Himmler. Ele foi, no entanto, nomeado membro do Conselho de Defesa do Reich em 1939, destinado assim a ser o sucessor de Hitler e Göring.
   
A fuga
Hess foi também o personagem principal de uma história rocambolesca da Segunda Guerra Mundial, quando na iminência da invasão da União Soviética pelas tropas de Hitler em 1941, embarcou sozinho num avião até o Reino Unido, saltando de pára-quedas sobre a Escócia na noite de 10 de maio, partindo o tornozelo na queda, na esperança de encontrar o Duque de Hamilton.
Hess supunha que Hamilton fosse um opositor de Winston Churchill e por isso tentou encontrar-se com ele, pois Hess julgava Churchill e seu gabinete responsáveis pelo começo da guerra e não queria negociar diretamente com eles. A sua proposta de paz foi similar àquela proposta por Hitler a Chamberlain pouco antes da invasão da Polónia: a Alemanha protegeria o Império Britânico enquanto a Inglaterra não se opusesse aos projetos alemães.
O estranho comportamento de Hess, bem como sua proposta extrema, acabaram por minar sua reputação como negociador, principalmente depois de Hamilton ter certeza de que ele não fora enviado por Hitler.
Hess ficou furioso quando as autoridades o fizeram prisioneiro em vez de ser tratado como um enviado especial para uma missão de paz e revelou-se uma pessoa extremamente ansiosa. Um dia atirou-se das escadas, acabando por partir uma perna.
A pedido dos Serviços Secretos britânicos, o médico militar britânico Henry Dicks examinou Rudolf Hess a 2 de junho de 1941, quando este esteve detido em Surrey considerando-o um psicopata, mais “patético do que ameaçador”.
Hess foi aprisionado na Torre de Londres, e Hitler divulgou a notícia de que Hess havia enlouquecido e agido por iniciativa própria. Martin Bormann tomou o seu lugar no posto de adjunto.
    
Julgamento
Hess foi julgado no Processo de Nuremberga após a guerra por crimes contra a paz e foi condenado à prisão perpétua, por insistência da URSS. Durante os anos que se seguiram, foi o «prisioneiro número 7». Após as libertações de Baldur von Schirach e Albert Speer, em 1966, Hess tornou-se o último prisioneiro da Prisão de Spandau (Berlim oeste). Segundo os seus guardas, a sua saúde mental degradara-se profundamente, e que havia perdido a memória.
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Não me defendo de meus acusadores, aos quais nego o direito de me acusarem, a mim e aos meus compatriotas.
Não me defendo das acusações que competem aos assuntos internos da Alemanha, e que nada importam aos estrangeiros.
Não protesto contra as declarações que afetam a minha honra e a honra de todo povo alemão. Durante longos anos de minha vida foi-me concedido viver ao lado do homem mais poderoso produzido pelo seu povo na sua história milenar. Mesmo se pudesse, não desejaria apagar esse tempo de minha existência.
Eu me sinto feliz por haver cumprido com o meu dever como alemão, como nacional-socialista e como fiel do Führer.
Não me arrependo de coisa alguma. Se tivesse de começar tudo de novo, trabalharia da mesma forma, mesmo sabendo que ao final me aguardaria uma fogueira para a minha morte.
Pouco importa o que podem fazer os homens. Comparecerei diante do Todo-Poderoso. A Ele prestarei as minhas contas e sei que me absolverá.
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  Hess  Nuremberga, 31 de agosto de 1946
   
Morte
Hess morreu em 1987, ainda prisioneiro em Spandau, e a sua morte foi qualificada de suicídio. Hess, então com 93 anos, estava quase cego e movia-se com extrema dificuldade. Segundo a versão oficial, ele foi até à casa do jardim, colocou um cabo elétrico ao redor do pescoço e cometeu suicídio. Entretanto, as declarações da sua enfermeira pessoal também colocam em xeque a versão oficial. Ela encontrou Hess sem sinal de vida no interior da casa do jardim. Tentando reanimá-lo pediu o saco de primeiros socorros, que, segundo ela, "foi entregue com uma grande demora, exageradamente longa" e que lhe chegou às mãos já aberto, com os instrumentos cirúrgicos destruídos e a garrafa de oxigénio vazia.
Esta enfermeira que acompanhou os últimos 5 anos da vida de Rudolf Hess afirma que "Hess tinha muita artrite nas mãos e já estava bastante fraco para se manter de pé sem apoio. Ele não conseguia atar os seus sapatos nem levantar os seus braços a uma altura suficiente para colocar um cabo no seu pescoço - o que derrubaria a tese de suicídio por enforcamento.
Uma segunda autópsia foi efetuada a pedido do seu filho, Wolf Hess, que contratou o patologista Dr. Spann, do Hospital de Munique. A sua conclusão refuta a opinião do médico britânico, James Malcom Cameron: "Muito provavelmente Rudolf Hess foi estrangulado por trás, por outra pessoa".
Após sua morte, as autoridades tentaram sepultá-lo em lugar secreto. Mais uma vez, o seu filho interveio e conseguiu levar o corpo para o cemitério da família. A cerimónia só pôde ser realizada de madrugada, com familiares mais próximos, não podendo exceder os 2 minutos, tudo sob controle das autoridades.
Após a morte de Hess, neonazis da Alemanha e de toda a Europa encontraram-se em Wunsiedel, onde ele foi enterrado, para uma certa "marcha pela memória". Essas manifestações repetem-se a cada ano, no dia da morte de Hess, apesar de proibidas de 1991 a 2000 (anos durante os quais as marchas ocorreram em diversas cidades das redondezas). As marchas de 2002 e 2003 (novamente autorizadas) reuniram 2500 neonazis.
Em julho de 2011 os responsáveis pela comunidade de Wunsiedel exumaram os restos mortais de Rudolf Hess e destruíram o seu túmulo, com a intenção de acabar com os manifestos e atos em torno da figura símbolo de Rudolf, pois tais manifestações perturbavam a ordem e a paz da pequena cidade.
     

Mário de Sá-Carneiro suicidou-se há 103 anos

Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de maio de 1890 - Paris, 26 de abril de 1916) foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu.
   
(...)
   
Uma vez que a vida que trazia não lhe agradava, e aquela que idealizava tardava em se concretizar, Sá-Carneiro entrou numa cada vez maior angústia, que viria a conduzi-lo ao seu suicídio prematuro, perpetrado no Hôtel de Nice, no bairro de Montmartre, em Paris, com o recurso a cinco frascos de arseniato de estricnina.
  
  
  
Último Soneto

Que rosas fugitivas foste ali!
Requeriam-te os tapetes, e vieste...
- Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.

Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste!
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...

Pensei que fosse o meu o teu cansaço ---
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...

E fugiste... Que importa? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste,
Onde a minha saudade a Cor se trava?...

Mário de Sá-Carneiro

Roger Andrew Taylor, o baterista dos Duran Duran, faz hoje 59 anos

Roger Andrew Taylor (Bromwich, Inglaterra, 26 de abril de 1960) é o baterista da banda new-romantic Duran Duran. É filho de Hugh e Jean Taylor e tem um irmão chamado Steven.
Roger esteve na banda Duran Duran entre 1979 e 1985, regressando após a reunião da formação original da banda, em 2001. Até hoje é considerado como o duranie mais silencioso, apesar de hoje em dia deixar a sua timidez de lado e fazer declarações mais abertamente. É de uma personalidade modesta, simples, e, no fundo, profundamente energético. De acordo com Simon Le Bon, é o elo central da banda.
Roger foi casado durante 21 anos com Giovanna Cantone, de quem teve 3 filhos: James (08/1987), Ellea (1992) e Elliott (01/1996). Os dois  divorciaram-se em 2005 e, em 2007, Roger casou-se com uma modelo peruana chamada Gisella Bernales, de quem tem um filho, Julian Roger, nascido em 9 de julho de 2011. A sua bebida preferida é o chá.
  
    

O acidente nuclear de Chernobil foi há 33 anos

O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Central Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Ilyich Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a libertação de 400 vezes mais radioatividade do que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e recolocação de aproximadamente 200 mil pessoas. Curiosamente, cerca de 60% da radioatividade ficou em território bielorrusso.
O acidente fez crescer as preocupações sobre a segurança das centrais nucleares soviéticas, diminuindo a sua expansão durante muitos anos e forçando o governo soviético a ser mais aberto. Os agora países independentes da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobil, devido às mortes esperadas por cancro, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data - 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com cancro de tiróide – e estimou que cerca de 4.000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente. O Greenpeace, entre outros, contestou as conclusões do estudo.
O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detetada em outros países. O líder da União Soviética, na época do acidente, Mikhail Gorbachev, quando o governo admitiu a ocorrência, disse o seguinte na televisão:
 
Cquote1.svg Boa tarde, camaradas. Todos vocês sabem que houve um inacreditável erro – o acidente na central nuclear de Chernobil. Ele afetou duramente o povo soviético, e chocou a comunidade internacional. Pela primeira vez, nós nos confrontámos com a força real da energia nuclear, fora de controle. Cquote2.svg
Cidade fantasma de Pripyat com a central nuclear de Chernobil, ao fundo
  

quinta-feira, abril 25, 2019

Há 45 anos...

(imagens daqui)

Liberdade

O poema é
A liberdade

Um poema não se programa
Porém a disciplina
- Sílaba por sílaba -
O acompanha

Sílaba por silaba
O poema emerge
- Como se os deuses o dessem
O fazemos
  
  

in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen

(imagem daqui)


A Salgueiro Maia


Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido

... Aquele que deu tudo e não pediu a paga

Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite

Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse



Sophia de Mello Breyner Andresen

O 25 de Abril foi há 45 anos

(imagem daqui)

Revolução - Descobrimento

Revolução isto é: descobrimento
Mundo recomeçado a partir da praia pura
Como poema a partir da página em branco
- Katharsis emergir verdade exposta
Tempo terrestre a perguntar seu rosto
  
  

in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Manuel Freire - 77 anos

(imagem daqui)
   
Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.
Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar.
Entrou no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão, onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em 1969 aparece no programa Zip-Zip onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
No ano de 1971 foi editado o EP "Dulcineia" e o álbum "Manuel Freire" onde aparecem os temas dos primeiros EP's e onde musicou poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em 1973 lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973 participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo também com a participação de José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os Ep's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o Teatro Experimental do Porto. Recebeu a colaboração de Luís Cília no LP "Devolta" de 1978 editado pela Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em 1986, o disco lançado pela CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas". Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
"Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de 1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".
O disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de "Os Poemas Possíveis", foi editado em 1999 pela Editorial Caminho.
Em 2003, no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello, tornou-se presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores, acumulando com as funções de administrador-delegado até 2007.
Colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado "Abril, Abrilzinho", que foi editado em 2006.

  

Ella Fitzgerald nasceu há 102 anos

Ella Jane Fitzgerald (Newport News, 25 de abril de 1917 - Beverly Hills, 15 de junho de 1996) também conhecida como a "Primeira Dama da Canção" (em inglês: First Lady of Song) e "Lady Ella", foi uma popular cantora de jazz dos Estados Unidos da América.
   
 

Há quarenta e cinco anos terminou a II República...!


(imagem daqui)
 
 
Cantiga de Abril

Às Forças Armadas e ao povo de Portugal
«Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade»
Jorge de Sena

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinquenta anos
reinaram neste pais,
e conta de tantos danos,
de tantos crimes e enganos,
chegava até à raiz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Tantos morreram sem ver
o dia do despertar!
Tantos sem poder saber
com que letras escrever,
com que palavras gritar!

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Essa paz de cemitério
toda prisão ou censura,
e o poder feito galdério.
sem limite e sem cautério,
todo embófia e sinecura.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esses ricos sem vergonha,
esses pobres sem futuro,
essa emigração medonha,
e a tristeza uma peçonha
envenenando o ar puro.

Qual a cor da liberdade?
É verde. verde e vermelha.

Essas guerras de além-mar
gastando as armas e a gente,
esse morrer e matar
sem sinal de se acabar
por politica demente.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esse perder-se no mundo
o nome de Portugal,
essa amargura sem fundo,
só miséria sem segundo,
só desespero fatal.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinquenta anos
durou esta eternidade,
numa sombra de gusanos
e em negócios de ciganos,
entre mentira e maldade.

Qual a cor da liberdade?
E verde, verde e vermelha.

Saem tanques para a rua,
sai o povo logo atrás:
estala enfim altiva e nua,
com força que não recua,
a verdade mais veraz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

 
in 40 Anos de Servidão (1979) – Jorge de Sena

Celsius morreu há 275 anos

Anders Celsius (Uppsala, 27 de novembro de 1701 - Uppsala, 25 de abril de 1744) foi um astrónomo e físico sueco. Foi professor da Universidade de Uppsala (1730-1744), mas de 1732 a 1735 viajou pela Alemanha, Itália e França. Fundou o Observatório Astronómico de Uppsala em 1741, e em 1742 propôs a escala com os graus Celsius de temperatura, escala essa que tem o seu nome. A escala foi invertida em 1745 por Carl Linnaeus, um ano após a morte de Celsius, de tuberculose.
Vida e obra
Anders Celsius nasceu em 27 de novembro de 1701, em Uppsala, Suécia. Foi professor de astronomia na Universidade de Uppsala, de 1730 a 1744, mas viajou de 1732 a 1735, visitando principalmente observatórios na Alemanha, Itália e França.
Em 1733 publicou em Nuremberga uma coleção de 316 observações de auroras boreais feitas por ele próprio e outros, durante os anos de 1716 a 1732.
Em Paris, defendeu a medida do arco de meridiano na Lapónia, e em 1736 fez parte da expedição organizada com este intuito pela Academia Francesa de Ciências e dirigida por Pierre Louis Maupertuis.
Celsius foi um dos fundadores do Observatório Astronómico de Uppsala em 1741, sendo porém mais conhecido pela escala de temperatura Celsius, proposta pela primeira vez num documento endereçado à Academia Real das Ciências da Suécia em 1742. Esta escala foi revista e invertida por Carolus Linnaeus em 1745 e permanece como padrão até hoje. A maior contribuição de Celsius, no entanto, foi a invenção do termómetro centígrado.
Celsius morreu de tuberculose em Uppsala, a 25 de abril de 1744, aos 42 anos de idade.
Encontra-se sepultado no cemitério da Catedral de Gamla Uppsala.
Publicações
  • "Nova Method us distantiam solis a terra determinandi" (1730)
  • "De observationibus pro figura telluris determinanda" (1738)
        

Grândola, Vila Morena...