Biografia
Dian Fossey recebeu instrução em trabalho de campo com
chimpanzés da especialista
Jane Goodall, e começou a assistir e registar o comportamento de gorilas-das-montanhas. O trabalho dela levou-a para o então
Zaire e, depois, para Ruanda, onde abriu o Centro de Pesquisa Karisoke.
Após anos de observação paciente, os gorilas vieram a conhecê-la e
confiar nela, e Fossey descobriu que podia sentar-se no meio de um grupo
e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como indivíduos e
até lhes deu nomes.
No ano seguinte regressou ao Centro de Pesquisa Karisoke, para continuar a sua pesquisa e trabalho de campo.
Quando o seu gorila favorito,
Digit, foi morto para obtenção das suas
mãos (com as quais se faziam cinzeiros), Fossey começou uma campanha contra
a atividade. Os seus discursos e campanha, infelizmente, tornaram-na um alvo da
violência por parte dos
caçadores
furtivos e dos elementos corruptos do exército do Ruanda. Em 1985 Dian
foi encontrada morta na sua cabana, fruto de um assassinato. Ninguém jamais achou o seu assassino, embora se suspeite que tenha sido um caçador de gorilas.
O seu legado mantém-se vivo em várias organizações e sociedades
dedicadas a salvar da extinção desses primatas. Graças ao trabalho de
Fossey, a consciência do mundo para com a extinção do
gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo
governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais,
inclusive o The Dian Fossey Gorilla Fund International.
Filme