terça-feira, junho 24, 2025

O referendo que deu origem ao Brexit foi há nove anos

Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia












23 de junho de 2016
Tipo de eleição:  Referendo sobre permanência na União Europeia
Demografia eleitoral
Votantes : 33 578 016
Resultados do referendo (amarelo= "Permanecer"; azul= "Sair")
Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia em 2016
"Deveria o Reino Unido permanecer membro da União Europeia ou deveria deixá-la?"
Permanecer
  
48.11%
Sair
  
51.89%

 

O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia foi um referendo que aconteceu em 23 de junho de 2016 com o intuito de decidir o futuro do Reino Unido na União Europeia. A permanência britânica no bloco económico tem sido controversa e é, constantemente, motivo de debates desde que o país se juntou à Comunidade Económica Europeia (CEE, ou "Mercado Comum") em 1973. A votação terminou como uma vitória para os que eram favoráveis à saída do Reino Unido da União Europeia com 52% dos votos válidos contra 48% daqueles que queriam que a nação permanecesse na EU.
Elaborado pelo Partido Conservador, o manifesto que pedia um referendo foi apresentada e aprovada no Parlamento do Reino Unido, em 2015. Essa foi a segunda vez que os britânicos são convidados a votar sobre a presença da Grã-Bretanha no bloco. Em 1975, 67% dos eleitores votaram favoráveis à inclusão do país, como um estado-membro da União Europeia.
Os defensores da saída do Reino Unido da união política e económica – comummente referida simplesmente como Brexit (uma siglonimização na língua inglesa, tendo como base "British" e "exit", respetivamente, "Britânico" e "saída") –, argumentam que a União Europeia traz um déficit democrático e mina a soberania nacional dos seus membros, ao passo que os que são favoráveis pela permanência do país, dizem que em um mundo com muitas organizações supranacionais, qualquer perda de soberania é compensada por benefícios da adesão à União Europeia. Para o primeiro grupo, a saída do país permitira que a nação tivesse maior controle da imigração, gerando uma diminuição pela busca de serviços públicos, habitação e emprego; geraria uma poupança de milhares de milhões, devido as taxas pagas pelo país ao bloco; e daria autonomia para o Reino Unido firmar seus próprios acordos comerciais, libertando-se da burocracia e das políticas regulamentadoras da UE, que são classificadas por eles de "desnecessários e caros". O segundo grupo, que querem a permanência do país, listam que a saída do país do bloco geraria um risco a propriedade nos países-membros do Reino Unido; haveria uma diminuição da influência sobre assuntos internacionais; colocaria em risco a segurança nacional, uma vez que o país não contaria com o acesso ao banco de dados comum de criminosos da Europa; além de acabar esbarrando em barreiras comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia. Além disso, eles ainda argumentam que a decisão de saída, geraria a perda de empregos, atrasos nos investimentos e traria riscos paras empresas britânicas.
A organização "Reino Unido mais Forte na Europa", em tradução literal, é o principal grupo que fez campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia, enquanto o "Vote pela Saída", em tradução literal, é o principal grupo opositor, isto é, que fez campanha pela saída do país do bloco.
Numa disputa apertada, resultados divulgados no dia seguinte a votação deram vitória ao movimento Brexit, por mais de um milhão de votos em favor da saída do Reino Unido da União Europeia.

O resultado final do referendo foi anunciado por Jenny Watson, presidente da Comissão Eleitoral, em Manchester, em 24 de junho de 2016.

Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (2016)
Escolha Votos  %
Saída 17.410.742 51,89%
Permanência 16.141.241 48,11%
Votos Válidos 33.551.983 99,92%
Anulados ou brancos 26.033 0.08%
Total de votos 33.578.016 100.00
Eleitores registados e comparecimento (%) 46.499.537 72,21%
 
Resultado do referendo:
Sair:
17.410.742 (51,9%)
Permanecer:
16.141.241 (48,1%)


Carlos Gardel morreu há noventa anos...


Carlos Gardel (Tacuarembó ou Toulouse, 11 de dezembro de 1890 - Medellín, 24 de junho de 1935) foi o mais famoso dos cantores de tango argentino, país ao qual chegou aos dois anos de idade.
O seu lugar de nascimento constitui uma questão controversa; alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai, no departamento de Tacuarembó, baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas de época, e seria filho do líder político local Carlos Escayola e de Maria Lelia Oliva, que tinha 13 anos; outros dizem que Gardel teria nascido na cidade francesa de Toulouse como Charles Romuald Gardès, filho de pai ignorado e de Berthe Gardès (1865-1943). Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".
Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango, iniciou-se como cantor ainda jovem, com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. A sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional da Avenida Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem formaria uma parceria durante vários anos. Pela sensualidade da sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – género precursor do tango – torna-se conhecido a partir da canção Mi noche triste, de 1917.
    
(...)
     
Morte
Gardel morreu, num desastre de avião, durante uma turnê, em Medellín, na Colômbia. Nesse acidente morreu também o seu parceiro musical, Alfredo Le Pera. Os seus restos mortais encontram-se no cemitério de La Chacarita, na capital argentina. Em 2003, por proposta do governo uruguaio, a voz de Gardel foi gravada pela Unesco no Programa Memória do Mundo.
    
 

George Michael nasceu há sessenta e dois anos...


George Michael
, nome artístico de Georgios Kyriacos Panayiotou (Londres, 25 de junho de 1963 - Oxfordshire, 25 de dezembro de 2016), foi um cantor britânico que vendeu mais de 100 milhões de discos no mundo todo.
   
(...)

No dia 25 de dezembro de 2016, George Michael foi encontrado já sem vida, na sua cama, por seu namorado, Fadi Fawaz. Michael Lippman, representante e amigo de Michael, revelou que o cantor morreu por causa de insuficiência cardíaca.
Alguns dias depois, Fawaz comentou no Twitter que George Michael se havia suicidado, após várias tentativas de suicídio. Posteriormente, Fawaz negou os tweets, alegando que as publicações foram feitas por hackers.
Nas semanas que se seguiram, Fawaz foi interrogado e investigado pela polícia britânica. Concluiu-se que o cabeleireiro não teve qualquer envolvimento na morte do cantor.
Em 7 de março de 2017 foi finalizado o inquérito sobre a morte de George Michael. A equipa de legistas de Oxfordshire chegou à conclusão de que o cantor teve morte natural, devido à problemas no coração e no fígado.
Somente então o corpo do cantor foi entregue para a família realizar o velório e enterro. Após uma cerimónia fúnebre, privada e discreta, restrita a familiares e amigos próximos, o corpo de Michael finalmente foi sepultado em 29 de março, passados mais de três meses após a sua morte, no Cemitério Highgate, em Londres. No mesmo local estão os restos mortais da mãe do artista, que faleceu em 1997. Fadi Fawaz compareceu ao local, embora chegando atrasado. Por outro lado Kenny Goss, ex-companheiro do músico, esteve presente no enterro, assim como Andrew Ridgeley (ex-colega de Michael no duo Wham!).
 
 

Shifty Shellshock, um dos vocalistas dos Crazy Town, deixou-nos há um ano...

Binzer in 2009

   

Seth Brooks Binzer (Los Angeles, August 23, 1974 – Los Angeles, June 24, 2024), better known by his stage name Shifty Shellshock, was an American rapper, singer-songwriter, and vocalist, best known for cofounding and fronting the rap rock band Crazy Town, known for their hit song "Butterfly", and less for his solo career. He struggled with drug addiction throughout his life and appeared on the reality television series Celebrity Rehab and Sober House

Binzer met fellow Crazy Town frontman Bret Mazur in 1992; they started collaborating under the name The Brimstone Sluggers. By early 1999, they formed the group Crazy Town. In 2000, Crazy Town was signed to tour with Ozzfest. They were kicked out after two weeks when Binzer was arrested for throwing a chair through a window while drunk.

The band's single, "Butterfly", was a global hit. It peaked at the top of the Billboard Hot 100 and in several other countries including Austria, Denmark, and Norway. The success of the single prompted sales of their debut album, The Gift of Game, to exceed 1.5 million.

Their 2002 follow-up album, Darkhorse, was a commercial failure by comparison, and the band broke up shortly after its release.

Crazy Town announced they had reformed in 2007, and performed live for the first time in five years in August 2009. They released their third album, The Brimstone Sluggers, in 2015.

    

(...)   

     

On March 29, 2012, Binzer was admitted to a hospital after losing consciousness. He awakened from the coma and was later released from the hospital.

Binzer was found dead in his home in Los Angeles on June 24, 2024, aged 49, from an accidental drug overdose.
 
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Hoje é dia de São João...

Nascimento de São João Batista -  Tintoretto (Museu Hermitage, São Petersburgo)

     
O Nascimento de João Batista (ou Dia de São João ou do Nascimento do Precursor ) é uma festa cristã que celebra o nascimento de João Batista, um profeta que previu o advento do Messias, na pessoa de Jesus Cristo, e que o batizou. Esta festa é amplamente comemorada no mundo cristão no dia 24 de junho e é uma das festas juninas, no Brasil. É também o único santo cujo nascimento e martírio, este último em 29 de agosto, são evocados em duas solenidades pelos católicos.

O cristãos há muito interpretam a vida de João Batista como uma preparação para o advento de Jesus e as circunstâncias de seu nascimento, relatados no Novo Testamento, são também milagrosos. O único relato bíblico sobre o nascimento do profeta está no Evangelho de Lucas. Os pais de João, Zacarias - um sacerdote judeu - e Isabel não tinham filhos e já haviam passado da idade de tê-los. Durante uma jornada de trabalho servindo no Templo de Jerusalém, ele foi escolhido por sorteio para oferecer incenso no Altar Dourado no Santo dos Santos. O Arcanjo Gabriel apareceu-lhe e anunciou-lhe que ele e a sua esposa iriam ter um filho e que ele deveria chamá-lo de João. Porém, por não ter acreditado na mensagem de Gabriel, ele ficou mudo até o nascimento de seu filho. Os seus parentes quiseram então dar-lhe o nome do pai e Zacarias, sem poder falar, escreveu: "O seu nome é João" e a sua voz voltou. A importância do nome advém do seu significado que é "Deus é propício". Depois de ter obedecido à ordem de Deus, recebeu o dom da profecia e previu o futuro de João. O cântico que Zacarias profere, em seguida, chamado Benedictus, é utilizado até hoje nos serviços litúrgicos de diversas denominações cristãs.
Na Anunciação, quando o Arcanjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria para informá-la que iria conceber o seu filho Jesus através do Espírito Santo, ele também a informou de que Isabel, a sua idosa prima, já estava grávida de seis meses. Maria então viajou para visitar Isabel. O Evangelho de Lucas relata que o bebé deu sinal no ventre de Isabel quando ela cumprimentou Maria.


São João Baptista, por Guido Reni
  
in Wikipédia
  
  


O Benedictus (também conhecido como Canção de Zacarias ou Cântico de Zacarias) é um dos três cânticos - juntamente com o Magnificat e o Nunc dimittis - que aparecem no capítulo inicial do Evangelho de Lucas (Lucas 1:68-79). É uma canção de agradecimento a Deus, proferida por Zacarias por ocasião do nascimento do seu filho, João Batista.
 

    

   

Zacarias escreve o nome do filho - Domenico Ghirlandaio (fresco na Cappella Tornabuoni, Santa Maria Novella, Florença)

   

Bendito o Senhor Deus de Israel que visitou e redimiu o seu povo, e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos, para nos libertar dos nossos inimigos, e das mãos daqueles que nos odeiam. Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança, e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação pela remissão dos seus pecados, graças ao coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Ámen. 
   
Retirado daqui

segunda-feira, junho 23, 2025

Música adequada à data...

 

Onde é que te escondeste, amado, e me deixaste com gemido?Como cervo fugiste, havendo me feridoOnde é que te escondeste, amado, e me deixaste com gemido?Como cervo fugiste, havendo me ferido
Saí por ti clamandoE eras já idoSaí por ti clamandoE eras já ido
Pastores que subirdes além pelas malhadas ao outeiro(Pastores que subirdes além pelas malhadas ao outeiro)
Se porventura virdes aquele a quem mais queroDizei-lhe que adoeço, peno, peno e morroSe porventura virdes aquele a quem mais queroDizei-lhe que adoeço, peno, peno e morro
Buscando meus amores irei por estes montes e riveirasNão colherei as flores nem temerei as ferasBuscando meus amores irei por estes montes e riveirasNão colherei as flores nem temerei as feras
E passarei os fortes e fronteirasE passarei os fortes e fronteiras
Ó bosques e espessuras plantados pela mão de meu amado(Ó bosques e espessuras plantados pela mão de meu amado)Ó prados e verduras e flores esmaltadosDizei-me se por vós ele há passadoÓ prados e verduras e flores esmaltadosDizei-me se por vós ele há passado
Mil graças derramando passou por esses soltos com prestezaE quantos iam olhando só com sua figuraMil graças derramando passou por esses soltos com prestezaE quantos iam olhando só com sua figura
A todos revestiu de formosuraA todos revestiu de formosura
Saí por ti clamando e eras já idoE passarei os fortes e fronteirasA todos revestiu de formosuraSaí por ti clamando e eras já idoE passarei os fortes e fronteirasA todos revestiu de formosura

Música para recordar um Santo Português...

 

Santo Condestável António de Noronha

João Bettencourt / Pedro Rodrigues-Henrique Lourenço (Fado Cigana)

 


Estava o reino dividido
E o povo já rendido
À voragem do assalto
Sentiam-se as ameaças
E no coração das praças
A traição falava alto

Nun’Álvares o cavaleiro
Do Alentejo fronteiro
Com prontidão e ardor
Prepara os da sua guarda
Para a batalha que tarda
Nas hostes do seu senhor

Ele é a força que arrasa
O sentimento que abrasa
A coragem que inebria
Viessem nações inteiras
Desvairadas e guerreiras
Nada e ninguém o vencia

Conhece a voz que o chama
E responde, porque ama
A nobreza do seu estado
Reza entre espadas e adagas
Comanda mas cura as chagas
Dos que sofrem a seu lado
À Virgem pede um abrigo
Como se fosse um mendigo
Ou um pobre de pedir
A alma é o seu tesouro
Reparte terras e ouro
Como alguém que vai partir

E parte para o convento
A ouvir na voz do vento
O que Deus lhe quer dizer
No Carmo guarda portão
Com o burel da oração
É assim que vai viver

E é assim que o vemos
E é assim que o temos
No altar da Santidade
Condestável do que fomos
Condestável do que somos
À porta da eternidade

Poesia para recordar Anna Akhmatova...


 

A sentença

A palavra
caiu pétrea
no meu seio ainda vivo.
Não importa, eu já esperava,
de certo modo eu sabia.
Tenho muito
a fazer hoje:
matar memórias de vez,
para a alma ser de pedra
a viver mais aprender.
Ou ... o estralejar
do ardente Estio
como, além da janela, um feriado.
Há muito tempo já que vinham vindo
o luminoso dia e a vazia casa.
E não
me consentirá
que leve nada comigo
(por mais que eu peça e suplique,
por mais que a moa a rezar):
não
os olhos do meu filho,
sofrimento como pedra,
o dia de tempestade,
nem a hora da visita,
o suave frio
das mãos,
o rugir de sombras de árvore,
nem o distante som leve -
consolação das últimas palavras.
  


Anna Akhmatova

Alan Turing nasceu há 113 anos...

   

Alan Mathison Turing (Maida Vale, Londres, 23 de junho de 1912 - Wilmslow, Cheshire, 7 de junho de 1954) foi um matemático, lógico, criptoanalista e cientista da computação britânico. Foi influente no desenvolvimento da ciência da computação e na formalização do conceito de algoritmo e computação com a máquina de Turing, desempenhando um papel importante na criação do computador moderno e também é pioneiro na inteligência artificial e na ciência da computação. É conhecido como o pai da computação.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Turing trabalhou para a inteligência britânica em Bletchley Park, num centro especializado em quebra de códigos. Durante algum tempo foi o chefe do Hut 8, a secção responsável pela criptoanálise da frota naval alemã. Planeou uma série de técnicas para quebrar os códigos alemães, incluindo o método da bomba eletromecânica, uma máquina eletromecânica que poderia encontrar definições para a máquina Enigma.
Após a guerra, trabalhou no Laboratório Nacional de Física do Reino Unido, onde criou um dos primeiros projetos para um computador com um programa armazenado, o ACE. Posteriormente, Turing interessou-se pela química. Escreveu um artigo sobre a base química da morfogénese e previu reações químicas oscilantes como a Reação de Belousov-Zhabotinsky, que foram observadas pela primeira vez na década de 60.
A homossexualidade de Turing resultou num processo criminal em 1952, pois atos homossexuais eram ilegais no Reino Unido na época, e ele aceitou o tratamento com hormonas femininas e castração química, como alternativa à prisão. Morreu em 1954, algumas semanas antes de seu aniversário, devido a um aparente autoadministrado envenenamento por cianeto, apesar de sua mãe (e alguns outros) terem considerado a sua morte acidental. Em 10 de setembro de 2009, após uma campanha de Internet, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown fez um pedido oficial de desculpas público, em nome do governo britânico, devido à maneira pela qual Turing foi tratado após a guerra. Em 24 de dezembro de 2013 Alan Turing recebeu uma anulação real, da rainha Isabel II, da condenação por homossexualidade.
 

Saudades dos Mamonas Assassinas...

A Exposição do Mundo Português começou há 85 anos

Bandeira da Exposição
     
A Exposição do Mundo Português (23 de junho de 1940 - 2 de dezembro de 1940) foi um evento realizado em Lisboa na época do Estado Novo, com o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência (1640), constituiu-se na maior de seu género realizada no país até à Expo 98.
    
 
A exposição foi inaugurada em 23 de junho de 1940 pelo chefe de estado, Marechal Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho, Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco.
Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquiteto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas atividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado.
O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida no seu final, restando apenas algumas como o atual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos (reconstrução, com base no original, de madeira). A exposição levou também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela.
Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo).
Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, da Independência, Pavilhão dos Descobrimentos e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pavilhão da Fundação, o Pavilhão do Brasil – país convidado para tal efeito - e o Pavilhão da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial, chega-se perto do Mosteiro dos Jerónimos, à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque de Atrações fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direção ao rio, e para além do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões de Arte Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal.
De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da atualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o ideal arquitetónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida – a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres góticos.
O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como timoneiro de todo o projeto expansionista português. De facto, o padrão original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um triste fim. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário nacional, que o monumento foi reconstruido em 1965, mas desta vez em pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo.
       
   
in Wikipédia

A Batalha de Bannockburn foi há 711 anos

   

A Batalha de Bannockburn (Blàr Allt a' Bhonnaich em língua gaélica escocesa), em 23 e 24 de junho de 1314, foi travada entre forças da Inglaterra e da Escócia, resultando em vitória significativa para esta última, no âmbito das Guerras de Independência Escocesa.
O exército inglês, de cerca de 25.000 homens, comandado por Eduardo II da Inglaterra, foi intercetado no vau de Bannockburn (ribeira de Bannock Burn, afluente do rio Forth) por um contingente escocês de cerca de 9.000 soldados, sob o comando de Robert Bruce. Aos primeiros embates do dia 23, relativamente modestos, seguiu-se um grande confronto no dia seguinte. O resultado pode ser atribuído à desastrada disposição das forças inglesas, entre dois ribeiros e em solo pantanoso. Eduardo II retirou-se do campo e fugiu de volta à Inglaterra.
A vitória escocesa foi completa e, embora o reconhecimento inglês da independência da Escócia ainda tardasse mais de dez anos (em 1328), ajudou Robert Bruce a reestabelecer um Estado soberano escocês.
No conhecido filme sobre o herói escocês William Wallace, que venceu a Batalha de Stirling Bridge, em 11 de setembro de 1297, as forças comandadas por Andrew Moray e William Wallace derrotaram as forças inglesas, a tática militar mostrada é a das tropas escocesas nesta batalha (de Bannockburn) e não a realmente usada.
  

Leee John, dos Imagination, faz hoje 68 anos

John performing in Olonne-sur-Mer

 

Leslie McGregor "Leee" John (Hackney, London, 23 June 1957) is an English musician, singer and actor of St Lucian descent. He rose to fame as the lead singer of the soul band Imagination, which had three UK top 10 hits in the early 1980s. He is known for his falsetto voice and his flamboyant sense of fashion and outfits.

 

Early life and beginnings

John was born in Hackney, London, and educated in New York City, later studying drama at the Anna Scher Theatre School.

His mother is Jessie Stevens MBE SLPM (born 1927), who moved with her then husband from St. Lucia to Britain in 1955. She is the first black woman to have worked at Companies House. Part of the Windrush Generation, she is a well-known figure in the St Lucian community and she received a MBE from Queen Elizabeth in 1982, after having worked in the Haringey Police Liaison Group, which helped facilitate relations between the police and the community.

John, then a young child, moved to New York City with his father, after his parents’ divorce. Despite signing, aged 10 or 11, to a record label and notably working as a background singer for The Delfonics, the Chairmen of the Board, The Velvelettes and The Elgins, he moved back as a teenager to England to live with his mother. His father didn’t really support his musical ambitions and rather wanted John to continue studying. While in college, he recorded an album for EMI with family friend Russel Fraser (under the name Russ and Leee), but only had very little success.

 

Career

John was still working as a backing singer when he met Ashley Ingram (born 27 November 1957, Northampton, England) a guitarist/bassist. They formed a songwriting partnership, working in a short-lived band called Fizzz. Together with Ingram and Errol Kennedy (born 9 June 1953, Montego Bay, Jamaica) they formed Imagination, a three-piece soul music band, in the early 1980s. The band was named after Imagine, the John Lennon song, whom had died a year earlier. The band worked with Grammy-winning record producer Trevor Horn, which had them discovered by the production duo Jolley & Swain. The duo produced their hit "Body Talk" reached number 4 in the UK Singles Chart in May 1981. Their biggest hit, "Just an Illusion", peaked at number 2 in March 1982. The trio frequently appeared on Top of the Pops and other pop music programmes. Imagination released 7 albums in total, the most famous being first 3: Body Talk (1981), In the Heat of the Night (1982) and Scandalous (1983).

Despite not being an actor, John made a guest appearance in the Doctor Who story Enlightenment in 1983, playing the character Mansell; he replaced actor David Rhule, who had dropped out at short notice due to an industrial strike at the BBC after the rehearsals had begun. The group's fortunes waned but they continued to perform, tour and record until the early 1990s. John went back to acting, but in 2003 resurfaced in the reality television show Reborn in the USA, alongside other singers such as Elkie Brooks and Tony Hadley.

He released a number of dance singles in the late 1990s and early 2000s, including the UK garage and house tracks "Your Mind, Your Body, Your Soul" on Locked On Records and "U Turn Me" with Ten City vocalist Byron Stingily (2000). Under the artist name Johnny X, he also co-wrote and performed vocals on "Call on Me" which was released on Higher State. In 2005, John released a jazz album, Feel My Soul, on Candid Records, featuring a mixture of jazz standards and original compositions. Since the album's release, John has been touring the UK and Europe with his jazz quartet, as well as performing with Imagination.

John is an ambassador for SOS Children's Villages, an international orphan charity providing homes and mothers for orphaned and abandoned children. He supports the charity's annual World Orphan Week campaign which takes place each February. In 2012, he performed at the Leicester Square Theatre. Special guests included Mike Lindup from Level 42.

In 2020, John appeared on the track "The Lost Chord" by Gorillaz for their Song Machine project, which was followed by the album Song Machine, Season One: Strange Timez.

In 2023, Leee John and his mother, Jessie Stephens, were invited, alongside celebrities such as Raymond Blanc and Jay Blades, to King Charles' birthday celebration, at Highgrove House.

 

in Wikipédia

 


Boris Vian morreu há 66 anos...

         
Boris Paul Vian (Ville-d'Avray, 10 de março de 1920 - Paris, 23 de junho de 1959), foi um polimata (engenheiro, escritor, poeta, tradutor e cantautor francês), identificado com o movimento surrealista e o anarquismo, enquanto filosofia política. Hoje em dia é sobretudo lembrado pelos seus romances e canções. O seu estilo caracterizou-se por ser altamente individual, com numerosas palavras inventadas e enredos surrealistas passados sempre num universo muito próprio do autor. Como exemplo, o seu romance Outono em Pequim não se passa nem no Outono nem em Pequim!
Para além da sua veia literária, Vian foi também um membro muito influente no Jazz francês, servido de elemento de ligação em Paris de Hoagy Carmichael, Duke Ellington e Miles Davis. Escreveu inúmeros artigos para as revistas de Jazz Le Jazz hot e Paris Jaz e até mesmo em revistas norte-americanas da especialidade.
Escreveu muitas canções que alcançaram e continuam a alcançar uma grande notoriedade, fazendo hoje parte do património cultural francês como Le Déserteur, La Java des bombes atomiques. Chegou a ter uma banda de jazz, formada por si e pelos seus dois irmãos, que tocava no famoso clube de jazz do Quartier Latin Le Tabou. Vian foi o responsável pelo lançamento de vários interpretes da canção francesa, nomeadamente Serge Reggiani e Juliette Gréco.
   
 (...)  
     
A 23 de junho de 1959, no cinema Marbeuf, Boris Vian morre, de enfarte do miocárdio, durante uma projeção privada do filme Irei cuspir-vos nos túmulos, durante a qual Vian se exaltou com os desvios que o filme tinha em relação à sua obra, recusando que o seu nome aparecesse no genérico.
  

 

 

Je mourrai d´un cancer de la colonne vertébrale

Je mourrai d’un cancer de la colonne vertébrale
Ça sera par un soir horrible
Clair, chaud, parfumé, sensuel
Je mourrai d’un pourrissement
De certaines cellules peu connues
Je mourrai d’une jambe arrachée
Par un rat géant jailli d’un trou géant
Je mourrai de cent coupures
Le ciel sera tombé sur moi
Ça se brise comme une vitre lourde
Je mourrai d’un éclat de voix
Crevant mes oreilles
Je mourrai de blessures sourdes
Infligées à deux heures du matin
Par des tueurs indécis et chauves
Je mourrai sans m’apercevoir
Que je meurs, je mourrai
Enseveli sous les ruines sèches
De mille mètres de coton écroulé
Je mourrai noyé dans l’huille de vidange
Foulé aux pieds par des bêtes indifférentes
Et, juste après, par des bêtes différentes
Je mourrai nu, ou vêtu de toile rouge
Ou cousu dans un sac avec des lames de rasoir
Je mourrai peut-être sans m’en faire
Du vernis à ongles aux doigts de pied
Et des larmes plein les mains
Et des larmes plein les mains
Je mourrai quand on décollera
Mes paupières sous un soleil enragé
Quand on me dira lentement
Des méchancetés à l’oreille
Je mourrai de voir torturer des enfants
Et des hommes étonnés et blêmes
Je mourrai rongé vivant
Par des vers, je mourrai les
Mains attachées sous une cascade
Je mourrai brûlé dans un incendie triste
Je mourrai un peu, beaucoup,
Sans passion, mais avec intérêt
Et puis quand tout sera fini
Je mourrai. 

 

Boris Vian

 

Nota: para os que não sabem francês, uma tradução do poema:

 

Morrerei de um cancro na coluna vertebral

 

Morrerei de um cancro na coluna vertebral
Será numa noite horrível
Clara, quente, perfumada, sensual
Morrerei de um apodrecimento
De certas células pouco conhecidas
Morrerei de uma perna arrancada
Por um rato gigante surgido de um buraco gigante
Morrerei de cem cortes
O céu terá desabado sobre mim
Estilhaçando-se como um vidro espesso
Morrerei de uma explosão de voz
Perfurando minhas orelhas
Morrerei de feridas silenciosas
Infligidas às duas da madrugada
Por assassinos indecisos e calvos
Morrerei sem perceber
Que morro, morrerei
Sepultado sob as ruínas secas
De mil metros de algodão tombado
Morrerei afogado em óleo de cárter
Espezinhado por imbecis indiferentes
E, logo a seguir, por imbecis diferentes
Morrerei nu, ou vestido com tecido vermelho
Ou costurado num saco com lâminas de barbear
Morrerei quem sabe sem me importar
Com o esmalte nos dedos do pé
E com as mãos cheias de lágrimas
E com as mãos cheias de lágrimas
Morrerei quando descolarem
Minhas pálpebras sob um sol raivoso
Quando me disserem lentamente
Maldades ao ouvido
Morrerei de ver torturar crianças
E homens pasmos e pálidos
Morrerei roído vivo
Por vermes, morrerei as
Mãos amarradas sob uma cascata
Morrerei queimado num incêndio triste
Morrerei um pouco, muito,
Sem paixão, mas com interesse
E quando tudo estiver acabado
Morrerei.

Música de aniversariante de hoje...

Mercy...!

Música para recordar o lançamento de um grande álbum...

Nicolau Tolentino de Almeida morreu há 214 anos...

Frontispício de uma peça de teatro "de cordel" de Tolentino
        
Nicolau Tolentino de Almeida (Lisboa, 10 de setembro de 1740 - Lisboa, 23 de junho de 1811) foi um poeta português que pertenceu ao movimento da Nova Arcádia (1790-1794).
Aos vinte anos ingressou em Leis na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mas ao invés dos estudos tinha vida boémia e de poeta. No ano de 1765 tornou-se professor de retórica, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas.
Os seus versos continham muitas vezes pedidos, pleiteando um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.
Foi um professor durante quinze anos, mas esta vida desagradava-lhe, pois era inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas. Ficou pela superfície, mas ilustrou bem os erros e ridículos da época. O seu cómico consistia no agravamento das proporções, hipertrofiando o exagero que encontrava.
   

 


 

Vai, mísero cavalo lazarento

    

Vai, mísero cavalo lazarento,
Pastar longas campinas livremente;
Não percas tempo, enquanto to consente
De magros cães faminto ajuntamento.

Esta sela, teu único ornamento,
Para sinal da minha dor veemente,
De torto prego ficará pendente,
Despojo inútil do inconstante vento.

Morre em paz, que, em havendo algum dinheiro,
Hei-de mandar, em honra de teu nome,
Abrir em negra pedra este letreiro:

«Aqui piedoso entulho os ossos come
Do mais fiel, mais rápido sendeiro,
Que fora eterno, a não morrer de fome».

 

   

Nicolau Tolentino de Almeida

Carl Reinecke nasceu há duzentos e um anos


Carl Heinrich Carsten Reinecke
(Altona, Hamburgo, 23 de junho de 1824 - Leipzig, 10 de março de 1910) foi um compositor, professor e pianista alemão.
    
Biografia
Reinecke nasceu em Altona, na época parte do ducado de Holstein e governada, em união pessoal, pelo rei da Dinamarca, hoje um distrito de Hamburgo, filho de Johann Peter Rudolph Reinecke, um professor de música. Carl começa a compor aos sete anos, vindo a apresentar-se como pianista a partir dos seus doze anos de idade.
Realizou a sua primeira excursão musical em 1843, facto que o conduziu, em 1846, à sua nomeação como pianista oficial da Corte de Cristiano VIII em Copenhaga, onde permaneceu até 1848. Durante o período escreveu quatro concertos para o piano e várias cadenzas para outras obras, inclusive um grande grupo publicado como seu Opus 87. Escreveu também concertos para violino, violoncelo, harpa e flauta.
Em 1851 torna-se professor no Conservatório de Colónia. Nos anos seguintes foi apontado como diretor musical em Barmen, também tornou-se diretor musical e académico e maestro da Singakademie de Wrocław (Breslau).
Em 1860, Reinecke é nomeado diretor da Orquestra Gewandhaus em Leipzig, onde permanece até 1895, e professor de composição e piano no conservatório da cidade. Em 1865 o Quarteto Gewandhaus apresenta pela primeira vez o seu quinteto para piano e em 1892 seu quarteto de cordas em ré maior.
A obra mais conhecida de Reinecke é a sonata para flauta Ondina, mas ele é também lembrado como um dos mais influentes e versáteis músicos do seu tempo. Como professor, deu aulas a grandes nomes da música.
Após a sua reforma dedicou o seu tempo à composição, inclusive de diversas óperas. Carl Reinecke morreu em Leipzig, aos 85 anos.