segunda-feira, maio 05, 2025

El-Rei D. Afonso III nasceu há 815 anos...

  
D. Afonso III de Portugal (Coimbra, 5 de maio de 1210Coimbra, 16 de fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por ter sido casado com a condessa Matilde II de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e da sua mulher, Urraca de Castela, e sucedeu ao seu irmão, o rei D. Sancho II, em 1248.
  
           
Guerra civil e deposição de D. Sancho II
Como segundo filho, Afonso não deveria herdar o trono destinado a Sancho e por isso viveu em França, onde se casou com Matilde II de Bolonha em 1235, tornando-se assim conde jure uxoris de Bolonha, onde servia como um dirigente militar, combatendo em nome do Rei Luís IX, rei de França e seu primo.
Todavia, em 1246, os conflitos entre Sancho II e a Igreja tornaram-se insustentáveis e o Papa Inocêncio IV, nesse mesmo ano, despacha a Bula Inter alia desiderabilia, que prepara a deposição de facto do monarca.
O papado, através de duas Breves, ainda aconselha Afonso, Conde de Bolonha, a partir para a Terra Santa em Cruzada e também que passe a estar na Hispânia, fazendo aí guerra ao Islão. Mas a 24 de julho, a Bula Grandi non immerito depõe oficialmente Sancho II do governo do reino, e Afonso torna-se regente.
Os fidalgos levantam-se contra Sancho, e Afonso cede a todas as pretensões do clero no "Juramento de Paris", uma assembleia de prelados e nobres portugueses, jurando que guardaria todos os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões, religiosos e clérigos seculares do reino. Abdicou imediatamente das suas terras francesas e marchou sobre Portugal, chegando a Lisboa nos últimos dias do ano, onde se fez coroar rei em 1248 após o exílio e morte de Sancho II em Toledo.
Até à morte de D. Sancho e a sua consequente coroação, D. Afonso apenas usou os títulos de Visitador, Curador e Defensor do Reino.
Para aceder ao trono, Afonso abdicou de Bolonha e repudiou Matilde, para casar com Beatriz de Castela. Decidido a não cometer os mesmos erros do irmão, o novo rei prestou especial atenção à classe média de mercadores e pequenos proprietários, ouvindo as suas queixas. Por este procedimento, Afonso III ficou conhecido também como o pai do "Estado Português", distribuindo alcaides pelos castelos e juízes pelas diferentes vilas e terras. O objetivo era a implantação de um poder legal com o qual todos os habitantes do Reino português mantivessem uma relação de igualdade.
Em 1254, na cidade de Leiria, convocou a primeira reunião das Cortes, a assembleia geral do reino, com representantes de todos os espectros da sociedade. Afonso preparou legislação que restringia a possibilidade das classes altas cometerem abusos sobre a população menos favorecida e concedeu inúmeros privilégios à Igreja. Recordado como excelente administrador, Afonso III organizou a administração pública, fundou várias vilas e concedeu o privilégio de cidade através do édito de várias cartas de foral.
Em 1255, transferiu a capital do Reino de Portugal de Coimbra para Lisboa.
Foram por sua ordem feitas as Inquirições Gerais, iniciadas em 1258, como forma do rei controlar, não só o grande poder da Nobreza, mas também para saber se lhe estavam a ser usurpados bens que, por direito, pertenciam à Coroa.
    
Moedas cunhadas com a efígie de El-Rei D. Afonso III de Portugal
    
Reconquista
Com o trono seguro e a situação interna pacificada, Afonso voltou a sua atenção para os propósitos da Reconquista do Sul da Península Ibérica às comunidades muçulmanas. Durante o seu reinado, a cidade de Faro foi tomada com sucesso em 1249 e o Algarve incorporado no reino de Portugal.
Após esta campanha de sucesso, Afonso teve de enfrentar um conflito diplomático com Castela, que considerava que o Algarve lhe pertencia. Seguiu-se um período de guerra entre os dois países, até que, em 1267, foi assinado um tratado em Badajoz que determina a fronteira no Guadiana desde a confluência do Caia até à foz, a fronteira luso-castelhana.
   
Segundas núpcias
Em 1253, o rei desposou D. Beatriz, popularmente conhecida por D. Brites, filha de D. Afonso X de Castela, O Sábio. Desde logo isto constituiu polémica pois D. Afonso era já casado com Matilde II de Bolonha.
O Papa Alexandre IV respondeu a uma queixa de D. Matilde, ordenando ao rei D. Afonso que abandone D. Beatriz em respeito ao seu matrimónio com D. Matilde. O rei não obedeceu, mas procurou ganhar tempo neste assunto delicado, e o problema ficou resolvido com a morte de D. Matilde, em 1258. O infante, D. Dinis, o futuro Rei, nascido durante a situação irregular dos pais, foi então legitimado, em 1263.
O casamento funcionou como uma aliança que pôs termo à luta entre Portugal e Castela pelo reino do Algarve. Também resultou em mais riqueza para Portugal quando D. Beatriz, já após a morte do rei, recebe do seu pai, Afonso X, uma bela região a Este do Rio Guadiana, onde se incluíam as vilas de Moura, Serpa, Noudar, Mourão e Niebla. Tamanha dádiva deveu-se ao apoio que D. Brites lhe prestou durante o seu exílio, na cidade de Sevilha.
    
Excomunhão do rei e do reino
No final da sua vida, viu-se envolvido em conflitos com a Igreja, tendo sido excomungado em 1268 pelo arcebispo de Braga e pelos bispos de Coimbra e Porto, para além do próprio Papa Clemente IV, à semelhança dos reis que o precederam. O clero havia aprovado um libelo contendo quarenta e três queixas contra o monarca, entre as quais se achavam o impedimento aos bispos de cobrarem os dízimos, utilização dos fundos destinados à construção dos templos, obrigação dos clérigos a trabalhar nas obras das muralhas das vilas, prisão e execução de clérigos sem autorização dos bispos, ameaças de morte ao arcebispo e aos bispos e, ainda, a nomeação de judeus para cargos de grande importância. A agravar ainda mais as coisas, este rei favoreceu monetariamente ordens religiosas mendicantes, como franciscanos e dominicanos, sendo acusado pelo clero de apoiar espiritualidades estrangeiradas. O grande conflito com o clero também se deve ao facto do rei ter legislado no sentido de equilibrar o poder municipal em prejuízo do poder do clero e da nobreza.
O rei, que era muito querido pelos portugueses por decisões como a da abolição da anúduva (imposto do trabalho braçal gratuito, que obrigava as gentes a trabalhar na construção e reparação de castelos e palácios, muros, fossos e outras obras militares), recebeu apoio das cortes de Santarém em janeiro de 1274, onde foi nomeada uma comissão para fazer um inquérito às acusações que os bispos faziam ao rei. A comissão, composta maioritariamente por adeptos do rei, absolveu-o. O Papa Gregório X, porém, não aceitou a resolução tomada nas cortes de Santarém e mandou que se excomungasse o rei e fosse lançado interdito sobre o reino em 1277.
Próximo da morte, em 1279, D. Afonso III jurou obediência à Igreja e a restituição de tudo o que lhe tinha tirado. Face a esta atitude do rei, o abade de Alcobaça levantou-lhe a excomunhão e o rei foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça.
      

Bill Ward, primeiro baterista dos Black Sabbath, nasceu há 77 anos


William Thomas Ward, mais conhecido como Bill Ward (Aston, Birmingham, 5 de maio de 1948) é um baterista inglês, sendo o primeiro baterista e um dos fundadores da banda britânica de heavy metal Black Sabbath.

Ficou em 8° lugar na lista dos "50 melhores bateristas de hard rock e metal de todos os tempos" do site Loudwire. Em lista da revista Rolling Stone, Ward ficou na posição 42 dos "100 Maiores Bateristas de Todos os Tempos.
 
 

Ian McCulloch, vocalista dos Echo & the Bunnymen, celebra hoje 66 anos

  
Ian Stephen McCulloch (Liverpool, 5 de maio de 1959) é um cantor inglês, vocalista do grupo de rock Echo & the Bunnymen.
   

Hoje é dia de recordar Bobby Sands...

Porque um Poeta, se recordado, continua vivo...

(imagem daqui)

 

SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

 

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

 

 

Mário Quintana

O exército luso-inglês venceu os franceses em Fuentes de Oñoro (e Nave de Haver e Poço Velho) há 214 anos

      
A Batalha de Fuentes de Oñoro foi travada entre as forças aliadas (britânicos e portugueses), sob o comando do tenente-general Sir Arthur Wellesley, e as forças francesas, sob o comando do Marechal André Massena, entre os dias 3 e 5 de maio de 1811, no âmbito da Guerra Peninsular, após a 3ª invasão de Portugal. A tentativa, feita por Massena, para libertar do cerco a praça de Almeida, onde ainda existia uma guarnição francesa, falhou, pois a batalha resultou numa vitória das forças anglo-lusas.
    
(...)
     
As forças anglo-lusas sofreram 1.804 baixas (241 mortos, 1.247 feridos e 316 desaparecidos); quase 40% das baixas pertenceram à 1ª Divisão. Os franceses sofreram 2.844 baixas (343 mortos, 2.287 feridos e 214 desaparecidos), a maior parte nos VI e IX CE. A praça de Almeida continuou em posse dos franceses até à noite de 10 para 11 de maio, quando a guarnição francesa conseguiu passar através das forças anglo-lusas que cercavam a praça e escapar para Espanha.
  

O verdadeiro Carlos Marques nasceu há 207 anos

 

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, Geografia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia, Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura, entre outras. Numa pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.
   
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O Imperador Napoleão I morreu há 204 anos

Napoleão I em regalia, por François Gérard, 1805, no Palácio de Versalhes
      
Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769 - Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi Imperador dos Franceses de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses, em 1815 (de 20 de março a 22 de junho). A sua reforma legal, o Código Napoleónico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das guerras napoleónicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.
Napoleão nasceu na Córsega, filho de pais com ascendência da nobreza italiana, e foi treinado como oficial de artilharia na França continental. Em 2011, um exame de DNA de uma costela de Napoleão que eram guardadas num relicário, confirmou a origem caucasiana de Napoleão, desmentindo uma possível ascendência árabe do imperador.
Bonaparte ganhou destaque no âmbito da Primeira República Francesa e liderou com sucesso campanhas contra a Primeira Coligação e a Segunda Coligação. Em 1799, liderou um golpe de Estado e instalou-se como primeiro cônsul. Cinco anos depois, o senado francês proclamou-o imperador. Na primeira década do século XIX o império francês, sob comando de Napoleão, envolveu-se numa série de conflitos com todas as grandes potências europeias, as Guerras Napoleónicas. Após uma sequência de vitórias, a França garantiu uma posição dominante na Europa continental e Napoleão manteve a esfera de influência da França, através da formação de amplas alianças e a nomeação de amigos e familiares para governar os outros países europeus como dependentes da França. As campanhas de Napoleão são até hoje estudadas nas academias militares de quase todo o mundo.
A Campanha da Rússia em 1812 marcou a viragem da sorte de Napoleão. A sua Grande Armée foi seriamente afetada na campanha e nunca recuperou totalmente. Em 1813, a Sexta Coligação derrotou as suas forças em Leipzig. No ano seguinte, a coligação invadiu a França, forçou Napoleão a abdicar e exilou-o na ilha de Elba. Menos de um ano depois fugiu de Elba e retornou ao poder, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, em junho de 1815. Napoleão passou os últimos seis anos da sua vida confinado pelos britânicos na ilha de Santa Helena. Uma autópsia concluiu que ele morreu de cancro no estômago, embora haja suspeitas de envenenamento por arsénio.
   
     

Pío Leyva nasceu há 108 anos...


(imagem daqui)

Pío Leyva (Morón, 5 de maio de 1917 – Havana, 22 de março de 2006), é tido com um dos ícones da música cubana. Maestro e crooner, possuía uma voz marcante para a música cubana.
Leyva participou no sucesso Buena Vista Social Club, que, pelas mãos de Win Winders e Ray Cooder, girou o mundo e colocou a música cubana novamente em destaque. Ao lado de Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo, "Puntillita", Compay Segundo e outros, Pío é considerado um dos mestres do Cuaguancó, ritmo consagrado pela velha guarda cubana.
Em 2002, novamente pelas mãos de Winders, Pío Leyva mostrou o seu talento, na época com 85 anos de idade, mostrou fôlego para atuar no CD/DVD The Songs of Cuba, trabalho pós Buena Vista que apresenta as novidades da música cubana, muitas delas inspiradas pelos grandes mestres do Buena Vista Social Club.
Nascido em 1917, morador de Miramar, Pío Leyva possuía formação musical clássica, porém, assim como muitos artistas cubanos, foi levado pelo swing e sensualidade da popular música cubana, do mambo até à salsa. Leyva, que ganhou uma competição de bongós aos seis anos de idade e que começou uma carreira musical em 1932, será sempre lembrado pelo carisma que possuía.

 

Chanel nº 5, o famoso perfume, faz hoje 104 anos

 

Chanel Nº 5 é uma marca de perfume lançada em 1921, constituindo-se no mais importante e conhecido perfume da Chanel S.A., líder de vendas em todo o mundo. Coco Chanel foi a primeira pessoa a estrelar uma campanha do perfume, aparecendo num anúncio publicado pela revista Harper's Bazaar em 1937.

 

História

Foi o primeiro perfume da Maison Chanel, tendo sido lançado em 1921. Coco Chanel pretendia criar um perfume de aroma inimitável, em suas palavras "um perfume com cheiro de mulher" (de matéria prima, baunilha). O seu nome surgiu por ser o quinto aroma a ser produzido e por ser o número da sorte da estilista, que o apresentou aos seus amigos no dia 5 de maio.

Foi o primeiro a incorporar aldeído, nota sintética capaz de realçar o aroma dos ingredientes naturais presentes na fórmula.

 

Marilyn Monroe e o Sucesso do Perfume 

O sucesso do perfume deve-se também à atriz norte-americana Marilyn Monroe, que eternizou o seu uso ao declarar que dormia despida, com apenas duas gotas do perfume, contribuindo para tornar o perfume líder de vendas no mundo.

 

Luís Amaro nasceu há cento e dois anos...

Retrato de Luís Amaro, da autoria de Luís Manuel Gaspar (imagem daqui)

 

Luís Amaro (Aljustrel, 5 de maio de 1923 - Lisboa, 24 de agosto de 2018) foi um poeta, editor, bibliófilo e investigador português.

 

Biografia

Nasce em 1923, em Aljustrel, e aos treze anos muda-se para Beja, para um “estágio gratuito” no Diário do Alentejo, seguido de um trabalho assalariado na Biblioteca Municipal. Três anos depois vai para Estremoz, para secretariar o jornal Brados do Alentejo, dirigido por Marques Crespo.

Após conhecer José Régio em 1954, edita a obra do poeta na Portugália Editora, tendo estado envolvido na revisão e edição de obras de escritores como Adolfo Casais Monteiro, Mário Beirão, Manuel Teixeira Gomes, entre outros.

Dádiva, o seu primeiro livro, surge publicado em 1949. O livro de poesia voltaria a ser reeditado em 1975, expandido com mais poemas e sob o título “Diário Íntimo”, que tem uma segunda edição em 2006.

Juntamente com António Luís Moita, António Ramos Rosa, José Terra e Raúl de Carvalho, fez parte do grupo que dirigiu a revista Árvore entre 1951 e 1953. Colaborou noutras publicações como Seara Nova, Távola Redonda, Atlântico e Portucale, e foi diretor-adjunto e consultor editorial da revista Colóquio/Letras.

A 9 de junho de 1993, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Morreu a 24 de agosto de 2018, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, vítima de pneumonia.

 

in Wikipédia

 

FUGA
 

 
Numa nuvem de esquecimento
passar a vida,
sem mágoas, sem um lamento,
água correndo, impelida
pelo vento.
 
Ouvir a música do instante que passa
e recolhê-la no coração,
olhos fechados à dor e à desgraça,
os ouvidos atentos à canção
do instante que passa.
 
Beber a luz doirada que irradia
dos vastos horizontes,
e ver escoar-se o dia
entre pinhais e montes...
Doce melancolia.
 
Esquecer todas as agruras
que lá vão
e este negro mar de desventuras
em que voga ao sabor de torvas ondas
meu coração.

 
Luís Amaro

 

Deixaram morrer Bobby Sands há quarenta e quatro anos...

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Robert Gerard "Bobby" Sands (Irish: Roibeárd Gearóid Ó Seachnasaigh; Newtownabbey, 9 March 1954 – Maze, County Down, 5 May 1981) was an Irish volunteer of the Provisional Irish Republican Army who died on hunger strike while imprisoned in HM Prison Maze.
He was the leader of the 1981 hunger strike in which Irish republican prisoners protested against the removal of Special Category Status. During his strike he was elected as a member of the British Parliament as an Anti H-Block/Armagh Political Prisoner candidate. His death resulted in a new surge of IRA recruitment and activity. International media coverage brought attention to the hunger strikers, and the republican movement in general, attracting both praise and criticism.
Sands was born into a Roman Catholic family in Abbots Cross, and lived in Doonbeg Drive, Newtownabbey, County Antrim, until 1960 when the family was forced to move to Rathcoole, Newtownabbey. His first sister, Marcella, was born in April 1955 and second sister, Bernadette, in November 1958. His parents, John and Rosaleen, had another son, John, in 1962. On leaving school, Bobby became an apprentice coach-builder until he was forced out at gunpoint by loyalists.
In June 1972, at the age of 18, Bobby moved with his family to the Twinbrook housing estate in west Belfast, and had to leave Rathcoole due to loyalist intimidation.
He married Geraldine Noade. His son, Gerard, was born 8 May 1973. Noade soon left to live in England with their son.
Sands' sister, Bernadette Sands McKevitt, is also a prominent Irish Republican. Along with her husband Michael McKevitt she helped to form the 32 County Sovereignty Movement and is accused of involvement with the Real Irish Republican Army. Sands McKevitt is opposed to the Belfast Agreement, stating that "Bobby did not die for cross-border bodies with executive powers. He did not die for nationalists to be equal British citizens within the Northern Ireland state."
    
  
IRA activity
In 1972, Sands joined the Provisional IRA. He was arrested and charged in October 1972 with possession of four handguns found in the house where he was staying. Sands was convicted in April 1973 sentenced to five years' imprisonment and released in April 1976. Upon his release from prison in 1976, he returned to his family home in West Belfast, and resumed his active role in the Provisional IRA's cause. He was charged with involvement in the October 1976 bombing of the Balmoral Furniture Company in Dunmurry. He was never convicted of this charge; the presiding judge stated that there was no evidence to support the assertion that Sands had taken part in the bombing. After the bombing, Sands and at least five others were alleged to have been involved in a gun battle with the Royal Ulster Constabulary, although Sands was not convicted due to lack of evidence. Leaving behind two of their wounded friends, Seamus Martin and Gabriel Corbett, Sands, Joe McDonnell, Seamus Finucane, and Sean Lavery tried to escape in a car, but were apprehended. Later, one of the revolvers used in the attack was found in the car in which Sands had been travelling. In 1977, prosecutors charged him with possession of the revolver from which bullets were fired at the RUC after the bombing. After his trial and conviction, Sands was sentenced to 14 years' imprisonment within HM Prison Maze, also known as Long Kesh.
Immediately after his sentence, Sands was implicated in a ruckus and spent the first 22 days "on boards" (all furniture was removed from his cell) in Crumlin Road Prison, 15 days naked, and a No. 1 starvation diet (bread and water) every 3 days.
In prison, Sands became a writer of both journalism and poetry, with work published in the Irish republican newspaper An Phoblacht. In late 1980 Sands was chosen as Officer Commanding of the Provisional IRA prisoners in Long Kesh, succeeding Brendan Hughes who was participating in the first hunger strike.
Republican prisoners organised a series of protests seeking to regain their previous Special Category Status which would free them from some ordinary prison regulations. This began with the "blanket protest" in 1976, in which the prisoners refused to wear prison uniform and wore blankets instead. In 1978, after a number of attacks on prisoners leaving their cells to "slop out" (i.e., empty their chamber pots), this escalated into the "dirty protest", wherein prisoners refused to wash and smeared the walls of their cells with excrement.

While in prison Sands had several letters and articles published in the Republican paper An Phoblacht (en: Republican News) under the pseudonym "Marcella". Other writings attributed to him are: Skylark Sing Your Lonely Song and One Day in My Life. Sands also wrote the lyrics of "Back Home in Derry" and "McIlhatton", which were both later recorded by Christy Moore; and he wrote "Sad Song For Susan" which was later recorded. The melody of "Back Home in Derry" was borrowed from Gordon Lightfoot's famous 1976 song "The Wreck of the Edmund Fitzgerald."
   
MP
Shortly after the beginning of the strike, Frank Maguire, the Independent Republican MP for Fermanagh and South Tyrone, died suddenly of a heart attack, precipitating the April 1981 by-election.
The sudden vacancy in a seat with a nationalist majority of about five thousand was a valuable opportunity for Sands' supporters to unite the nationalist community behind their campaign. Pressure not to split the vote led other nationalist parties, notably the Social Democratic and Labour Party, to withdraw, and Sands was nominated on the label "Anti H-Block / Armagh Political Prisoner". After a highly polarised campaign, Sands narrowly won the seat on 9 April 1981, with 30,493 votes to 29,046 for the Ulster Unionist Party candidate Harry West - and also become the youngest MP at the time. However Sands died in prison less than a month afterwards, without ever having taken his seat in the Commons.
Following Sands' success, the British Government introduced the Representation of the People Act 1981 which prevents prisoners serving jail terms of more than one year in either the UK or the Republic of Ireland from being nominated as candidates in British elections. This law was introduced in order to prevent the other hunger strikers from being elected to the British parliament.
   
Hunger strike
he 1981 Irish hunger strike started with Sands refusing food on 1 March 1981. Sands decided that other prisoners should join the strike at staggered intervals in order to maximise publicity with prisoners steadily deteriorating successively over several months. The hunger strike centred on five demands:
  1. The right not to wear a prison uniform;
  2. The right not to do prison work;
  3. The right of free association with other prisoners, and to organise educational and recreational pursuits;
  4. The right to one visit, one letter and one parcel per week;
  5. Full restoration of remission lost through the protest.
The significance of the hunger strike was the prisoners' aim of being declared political prisoners (or prisoners of war) as opposed to criminals. The Washington Post reported that the primary aim of the hunger strike was to generate international publicity.

Death
Sands died on 5 May 1981 in Maze prison hospital after 66 days of hunger-striking, aged 27. The original pathologist's report recorded the hunger strikers' causes of death as "self-imposed starvation", later amended to simply "starvation" after protests from the dead strikers' families. The coroner recorded verdicts of "starvation, self-imposed".
The announcement of Sands's death prompted several days of rioting in nationalist areas of Northern Ireland. A milk deliverer, Eric Guiney, and his son, Desmond, died as a result of injuries sustained when their milk float crashed after being stoned by rioters in a predominantly nationalist area of north Belfast. Over 100,000 people lined the route of Sands's funeral and he was buried in the 'New Republican Plot' alongside 76 others. Their grave is maintained and cared for by the National Graves Association, Belfast. Sands was a Member of the Westminster Parliament for 25 days, though he never took his seat or the oath.
In response to a question in the House of Commons on 5 May 1981, British Prime Minister Margaret Thatcher said, "Mr. Sands was a convicted criminal. He chose to take his own life. It was a choice that his organisation did not allow to many of its victims".
Sands was survived by his parents, siblings, and his son, Gerard.
    

 

Adele comemora hoje 37 anos

 
Adele Laurie Blue Adkins (Londres, 5 de maio de 1988), mais conhecida como Adele, é uma cantora e compositora britânica, nascida e criada no distrito de Tottenham, em Londres. Ela foi a primeira artista a receber o prémio Critics' Choice do BRIT Awards e foi nomeada a "Artista Revelação", em 2008, pelos críticos da BBC. Vencedora de nove Grammy Awards, quatro BRIT Awards, um Golden Globe Award e um Óscar, ela alcançou o auge da carreira ao lançar o álbum 21, com o qual bateu vários recordes e dominou as paradas de sucesso dos Estados Unidos e Reino Unido, com o single "Rolling In The Deep". 21 já vendeu mais de 25 milhões de cópias no mundo todo. O sucesso fez Adele receber várias menções no Guiness Book, por ser a primeira mulher a ter ao mesmo tempo, dois singles ("Rolling in the Deep" e "Someone Like You") e dois álbuns (19 e 21) simultaneamente no top 5 das paradas britânicas, facto esse, que só a banda The Beatles tinha alcançado em 1964. Ela sendo a primeira artista a vender mais de 3 milhões de cópias de um álbum em um ano no Reino Unido e depois com o terceiro lançamento do álbum, "Set Fire to the Rain", Adele se tornou a primeira artista da história a liderar a Billboard 200 consecutivamente 3 vezes no n° #1. Ela também superou recordes de cantores como Michael Jackson, Whitney Houston, Madonna e Beyoncé.
 
 

Mário Quintana deixou-nos há trinta e um anos...

(imagem daqui)

  

Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
   

 

 

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve
e o amor mais breve ainda. 
 
   


Mário Quintana

O campeão do mundo de Xadrez, Mikhail Botvinnik, morreu há trinta anos...


Mikhail Moiseyevich Botvinnik
(Kuokkala, 17 de agosto de 1911 - Moscovo, 5 de maio de 1995) foi um xadrezista soviético e Campeão do Mundo de Xadrez.
Mikhail Botvinnik nasceu no Grão-ducado da Finlândia, então parte do Império Russo na localidade de Kuokkala, hoje chamada Repino, no Óblast de Leningrado. Apareceram notícias suas no mundo do xadrez quando tinha apenas catorze anos e derrotou o campeão mundial José Raúl Capablanca.  Progredindo de forma rápida, aos vinte anos de idade já Botvinnik era um mestre soviético de mérito firmado, tendo vencido pela primeira vez o Campeonato Soviético em 1931. Este feito repetiu-se nos anos de 1933, 1939, 1941, 1945 e 1952. Aos 24 anos, Botvinnik competia de igual para igual com a elite mundial, acumulando sucessos em torneios internacionais em alguns dos torneios mais fortes da época. Podemos referir as vitórias em Moscovo em 1935 (empatado com Salo Flohr e deixando para trás Emanuel Lasker e Capablanca) e em Nottingham em 1936, para além do prestigioso terceiro lugar (atrás de Reuben Fine e Paul Keres) no torneio AVRO em 1938.
Sem surpresa, Botvinnik continuou a sua senda de sucesso e deteve o título de Campeão do Mundo em três períodos distintos (1948-57, 1958-60 e 1961-63). A sua longa permanência na elite mundial do xadrez é atribuída à sua impressionante dedicação ao estudo. A preparação dos jogos e a sua análise posterior não eram armas que os seus antecessores esgrimissem, sendo contudo este estudo que conferia a Botvinnik muita da sua força. A técnica em vez da tática, perícia no final em vez das armadilhas nas aberturas.
Adoptou e desenvolveu linhas sólidas de aberturas na Nimzo-Indiana, Defesa Eslava e Defesa Francesa, que se aguentaram perante vários testes, sendo-lhe possível concentrar-se num pequeno repertório de aberturas durante os seus match’s mais importantes, permitindo-lhe frequentemente encaminhar o jogo para temas bem preparados. Por várias vezes defrontou, em encontros de treino "secretos", mestres do calibre de Flohr, Yuri Averbakh e Viacheslav Ragozin. Foi o desvendar, muitos anos depois, dos detalhes destes encontros, que proporcionou aos historiadores do xadrez uma abordagem inteiramente nova ao reinado de Botvinnik.
É talvez surpreendente que Mikhail Moiseyevich Botvinnik não seja solidamente apontado como um concorrente ao título de melhor jogador de todos os tempos.
Sem surpresa, Botvinnik continuou a sua senda de sucesso e deteve o título de Campeão do Mundo em três períodos distintos (1948-57, 1958-60 e 1961-63). A sua longa permanência na elite mundial do xadrez é atribuída à sua impressionante dedicação ao estudo. A preparação dos jogos e a sua análise posterior não eram armas que os seus antecessores esgrimissem, sendo contudo este estudo que conferia a Botvinnik muita da sua força. A técnica em vez da tática, perícia no final em vez das armadilhas nas aberturas.
Por um lado, os seus feitos foram indubitavelmente impressionantes e deve ser recordado que muitos dos seus rivais, os mais jovens Paul Keres, David Bronstein, Vasily Smyslov, Mikhail Tal e Tigran Petrosian eram, por mérito próprio, jogadores formidáveis. Ele ainda iniciou uma nova forma de encarar o xadrez, com a sua forma de treino e profunda preparação das aberturas.
Por outro lado, os críticos apontam o facto de raramente aparecer em torneios após a Segunda Guerra Mundial e o seu registo fraco em match’s do campeonato do mundo – duas derrotas, das quais conseguiu recuperar o título na desforra, tendo lutado para conseguir empatar os outros dois match’s. Muitos consideram ainda que o jogo de Botvinnik era baseado na precisão dos movimentos, em vez de o ser nas jogadas intuitivas ou espetaculares – embora o jogador, de classe mundial, Reuben Fine tenha escrito que a coleção dos melhores jogos de Botvinnik era uma das "três mais belas".
Três fatores contribuíram para o seu registo algo inconsistente. A Segunda Guerra Mundial rebentou exatamente quando Botvinnik entrou no seu melhor período – ele poderia ter sido campeão mundial cinco anos mais cedo, se a guerra não tivesse interrompido as competições internacionais de xadrez. Ele foi o único xadrezista de classe mundial que tinha, em simultâneo com a sua atividade no xadrez, uma distinta e longa carreira noutro área – o governo soviético condecorou-o pelos seus feitos em engenharia, e Fine contava uma história que mostrava que Botvinnik estava igualmente comprometido com a engenharia e o xadrez. Finalmente, os campeões do mundo anteriores estavam livres para evitar os seus concorrentes mais fortes, da mesma forma que se passa com os pesos pesados do boxe atualmente – Botvinnik foi o primeiro campeão a ter de enfrentar os seus concorrentes mais fortes de três em três anos, e ainda assim conservou o título mais tempo que qualquer um dos seus sucessores excetuando Garry Kasparov.
Dos anos 60 em diante, Mikhail Botvinnik preferiu, em vez da competição, dedicar-se ao desenvolvimento de programas de xadrez para computador e assistir e treinar jogadores mais novos – os três famosos K’s soviéticos, Anatoly Karpov, Garry Kasparov e Vladimir Kramnik foram três dos seus muitos estudantes.
 

Hoje é o dia da nossa língua-mãe...

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Soneto

  
  
Com a língua portuguesa me caso,
com ela vivo quando é preciso;
a língua portuguesa não tem prazo
e veste-se de luxo e conciso.
 
Vive de tristeza e de alegria,
sossega, como sabe, os aflitos
e sabe matizar a euforia,
apaziguando, suave, os altos gritos!
  
Enfeita-se com cores e buzinas,
desperta, com clamores bem sentidos
e seus ares de grande dançarina,
 
aqueles que andando adormecidos
acordam àquele toque de alerta:
a língua é clamor e é oferta!

 



Eugénio Lisboa
 
 
 
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Língua Portuguesa
 

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!

 

 

Olavo Bilac

domingo, maio 04, 2025

Poema adequado à data...

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Mãe

 

Conheço a tua força, mãe, e a tua fragilidade.
Uma e outra têm a tua coragem, o teu alento vital.
Estou contigo mãe, no teu sonho permanente na tua esperança incerta
Estou contigo na tua simplicidade e nos teus gestos generosos.
Vejo-te menina e noiva, vejo-te mãe mulher de trabalho
Sempre frágil e forte. Quantos problemas enfrentaste,
Quantas aflições! Sempre uma força te erguia vertical,
sempre o alento da tua fé, o prodigioso alento
a que se chama Deus. Que existe porque tu o amas,
tu o desejas. Deus alimenta-te e inunda a tua fragilidade.
E assim estás no meio do amor como o centro da rosa.
Essa ânsia de amor de toda a tua vida é uma onda incandescente.
Com o teu amor humano e divino
quero fundir o diamante do fogo universal.


 

António Ramos Rosa

Porque recordaremos sempre as pacíficas vítimas de ditaduras - sejam de nazis ou de ditadores russos...


  
  
À morte de um lutador pela paz
(in memoriam de Carl von Ossietzky)
   
  

O que não se rendeu
Foi abatido
O que foi abatido
Não se rendeu.
 
A boca que admoestava
Foi tapada por terra.
A aventura sangrenta
Começa.
Sobre a cova do amigo da paz
Calcam os batalhões.
 
Foi então vã a luta?
 
Se aquele que não lutou sozinho, foi abatido,
O inimigo
Inda não venceu. 

 
 
 
Bertold Brecht

Tinoco, do duo sertanejo Tonico & Tinoco, morreu há treze anos...

Tonico & Tinoco
   
José Salvador Perez, mais conhecido como Tinoco (Botucatu, 19 de novembro de 1920 - São Paulo, 4 de maio de 2012), foi o artista sertanejo que permaneceu mais tempo em atividade (82 anos). Morreu aos 91 anos, vítima de insuficiência respiratória. Foi velado no cemitério da Quarta Parada, na cidade de São Paulo e sepultado no cemitério da Vila Alpina, na mesma cidade.

Tonico & Tinoco foi uma dupla caipira brasileira, considerada a mais importante da história da música brasileira e a de maior referência, ambos entraram na lista dos "maiores músicos recordistas de vendas da história mundial". Em 60 anos de carreira, Tonico e Tinoco realizaram quase 1000 gravações, divididas em 83 discos. As gravadoras a que eles pertenceram lançaram no mercado um total de 60 discos. Tonico e Tinoco venderam mais de 150 milhões de discos, realizando cerca de 40.000 apresentações em toda a carreira.