O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Integra os Ban em 1987, como segunda voz, ao lado de João Loureiro.
Por esta altura trabalha e colabora com a poetisa Regina Guimarães na autoria de
canções para teatro e vídeo, nascendo desta colaboração o primeiro álbum dos Três Tristes Tigres, em 1993.
Em 2003, participa no álbum Acordar, dos Rádio Macau no tema "Nós Também".
Em 2005, colabora no álbum Amália Revisited, com João Pedro Coimbra, em "Medo (Susto)", e em 2007 com os Dead Combo, no tema "Trova do Vento Que Passa", parte do álbum Adriano Aqui e Agora - O Tributo.
Outros projetos em que participou incluem Osso Vaidoso, em 2010, com Alexandre Soares; Bruta, em 2015, com Nicolas Tricot; e Ruído Vário, em 2017, com Luca Argel.
Em 2022, realizou uma colaboração com Marta Abreu denominada "Eu
fui silêncio", performance poética e musical centrada na leitura de
textos de autoras censuradas.
Túmulo de El-Rei D. João I e da Rainha D. Filipa de Lencastre - Mosteiro da Batalha
D. JOÃO O PRIMEIRO
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.
Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.
Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
ADENDA - este brilhante poema foi cantado, em português tropical, num interessante álbum de André Luiz Oliveira, cantado por Elba Ramalho:
A Grande Aliança perdeu força quando Carlos foi eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico,
com o nome de Carlos VI da Germânia, pois para os britânicos não
convinha que o príncipe austríaco centralizasse tanto poder. Após
negociações entre ingleses e franceses, foi realizado um congresso em
Utrecht, sem a participação da Áustria, e foram assinados os tratados. O
imperador austríaco Carlos VI julgou que não poderia prosseguir na sua luta sem os aliados e aceitou os termos dos tratados de Rastatt e Baden, em 1714.
A questão da sucessão na Espanha foi solucionada em favor de Filipe V, que conservou a coroa da Espanha (1700-1746) e as respetivas colónias,
mas renunciou ao direito de sucessão ao trono francês. A integridade
do território francês foi preservada e a Inglaterra recebeu
importantes bases marítimas - Gibraltar, Minorca, Terra Nova (Newfoundland), Acádia - e obteve o direito de abastecer as colónias da América Espanhola com escravosnegros. A Inglaterra obteve da França, além da Terra Nova, a baía de Hudson e St. Kitts e o reconhecimento da sucessão hanoveriana. O sul dos Países Baixos, Milão, Nápoles e Sardenha passaram para a Áustria. A França restituiu conquistas recentes, mas manteve tudo o que fora conseguido na Paz de Nijmegen, em 1679, além da cidade de Estrasburgo. O duque de Saboia ganhou a Sicília e aumentou as fronteiras do norte da Itália. Os holandeses asseguraram, junto ao governo austríaco, o direito de guarnecerem fortalezas
no sul dos Países Baixos. A dominação francesa encontrava-se em
situação difícil, mas a França ainda era uma grande potência. A
Inglaterra obteve conquistas navais, comerciais e coloniais
significativas, assumindo posteriormente um papel preponderante no que
diz respeito às questões de ordem mundial.
José Datrino, mais conhecido como Profeta Gentileza (Cafelândia, 11 de abril de 1917 – Mirandópolis, 29 de maio de 1996), foi uma personalidade urbana carioca, espécie de pregador, que se tornou conhecido por fazer inscrições peculiares sob um viaduto situado na Avenida Brasil, na zona portuária do Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba.
"Gentileza gera gentileza" é a sua frase mais conhecida.
Durante a Eco-92,
o Profeta Gentileza colocava-se estrategicamente no lugar por onde
passavam os representantes dos povos e incitava-os a viverem a gentileza
e a aplicarem gentileza em toda a Terra.
A partir de 2000, os murais foram tombados pelos órgãos de proteção da prefeitura do Rio de Janeiro, entretanto em 2016 sofreram atos de vandalismo.
Morte e Legado
Em 28 de maio de 1996, aos 79 anos, faleceu em Mirandópolis, cidade de seus familiares, onde foi sepultado.
Com o decorrer dos anos, os murais foram danificados por
pichadores, sofreram vandalismo, e mais tarde cobertos com tinta de cor
cinza pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A eliminação das
inscrições foi criticada e posteriormente, a cidade do Rio de Janeiro
ajudou a organizar o projeto Rio com Gentileza, com o objetivo restaurar
os murais das pilastras, que ela própria havia destruído antes.
Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o património urbano carioca foi preservado.
Eu tava triste, tristinho Mais sem graça que a top-model magrela Na passarela Eu tava só, sozinho! Mais solitário que um paulistano Que um canastrão na hora que cai o pano Tava mais bobo que banda de rock Que um palhaço do circo Vostok
Mas ontem eu recebi um telegrama Era você de Aracaju ou do Alabama Dizendo: Nêgo, sinta-se feliz Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama! Que tanto te ama! Que muito, muito te ama Que tanto te ama!
Por isso hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria
Hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Eu tava triste, tristinho! Mais sem graça que a top-model magrela Na passarela Eu tava só, sozinho! Mais solitário que um paulistano Que um vilão de filme mexicano Tava mais bobo que banda de rock Que um palhaço do circo Vostok
Mas ontem eu recebi um telegrama Era você de Aracaju ou do Alabama Dizendo: Nego sinta-se feliz Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama! Que tanto te ama! Que muito te ama! Que tanto, tanto te ama!
Por isso hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria
Hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria
Me dê a mão, vamos sair Pra ver o sol!
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria
Hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho E desejar bom dia De beijar o português Da padaria
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Mama! Oh Mama! Oh Mama! Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu Quero ser seu papá!
Oliver Riedel (Schwerin, 11 de abril de 1971) é um músico alemão, mais conhecido por tocar baixo no grupo Rammstein.
Mede 2,02 metros, sendo, portanto, o mais alto membro da banda. O seu cabelo é
preto, embora esteja quase sempre com a cabeça raspada, e tem olhos
verdes.
Cresceu junto com o pai e
irmão até que, aos 16 anos, encontrou a mãe. É então quando consegue
um trabalho num restaurante desta. Dois dias depois de completar 17
anos, o pai e o irmão faleceram. Trabalhou como cesteiro e pertencia a
um grupo folk, onde tocava violino. É baixista do Rammstein desde a fundação da banda. A letra da música "Seemann" foi escrita por ele. O seu primeiro grupo foi The Inchtabokatables.
Komm in mein Boot! Ein Sturm kommt auf, und es wird Nacht. Wo willst du hin? So ganz allein treibst du davon. Wer hält deine Hand, Wenn es dich nach unten zieht?
Wo willst du hin? So uferlos die kalte See. Komm in mein Boot! Der Herbstwind hält die Segel straff.
Jetzt stehst du da an der Laterne, Mit Tränen im Gesicht. Das Tageslicht fällt auf die Seite, Der Herbstwind fegt die Straße leer.
Jetzt stehst du da an der Laterne, Hast Tränen im Gesicht. Das Abendlicht verjagt die Schatten. Die Zeit steht still, und es wird Herbst.
Komm in mein Boot! Die Sehnsucht wird Der Steuermann.
Komm in mein Boot! Der beste Seemann War doch ich.
Jetzt stehst du da an der Laterne, Hast Tränen im Gesicht. Das Feuer nimmst du von der Kerze. Die Zeit steht still, und es wird Herbst.
Sie sprachen nur von deiner Mutter. So gnadenlos ist nur die Nacht. Am Ende bleib' ich doch alleine. Die Zeit steht still Und mir ist kalt.
O governo de Amin foi caracterizado por violações dos direitos humanos, repressão política, perseguição étnica, assassinatos, nepotismo, corrupção
e má gestão económica. O número de mortos durante o seu regime
ditatorial é estimado por observadores internacionais e grupos de
direitos humanos como estando entre cem mil e quinhentos mil. Durante
os seus anos no poder, Amin deixou de ser um anticomunista com
considerável apoio de Israel e passou a ser apoiado por Muammar al-Gaddafi, a União Soviética e a Alemanha Oriental. Entre 1975 e 1976, ele foi o presidente da Organização da Unidade Africana, um grupo criado para promover a solidariedade entre as nações no continente. Entre 1977 e 1979, Uganda foi membro da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Em 1977, quando o Reino Unido
rompeu relações diplomáticas com o país, Amin declarou que havia
derrotado os britânicos, adicionando "CBE", de "Conquistador do Império
Britânico", aos seus títulos. O seu título completo era "Sua Excelência o
Presidente Vitalício, Marechal de Campo Alhaji Dr. Idi Amin Dada, VC,
DSO, MC, CBE".
Após a Guerra Uganda-Tanzânia, em 1978, onde Idi Amin tentou anexar a região de Kagera, dissidentes conseguiram terminar com o seu regime de oito anos, forçando o seu exílio. Primeiro ele foi para a Líbia, depois para a Arábia Saudita, onde viveu até à sua morte, em 16 de agosto de 2003.
(...)
Em janeiro de 1979, o presidente tanzaniano Nyerere mobilizou o exército
de seu país e contra atacou, com o apoio de grupos dissidentes
ugandeses, como a Frente de Libertação Nacional de Uganda (UNLA). As
forças de Amin recuaram frente à contra-ofensiva e, apesar do apoio
militar vindo do ditador líbio, Muammar al-Gaddafi, ele foi obrigado a fugir do país, a 11 de abril de 1979, após a queda da capital, Kampala. Ele fugiu então para a Líbia, mas teve de procurar um novo refúgio, quando Gaddafi o expulsou do país. Recebeu então asilo da Arábia Saudita,
em nome da caridade islâmica, onde passou a viver até ao fim de sua
vida, acompanhado pelas suas quatro esposas e os seus mais de 50 filhos.
Quando o seu estado de saúde se agravou, em julho, uma de suas quatro
mulheres pediu para voltar ao Uganda para morrer, mas o governo
negou-lhe o pedido, sob o argumento que se retornasse ao país seria
julgado pelas suas atrocidades.
Em 2007, foi lançado o filme "The Last King of Scotland" ("O Último Rei da Escócia"), que retrata as atrocidades de Idi Amin. O ator Forest Whitaker fez o papel do ditador ugandês, pelo qual conquistou o Óscar da Academia para o melhor ator principal.
Certas cláusulas na Constituição de 1976 restringiam efetivamente o exercício das liberdades políticas que o governo interpretava como sendo contrárias à ordem estabelecida.
Além disso, o governo negava à população o acesso a qualquer informação
que não fosse aquela disseminada pelos media controlados pelo governo. A
Sigurimi (polícia secreta albanesa) rotineiramente violava a privacidade
de pessoas, lares e meios de comunicação e efetuava prisões
arbitrárias.
Internamente, a Sigurimi certificou-se de copiar os métodos repressivos do NKVD, MGB, KGB e da alemã orientalStasi.
“As suas atividades permeavam a sociedade albanesa ao ponto de que um a
cada três cidadãos ou já havia cumprido pena em campos de trabalho
forçado ou já havia sido interrogado por oficiais da Sigurimi”. Para eliminar a dissidência, o governo aprisionou milhares em campos de trabalhos forçados ou os executou por crimes como traição ou por sabotar a ditadura do proletariado. Viajar para o exterior foi proibido após 1968 para todas as pessoas, exceto aqueles que viajavam a negócios oficiais. A cultura da Europa Ocidental
foi vista com profunda suspeita, resultando em prisões e na proibição
de material estrangeiro não-autorizado. A arte foi remodelada para
refletir o estilo do realismo socialista. O uso de barbas foi proibido por ser considerado anti-higiénico e para reduzir a influência do islão (muitos Imãs e Babas possuíam barba...) e da fé ortodoxa.
Todos os albaneses deveriam ter permissões para a aquisição de carros (que não eram considerados como propriedade privada), refrigeradores e máquinas de escrever, entre outras coisas. O sistema de justiça
frequentemente se degenerava em farsas judiciárias. “…[o réu] não tinha
a permissão de interrogar as testemunhas e, apesar de ter a permissão
de fazer as suas objeções a certos aspetos do caso, suas objeções eram
rejeitadas pelo promotor, que dizia “Sente-se e fique quieto, nós
sabemos melhor do que você”.
Com o objetivo de amenizar o perigo de dissidência política e mais
exilados, os parentes do acusado muitas vezes eram presos, condenados ao
ostracismo e acusados de serem “inimigos do povo”. A tortura era frequentemente usada para obter confissões:
Um emigrante, por exemplo, testemunhou ter sido amarrado pelas suas
mãos e pés por um mês e meio e agredido com um cinto, com os punhos ou
botinas por períodos de duas ou três horas a cada dois ou três dias. Um
outro foi detido em uma cela de um metro por oito metros em uma
delegacia local e mantido em confinamento solitário por um período de
cinco dias, marcado por duas sessões de espancamento até assinar sua
confissão; ele foi levado ao quartel-general da “Sigurimi”, onde foi
mais uma vez torturado e interrogado, apesar de sua prévia confissão,
até seu julgamento de três dias de duração. Ainda uma outra testemunha
foi confinada por mais de um ano em uma cela subterrânea de três metros
quadrados. Durante este tempo, ele foi interrogado em intervalos
irregulares e submetido a varias formas de tortura física e psicológica.
Ele foi acorrentado a uma cadeira, espancado e submetido a choques
elétricos. Mostraram a ele uma bala que supostamente era para ele e
disseram-lhe que os motores de carros que ele ouvia levavam vítimas
para a execução, a próxima das quais seria a dele.
"Existiam seis instituições para presos políticos e quatorze campos
de trabalho forçado onde prisioneiros políticos e criminosos comuns
trabalhavam juntos. Estima-se que havia aproximadamente 32.000 pessoas
aprisionadas na Albânia em 1985."
O Artigo 47 do Código Criminal Albanês dizia que a “fuga para fora do
Estado, assim como a recusa em retornar à pátria por uma pessoa que foi
enviada para trabalhar ou teve permissão de viajar temporariamente para
fora do Estado” constitui um crime de traição, punível com uma sentença
mínima de dez anos ou até mesmo a morte.
Uma cerca eletrificada de metal fica de 600 metros a um quilometro
da fronteira real. Qualquer pessoa que tocar a cerca, não só correrá o
risco de eletrocussão, mas também acionará os alarmes e as sirenes que
alertarão os guardas estacionados em intervalos de aproximadamente um
quilometro ao longo da cerca. Dois metros de solo em cada lado da cerca
estão limpos de vegetação, a fim de que se verifique as pegadas de fugitivos ou
de
infiltradores. A área entre a cerca e a fronteira real está fechada com
armadilhas como anéis de arame, produtores de ruídos consistindo de
finos pedaços de tiras de metal atados a duas ripas de madeira com
pedras num recipiente de lata que fazem ruídos caso pisados e faróis
que são ativados com o contacto, iluminando os possíveis fugitivos
durante a noite.
Religião e ateísmo
A Albânia, sendo o estado mais predominantemente muçulmano na Europa, devido à influência turca, identificava, assim como o Império Otomano, religiões com etnias. No Império Otomano muçulmanos eram vistos como “turcos”, ortodoxos orientais eram vistos como “gregos” e católicos
como “latinos.” Hoxha via isto como um sério problema, achando que isto
inflamava tanto os separatistas gregos no Épiro Setentrional e também
dividia a nação de um modo geral. A Lei de Reforma Agrária de 1945
confiscou grande parte da propriedade da igreja no país. Os católicos
foram a primeira comunidade religiosa a ser alvo, já que o Vaticano foi visto como um agente do fascismo e do anticomunismo. Em 1946, a Ordem Jesuíta e em 1947 os Franciscanos foram banidos. O Decreto Nº. 743 (Sobre as Religiões) afetou uma igreja nacional e proibiu líderes religiosos de se associarem com potências estrangeiras.
O Partido focou-se na educação ateísta nas escolas. Esta tática foi eficaz, principalmente devido à política de aumento da taxa de natalidade encorajada após a guerra. Durante períodos sagrados como o Ramadão ou a Quaresma,
muitos alimentos proibidos (laticínios, carne, etc.) foram distribuídos
em escolas e fábricas e as pessoas que recusavam a comer tais comidas
eram denunciadas. A partir de 6 de fevereiro de 1967,
o Partido começou uma nova ofensiva contra as religiões. Hoxha, que
havia declarado uma “Revolução Cultural e Ideológica” após ter sido
parcialmente inspirado pela Revolução Culturalchinesa,
encorajou estudantes e trabalhadores comunistas a usarem táticas mais
enérgicas para promover o ateísmo, apesar do uso de violência ter sido
inicialmente condenado.
De acordo com Hoxha, o surgimento de atividade antirreligiosa
começou com a juventude. O resultado deste “movimento espontâneo, não
provocado” foi o encerramento de 2.169 igrejas e mesquitas na Albânia. O ateísmo de estado
se tornou a política oficial e a Albânia foi declarada o primeiro
estado ateu do mundo. Nomes de vilas e cidades de inspiração religiosa
foram mudados, tal como nomes pessoais. Durante este período, nomes de
inspiração religiosa também foram declarados ilegais. O “Dicionário de
Nomes do Povo”, publicado em 1982, continha 3.000 nomes seculares que eram permitidos. Em 1992, Monsenhor Dias, o Núncio Papal para a Albânia nomeado pelo Papa João Paulo II,
disse que dos trezentos padres católicos presentes na Albânia antes dos
comunistas chegarem ao poder, apenas trinta sobreviveram.
Toda prática religiosa e clerical foi banida e aquelas figuras
religiosas que se recusassem a abrir mão das suas posições eram presas ou
forçadas a se esconderem.
Maria Inês da Silva Carmona Ribeiro da Fonseca, de seu nome artístico Menez (Lisboa, 6 de setembro de 1926 - Lisboa, 11 de abril de 1995), foi uma pintoraportuguesa, pioneira da pintura abstrata em Portugal. Foi mãe do pintor Ruy Leitão.
Menez nunca frequentou qualquer escola de arte. "Se o desenho
fazia parte dos afazeres de uma menina prendada que nunca foi à escola
(«tive umas vagas lições de pintura»), é como autodidata que descobre e
se dedica à pintura".
Começa a pintar apenas aos 26 anos de idade, por iniciativa própria.
Além de pintura, realizaria ainda trabalhos de cerâmica, gravura e
serigrafia.
A sua primeira exposição, na Galeria de Março, Lisboa (1954), "constituiu uma autêntica revelação".
Com uma carreira artística condicionada por questões de ordem familiar
(infância dos filhos; morte prematura dos dois mais velhos em 1976 e
1977), "Menez foi […] apresentando sucessivas exposições individuais, com demorados intervalos, numa presença íntima e discreta". Expôs individualmente na Galeria Pórtico (1958); Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1959, 61, 63); Galeria Divulgação, Lisboa (1964); Galeria 111, Lisboa (1966, 81, 85, 87, 90, 94); SNBA, Lisboa (1966); Galeria Judite Dacruz, Lisboa (1972); Galeria Quadrum, Lisboa (1977); Centro Cultural Português, FCG, Paris (1977); Galeria Zen, Porto (1981, 83, 89); Galeria Gilde, Guimarães (1988).
Em 1990 o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian apresentou uma exposição antológica da sua obra. Nesse mesmo ano foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.
A Paixão segundo MateusBWV 244 (em latim: Passio Domini nostri Jesu Christi secundum Evangelistam Matthaeum; em alemão: Matthäus-Passion), mais conhecida nos países católicos como Paixão segundo São Mateus, é um oratório de Johann Sebastian Bach, que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de Mateus, com libreto de Picander
(Christian Friedrich Henrici). Com uma duração de mais de duas horas e
meia e, em algumas interpretações, mais de três horas, é a obra mais
extensa do compositor. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma das obras
mais importantes de Bach e uma das obras-primas da música ocidental. Esta e a Paixão segundo São João
são as únicas Paixões autênticas do compositor conservadas na sua
totalidade. A Paixão segundo Mateus consta de duas grandes partes
constituídas de 68 números, em que se alternam coros (cinco), corais, recitativos, ariosos e árias.
(...)
A Paixão segundo Mateus foi escrita, provavelmente, em 1727.
Apenas duas das quatro (ou cinco) composições sobre a Paixão de Cristo,
que Bach escreveu, subsistiram integralmente; a outra é a Paixão segundo São João. A obra foi apresentada pela primeira vez na Sexta-feira da Paixão de 1727 (a 11 de abril de 1727) ou na Sexta-feira da Paixão de 1729 na Thomaskirche (Igreja de São Tomás) em Leipzig, onde Bach era o Kantor. Ele a reviu-a em 1736, apresentando-a novamente em março desse mesmo ano, incluindo dessa vez dois órgãos nos instrumentos.
A Paixão segundo Mateus não foi ouvida fora de Leipzig até 1829, quando Felix Mendelssohn apresentou uma versão abreviada em Berlim e foi vivamente aclamado. A redescoberta da Paixão segundo Mateus,
através de Mendelssohn, expôs a música de Bach - principalmente as suas
grandes obras - a uma maior atenção pública e académica, que persiste até
aos dias atuais.
María del Socorro Tellado López, conocida por el nombre artístico Corín Tellado (Viavélez, 25 de abril de 1927 - Gijón, 11 de abril de 2009), fue una escritoraespañola de literatura romántica
muy prolífica, con alrededor de 5000 novelas y relatos en su haber
entre 1946 y 2009, que fue traducida a 27 idiomas. El haber vendido más
de 400.000.000 de ejemplares de sus novelas la llevó a ser reconocida
como la autora más vendida en idioma español según el Libro Guinness de los récords de 1994, y ya en 1962 la Unesco la había declarado la escritora española más leída después de Miguel de Cervantes.
(...)
El 11 de abril de 2009 falleció en su domicilio de Gijón, a los 81 años
de edad, tras sufrir un infarto cerebral. Dejó tres novelas inéditas sin
publicar. Sus obras continúan reeditándose en formato digital, por lo
que es posible encontrar incluso muchas de sus novelas más antiguas.
Filho ilegítimo (bastardo) de El-Rei D. Pedro I e 3.º Mestre da Ordem de Avis (com sede em Avis), foi aclamado rei na sequência da Crise de 1383-1385 que ameaçava a independência de Portugal.
Com o apoio do condestável do reino, Nuno Álvares Pereira, e aliados ingleses travou a batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castela,
que invadira o país. A vitória foi decisiva: Castela retirou-se,
acabando bastantes anos mais tarde por o reconhecer oficialmente como
rei.
Escrito entre esse mesmo ano de 1415 e 1433, terá escrito um "notável" livro versado em montaria, uma das artes de caçar.
Bandeira pessoal de D. João I com a sua divisa: Pour bien
(...)
Cronistas contemporâneos descrevem D. João I como um homem arguto,
cioso em conservar o poder junto de si, mas ao mesmo tempo benevolente e
de personalidade agradável. Na juventude, a educação, que recebeu como
Grão Mestre da Ordem de Avis, transformou-o num Rei invulgarmente culto
para a época.
O seu amor ao conhecimento passou também para os filhos, designados por Luís Vaz de Camões, nos Lusíadas, por «Ínclita Geração»: o Rei D. Duarte de Portugal foi poeta e escritor, D. Pedro, Duque de Coimbra, o «Príncipe das Sete Partidas», foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo e muito viajado, e o Henrique, Duque de Viseu,
o «Navegador», investiu toda a sua fortuna em investigação relacionada
com navegação, náutica e cartografia, dando início à epopeia dos Descobrimentos.
A sua única filha, D. Isabel de Portugal, casou com o Duque da Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras.
No reinado de D. João I foram descobertas as ilhas de Porto Santo (1418), da ilha da Madeira (1419) e dos Açores (1427), além de se fazerem expedições às Canárias. Teve início, igualmente, o povoamento dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Foi cognominado de O de Boa Memória, pela lembrança positiva do seu reinado na memória dos portugueses, também podendo ser chamado de O Bom ou O Grande.
O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida, levado a cabo por um terrorista islâmico, na entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos, com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuáriosjudaicos do Norte de África e, segundo a lenda, é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.
O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural, carregado de explosivos, diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.
Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão
como um acidente, contudo um inquérito, levado a cabo conjuntamente pelas
autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado, de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do CatarAl Jazira
a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos
porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas
mortes de palestinianos — «[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».
Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos, morto na explosão,
foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a
ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estado a estudar Turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda, em Karachi, em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indicava ter agido sozinho.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.