quinta-feira, maio 20, 2021

Robin Gibb, dos Bee Gees, morreu há nove anos

   
Robin Hugh Gibb (Douglas, Ilha de Man, 22 de dezembro de 1949 - Londres, 20 de maio de 2012) foi um músico, cantor e compositor britânico. Foi um dos membros fundadores da famosa banda de pop Bee Gees. Era irmão de Barry Gibb, Andy Gibb e gémeo de Maurice Gibb, falecido em 2003, e que também era um dos membros dos Bee Gees.
Ficou mais conhecido pelos shows com a Neue Philharmonie Frankfurt, uma das mais importantes orquestras do mundo. Robin possuía uma carreira a solo de sucesso, com vários hits e álbuns.
Robin começou a cantar com os seus irmãos com 6 anos de idade. Em 28 de dezembro de 1957, quando Robin tinha 8 anos, foi a primeira apresentação dos Bee Gees. Não estava planeada, é verdade, mas foi o primeiro concerto da banda. Durante os primeiros anos da banda, destacava-se Barry Gibb, o seu irmão mais velho, na composição das canções e nos vocais. Entretanto, com a banda tocando rock psicadélico, Robin ganhou espaço na banda, passando a compor canções e a ser o vocalista principal. São muito conhecidas suas interpretações na banda, dentre elas: "Massachusetts", "And the Sun Will Shine", "I've Gotta Get a Message to You", "I Started a Joke", "How Can You Mend a Broken Heart?", "Secret Love" e "For Whom the Bell Tolls", além de uma participação na música "Nights on Broadway" entre outras.
Robin era considerado dono de uma das melhores vozes de todos os tempos, com um timbre de voz marcante e um vibrato fantástico. Robin também possui um falsete inigualável, facto que pode ser conferido na música "Living Together" do álbum Spirits Having Flown, de 1979.
Em 1969, Robin queria ainda mais espaço dentro do grupo, espaço este que não foi lhe dado, o que resultou numa disputa e uma consequente separação do grupo. Robin decidiu, então, começar a sua carreira a solo, até com sucesso, em 1969, ao lançar o single "Saved by the Bell", que chegou ao topo de vários hits de sucesso, especialmente na Europa, e proporcionou a gravação de seu primeiro álbum a solo, Robin's Reign, lançado em 1970. Em meados dos anos 70, os Bee Gees reconciliaram-se e modificaram a banda, e o segundo álbum a solo de Robin, Sing Slowly Sisters, que estava para ser lançado, foi guardado, e só circulam cópias bootlegs entre fãs.
Mesmo depois do regresso aos Bee Gees, Robin gravou algumas canções solo, a saber: "Oh! Darling", cover dos Beatles presente na trilha de um filme-tributo chamado Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band; "Sesame Street Fever" e "Trash", canções gravadas com os personagens do programa televisivo infantil norte-americano Sesame Street; e "Help Me", cantada com Marcy Levy, parte da banda de Times Square.
Na década de 80, os Bee Gees deixaram a carreira como cantores um pouco de lado e investiram na produção de discos para outros artistas. Entretanto, Robin decidiu investir na sua carreira a solo. Lançou três álbuns: How Old Are You?, do hit mundial "Juliet"; Secret Agent, famoso pelo sucesso pop "Boys Do Fall in Love"; e Walls Have Eyes que levou aos tops a canção "Like a Fool" em alguns países. Os dois primeiros trazem um ritmo mais pop, dançante, sendo particularmente bem-sucedidos na Alemanha. O terceiro não deixa de ser eletrónico, mas tem mais baladas, e foi produzido com a ajuda dos dois irmãos de Robin companheiros de Bee Gees.
Depois de Walls Have Eyes, os Bee Gees juntaram-se novamente, e ficaram juntos até 2002, quando pararam por algum tempo. Quando o quinto álbum de Robin ia ser lançado, já tendo sido mandado para as rádios o novo single "Please", morre Maurice, irmão gémeo de Robin. Mas mesmo assim o disco foi lançado, estando disponível para o público apenas uma semana depois o trágico acontecimento. Magnet vem recheado de canções eletrónicas, a maioria composições alheias, mas também regravações de clássicos da carreira de Robin.
Em 2004, Robin começou uma turnê com a orquestra Neue Philharmonie Frankfurt, turnê esta que durou até 2006 e foi registada no CD e DVD Robin Gibb with the Neue Philharmonie Frankfurt Orchestra Live. Neste meio tempo, são lançadas parcerias de Robin com outros cantores, como Alistair Griffin, G4 e US5. Após o fim da turnê, Robin lança no mercado o seu sexto disco, My Favourite Christmas Carols, que é, essencialmente, um álbum de cantigas de Natal, trazendo ainda uma nova composição de Robin, a primeira em anos: "Mother of Love", que foi lançada como single em sistema de download digital.
Em 2008, Robin entrou em estúdio para gravar o que será o seu sétimo álbum de estúdio, chamado até o momento de 50 St. Catherine's Drive, que continua até hoje sem ser lançado. O álbum, segundo o site oficial de Gibb, foi adiado para que ele se dedicasse mais ao relançamento de material dos Bee Gees. Algumas faixas, porém, já são conhecidas. Em 2008 mesmo, foram lançados para download digital as canções "Alan Freeman Days" e "Wing and a Prayer" (que, apesar do nome, é uma faixa diferente da do álbum One dos Bee Gees). Em agosto de 2009, ele disponibilizou no seu site a nova canção "Instant Love".
Em 2009, Robin e Barry anunciaram o regresso dos Bee Gees aos palcos. Porém, enquanto isto não acontecia, Robin continua fazendo shows pelo mundo, tendo sido marcada uma turnê por várias cidades brasileiras em 2011, que, porém, teve que ser cancelada por motivos médicos.
Robin, juntamente com os Bee Gees, está, desde junho de 1994, no Songwriters Hall of Fame (Hall da Fama dos Compositores) pela sua grande contribuição, compondo com os Bee Gees e na carreira a solo.
Além de finalizar um álbum em tributo ao Titanic, lançado no final de 2011, Robin lançou em julho de 2011, o seu novo DVD ao vivo. O DVD foi gravado em 2009 na Dinamarca e conta com a participação da Danish Philarmonic Orchestra e reúne os grandes sucessos dos Bee Gees, sucessos da sua carreira a solo e ainda conta com o seu single mais recente, que já é bem popular na Europa: Alan Freeman Days. Em outubro de 2011, Robin participou da regravação do hit I've Gotta Get A Message To You, junto ao The Soldiers, que será lançado como single de beneficiência. O video da música já está disponível no seu site oficial.
Robin casou com Molly Hullis, secretária que trabalhava na Robert Stigwood Organization, em 1968, e separou-se dela em 1982. Com Molly, teve dois filhos: Spencer (1972-) e Melissa (1974-). Casou-se depois com a escritora Dwina Murphy, em 1985, com a qual teve um filho: Robin John (1983-). Em 2008 foi novamente pai, desta vez com a governanta da sua casa, Claire Yang, que deu à luz Snow Evelyn Robin Juliet Gibb. O caso gerou um grande ciúme da sua esposa Dwina, que chegou a expulsar a governanta da sua casa.
Robin foi internado diversas vezes por problemas de doença. A morte repentina do irmão gémeo Maurice Gibb, em 2003, assustou os fãs, já que Robin apresentava sintomas parecidos. Em 2011 cancelou uma turnê no Brasil, por conta destes mesmos problemas.
Em novembro de 2011 o jornal Daily Mirror noticiou que Robin estaria com cancro no fígado e que o artista já sabia do diagnóstico desde o início daquele ano, mas manteve oculta a informação dos media para não preocupar os fãs.
Em 14 de abril de 2012 o jornal The Sun noticiou que o músico havia sido hospitalizado em Londres, em estado de coma, devido a uma pneumonia.
Gibb sofria de cancro do cólon e fígado e, por causa duma pneumonia, chegou a estar em coma 12 dias. Morreu no dia 20 de maio de 2012, após uma longa luta contra o cancro.
O corpo do músico foi sepultado no dia 8 de junho, na presença do irmão Barry Gibb, de familiares e amigos. Encontra-se sepultado na cidade de Thame no centro da Inglaterra.
   

 


A poetisa Maria Teresa Horta faz hoje 84 anos

(imagem daqui)
   
Maria Teresa Mascarenhas Horta (Lisboa, 20 de maio de 1937) é uma escritora e poetisa portuguesa.
Filha de Jorge Augusto da Silva Horta, 5.º Bastonário da Ordem dos Médicos, de 1956 a 1961, e da sua primeira mulher, D. Carlota Maria Mascarenhas - a qual era neta paterna, por bastardia, do 9.º Marquês de Fronteira, 10.º Conde da Torre, representante do Título de Conde de Coculim, 7.º Marquês de Alorna e 11.º Conde de Assumar, ele próprio também filho natural - é oriunda, pelo lado materno, de uma família da alta aristocracia portuguesa, contando entre os seus antepassados a célebre poetisa Marquesa de Alorna.
Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, ao jornalismo e à questão do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, as Três Marias. Em conjunto lançaram o livro "Novas Cartas Portuguesas", que, na época, gerou forte impacto e contestação.
Teresa Horta também fez parte do grupo Poesia 61.
Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres.
É casada com o jornalista Luis de Barros, de quem tem um único filho, Luís Jorge Horta de Barros (4 de abril de 1965), casado com Maria Antónia Martins Peças Pereira, com geração.
A 8 de março de 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio.
Foi galardoada com o Prémio D. Dinis 2011 da Fundação Casa de Mateus pela sua obra "As Luzes de Leonor".
  

 
Morrer de Amor

Morrer de amor
ao pé da tua boca

Desfalecer
à pele
do sorriso

Sufocar
de prazer
com o teu corpo

Trocar tudo por ti
se for preciso


 

in Destino (1998) - Maria Teresa Horta

Música adequada à data...!

O português Papa João XXI faleceu há 744 anos

      
João XXI, nascido Pedro Julião Rebolo (ou João Pedro Julião), mais conhecido como Pedro Hispano, (Lisboa, circa 1215 - Viterbo, 20 de maio de 1277) foi Papa entre 20 de setembro de 1276, até à data da sua morte, tendo sido também um famoso médico, filósofo, professor e matemático português do século XIII.
Alguns autores indicam como data de nascimento o ano de 1205, outros que foi antes de 1210, possivelmente em 1205 ou 1207 e outros ainda entre 1210 e 1220.
    
(...)
     
Brasão de armas do Papa João XXI
      
João XXI irá marcar o seu breve pontificado (de pouco mais de 8 meses) pela fidelidade ao XIV Concílio Ecuménico de Lião. Apressa-se a mandar castigar, em tribunal criado para o efeito, os que haviam molestado os cardeais presentes no conclave que o elegera. Embora sem grande sucesso, leva por diante a missão encetada por Gregório X de reunir a Igreja Grega à Igreja do Ocidente. Esforça-se por libertar a Terra Santa em poder dos turcos.
Tenta reconciliar grandes nações europeias, como França, Germânia e Castela, dentro do espírito da unidade cristã. Neste sentido, envia legados a Rodolfo de Habsburgo e a Carlos de Anjou, sem sucesso.
Pontífice dotado de rara simplicidade, recebe em audiência tanto os ricos como os pobres. Dante Alighieri, poeta italiano (1265-1321), na sua famosa Divina Comédia, coloca a alma de João XXI no Paraíso, entre as almas que rodeiam a alma de São Boaventura, apelidando-o de "aquele que brilha em doze livros", menção clara a doze tratados escritos pelo erudito pontífice português. O rei Afonso X de Leão e Castela, o Sábio, avô de Dom Dinis de Portugal, elogia-o em forma de canção no "Paraíso", canto XII. Mecenas de artistas e estudantes, é tido na sua época por 'egrégio varão de letras', 'grande filósofo', 'clérigo universal' e 'completo cientista físico e naturalista'.
Mais dado ao estudo que às tarefas pontifícias, João XXI delega no Cardeal Orsini, o futuro Papa Nicolau III, os assuntos correntes da Sé Apostólica. Ao sentir-se doente, retira-se para a cidade de Viterbo, onde morre, a 20 de maio de 1277, vitimado pelo desmoronamento das paredes do seu aposento, estando o palácio apostólico em obras. É sepultado junto do altar-mor da Catedral de São Lourenço, naquela cidade. No século XVI, durante os trabalhos de reconstrução do templo, os seus restos mortais são trasladados para modesto e ignorado túmulo, mas nem aqui encontraram repouso definitivo. Através do contributo da Câmara Municipal de Lisboa, o mausoléu é colocado, a título definitivo, ao lado do Evangelho da Catedral de Viterbo, a 28 de março de 2000.
Deu nome ao Hospital Pedro Hispano e à Estação Pedro Hispano, ambos em Matosinhos, à Avenida João XXI, em Lisboa, e ao Instituto Pedro Hispano, em Granja do Ulmeiro, no concelho de Soure, distrito de Coimbra.
   
    in Wikipédia

Joe Cocker forever...!

Israel Kamakawiwo'ole nasceu há 62 anos

  
Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo'ole, mais conhecido como Israel Kamakawiwo'ole ou Bruddah IZ (Honolulu, 20 de maio de 1959 - Honolulu, 26 de junho de 1997) foi um cantor e compositor havaiano. Kamakawiwo'ole, que usava também o nome "Braddah IZ", foi muito famoso na sua terra natal e era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havaí e de defesa dos direitos dos nativos. É um dos nomes mais conhecidos do estado americano do Havaí.
  

 


Vasco da Gama chegou à Índia há 523 anos

Homenagem a Vasco da Gama, Pátio da Alfândega, Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores
   
Vasco da Gama (Sines, circa 1460 ou 1469 - Cochim, Índia, 24 de dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português. Na Era dos Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo Equador. No fim da vida foi, por um breve período, Vice-Rei da Índia.
Armas dos Gamas, Condes da Vidigueira
  
     
     
A descoberta do caminho marítimo para a Índia é a designação comum para a primeira viagem realizada directamente da Europa para a Índia, pelo Oceano Atlântico, feita sob o comando do navegador português Vasco da Gama durante o reinado do rei D. Manuel I, em 1497-1499. Uma das mais notáveis viagens da era dos Descobrimentos, consolidou a presença marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses.
     
Caminho percorrido pela expedição (a preto). Nesta figura também se pode ver, para comparação, o caminho percorrido por Pêro da Covilhã (a laranja) separado de Afonso de Paiva (a azul) depois da longa viagem juntos (a verde)
   
Iniciava-se, assim, a expedição a 8 de julho de 1497. A linha de navegação de Lisboa a Cabo Verde foi a habitual e no oceano Índico é descrita por Álvaro Velho: «rota costeira até Melinde e travessia directa deste porto até Calecute». Durante esta expedição foram determinadas latitudes através da observação solar, como refere João de Barros.
Relatam os Diários de Bordo das naus muitas experiências inéditas. Encontrou esta ansiosa tripulação rica fauna e flora. Fizeram contacto perto da baía de Santa Helena com tribos que comiam lobos-marinhos, baleias, carne de gazelas e raízes de ervas; andavam cobertos com peles e as suas armas eram simples lanças de madeira de zambujo e cornos de animais; viram tribos que tocavam flautas rústicas de forma coordenada, o que era surpreendente perante a visão dos negros pelos europeus. Ao mesmo tempo que o escorbuto se instalava na tripulação, cruzavam-se em Moçambique com palmeiras que davam cocos.
Apesar das adversidades de uma viagem desta escala, a tripulação mantinha a curiosidade e o ânimo em conseguir a proeza e conviver com os povos. Para isso reuniam forças até para assaltar navios em busca de pilotos. Com os prisioneiros, podia o capitão-mor fazer trocas, ou colocá-los a trabalhar na faina; ao rei de Mombaça pediu pilotos cristãos que ele tinha detido e assim trocou prisioneiros. Seria com a ajuda destes pilotos que chegariam a Calecute, terra tão desejada, onde o fascínio se perdia agora pela moda, costumes e riqueza dos nativos.
Sabe-se, por Damião de Góis, que durante a viagem foram colocados cinco padrões: São Rafael, no rio dos Bons Sinais; São Jorge, em Moçambique, Santo Espírito, em Melinde; Santa Maria, nos Ilhéus, e São Gabriel, em Calecute. Estes monumentos destinavam-se a afirmar a soberania portuguesa nos locais para que outros exploradores não tomassem as terras como por si descobertas.
Em 20 de maio de 1498, a frota alcançou Kappakadavu, próxima de Calecute, no actual estado indiano de Kerala, ficando estabelecida a rota no oceano Índico e aberto o caminho marítimo dos Europeus para a Índia.
As negociações com o governador local, Samutiri Manavikraman Rajá, Samorim de Calecute, foram difíceis. Os esforços de Vasco da Gama para obter condições comerciais favoráveis foram dificultados pela diferença de culturas e pelo baixo valor das suas ofertas -no ocidente era hábito os reis presentearem os enviados estrangeiros, no oriente esperavam ser impressionados com ricas ofertas. As mercadorias apresentadas pelos portugueses mostraram-se insuficientes para impressionar o samorim e os representantes do Samorim escarneceram das suas ofertas, simultaneamente os mercadores árabes aí estabelecidos resistiam à possibilidade de concorrência indesejada.
A perseverança de Vasco da Gama fez com que se iniciassem, mesmo assim, as negociações entre ele e o samorim, que se mostrou agradado com as cartas de D. Manuel I. Por fim, Vasco da Gama conseguiu obter uma carta ambígua de concessão de direitos para comerciar, comprovativa do encontro que dizia:
«Vasco da Gama, fidalgo da vossa casa, veio à minha terra, com o que eu folguei. Em minha terra, há muita canela, e muito cravo e gengibre e pimenta e muitas pedras preciosas. E o que quero da tua é ouro e prata e coral e escarlata».
Os portugueses acabariam por vender as suas mercadorias por baixo preço para poderem adquirir pequenas quantidades de especiarias e jóias para levar para o reino. Contudo a frota acabou por partir sem aviso após o Samorim e o seu chefe da Marinha Kunjali Marakkar insistirem para que deixasse todos os seus bens como garantia. Vasco da Gama manteve os seus bens, mas deixou alguns portugueses com ordens para iniciar uma feitoria.
    

Cristóvão Colombo morreu há 515 anos

    
Cristóvão Colombo (República de Génova, 1451 - Valladolid, 20 de maio de 1506) foi um navegador e explorador genovês, responsável por liderar a frota que alcançou o continente americano em 12 de outubro de 1492, sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, no chamado descobrimento da América. Empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.
   

 

        OS COLOMBOS

  

Outros haverão de ter

O que houvermos de perder.

Outros poderão achar

O que, no nosso encontrar,

Foi achado, ou não achado,

Segundo o destino dado.

  

Mas o que a eles não toca

É a Magia que evoca

O Longe e faz dele história.

E por isso a sua glória

É justa auréola dada

Por uma luz emprestada.

 

in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

Moshe Dayan nasceu há 106 anos

    
Moshe Dayan (Kibbutz Degania Alef, 20 de maio de 1915 - Tel Aviv, 16 de outubro de 1981), foi responsável pelas mais importantes vitórias de Israel nas guerras contra seus vizinhos árabes, Dayan foi também um dos principais arquitetos dos acordos de paz de Camp David, os primeiros que se firmaram entre o governo de Israel e um país árabe (Egito).
Moshe Dayan nasceu em 20 de maio de 1915, em Deganya, na então Palestina. Com 14 anos iniciou a carreira militar na Haganá (guerrilha sionista) que combatia os árabes. Quando esta organização foi declarada ilegal pelos britânicos em 1939, Dayan e outros elementos judeus foram presos durante dois anos pelas autoridades britânicas, liderando depois as forças judaicas da Palestina que combateram a França na Síria e no Líbano. Durante combate junto aos ingleses na Síria, contra os franceses de Vichy, em 1941, perdeu o olho esquerdo, atingido por uma bala inimiga e passou a usar uma pala que o tornava inconfundível.
Em 1948, na luta pela independência, comandou a região militar de Jerusalém. Na chefia das forças armadas desde 1953 por cinco anos, planeou e liderou a invasão da península do Sinai, em 1956, o que lhe valeu a reputação de grande comandante militar. Dayan foi eleito para o Knesset (Parlamento) em 1959 e designado Ministro da Agricultura no governo de David Ben-Gurion.
Em junho de 1967, já como Ministro da Defesa, comandou a vitoriosa guerra dos seis dias e passou a exercer crescente influência na política externa. O seu prestígio declinou em outubro de 1973, quando o Egito e a Síria atacaram Israel de surpresa e desencadearam a guerra do Yom Kippur.
Em 1978, sendo Ministro das Relações Exteriores do governo de Menachem Begin, tornou-se um dos arquitetos dos acordos de Camp David, assinados no ano seguinte pelo Egito e Israel. Faleceu em Tel Aviv, em 16 de outubro de 1981. A sua filha, Yael Dayan é escritora. Dayan também foi arqueólogo amador e escritor e entre os livros publicados em português está “Guerra do Sinai” (Bloch Editores).
    

A batalha de Alfarrobeira foi há 572 anos - fartar, vilanagem...

Bandeira pessoal do Infante D. Pedro, com a divisa da Ordem do Dragão: «Désir»

A Batalha de Alfarrobeira foi o recontro travado entre o jovem rei D. Afonso V e o Infante D. Pedro, seu tio, em 20 de maio de 1449, junto da ribeira do lugar de Alfarrobeira, em Vialonga, perto de Alverca. No princípio do ano de 1448, aconselhado por seu tio bastardo, D. Afonso, Duque de Bragança, pelo filho do anterior, o Conde de Ourém e pelo arcebispo de Lisboa, decidiu D. Afonso V afastar do governo do reino, o seu tio, tutor e sogro, que abandonou a corte, a pretexto da administração das suas terras e se instalou na casa ducal de Coimbra.

A intriga surtiu efeito no espírito do monarca que não atendeu às tentativas de conciliação quer do próprio D. Pedro, que lhe escreveu renovando a sua obediência e defendendo-se das calúnias, quer do Infante D. Henrique e do conde de Avranches, que pretenderam evitar o drama.
O rei escreve no final deste ano ao duque de Bragança requisitando-o à corte mas acompanhado de escolta uma vez que teria de atravessar terras de Coimbra. D. Pedro, sabedor da vinda do seu inimigo, proíbe-lhe a passagem por suas terras e é considerado súbdito desleal ao rei. Logo se publicam éditos contra o Infante e os seus aliados e o rei investe, com as suas tropas, na tentativa de submetê-los, instalando-se em Santarém; por sua vez D. Pedro desce de Coimbra em direcção a Lisboa e encontra as tropas reais no lugar de Alfarrobeira, em Vialonga.
Travada a batalha, as tropas do monarca saem vitoriosas e o Infante morre no combate e com ele vários fidalgos que o acompanhavam, nomeadamente o seu "braço direito", D. Álvaro Vaz de Almada, sob o grito "Meu corpo sinto que não podes mais, e tu, minh'alma já tarda; é fartar vilanagem".
Foi geral a reprovação europeia, perante a conduta de D. Afonso V, e D. Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha, recolhe na corte da Borgonha os sobrinhos órfãos D. Jaime, mais tarde arcebispo de Lisboa e cardeal, D. Pedro, mais tarde conde de Barcelona, D. João, futuro príncipe de Antioquia e D. Isabel.
Em resumo, Alfarrobeira representa o triunfo da corrente senhorial sobre os princípios de centralização régia que já anunciam a Idade Moderna. Contudo, convém lembrar que este embate, em parte, foi um conflito entre as duas grandes casas senhoriais da altura, Coimbra e Bragança, numa querela originada nos inícios da Regência, logo após a morte do Rei D. Duarte.
     
    
   

     Poema da Alfarrobeira

Era Maio, e havia flores vermelhas e amarelas
nos campos de Alfarrobeira.

O homem,
de burel grosso e barba de seis dias,
arrastava os tamancos e o cansaço.
Ao lado iam seguindo os bois puxando o carro,
naquele morosíssimo compasso
que engole o tempo ruminando o espaço.

Era um velho mas tinha a voz sonora
e com ela incitava os bois em andamento,
voz cantada que os ecos prolongavam
indefinidamente.
Era um deus soberano e maltrapilho
a cuja imperiosa voz aquelas massas
de carne musculada
maciça, rude, bruta, inamovível,
obedeciam mansas e seguiam
no sulco aberto
como se um pulso alado as dirigisse,
mornas e sonolentas.

A voz era a de um deus que os mundos cria,
que do nada faz tudo,
que vence a inércia e anula a gravidade,
que levita o que pesa e o trata como leve.
Potência aliciadora alonga-se e prolonga-se
nos plainos da paisagem,
enquanto os animais prosseguem no caminho
do seu quotidiano,
pensativos e absortos.

Lá em baixo, na margem do ribeiro,
estendido sobre a erva,
jaz o infante.
Do seu coração ergue-se a haste de um virote
erecta como um junco,
e já nenhuma voz o acordará.

   
    
    
in Novos Poemas Póstumos (1990) – António Gedeão

O sambista Silas de Oliveira morreu há 49 anos

(imagem daqui)
  
Silas de Oliveira (Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1916 - Rio de Janeiro, 20 de maio de 1972) foi um compositor e sambista brasileiro.
   
 

Stephen Jay Gould morreu há dezanove anos...

     
Stephen Jay Gould (Nova Iorque, 10 de setembro de 1941 - Nova Iorque, 20 de maio de 2002) foi um paleontólogo e biólogo evolucionista dos Estados Unidos. Foi também um autor importante no que diz respeito à história da ciência. É reconhecido como o mais lido e conhecido divulgador científico da sua geração.
Nascido numa família judia, não praticou nenhuma religião organizada. Ainda que tenha sido educado num meio ideologicamente marcado pelo socialismo, nunca assumiu qualquer militância política. Como escritor, lutou contra a opressão cultural, principalmente contra a pseudociência legitimadora do racismo.
Começou a leccionar como membro da faculdade da Universidade de Harvard, em 1967, onde se tornou professor na cadeira de Alexander Agassiz, de zoologia. Ajudou Niles Eldredge a desenvolver a teoria do equilíbrio pontuado (1972), segundo a qual as mudanças evolucionárias ocorreriam de forma acelerada em períodos relativamente curtos, em populações isoladas, intercalados de períodos mais longos, caracterizados pela estabilidade evolutiva.
Na perspectiva do próprio Gould, esta teoria derrubava um princípio-chave do neodarwinismo (o gradualismo das mudanças evolutivas) - perspectiva não partilhada por grande parte da comunidade dos biólogos evolucionários que a consideram apenas como uma retificação importante, sem dúvida, mas que não punha em causa o que já era conhecido e defendido como certo pelos cientistas até ao momento.
      
       
(imagem daqui)

Timor-Leste teve a independência, definitivamente, há dezanove anos...!

    
Timor-Leste, é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco, ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Com 14 874 quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas, o que ainda é consideravelmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe. Sua capital é Díli, situada na costa norte.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português, por descolonizar, até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste.
Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
      
 
(...)
   
A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se tornasse a 27.ª província indonésia, chamada "Timor Timur". Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeamentos do exército da Indonésia, sendo utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense (chamada de Falintil). O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.
Entretanto, a visita do Papa João Paulo II a Timor-Leste, em outubro de 1989, foi marcada por manifestações pró-independência, que foram duramente reprimidas. No dia 12 de novembro de 1991, o exército indonésio disparou sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Cerca de 271 pessoas foram mortas no local. Outros manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército da Indonésia.
A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e a José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN, Xanana Gusmão, que estava na prisão. A visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita através de uma solução negociada. A crise na economia da Ásia no mesmo ano afetou duramente a Indonésia. O regime militar de Suharto começou a sofrer diversas pressões com manifestações cada vez mais violentas nas ruas. Tais atos levaram à demissão do general em maio de 1998.
Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a negociar a realização de um referendo sobre a possível independência ou autonomia do território, sob a supervisão de uma missão da ONU. No mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses.
Desde o início dos anos 90, uma lei indonésia aprovava milícias que "defendessem" os interesses da nação em Timor-Leste. O exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de agosto de 1999 para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência.
As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma onda de violência antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em camiões, cujo destino ainda hoje é desconhecido (muitas levadas a Kupang, no outro lado da ilha de Timor, pertencente a Indonésia). A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios.
Em 1990, João Gil publica, no álbum Um Destes Dias, a famosa música portuguesa Timor, escrita por João Monge e várias vezes cantada por Luís Represas. Música essa que quase originou um segundo hino nacional e que, ainda hoje, faz presença nos concertos da banda.
A Organização das Nações Unidas (ONU) decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infraestrutura de Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão, líder da resistência timorense, foi libertado logo em seguida.
   
   
Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense e, em 20 de maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.
   

Há nove anos um forte sismo abalou o norte de Itália

Danos na Igreja de São Paulo, em Mirabello

 

Em maio de 2012, dois sismos de significativa magnitude ocorreram no norte da Itália, causando 24 mortes e danos generalizados. O primeiro terramoto, de magnitude 6,1, atingiu a região da Emília-Romanha, cerca de 36 km ao norte da cidade de Bolonha, em 20 de maio, às 04.03, hora local (02:03 UTC). O epicentro foi entre Finale Emilia e San Felice sul Panaro. Dois novos tremores de magnitude 5,2 ocorreram, um cerca de uma hora após o evento principal e outro de aproximadamente 11 horas após o evento principal. Sete pessoas morreram.

Um sismo de magnitude 5,8 atingiu a mesma área nove dias depois, em 29 de maio, causando 17 mortes e danos generalizados, especialmente para edifícios já enfraquecidos pelo terremoto 20 de maio. O epicentro foi em Medolla, com o hipocentro a uma profundidade de cerca de 10 km.
   

A Cher faz hoje 75 anos...!

    
Cher, nascida Cherilyn Sarkisian (El Centro, Califórnia, 20 de maio de 1946), é uma cantora e atriz dos Estados Unidos com uma carreira que já dura cinco décadas. Reconhecida por ter ajudado a difundir os conceitos de autonomia feminina e auto-reinvenção na indústria do entretenimento, ela é famosa pela voz grave e por ter trabalhado em várias áreas dos media, bem como por reinventar constantemente a sua música e imagem. Tudo isso lhe rendeu de ser chamada de Deusa do Pop.
Cher ficou famosa como parte da dupla de folk rock Sonny & Cher, formada com o marido em 1965, popularizando uma sonoridade suave e única que competiu com a Invasão Britânica e o Motown Sound. Ao mesmo tempo, ela se estabeleceu como cantora solo com clássicos como "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)", "Gypsys, Tramps & Thieves", "Half-Breed" e "Dark Lady", canções que lidam com temas raramente discutidos na música popular americana. Phill Marder, da revista Goldmine, descreveu-a como líder de um movimento iniciado nos anos 60 que visava "expandir a rebelião feminina no mundo do rock" e como "o protótipo da rockstar feminina, ditando os padrões de aparência e atitude." Após ser considerada antiquada por uma nova geração que tinha um culto pelas drogas, Cher ressurgiu como estrela da televisão nos anos 70 com o estrondoso sucesso dos programas The Sonny & Cher Comedy Hour e Cher. Ela lançava tendências de moda com seu extravagante senso de estilo. Após se divorciar de Sonny em 1975, Cher experimentou com vários estilos musicais, incluindo disco music e New Wave, e quebrou recordes de público com o seu espetáculo fixo em Las Vegas.
No início dos anos 80, Cher estreou na Broadway e foi nomeada para o Óscar de melhor atriz secundária no filme Silkwood - O Retrato de uma Coragem. Nos anos seguintes, ela estrelou filmes de sucesso como Marcas do Destino, As Bruxas de Eastwick e Feitiço da Lua, pelo qual ganhou o Óscar de melhor atriz em 1988. Ao mesmo tempo, ela ganhou respeito como cantora de rock ao lançar uma série de álbuns multi-platinados e sucessos como "I Found Someone" e "If I Could Turn Back Time". Nos anos 90, ela estreou como diretora de cinema em O Preço de uma Escolha e lançou o maior sucesso musical de sua carreira, "Believe", que lançou a moda Auto-Tune (ou "efeito Cher") como efeito vocal. Nos anos 2000, ela embarcou na bem-sucedida Living Proof: The Farewell Tour e fechou um contrato de 180 milhões de dólares para se apresentar por três anos no Caesars Palace em Las Vegas.
Segundo o biógrafo Mark Bego, "ninguém na história do show business teve uma carreira com a magnitude e o alcance da [carreira] de Cher." A única pessoa a ter recebido todos esses prémios, Cher ganhou um Óscar, um Grammy, um Emmy, três Globos de Ouro e o prémio de melhor atriz no Festival de Cannes. Reconhecida como uma das artistas mais bem-sucedidas da história, vendeu mais de 100 milhões de álbuns solo e 40 milhões de cópias como parte da dupla Sonny & Cher. Ela é a única artista a ter alcançado o primeiro lugar nas paradas da Billboard em cada uma das últimas seis décadas.