domingo, dezembro 21, 2025

Hoje é dia de recordar um Poeta...

Monumento de Bocage em Setúbal
  
 
 
Auto-retrato
 
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;
 
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;
 
Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades,
 
Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou mais pachorrento.

 

Bocage

John Newton, um pastor anglicano abolicionista, morreu há 218 anos

  
John Newton (Londres, 24 de julho de 1725 - Londres, 21 de dezembro de 1807) foi um pastor anglicano. Tendo vivido, antes de sua conversão à fé cristã, como um traficante de escravos, Newton tornou-se um grande defensor na Inglaterra do fim da escravatura, influenciando o abolicionista William Wilberforce. Foi também autor de muitos hinos do reportório cristão, incluindo Amazing Grace.

John Newton nasceu em Wapping, Londres, em 1725, filho de John Newton, um capitão de navio de serviço no Mediterrâneo, e Elizabeth Seatclife, uma cristã não-conformista. A sua mãe morreu de tuberculose quando ele tinha apenas 6 anos.
Depois de um curto tempo na Marinha Real, John Newton iniciou a sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois de deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar caiu ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação na tempestade. Mais tarde comentou que durante a tempestade sentiu quão frágeis e desamparados eles estavam e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento. Incentivado por esse acontecimento, e pelo que havia lido no livro Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (do inglês: "Graça Maravilhosa").
   

 

 

Amazing grace

Amazing grace! (how sweet the sound)
That sav'd a wretch like me!
I once was lost, but now am found,
Was blind, but now I see.

'Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears reliev'd;
How precious did that grace appear
The hour I first believ'd!

Thro' many dangers, toils, and snares,
I have already come;
'Tis grace hath brought me safe thus far,
And grace will lead me home.

The Lord has promis'd good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be
As long as life endures.

Yes, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease;
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.
 
The earth shall soon dissolve like snow,
The sun forbear to shine;
But God, who call'd me here below,
Will be forever mine.

 

John Newton, Olney Hymns, 1779

Albano, jogador de futebol dos Cinco Violinos, nasceu há 103 anos

(imagem daqui)

  
Albano Narciso Pereira
(Seixal, Seixal, 21 de dezembro de 1922 - 5 de março de 1990) foi um futebolista português.

   

Biografia

Começou a jogar futebol no clube da terra, depois foi para os juniores do Barreirense e voltou ao Seixal já como sénior.

Fez parte dos famosos Cinco Violinos que atuavam no Sporting Clube de Portugal. Foi internacional 13 vezes, marcando 3 golos ao serviço da Seleção Nacional, na qual se estreou a 5 de janeiro de 1947, contra a Suíça, no Jamor, no célebre jogo da chuva que ficou empatado a dois golos, sobre o qual mais tarde disse: "Choveu tanto naquele Portugal-Suíça que eu encolhi mais dois centímetros." - uma tirada reveladora do seu sentido de humor e constante boa disposição. Albano no dia da despedida: De resto os episódios engraçados foram vários ao longo da carreira de Albano, principalmente quando enfrentava defesas altos e duros, a quem punha a cabeça em água, tendo mesmo uma vez passado entre as pernas de um calmeirão escocês. Mas também levava muita porrada, sempre que o apanhavam a jeito, abusando das diferenças de cabedal, o que também contribuiu para que ele fosse um jogador muito querido pelos adeptos, que não toleravam esses abusos.

A 29 de julho de 1957 teve a sua festa de homenagem e de despedida do Sporting, quando muitos já lhe chamavam velho, depois de uma época em que fez apenas seis jogos, afirmando então humildemente que continuaria a jogar na reserva ou onde fosse necessário, até o Sporting o mandar embora.

 

 in Wikipédia

Hoje é dia de ouvir rock gaúcho...

Kiefer Sutherland - 59 anos

   
Kiefer William Frederick Dempsey George Rufus Sutherland, ou simplesmente Kiefer Sutherland, (Paddington, 21 de dezembro de 1966) é um ator canadiano, nascido no Reino Unido, vencedor dos prémios Emmy e Globo de Ouro.
Frequentou uma escola católica. É filho dos também atores Donald Sutherland e Shirley Douglas. Também é neto do inventor do sistema de seguro-saúde canadiano Tommy Douglas, que foi, em 2004, votado na CBC como "The Greatest Canadian" (algo como "O Maior Canadiano"). É mais conhecido pelo seu papel como Jack Bauer, protagonista na série de televisão 24 da Fox, pela qual ganhou o Globo de Ouro e o Emmy de melhor ator em série dramática, em 2002 e 2006, respetivamente.
    

Um acidente de aviação, há trinta e três anos, matou 56 pessoas no Algarve,...

       
O voo Martinair 495 foi um DC-10 da companhia aérea dos Países Baixos, com a matricula PH-MBN, construído em 1975, que se despenhou na pista 11 (agora pista 10) do Aeroporto de Faro, Portugal, em condições atmosféricas bastante severas, a 21 de dezembro de 1992, às 07.33 horas UTC. O avião transportava 327 passageiros e 13 tripulantes a bordo, principalmente turistas holandeses. Morreram 54 passageiros e 2 tripulantes e 106 pessoas ficaram gravemente feridas.

       

Causas

A causa do acidente foi atribuída às más condições atmosféricas, windshear inesperado na fase final de aproximação em conjunto com uma alta taxa de descida, resultando numa aterragem dura excedendo os limites estruturais impostos pelo fabricante. Também contribuíram para o acidente erros da tripulação, especificamente uma redução prematura de potência, e, aparentemente, não terem notado que o mode CWS estava desligado. 

     

Notas

O acidente provocou uma onda de choque nos Países Baixos, principalmente porque teve lugar apenas 3 meses depois de um Boeing 747 se ter despenhado nesse país, em Bijlmerramp.

O número de vítimas não foi maior devido à rápida intervenção dos serviços de emergência, que acorreram de imediato ao local do acidente, nomeadamente os que evitaram que o incêndio tomasse outras dimensões.

    

Albert King morreu há trinta e três anos...

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Albert_King_1978.jpg

Albert King (Indianola, 25 de abril de 1923Memphis, 21 de dezembro de 1992) foi um influente guitarrista e cantor americano de blues. Foi considerado o 13º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
     
(...)
     
Albert King influenciou milhares de guitarristas, incluindo músicos famosos como Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Stevie Ray Vaughan e Gary Moore. O solo de Eric Clapton na música "Strange Brew" (Cream, 1968) é uma cópia nota-a-nota do solo de King na música "Pretty Woman".
Albert King morreu a 21 de dezembro de 1992, vítima de uma crise de pancreatite aguda, em Memphis, Tennessee. Foi sepultado no Paradise Gardens Cemetery, Edmondson, Arkansas, nos Estados Unidos.
      
 

Antunes da Silva morreu há 28 anos

Armando Antunes da Silva

(imagem daqui)

 

Armando Antunes da Silva (Évora, 31 de julho de 1921 - Évora, 21 de dezembro de 1997) foi um escritor contista e romancista, poeta e jornalista português

 

in Wikipédia

 

Quem vem lá?


- Quem vem lá
que me chama?

O velho bufão
com faces de lama,
ou maltês perdido
sem casa nem cama?

- Quem vem lá
que me grita?

O ronco do grifo
que assusta e crocita,
ou a terra que geme,
minha irmã aflita?

- Quem vem lá
que me espanta?

A noite a nascer
que já se levanta,
ou eco de búzio
na minha garganta?

- Quem vem lá
que se esconde?

Larápio de jóias
disfarçado em conde,
ou rancho coral
ouvindo-se aonde?

que me chama?

O velho bufão
com faces de lama,
ou maltês perdido
sem casa nem cama?

- Quem vem lá
que me grita?

O ronco do grifo
que assusta e crocita,
ou a terra que geme,
minha irmã aflita?

- Quem vem lá
que me espanta?

A noite a nascer
que já se levanta,
ou eco de búzio
na minha garganta?

- Quem vem lá
que se esconde?

Larápio de jóias
disfarçado em conde,
ou rancho coral
ouvindo-se aonde?

 

Antunes da Silva

Bocage morreu há duzentos e vinte anos...

Monumento de Bocage em Setúbal
   
Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de setembro de 1765Lisboa, 21 de dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.
Era primo, em segundo grau, do zoólogo José Vicente Barbosa du Bocage.
Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era francês.
Teve cinco irmãos. O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o Sismo de Lisboa de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José I, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
A sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Anne-Marie Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso, quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em 22 de setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, surge nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Em 14 de abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de junho.
Na cidade, viveu na atual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei algumas poesias-canção, cheias de bajulações, visando atingir os seus objetivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios, e admoestado com algumas rimas de baixo calão, que originaram a famosa frase: "quem tem c... tem medo, e eu também posso errar", fê-lo prosseguir viagem para as Índias". Fez escala na ilha de Moçambique (início de setembro) e chegou à Índia em 28 de outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela inquisição e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras.
Ainda em 1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adotou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Em 1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então Lisboa o intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Ficou até 17 de fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente, como redator e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De 1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de 1801, até à morte, por aneurisma, viveu em casa, por ele arrendada, no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da Travessa André Valente.
O dia 15 de setembro, data de nascimento do poeta, é o feriado municipal de Setúbal.
   
 
 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f6/Manuel_Maria_Barbosa_du_Bocage.jpg/640px-Manuel_Maria_Barbosa_du_Bocage.jpg


 

Já Bocage não sou!... À cova escura 



Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.

Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!... Tivera algum merecimento,
Se um raio da razão seguisse, pura!

Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria:

Outro Aretino fui... A santidade Manchei!...
Oh! Se me creste, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na eternidade!


 

Bocage

 

Thomas Couture nasceu há duzentos e dez anos

         
Thomas Couture, né à Senlis le et mort à Villiers-le-Bel le , est un peintre d'histoire français.
Aujourd'hui peu connu, il fut un peintre et un professeur important. Son œuvre la plus connue est Les Romains de la décadence.
    
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La Prière (vers 1860) - Beauvais, MUDO - Musée de l'Oise

 

    

O Mundo acabava há treze anos - diziam os Maias...

 
O fenómeno 2012 compreende um conjunto de crenças escatológicas segundo as quais eventos cataclísmicos ou transformadores aconteceriam no dia 21 de dezembro de 2012. Esta data é considerada como o último dia de um ciclo 5.125 anos do calendário de contagem longa mesoamericano. Vários alinhamentos astronómicos e fórmulas matemáticas têm sido colocados como pertencentes a essa data, apesar de nenhuma delas ser aceita pela comunidade científica.
A interpretação de que essa data marca o início da Nova Era diz que a Terra e seus habitantes podem sofrer uma transformação espiritual ou física positiva, e que 2012 seria o começo de um novo tempo. Outros sugerem que 2012 marca o fim do mundo ou uma catástrofe similar. Cenários sugeridos para o fim do mundo incluem a chegada do próximo máximo solar ou a colisão da Terra com um objeto como um buraco negro, um asteroide próximo ou um planeta chamado "Nibiru". Estudiosos de várias áreas têm rejeitado a ideia de eventos cataclísmicos em 2012. Profissionais especializados na cultura maia dizem que as previsões de morte iminente não são encontradas em nenhum dos clássicos dessa civilização e a ideia de que o calendário de contagem longa "termina" em 2012 deturpa a cultura e história maia. Astrónomos e outros cientistas rejeitaram as teorias como sendo pseudo-ciência, afirmando que elas são conflituantes com simples observações astronómicas, e que "existem preocupações mais importantes para a ciência, tais como o aquecimento global e a perda de diversidade biológica". A NASA tem comparado os medos em relação ao ano de 2012 com o fenómeno "Bug do milénio" no final da década de 90, sugerindo que uma adequada análise dos factos pode impedir temores de um desastre.
 

Júpiter Maçã morreu há dez anos...

      
Flávio Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple (Porto Alegre, 26 de janeiro de 1968 - Porto Alegre, 21 de dezembro de 2015), foi um cantor, compositor e cineasta. Referência fundamental do rock gaúcho, foi fundador das bandas TNT e Os Cascavelletes, que influenciaram toda uma nova geração de bandas gaúchas dos anos 90 em diante. Na carreira a solo, foi reconhecido com um dos ícones da psicadelia brasileira, ao trazer um novo grau de experimentalismo ao rock nacional, com o disco "A Sétima Efervescência", eleito pela revista Rolling Stone Brasil um dos "100 maiores discos da música brasileira".
      
(...)
     
A 21 de dezembro de 2015, Júpiter foi encontrado caído na casa de banho da sua residência. O serviço de emergência foi solicitado, mas o músico veio a falecer em casa. Com uma saúde frágil, ele morreu após sofrer um enfarte agudo do miocárdio, durante o banho.
Para Frank Jorge, parceiro da época d'Os Cascavelletes e também uma referência no rock gaúcho, Flávio Basso deixa um grande legado como compositor e como criador: "um criador incansável, um cara que fugia totalmente dos lugares-comuns, da previsibilidade".
   
 

Patton morreu há oitenta anos...

 

   
George Smith Patton, Jr. (São Gabriel, 11 de novembro de 1885 - Heidelberg, 21 de dezembro de 1945) foi o general do 3º Exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido como "Old Blood and Guts", era simultaneamente amado e odiado pelos seus soldados. Amado por ser considerado um guerreiro nato e odiado pelo facto de ser rígido ao ponto de não admitir que os seus soldados sofressem fadiga: "este é um santuário para guerreiros, tirem estes covardes daqui, eles fedem" declarou certa vez sobre internados por fadiga de batalha na tomada de Palermo, ao visitar um dos hospitais de campanha montados para receber os feridos.
Patton, pouco antes do fim da Segunda Grande Guerra Mundial, disse que era preciso atacar os bolcheviques, pois esses iriam "armar" algo (filme "Patton: Rebelde ou Herói?"). Esse "algo" acabou por se transformar na Guerra Fria. Patton pagou por ter uma personalidade forte que não lhe permitia ficar calado sob quaisquer circunstância. Certa vez disse, referindo-se à guerra, "Deus que me perdoe, mas eu amo isto" enquanto observava juntamente com seus subordinados um recente campo de batalha. Destacava-se dos demais generais, da época e da atualidade, pois frequentemente era visto na frente das batalhas. Um dos seus maiores feito foi libertar a 101ª divisão Aerotransportada da floresta de Ardenas, no que ficou conhecido como Cerco de Bastogne,
       
(...)
   
Depois da guerra, o general obteve um posto administrativo na Baviera, Alemanha. Insatisfeito, voltou a criticar a política de Eisenhower, que defendia a não-participação de filiados do partido nazi na reconstrução da Europa. Como na Baviera boa parte da população tinha sido membro do partido nazi, era difícil de administrar. Assim Patton antecipou a sua retirada da vida militar. Três meses depois de sair do ativo, em dezembro de 1945, em Mainhein (Alemanha), um acidente, envolvendo o carro em que estava e um camião que transportava soldados voltando de uma festa noturna, vitimou o general, seccionando-lhe a 3ª vértebra da coluna e causando-lhe outros ferimentos. Gravemente ferido, faleceu a 21 de dezembro e foi enterrado em Hamm, Luxemburgo, junto dos combatentes mortos na Batalha das Ardenas. É o único general americano sepultado fora da sua terra natal.
      

Saudades de Carlos do Carmo...

sábado, dezembro 20, 2025

Hoje é um bom dia para ouvir Pedro Abrunhosa...

 

 

Tudo o que eu te dou - Pedro Abrunhosa

 

 

Eu não sei, que mais posso ser
Um dia Rei, outro dia sem comer
Por vezes forte, coragem de Leão
As vezes fraco assim é o coração
Eu não sei, que mais te posso dar
Um dia joias noutro dia o luar
Gritos de dor, gritos de prazer
Que um homem também chora
Quando assim tem de ser

 

Foram tantas as noites sem dormir
Tantos quartos de hotel, amar e partir
Promessas perdidas escritas no ar
E logo ali eu sei

 

Que tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
Tudo o que eu sonhei
Tu serás assim
Tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
E tudo o que eu te dou

 

Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena
Fazes aqueles truques que aprendeste no cinema
Mais peço-te eu, já me sinto a viajar
Para, recomeça, faz-me acreditar
Não, dizes tu, e o teu olhar mentiu
Enrolados pelo chão no abraço que se viu
É madrugada ou é alucinação
Estrelas de mil cores,
ecstasy ou paixão
Hum, esse odor, traz tanta saudade
Mata-me de amor ou dá-me liberdade
Deixa-me voar, cantar, adormecer

 

Que tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
Tudo o que eu sonhei
Tu serás assim
Tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
E tudo o que eu te dou

Já cheira a Natal...!

Hoje é dia de ouvir Kiss...!

Gigliola Cinquetti nasceu há 78 anos

   

Gigliola nasceu no seio de uma família abastada de Verona. Estudou no Liceu Artístico de Verona e começou a cantar ainda jovem.
Estreou aos 15 anos, em 1963, vencendo o Festival de Castrocaro com a canção Le strade di notte, de Giorgio Gaber. No ano seguinte, venceu o Festival de Sanremo de 1964 com a canção Non ho l'età (per amarti), com música de Nicola Salerno e letra de Mário Panzeri. Dois meses depois venceu, com a mesma canção, o Festival Eurovisão da Canção, em Copenhaga. Das doze edições de Sanremo nas quais participou, Gigliola arrematou duas. A segunda foi em 1966, interpretando Dio, come ti amo!, de Domenico Modugno, cujo sucesso levou à produção de um filme homónimo, protagonizado pela própria Gigliola.
Em 1973, ganhou o concurso do programa Canzonissima com a canção "Alle porte del sole" - que, reeditada dois anos depois pelo cantor ítalo-americano Al Martino, chegou à 17ª posição no Billboard.
En 1974, obteve o segundo lugar no Festival Eurovisão para a canção "Sì" (perdendo para "Waterloo", do grupo sueco ABBA). A versão inglesa dessa canção chegaria ao 7º lugar de vendas na Inglaterra. Essa música levou a RAI a adiar a transmissão da Eurovisão para depois de 12 de maio de 1974, dia do referendo que decidiria revogar (ou não) a Lei do Divórcio. Acreditava-se que a letra - que repetia várias vezes o refrão Sì, sì, sì ("sim") - poderia influenciar o voto dos italianos na opção "sim".
Depois disso, Gigliola casou com o jornalista Luciano Teodori, ficando vários anos afastada dos media para se dedicar à família. Voltou em 1981, desta vez como jornalista, no programa Linea verde, de Frederick Fazzuoli, além de escrever uma coluna semanal para um jornal. Em 1982, apresentou, com Enzo Tortora, o programa Portobello, cantando e dançando o twist. Passou a colaborar com diversos jornais. Em 1996, apresentou um programa de verão em cinco episódios, intitulado Donne - Viaggio nella storia delle donne italiane, veiculado pela RAI International. Em 1991, conduziu um talk show na televisão de Montecarlo. No mesmo ano apresentou a edição do  Festival da Eurovisão.
Além da música, Gigliola sempre gostou de pintura e arte. Algumas capas dos seus álbuns, como La Bohème e Mystery, foram elaboradas por ela. Em 1973, ilustrou o livro infantil O pescatelle, de Umbertino di Caprio; Em 1976, foi a vez de Inchistrino, do mesmo autor.
A última participação de Gigliola Festival de Sanremo foi em 1995. Três anos antes, lançou o seu último álbum de estúdio - La Poèsie d'une Femme - que a levou a apresentar-se na televisão francesa.
Desde os anos 90, trabalha na televisão pública italiana RAI. Em 2008, recebeu o Premio Giulietta alla Donna, em homenagem pela sua carreira.

 

Alan Parsons faz hoje 77 anos

   
Alan Parsons (Londres, 20 de dezembro de 1948) é um engenheiro de áudio, compositor, músico e produtor musical inglês, filho de Alexander Denys Herbert (Denys) Parsons e Jane Kelty (Kelty) MacLeod. O pai de Parsons foi o desenvolvedor do Parsons Code. O seu bisavô foi ator de teatro e gerente do teatro Herbert Beerbohm-Tree, e o ator de cinema Oliver Reed, primo em primeiro grau, embora nunca se tenham conhecido.
Parsons esteve envolvido na produção de vários álbuns, incluindo Beatles: Abbey Road (1969) e Let It Be (1970), Pink Floyd: The Dark Side of the Moon (1973), e do homónimo álbum de estreia dos Ambrosia, em 1975. O próprio grupo de Parsons, The Alan Parsons Project, bem como as suas gravações a solo subsequentes, também tiveram sucesso comercial. Ele foi indicado para 13 prémios Grammy, tendo obtido a sua primeira vitória em 2019 para o "Melhor Álbum de Áudio Imersivo" com Eye in the Sky (edição de 35º aniversário).
   
 

Pedro Abrunhosa celebra hoje 65 anos...!

(imagem daqui)
    
Pedro Machado Abrunhosa (Porto, 20 de dezembro de 1960), é um cantor e compositor português.
   
Biografia
Inicia cedo os estudos musicais mas mais seriamente em 1976. Termina o Curso de Composição do Conservatório de Música do Porto, após o que estuda e trabalha com os professores Álvaro Salazar e Jorge Peixinho. Faz o Curso de Pedagogia Musical com Jos Wuytack. Aos dezasseis anos já dava aulas na Escola de Música do Porto. Pouco depois ensinava também no ensino oficial, na Escola do Hot Clube, em Lisboa, e na Escola de Música Caiús. Desenvolve os estudos de contrabaixo. Funda a Escola de Jazz do Porto e a Orquestra da mesma, que dirige e para a qual escreve.
Trabalha nesta área por toda a Europa com Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood, Steve Brown, Todd Coolman, Billy Hart, Bill Dobbins, Dave Schnitter, Jack Walrath, Boulou Ferré, Elios Ferré, Ramon Cardo, Frankie Rose, Vicent Penasse e Tommy Halferty.
Em abril de 1994 é editado o álbum “Viagens”, gravado conjuntamente com os “Bandemónio”. O disco é um enorme sucesso atingindo a marca de tripla platina. Neste álbum conta com a participação especial do saxofonista de James Brown, Maceo Parker. Faz mais de duzentos espetáculos em apenas dois anos. Apresenta-se ainda nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Macau, França, Suíça, Espanha, Luxemburgo, Itália e outros.