Na década de 1970 Tyler destacou-se como líder do Aerosmith, banda sediada em
Boston que lançou diversos álbuns clássicos do
hard rock, como
Toys in the Attic e
Rocks. No fim daquela década e no início da seguinte, Tyler sustentou um pesado vício em
álcool e
drogas, enquanto a popularidade da banda declinava. Após passar por clínicas de reabilitação em 1986, Tyler manteve-se sóbrio durante mais de 20 anos, embora tenha adquirido um vício em
analgésicos no fim da década de 2000, que ele conseguiu tratar com sucesso em 2009. Após a banda ter feito um retorno extremamente bem-sucedido no fim da década de 80 e início da de 90, com os álbuns
Permanent Vacation,
Pump e
Get a Grip, Tyler tornou-se uma personalidade conhecida, e continua a ser um ícone pop de grande relevância; como resultado, participou de diversos projetos a solo, incluindo aparições como convidado especial nos trabalhos de outros artistas, bem como papéis no cinema e na televisão (como por exemplo jurado no popular programa
American Idol). Continua, no entanto, gravando e apresentando-se com os Aerosmith, mesmo após mais de 40 anos na banda. Recentemente foi incluído entre os "100 grandes cantores" da revista
Rolling Stone e ficou na terceira posição da lista de "100 maiores vocalistas do
metal em todos os tempos", da
Hit Parader. Em 2001 passou a fazer parte do
Rock and Roll Hall of Fame, juntamente com os restantes membros dos Aerosmith, e foi o apresentador quando a banda
australiana AC/DC passou a fazer parte do mesmo, em 2003.
Em 1975, Steven persuadiu os pais de Julia Holcomb (na época com 16 anos) a assinarem uma autorização oficial para que ela pudesse mudar-se para Boston e morar com ele. Na autobiografia do Aerosmith, o nome usado para identificá-la foi "Diana Hall", na tentativa de esconder sua verdadeira identidade. Contudo, com o tempo, seu verdadeiro nome apareceu. O casal permaneceu junto por três anos, usando drogas. A diferença de idade (Steven tinha 27 quando a conheceu), um incêndio no apartamento em que moravam e um aborto tornaram a história famosa. Segundo Julia, o aborto só aconteceu porque Tyler obrigou-a a fazê-lo. Ela chega a dizer que o cantor usou cocaína enquanto via o procedimento ser realizado e que simplesmente não esboçou reação alguma. Contudo, Steven diz que ninguém acreditava no relacionamento deles, por isso optou pelo aborto e, quando de facto aconteceu, pensava
"Jesus, o que eu fiz?". Ray Tabano, colega de banda, diz que o aborto
"mexeu muito com Steven". 36 anos depois, Julia diz que se arrependeu do aborto, entrou para uma organização que ajuda mulheres que passaram por tais ocorridos e converteu-se ao
Catolicismo.
(...)
Liv Tyler, que nasceu em 1977, é fruto do pequeno relacionamento que Steven teve com a modelo
Bebe Buell. Inicialmente, para manter sua filha longe do
vício em drogas de Tyler, Bebe dizia que Liv era filha de
Todd Rundgren. Aos 11 anos de idade, Liv conheceu seu pai verdadeiro. Ela casou-se com o músico inglês Royston Langdon, com o qual teve seu filho Milo William Langdon (nascido em
14 de dezembro de 2004, em Nova Iorque).
Em 1978, Steven casou-se com
Cyrinda Foxe, uma ex-modelo de
Andy Warhol e ex-mulher de
David Johansen, dos
New York Dolls, com a qual teve sua segunda filha, a fotógrafa e modelo Mia Tyler. Eles divorciaram-se em 1987 e, em 1997, ela lançou o livro
"Dream On: Livin' on the Edge With Steven Tyler and Aerosmith", um livro no qual conta as suas memórias do relacionamento com Steven e o tempo que passou junto do Aerosmith. Ela morreu em 2002, vítima de um
tumor cerebral.
No dia
28 de maio de 1988, em
Tulsa, Tyler casou-se novamente, desta vez com a designer Teresa Barrick. Com ela, Steven teve uma filha
Chelsea Anna Tallarico, nascida em
6 de março de 1989), e um filho
Taj Monroe Tallarico, nascido em
31 de janeiro de 1991). Eles anunciaram o divórcio em 2005, que se concretizou em 2006.
Em 2006, Tyler começou um relacionamento com a promotora Erin Brady. O casal ficou noivo em dezembro de 2011, separou-se no início de 2013.