sábado, outubro 30, 2021

Vanessa White, vocalista das The Saturdays, faz hoje 32 anos

   
Vanessa Karen White (Yeovil, 30 de outubro de 1989) é uma atriz, modelo, cantora e compositora inglesa de pop, filha de mãe filipina e pai inglês, integrante da girlband britânica The Saturdays, sendo a cantora principal da banda.
Vanessa é uma das cinco integrantes do grupo inglês The Saturdays, que já teve seis top 10, quatro top 5 e duas canções em segunda posição e uma em número um. As músicas "If This Is Love", "Up", "Issues", "Just Can't Get Enough" para a Comic Relief, "Forever is Over", "Ego" e "What About Us" foram alguns dos seus sucessos. A banda é formada por Mollie King, Una Foden, Frankie Sandford, Vanessa White e Rochelle Humes. Em conjunto com as The Saturdays participou de uma tour sold out, e uma mini tour na Ásia. Apareceu ainda, a título individual, no programa Popstar to Operastar.
  
   

 


Michael Jackson lançou o álbum Invincible há vinte anos...

  
Invincible foi o décimo álbum de estúdio do cantor americano Michael Jackson, lançado pela Epic Records em 2001, que reunia dezasseis canções inéditas. Foi a primeira coleção de canções inéditas lançada pelo artista em dez anos e tinha como convidados o guitarrista Carlos Santana, a cantora Brandy e contém ainda um rap póstumo de Notorious B.I.G.
Nas canções "Unbreakable", "You Rock My World", "Break of Dawn" e "Threatened", Jackson assume a execução rítmica, tocando todos os instrumentos musicais.
O álbum estreou no primeiro lugar entre os mais vendidos em treze países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e França. O lançamento de Invincible foi seguido pelos compactos de "Butterflies" na América e de "Cry" na Europa, Ásia e Oceania. Apesar de ter vendido mais de 13 milhões de cópias o álbum foi considerado pela crítica um fracasso comercial comparado aos trabalhos anteriores. Desentendimentos entre Jackson e a direção da Sony Music levaram à interrupção da divulgação de Invincible pouco depois do Natal de 2001.
O álbum recebeu elogios da crítica e foi votado pelos leitores da Billboard como o melhor da década.
   
(...)
   
Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as divergências entre Michael e o então-chefe da Sony Music, Tommy Mottola. Os problemas começaram em 2000, quando Jackson tentou retirar a licença das gravações originais do catálogo dele da gravadora para lançamento independente. Assim, Michael não precisaria dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de Jackson encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam a transação.
Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise acentuou-se quando a canção "You Rock My World" foi para as rádios ilegalmente e teve que ser lançada como primeiro compacto do álbum. Michael queria fosse primeiro "Unbreakable" e negou a colaborar com a divulgação: não fez aparições promocionais e não gravou videoclipes para os compactos de "Butterflies" e "Cry".
 

 


Jason Mizell morreu há dezanove anos...

   
Jason William Mizell (Brooklyn, Nova Iorque, 21 de janeiro de 1965 - Queens, Nova Iorque, 30 de outubro de 2002), também conhecido como Jam-Master Jay e Jay Gambulos, foi o DJ dos Run-D.M.C., um influente grupo de hip-hop.

Biografia
Mizell nasceu em Brooklyn, Nova Iorque e mudou para Queens aos 10 anos de idade, com a sua família. Tocou baixo e bateria em diversas bandas de garagem até se juntar aos Run-D.M.C. Em todos os álbuns do grupo tocou teclados, baixo e bateria, além de seu trabalho com os gira-discos. Mizell permaneceu no bairro onde cresceu durante toda a sua vida. Fundou a 'Scratch DJ Academy' em Manhattan para crianças interessadas em se tornar DJs.
Em 1989, Mizell fundou a gravadora Jam Master Jay Records, onde alcançou grande sucesso em 1993 com a banda Onyx. Também foi o responsável por apresentar Chuck D dos Public Enemy ao co-fundador da Def Jam Recordings, Rick Rubin. Após alcançar relativo sucesso, Jason também ficou conhecido por usar o pseudónimo de Jay Gambulos, para evitar a atenção do público. Jason também estava ligado ao Mizell Brothers, uma equipa de produção muito popular, que trabalhou com Gary Bartz, Johnny "Hammond" Smith e outros.
Nos anos 90, Mizell sobreviveu a um acidente de carro e dois atentados a tiros.
     
Run-D.M.C. em 1989 - da esquerda para a direita: Jam-Master Jay, Joseph Simmons e Darryl McDaniels
 
Morte
Em 30 de outubro de 2002, foi morto a tiros no estúdio de gravação Merrick Boulevard no bairro do Queens em Nova Iorque. A outra pessoa que estava no recinto, Urieco Rincon, de 23 anos, foi ferido no joelho e sobreviveu.
O jornal New York Daily News publicou que as autoridades investigam se Kenneth "Supreme" McGriff, um traficante, amigo de longa data dos fundadores da gravadora Murder Inc. Records: Irv Gotti e Chris Gotti, teve como alvo o DJ, porque Mizell teria desafiado a lista negra descrita na canção "Ghetto Qu'ran" do rapper 50 Cent.
Mizell deixou a esposa Terri e três filhos. Foi enterrado no cemitério Ferncliff Cemetery em Hartsdale, Nova Iorque. A sua jaqueta de couro favorita foi dada aos amigos do grupo: Run e DMC. Jam Master Jay tinha 37 anos.
    

 


sexta-feira, outubro 29, 2021

Goebbels nasceu há 124 anos

  
Paul Joseph Goebbels (Rheydt, 29 de outubro de 1897 – Berlim, 1 de maio de 1945) foi um político alemão e Ministro da Propaganda na Alemanha nazi entre 1933 e 1945. Um associado e devoto apoiante de Adolf Hitler, ficou conhecido pelas suas capacidade oratórias em público e pelo seu profundo e fanático anti-semitismo e a sua crença na conspiração internacional judaica que o levou a apoiar o extermínio dos judeus no Holocausto.
Goebbels, que ambicionava ser escritor, obteve o grau de Doutor em Filosofia pela Universidade de Heidelberg em 1921. Em 1924, aderiu ao partido nazi, onde trabalhou com Gregor Strasser na sua delegação do Norte. Em 1926, é nomeado Gauleiter (líder distrital) por Berlim, onde começou a interessar-se pela utilização da propaganda para promover o partido e o seu programa. Após a chegada ao poder dos nazis em 1933, o Ministério da Propaganda de Goebbels rapidamente conseguiu o controle absoluto da imprensa, arte e informação na Alemanha. Era um particular adepto em usar a recente rádio e os filmes para fins de propaganda. Os temas centrais eram o anti-semitismo, ataques ao bolchevismo e, após o início da Segunda Guerra Mundial, a tentativa de moldar a moral.
Em 1943, Goebbels começou a pressionar Hitler para que este introduzisse medidas que levassem a uma "guerra total", incluindo o encerramento de negócios não essenciais ao esforço de guerra, recrutamento de mulheres para a força de trabalho e o alargamento do recrutamento militar àqueles que, até ali, estavam isentos de tal serviço na Wehrmacht. Em 23 de julho de 1944, Hitler nomeou-o Plenipotenciário do Reich para a Guerra Total. Goebbels tomou várias medidas, mal-sucedidas, para aumentar o número de pessoas disponíveis para a produção de armamento e para a Wehrmacht.
À medida que a guerra se aproximava do fim e que a Alemanha nazi se encontrava perante a derrota, Magda Goebbels e os seus filhos juntaram-se a ele em Berlim, indo para o Vorbunker, parte do complexo de bunkers de Hitler, em 22 de abril de 1945. Hitler suicidou-se em 30 de abril. De acordo com o seu testamento, Goebbels era o seu sucessor como Chanceler da Alemanha; este apenas esteve um dia no seu novo cargo. No dia seguinte, Goebbels e a sua mulher suicidaram-se, depois de terem assassinado seis dos seus filhos, com cianeto.

A terça-feira negra foi há 92 anos

Migrant Mother, uma das fotos mais famosas dos anos 30, mostrando Florence Owens Thompson, mãe de sete crianças, de 32 anos de idade
      
A terça-feira negra, como é chamado o dia 29 de outubro de 1929, marcado pela série de suicídios ocorridos por causa do desespero dos acionistas que faliram com a queda da New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque) em Wall Street e que e marca o início da Grande Depressão.
  
adaptado da Wikipédia

O ator Richard Dreyfuss faz hoje 74 anos

  
Richard Stephen Dreyfuss, originally Dreyfus (Brooklyn, New York, October 29, 1947) is an American actor best known for starring in popular films during the 1970s through 1990s, including American Graffiti, Jaws, Stand By Me, Close Encounters of the Third Kind, Down and Out in Beverly Hills, The Goodbye Girl, Always, and Mr. Holland's Opus.
Dreyfuss won the Academy Award for Best Actor in 1977 for The Goodbye Girl, and was nominated in 1995 for Mr. Holland's Opus. He has also won a Golden Globe Award, a BAFTA Award, and was nominated in 2002 for Screen Actors Guild Awards in the Outstanding Performance by a Male Actor in a Drama Series and Outstanding Performance by a Male Actor in a Television Movie or Miniseries categories.

A Guerra do Suez começou há 65 anos

   
A Crise do Suez, também conhecida como Guerra do Suez (ou ainda Guerra do Sinai), foi uma crise política que teve início a 29 de outubro de 1956, quando Israel, com o apoio da França e Reino Unido, que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, cujo controle ainda pertencia à Inglaterra. Como consequência, o porto israelita de Eilat ficaria bloqueado, assim como o acesso de Israel ao mar Vermelho, através do estreito de Tiran, no golfo de Acaba.
Em 1956, o nacionalismo, a guerra fria e o conflito árabe-israelita estiveram reunidos como fatores de um curto e violento conflito nas regiões egípcias do Canal de Suez e da Península do Sinai. O Egito e outras nações árabes tinham obtido há pouco tempo a independência completa dos impérios controlados por potências europeias como Grã-Bretanha e França. Estas nações jovens, com culturas antigas e histórias, esforçaram-se para ganhar suficiência económica e militar e para valer os seus direitos políticos como povos livres. A luta da Guerra Fria entre o Ocidente, na sua maioria democrática e capitalista, contra o Oriente comunista, dominado pela União Soviética tanto ajudou e impediu os objetivos nacionalistas de muitos países africanos e asiáticos. Por exemplo, o Egito procurou ajuda externa na construção do projeto da Barragem de Assuão, que passaria a controlar o selvagem rio Nilo. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, os principais intervenientes no Ocidente, recusaram-se a ajudar o Egito, por causa de seus laços políticos e militares para a União Soviética. Os soviéticos apressaram-se ansiosamente para ajudar o Egito. Após isso, o Egito passou a ser considerado um amigo dos soviéticos, e uma nação não muito amigável para o Ocidente. Desta forma, a Guerra Fria afetou a jovem nação do Egito e suas relações com o resto do mundo. O conflito árabe-israelita começou em 1948 e levou Egito e Israel a serem inimigos até 1979. A segunda guerra entre esses vizinhos do Oriente Médio teve lugar em 1956.
Como parte da agenda nacionalista, o presidente egípcio Nasser tomou o controle do Canal de Suez tomando-o das empresas britânicas e francesas, que o possuíam. Ao mesmo tempo, como parte de sua luta permanente com Israel, forças egípcias bloquearam o Estreito de Tiran, a hidrovia estreita que é a única saída de Israel para o Mar Vermelho. Israel e Egito enfrentaram-se várias vezes desde a guerra de 1948, tendo o Egito permitido e incentivado grupos de combatentes palestinianos para atacar Israel a partir de território egípcio. Em resposta, as forças israelitas constantemente atacavam a fronteira, em retaliação. Grã-Bretanha e França, ambos em processo de perder os seus seculares impérios, decidiram, numa estratégia conjunta, a ocupação do Canal de Suez. Isto teve como objetivo reafirmar o controle dessa hidrovia vital para as empresas britânicas e francesas, expulsas pela nacionalização realizada por Nasser. Por sugestão da França, o planeamento foi coordenado com Israel, um fato que todas as três nações negaram por anos depois.
Em 29 de outubro de 1956, tropas israelitas invadiram a Península do Sinai e rapidamente superou a oposição das tropas egípcias. No dia seguinte, a Grã-Bretanha e França, se ofereceram para ocupar temporariamente a Zona do Canal e sugeriu uma zona de 10 milhas em cada lado que iria separar as forças egípcias dos israelitas. Nasser, é claro, recusou, e em 31 de outubro, o Egito foi atacado e invadido por forças militares da Grã-Bretanha e França. Em resposta a estes desenvolvimentos, a União Soviética, que na época estava a impiedosamente suprimir uma revolta anti-comunista na Hungria, ameaçou intervir, em nome do Egito. O presidente Eisenhower dos Estados Unidos pressionou a Grã-Bretanha, França e Israel a concordar com um cessar-fogo e eventual retirada do Egito. Os Estados Unidos, apanhados de surpresa pelas duas invasões, estava mais preocupado com a guerra soviética na Hungria e na Guerra Fria do que com a Grã-Bretanha e da França envolvendo relações de Suez. A última coisa que o presidente Eisenhower queria era uma guerra mais ampla sobre Suez. A guerra em si durou apenas uma semana, e as forças invasoras foram retiradas num mês, sob a supervisão das tropas das Nações Unidas. Como resultado, o Egito alinhou-se firmemente com a União Soviética, que armou o Egito e outras nações árabes para a luta contínua contra Israel.
  
 
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O Rei D. Fernando II de Portugal nasceu há 205 anos

    
D. Fernando II de Portugal, batizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry  (Viena, Áustria, 29 de outubro de 1816 - Lisboa, Portugal, 15 de dezembro de 1885), foi o Príncipe e, posteriormente, Rei de Portugal pelo seu casamento com a Rainha Maria II em 1836.
De acordo com as leis portuguesas, Fernando de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry tornou-se Rei de Portugal jure uxoris, apenas após o nascimento do primeiro príncipe, que foi o futuro Pedro V. Embora fosse Maria II a detentora do poder, Fernando evitava sempre que possível a política, preferindo envolver-se com a arte.
Fernando II foi regente do reino por quatro vezes, durante as gravidezes de Maria II, depois da sua morte em 1853 e quando o seu segundo filho, o rei Luís I, e a rainha Maria Pia de Saboia se ausentaram de Portugal para assistirem à Exposição de Paris em 1867.
Ele ficou conhecido na História de Portugal como "O Rei-Artista".
     
  
D. Fernando evitou envolver-se no panorama político, preferindo dedicar-se às artes. Por ocasião da fundação da Academia de Belas-Artes de Lisboa a 25 de outubro de 1836, D. Fernando e a rainha declaram-se seus protectores.
Após uma visita ao Mosteiro da Batalha (que encontrava-se abandonado, depois das extinção das ordens religiosas), D. Fernando passa a dedicar parte das suas preocupações à causas de cariz nacionalistas com a protecção do património arquitectónico português edificado, tendo também impulsionado aspectos culturais e financeiros, a par do estímulo à acção desenvolvida por sociedades eruditas, como projectos de restauração e manutenção respeitantes não só a vila da Batalha, mas também ao Convento de Mafra, Convento de Cristo, em Tomar, ao Mosteiro dos Jerónimos, Sé de Lisboa, e Torre de Belém.
Como amante de pintura que era, colaborou com algumas gravuras de sua autoria, na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).
  
   
Era o primogénito do príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, irmão do duque Ernesto I e do rei Leopoldo I dos Belgas, e de sua esposa, Maria Antónia de Koháry. Tinha três irmãos menores: Augusto, Vitória e Leopoldo.
O príncipe cresceu em vários lugares: nas terras da sua família, na actual Eslováquia e nas cortes austríacas e germânicas.
O seu corpo jaz ao lado de Maria II, a sua primeira esposa, no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora, Lisboa
   
Brasão Real de D. Fernando II
     
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Bissaya Barreto nasceu há 135 anos


Fernando Baeta Bissaya Barreto Rosa
(Castanheira de Pera, 29 de outubro de 1886 - Lisboa, 16 de setembro de 1974), mais conhecido por Bissaya Barreto, foi um professor de Medicina da Universidade de Coimbra e político. Entre outras funções, foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1911), dirigente do Partido Republicano Evolucionista e depois da União Liberal Republicana. Após o golpe de estado de 28 de maio de 1926 aderiu à União Nacional, de que foi um destacado dirigente.

Bissaya Barreto fez os seus estudos primários e liceais em Coimbra.
Matriculado na Universidade de Coimbra, fez parte da geração de estudantes da Greve Académica de 1907. Frequentava, na altura, o 1.º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e foi um dos 160 alunos (chamados intransigentes) que não renovaram a matrícula para fazer exame.
Na Faculdade de Medicina acaba a licenciatura em 1913, formando-se, anos antes, em Filosofia e Matemática, com excelentes notas.
Sendo ainda aluno universitário, lecciona, no Colégio de Coimbra, a disciplina de Ciências Físicas e Biológicas, colaborando na altura com o professor Sidónio Pais, que porventura o terá influenciado.
Em Coimbra, enquanto estudante, foi um republicano convicto. Pertenceu, quando frequentava o 4.º ano de Medicina, ao comité civil da organização carbonária autónoma de Coimbra, "Carbonária Portugália", em Janeiro de 1910. Ao mesmo tempo, faz parte, em Coimbra, da loja maçónica Revolta (aliás, como todos os do comité de estudantes da Carbonária Portugália) com o nome simbólico de Saint-Just, tendo atingido o 5.º grau do Rito Francês.
Participou, como delegado, no Congresso do Partido Republicano, realizado em Coimbra.
Colega de Oliveira Salazar na Universidade, acompanhou-o depois na tertúlia do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), e pode dizer-se, tal era a admiração pessoal que tinha por ele, que foi salazarista antes do salazarismo. O ditador, mais tarde, agradeceu-lhe a atenção dedicada.
Concluída a licenciatura em Medicina, Bissaya-Barreto opta pela vida política, sendo eleito pelo círculo eleitoral da Figueira da Foz, para a Assembleia Constituinte de 1911. Em Lisboa, frequenta a Escola Médica e as aulas do professor e cirurgião cabeça, ao mesmo tempo que ocupa o seu lugar no parlamento. Após 3 anos regressa a Coimbra, onde faz provas para professor agregado da Faculdade de Medicina, regendo depois a cadeira de "Técnica Cirúrgica" e exerce clínica. Como cirurgião, percorre a província, operando em Vila Real, Guarda, Santa Comba Dão, Mealhada, Castanheira de Pera, Figueira da Foz.
Bissaya-Barreto que fez parte (1932) da Comissão Central da União Nacional, juntamente com Manuel Rodrigues, Armindo Monteiro, Lopes Mateus, e sob chefia de Salazar, foi, ainda, Presidente da Junta de Província da Beira Litoral, procurador à Câmara Corporativa e, ao longo do tempo, desenvolveu uma importante acção no campo social e da saúde pública.
Impulsionou sanatórios, leprosarias, casas da criança, refúgios para idosos, institutos maternais, bairros económicos, campos de férias, colónias balneares, estando à frente da campanha de luta contra a tuberculose, a lepra e a loucura. À sua iniciativa se devem os Sanatórios de Celas, onde posteriormente funcionou, até 2011, o Hospital Pediátrico de Coimbra, e dos Covões, atual Hospital dos Covões. Também é responsável pela criação da Maternidade Bissaya Barreto, do Hospital Sobral Cid, do Hospital Psiquiátrico do Lorvão, do Hospital Rovisco Pais (que foi uma moderna leprosaria) e do Hospital da Figueira da Foz, entre outras instituições que ainda se encontram em funcionamento.
Em 26 de novembro de 1958, criou uma Fundação, em Coimbra, que tem o seu nome, com sede na casa onde viveu.
Após o 25 de abril foi exonerado de todos os seus cargos, morrendo em Lisboa a 16 de setembro de 1974.
Actualmente, a Fundação Bissaya Barreto tem em funcionamento um Centro de Documentação com diversos documentos, fotografias e bibliografia sobre a sua vida e a sua obra.

Adalgisa Nery nasceu há 116 anos

 Adalgisa Nery em retrato de seu primeiro marido

 

Adalgisa Maria Feliciana Noel Cancela Ferreira (Rio de Janeiro, DF , 29 de outubro de 1905 - Rio de Janeiro, RJ, 7 de junho de 1980), mais conhecida como Adalgisa Nery, foi uma poetisa modernista e jornalista brasileira, mais conhecida por suas obras Ar do Deserto, de 1943, Mundos Oscilantes publicado entre 1937 e 1952, e A Imaginária, de 1959.  

 

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Poema da Amante 

 

 
Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.

Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita dos tempos
Até a região onde os silêncios moram.

Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.

Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
E em tudo que ainda estás ausente.

Eu te amo
Desde a criação das águas, desde a ideia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.

Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.

Nelson Cavaquinho nasceu há 110 anos

   
Nelson Cavaquinho, nome artístico de Nelson Antônio da Silva, (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1911 - Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1986) foi um importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pela viola, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita. 

  

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Flávio Lemos, dos Capital Inicial, faz hoje 58 anos

        
Flávio Miguel Villar de Lemos, mais conhecido como Flávio Lemos (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1963), é um músico brasileiro, baixista da banda brasileira de rock Capital Inicial, da qual foi fundador junto de seu irmão, o baterista Fê Lemos. Também tocou na banda Aborto Elétrico.
       

 


Duane Allman morreu há cinquenta anos...

  
Howard Duane Allman (Nashville, 20 de novembro de 1946 – Macon, 29 de outubro de 1971) foi um guitarrista dos Estados Unidos, co-fundador do grupo The Allman Brothers Band e respeitado músico de sessão. Teve um papel de destaque no álbum Layla and Other Assorted Love Songs, lançado em 1970 pelo grupo Derek & the Dominos. Foi considerado o nono melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Duane morreu após sofrer um acidente de mota em 1971, poucas semanas antes de seu 25° aniversário.
  
Infância
Duane Allman nasceu em Nashville, Tennessee. Quando Duane tinha apenas três anos de idade e sua família vivia nos arredores de Norfolk, Virginia, o seu pai, Willis Allman, sargento do Exército Americano, foi assassinado. Geraldine "Mama A" voltou então com a família para Nashville. Em 1957 eles mudaram-se novamente para Daytona Beach, Florida. Em 1960, ele ficou motivado a aprender a tocar viola, por influência do seu irmão, Gregg Allman, que há pouco havia começado, após ver um vizinho a tocar country music numa viola acústica.
Outro evento importante ocorreu em 1959, quando Duane e Gregg estavam a visitar familiares em Nashville. Eles foram a um show de Rock 'n' roll, no qual a lenda dos blues, B.B. King estava a apresentar-se e simplesmente caíram na magia da sua música. Gregg lembrava-se que logo após Duane acrescentou: "Nós precisamos de entrar nisto."
    
Morte
Duane foi vítima de um acidente de moto meses antes do lançamento e do sucesso de At Fillmore East. A colisão entre a sua mota Harley-Davidson e um camião ocorreu em Macon, a 29 de outubro de 1971, atirando-o para fora da moto, que caiu sobre o seu seu corpo e derrapou, causando-lhe severos danos nos órgãos. Duane foi rapidamente levado ao hospital e operado, porém não resistiu, morrendo algumas horas depois, semanas antes de seu vigésimo quinto aniversário.
Encontra-se sepultado no Rose Hill Cemetery, Macon, Condado de Bibb, Geórgia, nos Estados Unidos.
     

 


Georges Brassens morreu há quarenta anos...

      
Georges-Charles Brassens (Sète, 22 de outubro de 1921 - Saint-Gély-du-Fesc, 29 de outubro de 1981) foi um autor de canções, compositor e cantor francês, simpatizante e entusiasta do anarquismo.
  
(...)
 
Em novembro, após um diagnóstico de cancro do intestino, é novamente operado. Recusa a quimioterapia, vindo a falecer quase um ano depois, em 29 de outubro de 1981, uma semana após completar 60 anos de idade, na pequena aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da sua terra natal de Sète, em casa do seu amigo e médico, Maurice Bousquet. Está sepultado no cemitério du Py, também chamado o "cemitério dos pobres". 
   

 


A poetisa Ana Cristina Cesar desistiu há trinta e oito anos


(imagem daqui)
   
Ana Cristina Cruz Cesar (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1952 - Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1983) foi uma poetisa e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar (ou Ana C.). É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 70 e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal.

Biografia
Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e de Maria Luiza Cruz, Ana Cristina nasceu numa família culta e protestante de classe média. Tinha dois irmãos, Flávio e Filipe.
Antes mesmo de aprender a ler, aos seis anos de idade, já ditava poemas para a sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou para a Inglaterra em intercâmbio e passou um período em Londres, onde travou contacto com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), aos dezanove anos.
Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Os seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes. As atividades de Ana Cristina não pararam: pesquisa literária, um mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex), em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico.
Cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no oitavo andar de um edifício da Rua Tonelero, em Copacabana.
Armando Freitas Filho, poeta brasileiro, que foi o seu melhor amigo,  foi a quem deixou a responsabilidade de cuidar postumamente das suas publicações. O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles. A família fez a doação, mediante a promessa dos escritos ficarem no Rio de Janeiro. Contudo, sabe-se que muitas cartas de Ana Cristina Cesar foram censuradas pela família, principalmente as recebidas do escritor Caio Fernando Abreu.


Tu Queres Sono: Despe-te dos Ruídos


Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.



Ana Cristina Cesar

O famoso paleontólogo Othniel Charles Marsh nasceu há 190 anos...!

     
Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de outubro de 1831 - New Haven, 18 de março de 1899) foi um paleontólogo dos Estados Unidos da América, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se formou em Geologia e Mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornando-se professor de Paleontologia de Vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. As suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, nos finais do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.
       

  

Brontosaurus excelsus in the Yale Peabody Museum of Natural History

Marsh named the following dinosaur genera:

He named the subordersCeratopsia (1890), Ceratosauria (1884), Ornithopoda (1881), Stegosauria (1877), and Theropoda.
He also named the familiesAllosauridae (1878), Anchisauridae (1885), Camptosauridae (1885), Ceratopsidae (1890), Ceratosauridae, Coeluridae, Diplodocidae (1884), Dryptosauridae (1890), Nodosauridae (1890), Ornithomimidae (1890), Plateosauridae (1895), and Stegosauridae (1880).
He also named many individual species of dinosaurs.
Dinosaurs named by others in honour of Marsh include Hoplitosaurus marshi (Lucas, 1901), Iaceornis marshi (Clarke, 2004), Marshosaurus (Madsen, 1976), Othnielia (Galton, 1977), and Othnielosaurus (Galton, 2007).
Marsh's finds formed the original core of the collection of Yale's Peabody Museum of Natural History. The museum's Great Hall is dominated by the first fossil skeleton of Brontosaurus that he discovered, which was reclassified as Apatosaurus for a time. However, an extensive study published in 2015 concluded that Brontosaurus was a valid genus of sauropod distinct from Apatosaurus.
He donated his home in New Haven, Connecticut, to Yale University in 1899. The Othniel C. Marsh House, now known as Marsh Hall, is designated a National Historic Landmark. The grounds are now known as the Marsh Botanical Garden.
Marsh was elected a member of the American Antiquarian Society in 1877.
Marsh formulated the Law of brain growth, which states that, during the tertiary period, many taxonomic groups presented gradual increase in the size of the brain. This evolutionary law remains being used due to its explanatory, and to a certain extent, predictive potential