O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Resultados do referendo (amarelo= "Permanecer"; azul= "Sair")
"Deveria o Reino Unido permanecer membro da União Europeia ou deveria deixá-la?"
Permanecer
48.11%
Sair
51.89%
O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia foi um referendo que aconteceu em 23 de junho de 2016 com o intuito de decidir o futuro do Reino Unido na União Europeia.
A permanência britânica no bloco económico tem sido controversa e é,
constantemente, motivo de debates desde que o país se juntou à Comunidade Económica Europeia
(CEE, ou "Mercado Comum") em 1973. A votação terminou como uma vitória
para os que eram favoráveis à saída do Reino Unido da União Europeia
com 52% dos votos válidos contra 48% daqueles que queriam que a nação
permanecesse na EU.
Os defensores da saída do Reino Unido da união política e económica – comummente referida simplesmente como Brexit (uma siglonimização na língua inglesa,
tendo como base "British" e "exit", respetivamente, "Britânico" e
"saída") –, argumentam que a União Europeia traz um déficit democrático e
mina a soberania nacional dos seus membros, ao passo que os que são favoráveis pela permanência do país, dizem que em um mundo com muitas organizações supranacionais,
qualquer perda de soberania é compensada por benefícios da adesão à
União Europeia. Para o primeiro grupo, a saída do país permitira que a
nação tivesse maior controle da imigração, gerando uma diminuição pela
busca de serviços públicos, habitação e emprego; geraria uma poupança
de milhares de milhões, devido as taxas pagas pelo país ao bloco; e
daria autonomia para o Reino Unido firmar seus próprios acordos
comerciais, libertando-se da burocracia e das políticas
regulamentadoras da UE, que são classificadas por eles de
"desnecessários e caros". O segundo grupo, que querem a permanência do
país, listam que a saída do país do bloco geraria um risco a
propriedade nos países-membros do Reino Unido; haveria uma diminuição
da influência sobre assuntos internacionais; colocaria em risco a
segurança nacional, uma vez que o país não contaria com o acesso ao
banco de dados comum de criminosos da Europa; além de acabar esbarrando
em barreiras comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia. Além
disso, eles ainda argumentam que a decisão de saída, geraria a perda de
empregos, atrasos nos investimentos e traria riscos paras empresas
britânicas.
A organização "Reino Unido mais Forte na Europa", em tradução literal, é o principal grupo
que fez campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia,
enquanto o "Vote pela Saída", em tradução literal, é o principal grupo
opositor, isto é, que fez campanha pela saída do país do bloco.
Numa disputa apertada, resultados divulgados no dia seguinte a votação deram vitória ao movimento Brexit, por mais de um milhão de votos em favor da saída do Reino Unido da União Europeia.
O resultado final do referendo foi anunciado por Jenny Watson, presidente da Comissão Eleitoral, em Manchester, em 24 de junho de 2016.
Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (2016)
O seu lugar de nascimento constitui uma questão controversa; alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai, no departamento de Tacuarembó, baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas
de época, e seria filho do líder político local Carlos Escayola e de
Maria Lelia Oliva, que tinha 13 anos; outros dizem que Gardel teria
nascido na cidade francesa de Toulouse como Charles Romuald Gardès, filho de pai ignorado e de Berthe Gardès (1865-1943). Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".
Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango, iniciou-se como cantor ainda jovem, com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. A sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional da Avenida Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem formaria uma parceria durante vários anos. Pela sensualidade da sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – género precursor do tango – torna-se conhecido a partir da canção Mi noche triste, de 1917.
(...)
Morte
Gardel morreu, num desastre de avião, durante uma turnê, em Medellín, na Colômbia. Nesse acidente morreu também o seu parceiro musical, Alfredo Le Pera. Os seus restos mortais encontram-se no cemitério de La Chacarita, na capital argentina. Em 2003, por proposta do governo uruguaio, a voz de Gardel foi gravada pela Unesco no Programa Memória do Mundo.
No dia 25 de dezembro de 2016, George Michael foi encontrado já sem
vida, na sua cama, por seu namorado, Fadi Fawaz. Michael Lippman,
representante e amigo de Michael, revelou que o cantor morreu por causa
de insuficiência cardíaca.
Alguns dias depois, Fawaz comentou no Twitter que George Michael se havia suicidado, após várias tentativas de suicídio. Posteriormente, Fawaz negou os tweets, alegando que as publicações foram feitas por hackers.
Nas semanas que se seguiram, Fawaz foi interrogado e investigado pela
polícia britânica. Concluiu-se que o cabeleireiro não teve qualquer
envolvimento na morte do cantor.
Em 7 de março de 2017 foi finalizado o inquérito sobre a morte de George Michael. A equipa de legistas de Oxfordshire chegou à conclusão de que o cantor teve morte natural, devido à problemas no coração e no fígado.
Somente então o corpo do cantor foi entregue para a família realizar o velório
e enterro. Após uma cerimónia fúnebre, privada e discreta, restrita a
familiares e amigos próximos, o corpo de Michael finalmente foi
sepultado em 29 de março, passados mais de três meses após a sua morte,
no Cemitério Highgate, em Londres. No mesmo local estão os restos mortais da mãe do artista, que faleceu em 1997.
Fadi Fawaz compareceu ao local, embora chegando atrasado. Por outro
lado Kenny Goss, ex-companheiro do músico, esteve presente no enterro,
assim como Andrew Ridgeley (ex-colega de Michael no duo Wham!).
Seth Brooks Binzer (Los Angeles, August 23, 1974 – Los Angeles, June 24, 2024), better known by his stage nameShifty Shellshock, was an American rapper, singer-songwriter, and vocalist, best known for cofounding and fronting the rap rock band Crazy Town, known for their hit song "Butterfly",
and less for his solo career. He struggled with drug addiction
throughout his life and appeared on the reality television series Celebrity Rehab and Sober House.
Binzer met fellow Crazy Town frontman Bret Mazur in 1992; they started collaborating under the name The Brimstone Sluggers. By early 1999, they formed the group Crazy Town. In 2000, Crazy Town was signed to tour with Ozzfest. They were kicked out after two weeks when Binzer was arrested for throwing a chair through a window while drunk.
The band's single, "Butterfly", was a global hit. It peaked at the top of the Billboard Hot 100
and in several other countries including Austria, Denmark, and Norway.
The success of the single prompted sales of their debut album, The Gift of Game, to exceed 1.5 million.
Their 2002 follow-up album, Darkhorse, was a commercial failure by comparison, and the band broke up shortly after its release.
Crazy Town announced they had reformed in 2007, and performed live for the first time in five years in August 2009. They released their third album, The Brimstone Sluggers, in 2015.
(...)
On March 29, 2012, Binzer was admitted to a hospital after losing
consciousness. He awakened from the coma and was later released from the
hospital.
Binzer was found dead in his home in Los Angeles on June 24, 2024, aged 49, from an accidental drug overdose.
O Nascimento de João Batista (ou Dia de São João ou do Nascimento do Precursor ) é uma festa cristã que celebra o nascimento de João Batista, um profeta que previu o advento do Messias, na pessoa de Jesus Cristo, e que o batizou. Esta festa é amplamente comemorada no mundo cristão no dia 24 de junho e é uma das festas juninas, no Brasil. É também o único santo cujo nascimento e martírio, este último em 29 de agosto, são evocados em duas solenidades pelos católicos.
O cristãos há muito interpretam a vida de João Batista como uma preparação para o advento de Jesus e as circunstâncias de seu nascimento, relatados no Novo Testamento, são também milagrosos. O único relato bíblico sobre o nascimento do profeta está no Evangelho de Lucas. Os pais de João, Zacarias - um sacerdote judeu - e Isabel não tinham filhos e já haviam passado da idade de tê-los. Durante uma jornada de trabalho servindo no Templo de Jerusalém, ele foi escolhido por sorteio para oferecer incenso no Altar Dourado no Santo dos Santos. O Arcanjo Gabriel apareceu-lhe e anunciou-lhe que ele e a sua esposa iriam ter um filho e que ele deveria chamá-lo de João.
Porém, por não ter acreditado na mensagem de Gabriel, ele ficou mudo
até o nascimento de seu filho. Os seus parentes quiseram então
dar-lhe o nome do pai e Zacarias, sem poder falar, escreveu: "O seu
nome é João" e a sua voz voltou. A importância do nome advém do seu
significado que é "Deus é propício". Depois de ter obedecido à ordem de Deus, recebeu o dom da profecia e previu o futuro de João. O cântico que Zacarias profere, em seguida, chamado Benedictus, é utilizado até hoje nos serviços litúrgicos de diversas denominações cristãs.
Na Anunciação, quando o Arcanjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria para informá-la que iria conceber o seu filho Jesus através do Espírito Santo, ele também a informou de que Isabel, a sua idosa prima, já estava grávida de seis meses. Maria então viajou para visitar Isabel. O Evangelho de Lucas relata que o bebé deu sinal no ventre de Isabel quando ela cumprimentou Maria.
O Benedictus (também conhecido como Canção de Zacarias ou Cântico de Zacarias) é um dos três cânticos - juntamente com o Magnificat e o Nunc dimittis - que aparecem no capítulo inicial do Evangelho de Lucas (Lucas 1:68-79). É uma canção de agradecimento a Deus, proferida por Zacarias por ocasião do nascimento do seu filho, João Batista.
Zacarias escreve o nome do filho - Domenico Ghirlandaio (fresco na Cappella Tornabuoni, Santa Maria Novella, Florença)
Bendito o Senhor Deus de Israel que visitou e redimiu o seu povo, e
nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme
prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos,
para nos libertar dos nossos inimigos, e das mãos daqueles que nos
odeiam. Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais,
recordando a sua sagrada aliança, e o juramento que fizera a Abraão,
nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um
dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e
justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida. E tu, menino,
serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a
preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação
pela remissão dos seus pecados, graças ao coração misericordioso do
nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para
iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os
nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho e ao
Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Onde é que te escondeste, amado, e me deixaste com gemido? Como cervo fugiste, havendo me ferido Onde é que te escondeste, amado, e me deixaste com gemido? Como cervo fugiste, havendo me ferido
Saí por ti clamando E eras já ido Saí por ti clamando E eras já ido
Pastores que subirdes além pelas malhadas ao outeiro (Pastores que subirdes além pelas malhadas ao outeiro)
Se porventura virdes aquele a quem mais quero Dizei-lhe que adoeço, peno, peno e morro Se porventura virdes aquele a quem mais quero Dizei-lhe que adoeço, peno, peno e morro
Buscando meus amores irei por estes montes e riveiras Não colherei as flores nem temerei as feras Buscando meus amores irei por estes montes e riveiras Não colherei as flores nem temerei as feras
E passarei os fortes e fronteiras E passarei os fortes e fronteiras
Ó bosques e espessuras plantados pela mão de meu amado (Ó bosques e espessuras plantados pela mão de meu amado) Ó prados e verduras e flores esmaltados Dizei-me se por vós ele há passado Ó prados e verduras e flores esmaltados Dizei-me se por vós ele há passado
Mil graças derramando passou por esses soltos com presteza E quantos iam olhando só com sua figura Mil graças derramando passou por esses soltos com presteza E quantos iam olhando só com sua figura
A todos revestiu de formosura A todos revestiu de formosura
Saí por ti clamando e eras já ido E passarei os fortes e fronteiras A todos revestiu de formosura Saí por ti clamando e eras já ido E passarei os fortes e fronteiras A todos revestiu de formosura
João Bettencourt / Pedro Rodrigues-Henrique Lourenço (Fado Cigana)
Estava o reino dividido E o povo já rendido À voragem do assalto Sentiam-se as ameaças E no coração das praças A traição falava alto
Nun’Álvares o cavaleiro Do Alentejo fronteiro Com prontidão e ardor Prepara os da sua guarda Para a batalha que tarda Nas hostes do seu senhor
Ele é a força que arrasa O sentimento que abrasa A coragem que inebria Viessem nações inteiras Desvairadas e guerreiras Nada e ninguém o vencia
Conhece a voz que o chama E responde, porque ama A nobreza do seu estado Reza entre espadas e adagas Comanda mas cura as chagas Dos que sofrem a seu lado À Virgem pede um abrigo Como se fosse um mendigo Ou um pobre de pedir A alma é o seu tesouro Reparte terras e ouro Como alguém que vai partir
E parte para o convento A ouvir na voz do vento O que Deus lhe quer dizer No Carmo guarda portão Com o burel da oração É assim que vai viver
E é assim que o vemos E é assim que o temos No altar da Santidade Condestável do que fomos Condestável do que somos À porta da eternidade
A palavra
caiu pétrea
no meu seio ainda vivo.
Não importa, eu já esperava,
de certo modo eu sabia.
Tenho muito
a fazer hoje:
matar memórias de vez,
para a alma ser de pedra
a viver mais aprender.
Ou ... o estralejar
do ardente Estio
como, além da janela, um feriado.
Há muito tempo já que vinham vindo
o luminoso dia e a vazia casa.
E não
me consentirá
que leve nada comigo
(por mais que eu peça e suplique,
por mais que a moa a rezar):
não
os olhos do meu filho,
sofrimento como pedra,
o dia de tempestade,
nem a hora da visita,
o suave frio
das mãos,
o rugir de sombras de árvore,
nem o distante som leve -
consolação das últimas palavras.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Turing trabalhou para a inteligência britânica em Bletchley Park, num centro especializado em quebra de códigos. Durante algum tempo foi o chefe do Hut 8, a secção responsável pela criptoanálise da frota naval alemã. Planeou uma série de técnicas para quebrar os códigos alemães, incluindo o método da bomba eletromecânica, uma máquina eletromecânica que poderia encontrar definições para a máquina Enigma.
A homossexualidade
de Turing resultou num processo criminal em 1952, pois atos
homossexuais eram ilegais no Reino Unido na época, e ele aceitou o
tratamento com hormonas femininas e castração química,
como alternativa à prisão. Morreu em 1954, algumas semanas antes de seu
aniversário, devido a um aparente autoadministrado
envenenamento por cianeto,
apesar de sua mãe (e alguns outros) terem considerado a sua morte
acidental. Em 10 de setembro de 2009, após uma campanha de Internet, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown
fez um pedido oficial de desculpas público, em nome do governo
britânico, devido à maneira pela qual Turing foi tratado após a guerra. Em 24 de dezembro de 2013 Alan Turing recebeu uma anulação real, da rainha Isabel II, da condenação por homossexualidade.
Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquiteto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas atividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado.
O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida no seu final, restando apenas algumas como o atual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos
(reconstrução, com base no original, de madeira). A exposição levou
também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela.
Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos,
ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande
quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por
dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o
Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo).
Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela
monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a
Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, da Independência, Pavilhão dos Descobrimentos
e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pavilhão
da Fundação, o Pavilhão do Brasil – país convidado para tal efeito - e o
Pavilhão da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial,
chega-se perto do Mosteiro dos Jerónimos,
à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque
de Atrações fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direção ao
rio, e para além do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões de Arte Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal.
De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da
atualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores
opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e
com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o
ideal arquitetónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os
outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos
Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a
possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida
– a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e
apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres
góticos.
O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de
Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos
descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras
históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como
timoneiro de todo o projeto expansionista português. De facto, o padrão
original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um
triste fim. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário
nacional, que o monumento foi reconstruido em 1965, mas desta vez em
pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo.
O exército inglês, de cerca de 25.000 homens, comandado por Eduardo II da Inglaterra, foi intercetado no vau de Bannockburn (ribeira de Bannock Burn, afluente do rio Forth) por um contingente escocês de cerca de 9.000 soldados, sob o comando de Robert Bruce.
Aos primeiros embates do dia 23, relativamente modestos, seguiu-se um
grande confronto no dia seguinte. O resultado pode ser atribuído à
desastrada disposição das forças inglesas, entre dois ribeiros e em solo
pantanoso. Eduardo II retirou-se do campo e fugiu de volta à
Inglaterra.
A vitória escocesa foi completa e, embora o reconhecimento inglês da
independência da Escócia ainda tardasse mais de dez anos (em 1328), ajudou Robert Bruce a reestabelecer um Estado soberano escocês.
No conhecido filme sobre o herói escocês William Wallace, que venceu a Batalha de Stirling Bridge, em 11 de setembro de 1297, as forças comandadas por Andrew Moray e William Wallace derrotaram as forças inglesas, a tática militar mostrada é a das tropas escocesas nesta batalha (de Bannockburn) e não a realmente usada.
Leslie McGregor "Leee" John (Hackney, London, 23 June 1957) is an English musician, singer and actor of St Lucian descent. He rose to fame as the lead singer of the soul band Imagination, which had three UK top 10 hits in the early 1980s. He is known for his falsetto voice and his flamboyant sense of fashion and outfits.
His mother is Jessie Stevens MBESLPM (born 1927), who moved with her then husband from St. Lucia to Britain in 1955. She is the first black woman to have worked at Companies House. Part of the Windrush Generation, she is a well-known figure in the St Lucian community and she received a MBE from Queen Elizabeth in 1982, after having worked in the Haringey Police Liaison Group, which helped facilitate relations between the police and the community.
John, then a young child, moved to New York City with his father,
after his parents’ divorce. Despite signing, aged 10 or 11, to a record
label and notably working as a background singer for The Delfonics, the Chairmen of the Board, The Velvelettes and The Elgins,
he moved back as a teenager to England to live with his mother. His
father didn’t really support his musical ambitions and rather wanted
John to continue studying. While in college, he recorded an album for EMI with family friend Russel Fraser (under the name Russ and Leee), but only had very little success.
Career
John was still working as a backing singer when he met Ashley Ingram (born 27 November 1957, Northampton, England) a guitarist/bassist. They formed a songwriting partnership, working in a short-lived band called Fizzz. Together with Ingram and Errol Kennedy (born 9 June 1953, Montego Bay, Jamaica) they formed Imagination, a three-piece soul music band, in the early 1980s. The band was named after Imagine, the John Lennon song, whom had died a year earlier. The band worked with Grammy-winning record producer Trevor Horn, which had them discovered by the production duo Jolley & Swain. The duo produced their hit "Body Talk" reached number 4 in the UK Singles Chart in May 1981. Their biggest hit, "Just an Illusion", peaked at number 2 in March 1982. The trio frequently appeared on Top of the Pops and other pop music programmes. Imagination released 7 albums in total, the most famous being first 3: Body Talk (1981), In the Heat of the Night (1982) and Scandalous (1983).
Despite not being an actor, John made a guest appearance in the Doctor Who story Enlightenment
in 1983, playing the character Mansell; he replaced actor David Rhule,
who had dropped out at short notice due to an industrial strike at the
BBC after the rehearsals had begun.
The group's fortunes waned but they continued to perform, tour and
record until the early 1990s. John went back to acting, but in 2003
resurfaced in the reality television show Reborn in the USA, alongside other singers such as Elkie Brooks and Tony Hadley.
He released a number of dance singles in the late 1990s and early 2000s, including the UK garage and house tracks "Your Mind, Your Body, Your Soul" on Locked On Records and "U Turn Me" with Ten City vocalist Byron Stingily (2000). Under the artist name Johnny X, he also co-wrote and performed vocals on "Call on Me" which was released on Higher State. In 2005, John released a jazz album, Feel My Soul, on Candid Records,
featuring a mixture of jazz standards and original compositions. Since
the album's release, John has been touring the UK and Europe with his
jazz quartet, as well as performing with Imagination.
John is an ambassador for SOS Children's Villages,
an international orphan charity providing homes and mothers for
orphaned and abandoned children. He supports the charity's annual World
Orphan Week campaign which takes place each February. In 2012, he performed at the Leicester Square Theatre. Special guests included Mike Lindup from Level 42.
Para além da sua veia literária, Vian foi também um membro muito
influente no Jazz francês, servido de elemento de ligação em Paris de Hoagy Carmichael, Duke Ellington e Miles Davis. Escreveu inúmeros artigos para as revistas de Jazz Le Jazz hot e Paris Jaz e até mesmo em revistas norte-americanas da especialidade.
Escreveu muitas canções que alcançaram e continuam a alcançar uma
grande notoriedade, fazendo hoje parte do património cultural francês
como Le Déserteur, La Java des bombes atomiques. Chegou a ter uma banda de jazz, formada por si e pelos seus dois irmãos, que tocava no famoso clube de jazz do Quartier LatinLe Tabou. Vian foi o responsável pelo lançamento de vários interpretes da canção francesa, nomeadamente Serge Reggiani e Juliette Gréco.
(...)
A 23 de junho de 1959, no cinema Marbeuf, Boris Vian morre, de enfarte do miocárdio, durante uma projeção privada do filme Irei cuspir-vos nos túmulos,
durante a qual Vian se exaltou com os desvios que o filme tinha em
relação à sua obra, recusando que o seu nome aparecesse no genérico.
Je mourrai d’un cancer de la colonne vertébrale Ça sera par un soir horrible Clair, chaud, parfumé, sensuel Je mourrai d’un pourrissement De certaines cellules peu connues Je mourrai d’une jambe arrachée Par un rat géant jailli d’un trou géant Je mourrai de cent coupures Le ciel sera tombé sur moi Ça se brise comme une vitre lourde Je mourrai d’un éclat de voix Crevant mes oreilles Je mourrai de blessures sourdes Infligées à deux heures du matin Par des tueurs indécis et chauves Je mourrai sans m’apercevoir Que je meurs, je mourrai Enseveli sous les ruines sèches De mille mètres de coton écroulé Je mourrai noyé dans l’huille de vidange Foulé aux pieds par des bêtes indifférentes Et, juste après, par des bêtes différentes Je mourrai nu, ou vêtu de toile rouge Ou cousu dans un sac avec des lames de rasoir Je mourrai peut-être sans m’en faire Du vernis à ongles aux doigts de pied Et des larmes plein les mains Et des larmes plein les mains Je mourrai quand on décollera Mes paupières sous un soleil enragé Quand on me dira lentement Des méchancetés à l’oreille Je mourrai de voir torturer des enfants Et des hommes étonnés et blêmes Je mourrai rongé vivant Par des vers, je mourrai les Mains attachées sous une cascade Je mourrai brûlé dans un incendie triste Je mourrai un peu, beaucoup, Sans passion, mais avec intérêt Et puis quand tout sera fini Je mourrai.
Boris Vian
Nota: para os que não sabem francês, uma tradução do poema:
Morrerei de um cancro na coluna vertebral
Morrerei de um cancro na coluna vertebral Será numa noite horrível Clara, quente, perfumada, sensual Morrerei de um apodrecimento De certas células pouco conhecidas Morrerei de uma perna arrancada Por um rato gigante surgido de um buraco gigante Morrerei de cem cortes O céu terá desabado sobre mim Estilhaçando-se como um vidro espesso Morrerei de uma explosão de voz Perfurando minhas orelhas Morrerei de feridas silenciosas Infligidas às duas da madrugada Por assassinos indecisos e calvos Morrerei sem perceber Que morro, morrerei Sepultado sob as ruínas secas De mil metros de algodão tombado Morrerei afogado em óleo de cárter Espezinhado por imbecis indiferentes E, logo a seguir, por imbecis diferentes Morrerei nu, ou vestido com tecido vermelho Ou costurado num saco com lâminas de barbear Morrerei quem sabe sem me importar Com o esmalte nos dedos do pé E com as mãos cheias de lágrimas E com as mãos cheias de lágrimas Morrerei quando descolarem Minhas pálpebras sob um sol raivoso Quando me disserem lentamente Maldades ao ouvido Morrerei de ver torturar crianças E homens pasmos e pálidos Morrerei roído vivo Por vermes, morrerei as Mãos amarradas sob uma cascata Morrerei queimado num incêndio triste Morrerei um pouco, muito, Sem paixão, mas com interesse E quando tudo estiver acabado Morrerei.
Os seus versos continham muitas vezes pedidos, pleiteando um cargo na
secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como
oficial de secretaria.
Foi um professor
durante quinze anos, mas esta vida desagradava-lhe, pois era
inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos
Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar
de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas.
Ficou pela superfície, mas ilustrou bem os erros e ridículos da
época. O seu cómico consistia no agravamento das proporções,
hipertrofiando o exagero que encontrava.
Vai, mísero cavalo lazarento, Pastar longas campinas livremente; Não percas tempo, enquanto to consente De magros cães faminto ajuntamento. Esta sela, teu único ornamento, Para sinal da minha dor veemente, De torto prego ficará pendente, Despojo inútil do inconstante vento. Morre em paz, que, em havendo algum dinheiro, Hei-de mandar, em honra de teu nome, Abrir em negra pedra este letreiro: «Aqui piedoso entulho os ossos come Do mais fiel, mais rápido sendeiro, Que fora eterno, a não morrer de fome».
A obra mais conhecida de Reinecke é a sonata para flauta Ondina,
mas ele é também lembrado como um dos mais influentes e versáteis
músicos do seu tempo. Como professor, deu aulas a grandes nomes da
música.
Após a sua reforma dedicou o seu tempo à composição, inclusive de diversas óperas. Carl Reinecke morreu em Leipzig, aos 85 anos.