domingo, maio 01, 2022
Poema e pintura de Almada Negreiros próprios para a data...
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Música alusiva à comemoração do dia...
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domingo, maio 02, 2021
Poema de Almada Negreiros apropriado para o dia...
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domingo, maio 02, 2010
Música dedicada a todas as mães leitoras do Blog
Every little thing she does is magic - The Police
Though I've tried before to tell her
Of the feelings I have for her in my heart
Everytime that I come near her
I just lose my nerve
As I've done from the start
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on
Do I have to tell the story
Of a thousand rainy days since we first met
It's a big enough umbrella
But it's always me that ends up getting wet
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Now I know my love for her goes on
I resolved to call her up a thousand times a day
And ask her if she'll marry me in some old fashioned way
But my silent fears have gripped me
Long before I reach the phone
Long before my tongue has tripped me
Must I always be alone
Every little thing she does is magic
Everything she does just turns me on
Even though my life before was tragic
Know I know my love for her goes on
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does
Every little thing she does is magic
Postado por Fernando Martins às 19:03 0 bocas
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Outro poema para esta data
Poema à mãe
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? –
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Postado por Fernando Martins às 17:30 0 bocas
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Poema de Almada Negreiros próprio para a data...
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Dia da Mãe no fado de Lisboa
Letra: Linhares Barbosa
Música: Popular (fado corrido)
Oh minha mãe, minha mãe
Oh Minha mãe minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe, não tem nada
O ardinita, o João
Levantou-se muito ledo
Porque tinha de estar cedo
À porta da redacção
Trincou um naco de pão
Que lhe soube muito bem
Antes de partir, porém
Beija a mãe adormecida
Dizendo, cá vou à vida
Oh minha mãe minha mãe
A mãe com todo o carinho
Deitou-lhe a bênção, beijou-o
E depois aconselhou
Sempre muito juizinho
Toma tento no caminho
Não fumes, não jogues nada:
Pode ficar descansada
Diz ele, prá iludir
E tornou-se a despedir
Oh minha mãe minha amada
Cruzou toda a Madragoa
Satisfeito a assobiar
Uma marcha popular
Do Santo António em Lisboa
Nisto pensou; como é boa
A minha mãe e contudo
Como a engano a iludo
E lhe minto, coitadinha
Gramo tanto essa velhinha
Quem tem uma mãe tem tudo
Neste calão repelente
Da gíria da malandragem
Existe um quê de homenagem
Nessa boquita inocente
Parte pró jornal, contente
Sempre d'alma levantada
E como o calão lhe agrada
Repete, como eu a gramo
Tanto lhe quero, tanto a amo
Quem não tem mãe, não tem nada
Postado por Pedro Luna às 16:30 0 bocas
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Zeca Afonso no Dia da Mãe
Ó minha mãe, minha amada,
Quem tem uma mãe tem tudo,
Quem não tem mãe não tem nada.
Quem não tem mãe não tem nada,
Quem a perde é pobrezinho,
Ó minha mãe, minha mãe,
Onde estás que eu estou sozinho.
Estou sozinho no mar largo,
Sem medo à noite cerrada,
Ó minha mãe, minha mãe,
Ó minha mãe, minha amada.
Postado por Adelaide Martins às 15:48 0 bocas
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Canção para mães e filhos
Adriano Correia de Oliveira - Fala do Homem Nascido
Poema: António Gedeão
Música: José Niza
Venho da terra assombrada,
Do ventre de minha mãe;
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.
Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui,
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.
Trago boca para comer
E olhos para desejar.
Tenho pressa de viver,
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
Não tenho tempo a perder.
Minha barca aparelhada
Solta o pano rumo ao norte;
Meu desejo é passaporte
Para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
Nem marés que não convenham,
Nem forças que me molestem,
Correntes que me detenham.
Quero eu e a Natureza,
Que a Natureza sou eu,
E as forças da Natureza
Nunca ninguém as venceu.
Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.
(in "Cantaremos", Orfeu, 1970, reed. Movieplay, 1999)
Postado por Fernando Martins às 15:36 0 bocas
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