quarta-feira, fevereiro 02, 2022

Stan Getz nasceu há 95 anos

    
Stan Getz, de seu nome Stanley Gayetsky (Filadélfia, 2 de fevereiro de 1927 - Malibu, Califórnia, 6 de junho de 1991) foi um saxofonista norte-americano de jazz. Fez parcerias com João Gilberto e António Carlos Jobim, tornando-se um dos principais responsáveis em difundir o movimento musical brasileiro conhecido como bossa nova pelo mundo.
   

 


Manuel Murguía, pioneiro do rexurdimento galego, morreu há 99 anos

   
Manuel Murguía (Froxel, 17 de maio de 1833 - Corunha, 2 de fevereiro de 1923) foi um historiador galego que impulsionou o Ressurgimento e criou a Real Academia Galega.
  
Biografia
Manuel Murguia nasceu no lugar do Froxel, em San Tirso de Oseiro, filho de Concepción Murguía Egaña e Juan Martínez de Castro, farmacêutico na Corunha, estabelecendo-se depois em Santiago de Compostela. Será neste lugar que o menino Manuel Murguia presenciará os acontecimentos de 23 de abril de 1846, que narrará mais tarde num artigo no jornal "La Voz de Galicia", de forma sentimental.
Em 1845 começou a estudar filosofia, de que se formará como bacharel, e, ao mesmo tempo, estudará farmácia, que cursou por desejo do pai. Mas Murguia, mais interessado pela literatura e pela história, abandonará o curso para se dedicar exclusivamente ao seu trabalho de escritor e investigador. Nestes anos a vida cultural de Santiago gira em torno do "Liceu da Juventude", onde viviam estudantes e intelectuais como Pondal, Aurelio Aguirre e Rosalia.
Em 1854 Murguia publicou o seu primeiro texto em galego, no álbum de Elena Avendaño com seguidilhas intituladas "Nena das Soidades". Murguia também colaborava em jornais e revistas da época como La Iberia e Las Novedades, - o que lhe permitiu publicar folhetins com obras como "Desde el Cielo", "Mientras Duerme", "Mi madre Antonia", "El Ángel de la Muerte" e "Los Lirios Blancos", que o fazem aparecer como uma das promessas literárias do momento.
Murguía manteve contactos, em Madrid, com escritores como os irmãos Valeriano e Gustavo Adolfo Bécquer, bem como com Rosalía de Castro; a relação entre ambos levará mesmo ao noivado, e a 10 de outubro de 1858 casam na igreja madrilenha de São Idefonso. Murguía foi um apoio intelectual e social para Rosalía desde o início, e animou-a na sua carreira literária e na publicação de obras como Cantares Galegos, considerada o início do Renascimento literário galego.
Murguía abandonou o seu trabalho de criação literária, no qual teve êxito, para se dedicar por completo à investigação histórica e à sua divulgação, o que o levou a difundir o ideário político decorrente das suas investigações, começando assim o Rexurdimento.
Motivado pelo nascimento da sua primeira filha, publica La Primera Luz, um livro de leituras escolares estruturado em vinte temas de história e Geografia, que o Ministério de Fomento recomendou para o ensino na Galiza. Em 1862 Murguia termina o seu Dicionário de Escritores Galegos e em 1865 foi viver para Lugo, onde editou a História de Galiza. Em 1870 foi nomeado diretor do Arquivo Geral da Galiza e, mais tarde, em 1885, Cronista Geral do Reino. Em 1886 publica Los precursores, obra em que faz uma descrição de vários personagens da vida cultural galega. Em 1890, Murguía dirigiu em conjunto com Alfredo Brañas La Patria Galega, boletim precursor do que viria a ser, com o tempo, o pensamento regionalista galego. Neste mesmo ano Murguia publicou, durante uns Jogos Florais, um discurso muito aplaudido e que levou à sua nomeação como "Mestre en Gay Saber". Neste discurso fala do sentimento histórico e cultural diferenciador da Galiza.
Com 72 anos, Murguía tem a ideia de criar uma Academia Galega da Língua, o que comunica a outros escritores que frequentavam uma livraria da Corunha conhecida pelo nome d´A Cova Céltica. Murguía insistiu também na criação de um dicionário da língua galega. Crê-se que a inexistência deste dicionário foi determinante para que a sua obra em galego fosse tão escassa. A 25 de agosto de 1906 aprovou-se a criação da Real Academia Galega.
Manuel Murguía morreu a 2 de fevereiro de 1923, na sua casa, na rua de Santo Agostinho, na Corunha.
   

João César Monteiro nasceu há 83 anos

(imagem daqui)
  
João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Ato da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visual - Veredas e Silvestre -, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela).
  
Biografia
Pertencia a uma família da burguesia rural, anticlerical e anti-salazarista. Aos quinze anos, para prosseguir os estudos liceais, transfere-se com a família para Lisboa, a capital do Império, tendo estudado no Colégio Moderno, de onde seria expulso.
É dos poucos cineastas associados ao movimento do novo cinema que não prossegue estudos universitários. A propósito, o seu alter-ego, no filme Fragmentos de um Filme Esmola (1973), explica-se assim: A escola é a retrete cultural do opressor.
Começa a trabalhar como assistente de realização de Perdigão Queiroga. Em 1963, graças a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, vai para a Grã-Bretanha estudar na London School of Film Technique. De volta a Portugal, em 1965, inicia a rodagem do que viria a ser a sua primeira obra: Quem espera por sapatos de defunto morre descalço. O filme só será concluído cinco anos depois, como média-metragem.
A sua obra, polémica e dificilmente classificável, caracteriza-se pelo lirismo, em forma de filmes-poema. A sua veia satírica como realizador tem sido objeto de estudo para portugueses e estrangeiros, críticos e académicos. João César Monteiro, que tem sérios detratores, é conhecido como um dos mais importantes realizadores portugueses.
Morreu de cancro em 2003.
   

Música de aniversariante de hoje...

Miguel Torga foi libertado da prisão há oitenta anos

   

Foi a 30 de novembro de 1939 que a PSP o prendeu, sob orientação da PVDE e por ordem do Ministro do Interior, Mário Pais de Sousa.

(...)

Miguel Torga é conduzido para a esquadra, situada então nas imediações do edifício do Governo Civil, a caminho do castelo. Depois de interrogado, é encarcerado, em regime de incomunicabilidade. O dia seguinte era feriado, dia da Restauração da Independência. Torga permaneceu em estrita reclusão, a sua solidão apenas quebrada pelos contactos indispensáveis com os guardas. Só no dia 3, depois de pagar do seu bolso a estadia no «cuarto particolar» [sic] da PSP, o autor foi conduzido a Lisboa na «carreira», por um agente de Leiria.

É aí que reencontra os seus amigos, que, para surpresa sua, decidem acompanhá-lo clandestinamente na viagem.

«Mal entrei na camioneta da carreira, avistei o Dr. Olívio calmamente sentado a um canto, a folhear o jornal e a fumar o seu cigarro. Fez um gesto imperceptível, num discreto sinal de cumplicidade, e mergulhou de novo na leitura. (…) Em Alcobaça, o Dr. Olívio saiu e o lugar foi ocupado imediatamente pela D. Gena. (…)

Nas Caldas da Rainha, a D. Gena apeou-se, sorriu mais uma vez antes de desaparecer, e entrou o marido a substituí-la. Só então intuí o que algumas espreitadelas furtivas pelo vidro traseiro da viatura logo confirmaram: que o Tomé nos acompanhava de perto no Ford escalavrado, a apoiar aqueles revezamentos.

Comovido por semelhante dedicação, tão delicadamente manifestada – os quatro a dizerem-me todo o caminho, num testemunho sem palavras, que não estava sozinho no mundo, que algumas almas solidárias iam ali fiéis a meu lado – o resto da viagem foi quase de inteira placidez.»

Em Lisboa, a PVDE voltou a interrogá-lo, sem grande resultado, identificou-o e encaminhou-o para a cadeia do Aljube. Levantada a incomunicabilidade, foi encafuado numa cela colectiva, onde conviveu durante uns dias com cerca de uma dezena de outros prisioneiros. Mas os seus problemas com uma úlcera gástrica fizeram com que, a 18 de dezembro, fosse internado na enfermaria da prisão, onde permaneceu até à sua libertação.

Ao longo desse tempo, recebeu visitas e manteve correspondência com os amigos de Leiria, que continuaram a apoiá-lo em tudo aquilo que estivesse ao seu alcance. Foi a eles que Torga pediu ajuda quando Andrée Crabbé, sua futura mulher, sofreu um acidente de automóvel em Caldas da Rainha, quando se dirigia a Lisboa para o visitar, ficando internada durante mais de um mês. Foi também com a sua ajuda que conseguiu iludir os pais sobre a situação, evitando assim um desgosto que considerava desnecessário. A correspondência entre Lisboa e S. Martinho de Anta passava obrigatoriamente por Leiria, onde recebia o carimbo do correio.

Mas a prisão de Torga provocou algumas reacções na sociedade portuguesa daquele tempo. Destaca-se, por exemplo, a existência, no processo da PIDE sobre Torga, de um “memorial” [sic], sem data, do deputado, médico e professor António de Almeida, natural de Penalva do Castelo, que se insurge com tal medida.

Exaltando as qualidades literárias e “nacionalistas” de Torga, sugere que, «para castigo basta a apreensão do livro». E ainda que «a completar os ensinamentos que da prisão resultaram, deixá-lo estar mais uns dias na cadeia e, depois, deixá-lo ir tratar da vida».

Mas, como se sabe, só a 2 de fevereiro de 1940 o ministro do Interior resolve dar ordem para a sua libertação, cerca de dois meses depois da sua detenção em Leiria.

 

Atas do I Colóquio "Miguel Torga em Leiria" - texto de Carlos Alberto R. S. Silva -  2009

Os nazis foram derrotados na Batalha de Estalinegrado há 79 anos

Marechal Friedrich Paulus e seus oficiais, após a rendição
  
A Batalha de Estalinegrado foi uma operação militar conduzida pelos alemães e os seus aliados contra as forças soviéticas pela posse da cidade de Estalinegrado (atual Volgogrado), nas margens do rio Volga, na antiga União Soviética, entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. A batalha foi o ponto de viragem da guerra na Frente Oriental, marcando o limite da expansão alemã no território soviético, a partir de onde o Exército Vermelho empurraria as forças alemãs até Berlim, e é considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a história, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.
Marcada pela sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Estalinegrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva no leste forçou os alemães cada vez mais em direção ao seu território, e, com a ajuda vinda do oeste pelos Aliados, juntamente com os Estados Unidos, com o "Dia D", deu-se a vitória final contra o Terceiro Reich, em 8 de maio de 1945.
   

O cantor Lenine faz hoje 63 anos

  
Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine (Recife, 2 de fevereiro de 1959), é um cantor, compositor, arranjador, escritor, letrista e músico brasileiro.
Ocupa a cadeira 38, como académico correspondente, da Academia Pernambucana de Letras.
    
Biografia
Filho de um velho comunista e de uma católica praticante, criou-se dentro de uma espécie de détente na família. Até os 8 anos, os filhos eram obrigados a ir à missa com a mãe. Depois disso, ficavam por conta do pai e Marx era leitura obrigatória. Aos domingos, ouvia-se música de todo tipo - canções napolitanas, música alemã, música folclórica russa, Glenn Miller, Tchaikovsky, Chopin, Gil Evans, e mais tarde, Hermeto Pascoal e os tropicalistas.
Foi para o Rio de Janeiro no final dos anos 70, pois naquela época havia pouco espaço ou recursos para a música no Recife. Morou com alguns amigos, compositores. Dividiram por algum tempo um apartamento na Urca, depois uma casinha numa vila em Botafogo, famosa por ter sido moradia de Macalé e Sônia Braga. Depois foram para Santa Teresa.
Lenine teve o seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua. Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia e muitos outros.
Produziu "Segundo", de Maria Rita; "De uns tempos pra cá", de Chico César; "Lonji", de Tcheka (cantor e compositor do Cabo Verde); e "Ponto Enredo", de Pedro Luís e a Parede.
Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de "Caramuru, a Invenção do Brasil" que depois de minissérie, virou um longa-metragem. Participou também da direção do musical de "Cambaio", musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo.
Lenine ganhou dois prémios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum "Falange Canibal"; e outro, em 2009, na categoria melhor canção brasileira, com a música "Martelo Bigorna".
     

 


Damião de Góis nasceu há 520 anos...!

Damião de Góis - desenho de Durer, Galeria Albertina, Viena
   
Damião de Góis (Alenquer, 2 de fevereiro de 1502 - Alenquer, 30 de janeiro de 1574) foi um historiador e humanista português, relevante personalidade do renascimento em Portugal. De mente enciclopédica, foi um dos espíritos mais críticos da sua época, verdadeiro traço de união entre Portugal e a Europa culta do século XVI.
De família nobre, filho do almoxarife Rui Dias de Góis, valido do Duque de Aveiro e da sua quarta esposa Isabel Gomes de Limi, descendente de Nicolau de Limi, fidalgo flamengo que se estabeleceu em Portugal, devido à morte do seu pai, Damião de Góis passou 10 anos da sua infância na corte de D. Manuel I como moço de câmara. Em 1523 foi colocado por D. João III como secretário da Feitoria Portuguesa de Antuérpia — também, em atenção, à sua ascendência flamenga.
Efectuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus propósitos de humanista. Tornou-se amigo íntimo do humanista holandês Desiderius Eramus (Erasmo de Roterdão), com quem convive em Basileia em 1534 e que o guiou nos seus estudos assim como nos seus escritos. Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi contemporâneo dos humanistas italianos Pietro Bembo e Lazzaro Buonamico. Pouco tempo depois fixou-se em Lovaina por um período de seis anos.
Damião de Góis foi feito prisioneiro durante a invasão francesa da Flandres mas foi libertado pela intervenção de D. João III, que o trouxe para Portugal. Em 1548 foi nomeado guarda-mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo, e dez anos mais tarde foi escolhido pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I que foi completada em 1567.
No entanto este seu trabalho histórico desagradou a algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis caiu nas garras do Santo Ofício (Inquisição), de maneira brutal, pois foi preso, sujeito a processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha. Trágico fim de vida, pois abandonado pela sua família, apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer, em 30 de janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da Várzea, da mesma vila.
As suas maiores obras em latim e em português são históricas. Incluem a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Emanuel (quatro partes, 1566–67) e a Crónica do Príncipe Dom João (1567). Ao contrário do seu contemporâneo João de Barros, ele manteve uma posição neutra nas suas crónicas sobre o rei D. Manuel I e do seu filho, o príncipe João, depois D. João III de Portugal.
  

Música adequada à data...

À sua maneira...

Palestrina morreu há 428 anos

    
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
   

 


Circo de Feras...!

O pintor Enrique Simonet nasceu há 156 anos

Auto retrato de Enrique Simonet (1918)

 

Enrique Simonet Lombardo (Valencia, 2 de fevereiro de 1866 - Madrid, 20 de abril de 1927) foi um pintor espanhol nascido em Valência. Ele estudou primeiro na Real Academia de Bellas Artes de San Carlos de Valencia e obteve, em 1887, uma bolsa para estudar pintura na Academia de Belas Artes de Roma, onde ele pintou, em 1890, a "Anatomia do coração", também conhecida como "Ela tinha um coração!" ou "Autópsia". Esta obra trazer-lhe-ia fama internacional e venceu diversos prémios internacionais.
    
   
 Decapitação de São Paulo (1887)
   

James Joyce nasceu há cento e quarenta anos...

 
James Augustine Aloysius Joyce (Terenure, Irlanda, 2 de fevereiro de 1882 - Zurique, Suíça, 13 de janeiro de 1941) foi um romancista, contista e poeta da Irlanda que viveu boa parte de sua vida expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. As suas obras mais conhecidas são o volume de contos Gente de Dublin (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jovem (1916), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939) - o que se poderia considerar um "cânone joyceano". Também participou dos primórdios do modernismo poético em língua inglesa, sendo considerado por Ezra Pound um dos mais eminentes poetas do imagismo.

Embora Joyce tenha vivido fora de sua ilha irlandesa natal pela maior parte da vida adulta, sua identidade irlandesa foram essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática de sua obra. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particulares dos autores modernistas de língua inglesa

  

in Wikipédia

   

   

Dear Heart

 

Dear heart, why will you use me so?
Dear eyes that gently me upbraid,
Still are you beautiful — - but O,
How is your beauty raimented!

Through the clear mirror of your eyes,
Through the soft sigh of kiss to kiss,
Desolate winds assail with cries
The shadowy garden where love is.

And soon shall love dissolved be
When over us the wild winds blow — -
But you, dear love, too dear to me,
Alas! why will you use me so?

 

James Joyce

Mendeleiev morreu há 115 anos

      
Dmitri Ivanovich Mendeleev, também grafado Mendeleiev, (Tobolsk, 8 de fevereiro de 1834 - São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1907), foi um químico russo, criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.
   
Vida e obra
Dmitri I. Mendeleev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho mais novo de uma família de 17 irmãos. O seu pai, Ivan Pavlovich Mendeleev era diretor da escola da sua terra, perdeu a visão no mesmo ano do seu nascimento. e, como consequência, perdeu o seu trabalho.
Já que o seu pai recebia uma pensão insuficiente, a sua mãe Maria Dmitrievna Mendeleeva, passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada pelo seu avô, Pavel Maximovich Sokolov. Na escola, desde cedo destacou-se em ciências (nem tanto em ortografia). Um cunhado, exilado por motivos políticos e um químico da fábrica inspiraram a sua paixão pela ciência. Depois da morte do seu pai, um incêndio destruiu a fábrica de cristais. A sua mãe decidiu não reconstruir a fábrica mas sim investir as suas economias na educação do filho.
Nessa época todos os seus irmãos, exceto uma irmã, já viviam independentemente. A sua mãe então mudou-se, com ambos, para Moscovo, a fim de que ele ingressasse na Universidade de Moscovo, o que não conseguiu, pois, talvez devido ao clima político vivido pela Rússia naquele momento, a universidade só admitia moscovitas.
Foram então para São Petersburgo, onde a situação era precisamente a mesma, não se admitiam estudantes de outras regiões, porém a sua mãe descobriu que o diretor do Instituto Pedagógico Central (principal escola formadora de professores da Rússia da época) era amigo de seu falecido marido, portanto, onde a burocracia frustrava, o favoritismo mandava e Dmitri conseguiu uma vaga.
O Instituto Pedagógico Central ficava nos mesmos prédios da Universidade de São Petersburgo e tinha em seu quadro docente muitos professores da própria universidade, dentre eles o famoso físico alemão Heinrich Lenz. Interessou-se pela química graças ao prestigiado professor Alexander Voskresenki, que passou os seus últimos anos de vida numa enfermaria devido a um falso diagnóstico de tuberculose. Ainda assim graduou-se, em 1855, como primeiro da sua classe.
Em 1859 conseguiu uma verba do governo para estudar no exterior durante dois anos. Primeiro foi a Paris estudar, sob a tutela de Henri Victor Regnault, um dos maiores experimentalistas europeus da época (consta que Regnault havia feito várias descobertas importantes, como o princípio da conservação de energia, mas os seus estudos haviam sido destruídos e Regnault não conseguiu recuperar os dados antes de sua morte).
No ano seguinte, Mendeleev seguiu para a Alemanha, estudar com Gustav Kirchhoff e Robert Bunsen, inventores do espectroscópio - importante instrumento para descoberta de novos elementos daquela época - e do até hoje utilizado bico de Bunsen.
O comportamento explosivo de Mendeleev tornou-se a sua ruína. Com pouquíssimo tempo de convivência, brigou com Kirchoff e desistiu das aulas, porém, continuou na Alemanha onde residia em um pequeno apartamento que transformou em laboratório. Neste laboratório improvisado, trabalhando sozinho, limitou-se a estudar a dissolução do álcool em água e fez importantes descobertas sobre estruturas atómicas, valência e propriedades dos gases.
Em 1860, pouco antes de voltar à Rússia, participou do 1º Congresso Internacional de Química da Alemanha, em Karlsruhe, onde foi decido, por influência do químico italianoStanislao Cannizzaro, que o padrão de abordagem dos elementos químicos seria o peso atómico.
Casa-se pela primeira vez, por pressão da irmã, em 1862 com Feozva Nikítichna Lescheva, com a qual teve três filhos, um dos quais faleceu precocemente. Esta foi uma união infeliz e, em 1871, separaram-se. Casou-se, pela segunda vez, em 1882, com Ana Ivánovna Popova, 26 anos mais jovem. Tiveram quatro filhos. Teve de enfrentar a oposição da família de Ana e o facto de que Feozva  lhe negava o divórcio.
Em 1869, enquanto escrevia o seu livro de química inorgânica, Dmitri Ivanovich Mendeleev organizou os elementos na forma da tabela periódica atual. Ele criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Tinha então acabado de formar a tabela periódica.
  
Tabela periódica de Mendeleev, na 1ª edição inglesa do seu livro (de 1891, baseada na 5ª edição russa)
    
Esta tabela de Mendeleev tinha algumas vantagens sobre outras tabelas ou teorias antes apresentadas, mostrando semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A classificação de Mendeleev deixava ainda espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos.
A tabela de Mendeleev serviu de base para a elaboração da actual tabela periódica, que além de catalogar 118 elementos conhecidos, fornece inúmeras informações sobre o comportamento de cada um.
Mendeleev ordenou os 60 elementos químicos conhecidos, na sua época, pela ordem crescente de peso atómico, de forma que, em uma linha vertical, ficavam os elementos com propriedades químicas semelhantes, constituindo os grupos verticais, ou as chamadas famílias químicas. O trabalho de Mendeleev foi um trabalho audacioso e um exemplo extraordinário de intuição científica. De todos os trabalhos apresentados que tiveram influência na tabela periódica, o de Mendeleev teve maior perspicácia.
Ele foi um cientista que defendeu a origem inorgânica do petróleo.
Cquote1.svg O facto capital para se notar é que o petróleo nasceu nas profundezas da Terra, e é somente lá é que devemos procurar sua origem. Cquote2.svg
- Dmitri Mendeleiev
Viajou por toda a Europa visitando vários cientistas. Em 1902 foi a Paris e esteve no laboratório do casal Pierre e Marie Curie.
Faleceu, vitimado por uma gripe, em 1907, já praticamente cego.
Em 1955, o elemento atómico n.º 101 da tabela periódica recebeu o nome Mendelévio (Md), em sua homenagem. 
   
       


Atual Tabela Periódica

Eva Cassidy nasceu há 59 anos


Eva Marie Cassidy (Washington, D.C., February 2, 1963 – Bowie, Maryland, November 2, 1996) was an American singer and guitarist known for her interpretations of jazz, folk, and blues music, born with a powerful, emotive soprano voice. In 1992, she released her first album, The Other Side, a set of duets with go-go musician Chuck Brown, followed by the 1996 live solo album titled Live at Blues Alley. Although she had been honored by the Washington Area Music Association, she was virtually unknown outside her native Washington, D.C. She died of melanoma in 1996 at the age of 33.
Two years after her death, Cassidy's music was brought to the attention of British audiences, when her versions of "Fields of Gold" and "Over the Rainbow" were played by Mike Harding and Terry Wogan on BBC Radio 2. Following the overwhelming response, a camcorder recording of "Over the Rainbow", taken at Blues Alley in Washington by her friend Bryan McCulley, was shown on BBC Two's Top of the Pops 2. Shortly afterwards, the compilation album Songbird climbed to the top of the UK Albums Chart, almost three years after its initial release. The chart success in the United Kingdom and Ireland led to increased recognition worldwide. Her posthumously released recordings, including three number-one albums and one number-one single in the UK, have sold more than ten million copies. Her music has also charted within the top 10 in Australia, Germany, Norway, Sweden and Switzerland.

 

 


João Aguardela nasceu há cinquenta e três anos...

(imagem daqui)

    

João Aguardela (Lisboa, 2 de fevereiro de 1969 - Lisboa, 18 de janeiro de 2009) foi um cantor, músico e compositor português, conhecido por fazer parte das bandas Sitiados, Linha da Frente, Megafone e A Naifa.
        
(...)
       
Faleceu no Hospital da Luz, em Lisboa, a 18 de janeiro de 2009, vítima de cancro do estômago, aos 39 anos de idade. 
  

in Wikipédia

 


O ator Boris Karloff morreu há 53 anos

     
Boris Karloff, nome artístico de William Henry Pratt (Dulwich, Londres, 23 de novembro de 1887 - Sussex, 2 de fevereiro de 1969) foi um ator britânico nascido na Inglaterra que atuava principalmente em filmes de terror.
Projetou-se interpretando o monstro de Frankenstein em 1931, com isso especializando-se em papéis de filmes de terror. O seu último trabalho foi em Targets (1968).
O ator morreu, devido a graves problemas respiratórios, a 2 de fevereiro de 1969, na Inglaterra, aos 81 anos de idade.
  

Shakira - 45 anos...!

      
Shakira Isabel Mebarak Ripoll (Barranquilla, 2 de fevereiro de 1977), mais conhecida simplesmente como Shakira, é uma cantora, compositora e instrumentista colombiana, além de atuar regularmente como dançarina, coreógrafa, arranjadora, produtora, designer de moda, empresária, atriz, apresentadora de televisão e modelo. A cantora é também filantropa e embaixadora da Boa Vontade da UNICEF colombiana.
      

 


Sid Vicious morreu há quarenta e três anos...

     
Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de maio de 1957 - Nova Iorque, 2 de fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, tocar baixo na banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era baterista dos Siouxsie & The Banshees. Também foi vocalista da banda The Flowers Of Romance.
   
(...)
    
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid, mas, após uma festa de celebração da sua libertação, na casa da sua mãe, fechou-se na casa de banho e injetou uma dose exagerada de heroína. Depois, foi achado morto, deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína. Acredita-se que Sid tinha roubado a droga da própria mãe (que tinha registo de prisão por posse de drogas).