quinta-feira, agosto 25, 2011
Salif Keita - 62 anos
O descobridor do planeta Úrano morreu há 189 anos
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O Rei dos castelos românticos bávaros nasceu há 166 anos
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quarta-feira, agosto 24, 2011
O primeiro Presidente da República Portuguesa foi eleito (...?!?) há cem anos
Faz amanhã cem anos que foi eleito (eleito...) o primeiro titular da Presidência da República, o açoriano Manuel de Arriaga. Aquela República nada tem a ver com a de hoje. E o PR de hoje, desta constituição, nada tem a ver com lugar que, então, o infeliz do dr. Arriaga foi ocupar. A 1ª República não passou de uma tirania de cariz urbano centrada no PRP que, depois, com Afonso Costa, se chamou Partido Democrático e que de democrático nada tinha. Acabou tudo às mãos da tropa e de uma outra ditadura - militar - que adubou o caminho ao Doutor Salazar e à sua ditadura corporativa, mais conhecida por Estado Novo. Tudo visto e ponderado, não sobra motivo algum de especial alegria pela passagem do referido centenário. Como republicano, a 1ª República, de uma forma geral, não me convence a não ser pelo lado da rejeição não obstante aquela chalaça sempre comovente do Braga, de eléctrico, a caminho de Belém. Vasco Pulido Valente, porventura o primeiro a "denunciar" cientificamente a ditadurazinha do PRP e do Partido Democrático - depois dele houve uns quantos "académicos" que se limitaram a copiá-lo - retratou adequadamente o dr. Arriaga e a sua impotência ornamental. «Em nenhum momento da sua longa vida excedera (ou haveria de exceder) uma mediocridade honesta. A seu favor contava-se apenas um passado de pioneiro, assaz diletante, e quase quatro décadas de fiel serviço ao Partido [Republicano]. Mas agora estava velho e cansado e a cada passo mostrava que não percebia nem se adaptava às duras realidades do mundo republicano. Sobrevivente de mais simples e tranquilos tempos, autor de um livro chamado Harmonias Sociais, entrou para a presidência em estado de inocência política e saiu para morrer, deixando atrás de si só desilusões e ruínas.» Comemorar o quê?
in portugal dos pequeninos - post de João Gonçalves
NOTA: é bonito ver um republicano assumir o que foi a I República - uma ditadura, contra a opinião da maioria da população portuguesa. Nós, que somos favoráveis a um plebiscito sobre se queremos uma República ou uma Monarquia Constitucional para o nosso país, somos de opinião que o modelo republicano (seja o da I, II ou III Repúblicas) fazem parte do problema (e não da solução) dos males que afligem o nosso país.
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Les anarchistes
Les Anarchistes - Léo Ferré
Y'en a pas un sur cent et pourtant ils existent
La plupart Espagnols allez savoir pourquoi
Faut croire qu'en Espagne on ne les comprend pas
Les anarchistes
Ils ont tout ramassé
Des beignes et des pavés
Ils ont gueulé si fort
Qu'ils peuv'nt gueuler encor
Ils ont le coeur devant
Et leurs rêves au mitan
Et puis l'âme toute rongée
Par des foutues idées
Y'en a pas un sur cent et pourtant ils existent
La plupart fils de rien ou bien fils de si peu
Qu'on ne les voit jamais que lorsqu'on a peur d'eux
Les anarchistes
Ils sont morts cent dix fois
Pour que dalle et pourquoi ?
Avec l'amour au poing
Sur la table ou sur rien
Avec l'air entêté
Qui fait le sang versé
Ils ont frappé si fort
Qu'ils peuv'nt frapper encor
Y'en a pas un sur cent et pourtant ils existent
Et s'il faut commencer par les coups d' pied au cul
Faudrait pas oublier qu' ça descend dans la rue
Les anarchistes
Ils ont un drapeau noir
En berne sur l'Espoir
Et la mélancolie
Pour traîner dans la vie
Des couteaux pour trancher
Le pain de l'Amitié
Et des armes rouillées
Pour ne pas oublier
Qu'y'en a pas un sur cent et qu' pourtant ils existent
Et qu'ils se tiennent bien bras dessus bras dessous
Joyeux et c'est pour ça qu'ils sont toujours debout
Les anarchistes
Milonga de Albornoz
Letra de Jorge Luis Borges
Musica de José Basso
Compuesta en 1966
Alguien ya contó los días.
Alguien ya sabe la hora.
Alguien para quien no hay
ni premuras ni demora.
Albornoz pasa silbando
una milonga entrerriana;
bajo el ala del chambergo
sus ojos ven la mañana.
La mañana de este día
del ochocientos noventa;
en el bajo del Retiro
ya le han perdido la cuenta
de amores y de trucadas
hasta el alba y de entreveros
a fierro con los sargentos,
con propios y forasteros.
Se la tienen bien jurada
más de un taura y más de un pillo;
en una esquina del sur
lo está esperando un cuchillo.
No un cuchillo sino tres,
antes de clarear el día
se le vinieron encima
y el hombre se defendía.
Un acero entró en el pecho,
ni se le movió la cara;
Alejo Albornoz murió
como si no le importara.
Pienso que le gustaría
saber que hoy anda su historia
en una milonga. El tiempo
es olvido y es memoria.
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Hoje é dia de ler poesia
Yo que sentí el horror de los espejos
no sólo ante el cristal impenetrable
donde acaba y empieza, inhabitable,
un imposible espacio de reflejos
sino ante el agua especular que imita
el otro azul en su profundo cielo
que a veces raya el ilusorio vuelo
del ave inversa o que un temblor agita
Y ante la superficie silenciosa
del ébano sutil cuya tersura
repite como un sueño la blancura
de un vago mármol o una vaga rosa,
Hoy, al cabo de tantos y perplejos
años de errar bajo la varia luna,
me pregunto qué azar de la fortuna
hizo que yo temiera los espejos.
Espejos de metal, enmascarado
espejo de caoba que en la bruma
de su rojo crepúsculo disfuma
ese rostro que mira y es mirado,
Infinitos los veo, elementales
ejecutores de un antiguo pacto,
multiplicar el mundo como el acto
generativo, insomnes y fatales.
Prolonga este vano mundo incierto
en su vertiginosa telaraña;
a veces en la tarde los empaña
el Hálito de un hombre que no ha muerto.
Nos acecha el cristal. Si entre las cuatro
paredes de la alcoba hay un espejo,
ya no estoy solo. Hay otro. Hay el reflejo
que arma en el alba un sigiloso teatro.
Todo acontece y nada se recuerda
en esos gabinetes cristalinos
donde, como fantásticos rabinos,
leemos los libros de derecha a izquierda.
Claudio, rey de una tarde, rey soñado,
no sintió que era un sueño hasta aquel día
en que un actor mimó su felonía
con arte silencioso, en un tablado.
Que haya sueños es raro, que haya espejos,
que el usual y gastado repertorio
de cada día incluya el ilusorio
orbe profundo que urden los reflejos.
Dios (he dado en pensar) pone un empeño
en toda esa inasible arquitectura
que edifica la luz con la tersura
del cristal y la sombra con el sueño.
Dios ha creado las noches que se arman
de sueños y las formas del espejo
para que el hombre sienta que es reflejo
y vanidad. Por eso no alarman.
Jorge Luis Borges
Postado por Pedro Luna às 18:38 0 bocas
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Mais uma interessante descoberta de icnofósseis e ossos de vertebrados em Angola
Postado por Fernando Martins às 12:07 0 bocas
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A vida começou mais cedo que se pensava
Havia vida há 3400 milhões de anos, e respirava enxofre
(David Wacey/Universidade da Austrália Ocidental)
“O que podemos dizer é que a vida primitiva é muito simples, é formada por células únicas e cadeias pequenas”, disse ao jornal Guardian David Wacey, autor do artigo. “As novas provas da nossa investigação mostram que as primeiras formas de vida utilizavam enxofre, vivendo e metabolizando compostos que continham enxofre e não oxigénio, para a energia e para o crescimento”, explicou. Este tipo de bactérias ainda existem hoje em fontes hidrotermais.
Os fósseis foram encontrados na região Norte da Austrália Ocidental. A formação rochosa fica entre duas camada vulcânicas, o que permite datá-la com grande precisão. A descoberta poderá ser um dos indícios mais antigos da existência de vida. Através de técnicas microscópicas, os investigadores foram capazes de determinar estruturas com formas de células, agrupadas e com cristais de pirite à volta e nas paredes celulares. Sabe-se que a pirite, um mineral com a cor do ouro, é um dos produtos do metabolismo do enxofre.
“Os autores demonstraram o mais robustamente possível, dado as técnicas existentes e a preservação dos fósseis, a origem biológica destas estruturas”, disse numa notícia da Nature Emmanuelle Javaux, uma paleobióloga belga. Mas a descoberta tem de vingar. “Talvez um dia descubramos uma explicação não biológica para estas microestruturas — só o tempo poderá dizê-lo.”
Postado por Adelaide Martins às 10:32 0 bocas
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Notício sobre biodiversidade no Público
Há 8,7 milhões de espécies na Terra, a maioria por descobrir
“A questão de quantas espécies existem intrigou os cientistas desde há vários séculos e a resposta é agora particularmente importante porque as várias actividades humanas estão a acelerar as extinções”, disse em comunicado Camilo Mora, da Universidade de Dalhouise, no Canadá, um dos autores do estudo. “Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo de sabermos da sua existência, da função nos ecossistemas ou da potencial contribuição para melhorar o bem-estar humano”.
Para chegarem a este número, os investigadores olharam para a árvore da vida, que faz agrupamentos artificiais cada vez maiores e mais gerais das espécies. Os humanos pertencem à espécie Homo sapiens, ao género Homo, à família dos hominídeos (como o chimpanzé), à ordem dos primatas (juntamente com o lémure), à classe dos mamíferos (onde se inclui por exemplo o gato), ao filo dos cordados (que inclui peixes, aves ou répteis) e, finalmente, ao reino dos animais, como as formigas, as anémonas e as lombrigas.
Cada espécie é ordenada desta maneira. Por isso, desde que o naturalista sueco Carl Lineu começou a sistematizar a vida natural, no século XVIII, a ciência construiu uma árvore da vida para os animais, que inclui um reino, 32 filos, 90 classes, 493 ordens, 5403 famílias e 94,240 géneros. As espécies até agora descobertas são 953.434. Mas, quando a equipa do Canadá desenhou um gráfico com o número de cada nível da árvore, verificaram que se formava uma curva bem desenhada que previa a existência de 7,77 milhões de espécies de animais.
Foi assim que chegaram ao número total de espécies, depois de aplicarem a mesma estimativa a todas os reinos da vida, o que inclui, entre outros, plantas e fungos. Ao todo, 91 por cento das espécies que povoam os oceanos e 86 por cento das que estão em terra ainda são desconhecidas. Ou seja, já estão catalogados 1,32 milhões de espécies. As estimativas obtidas em relação às bactérias e aos protozoários não são tão seguras.
“Se não soubermos qual o número de pessoas de uma nação, como poderemos planear o futuro?”, questionou Boris Worm, outro membro da equipa, também da Universidade de Dalhousie, comparando o problema com a biodiversidade. “A humanidade comprometeu-se a salvar as espécies da extinção, mas até agora tínhamos apenas uma pequena ideia de quantas existem”, acrescenta.
Boris Worm refere que a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, recentemente actualizada, aponta para 59.508 espécies, das quais 19.625 estão classificadas como ameaçadas, ou seja, menos de um por cento das espécies de todo o mundo.
O estudo sugere ainda que com as técnicas tradicionais para descobrir e descrever espécies só daqui a 1200 anos, através do trabalho de 300 mil especialistas, e gastando 364 mil milhões de dólares (252 mil milhões de euros) é que as 8,7 milhões de espécies entrariam no catálogo da vida. No entanto, os cientistas notam que as novas técnicas de ADN vão reduzir certamente o custo e o tempo desta empreitada.
Postado por Adelaide Martins às 10:25 0 bocas
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O Google também comemora o aniversário de Jorge Luis Borges
Postado por Pedro Luna às 10:16 0 bocas
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Jorge Luis Borges nasceu há 112 anos
Segundo um estudo de António Andrade, Jorge Luis Borges tem ascendência portuguesa: o bisavô de Borges, Francisco, teria nascido em Portugal em 1770 e vivido na localidade de Torre de Moncorvo, situada no Norte de Portugal, antes de emigrar para a Argentina, onde teria casado com Cármen Lafinur.
Aos sete anos de idade, Borges já teria revelado ao pai que seria escritor. Aos nove, escreve seu primeiro conto, "La visera fatal", inspirado em um episódio de Dom Quixote. Em 1914, muda-se, com os pais, para a Europa, morando inicialmente em Genebra, na Suíça, onde conclui seus estudos, e depois na Espanha. Em 1921, retorna a Buenos Aires, onde participa activamente da efervescente vida cultural da cidade. Em 1923, publica seu primeiro livro de poemas, "Fervor de Buenos Aires". Iniciava-se, assim, uma das mais brilhantes carreiras literárias do século XX. Borges morreu em Genebra, onde está sepultado, por opção pessoal.
(...)
Sua obra se destaca por abordar temáticas como filosofia (e seus desdobramentos matemáticos), metafísica, mitologia e teologia, em narrativas fantásticas onde figuram os "delírios do racional" (Bioy Casares), expressos em labirintos lógicos e jogos de espelhos. Ao mesmo tempo, Borges também abordou a cultura dos Pampas argentinos, em contos como O morto, "Homem da esquina rosada" e "O sul". Lida com campanhas militares históricas, como a guerra argentina contra os índios durante a presidência, entre outros, do escritor Domingo Faustino Sarmiento; trata-as, porém, como pano de fundo para criações fictícias, como em História do Guerreiro e da Cativa. E rende homenagem à literatura de seu país em contos em que se apropria do mitológico Martín Fierro: Biografia de Tadeo Isidoro Cruz (1829-1874) e "O fim".
Entre seus contos mais conhecidos e comentados podemos citar A Biblioteca de Babel, O Jardim de Veredas que se Bifurcam, "Pierre Menard, autor do Quixote" (para muitos a pedra angular de sua literatura) e Funes, o Memorioso, todos do livro Ficções (1944) - além de "O Zahir", "A escrita do Deus" e O Aleph (que dá seu nome ao livro de que consta, publicado em 1949). A partir da década de 50, afectado pela progressiva cegueira, Borges passou a se dedicar a poesia, produzindo obras notáveis como "A cifra" (1981), "Atlas" (um esboço de geografia fantástica, 1984) e "Os conjurados" (1985), sua última obra. Também produziu prosa ("Outras inquisições", ensaios, 1952; "O livro de areia", contos, 1975), notando-se o claro influxo da cegueira.
LA LLUVIA
Bruscamente la tarde se ha aclarado
Porque ya cae la lluvia minuciosa.
Cae o cayó. La lluvia es una cosa
Que sin duda sucede en el pasado.
Quien la oye caer ha recobrado
El tiempo en que la suerte venturosa
Le reveló una flor llamada rosa
Y el curioso color del colorado.
Esta lluvia que ciega los cristales
Alegrará en perdidos arrabales
Las negras uvas de una parra en cierto
Patio que ya no existe. La mojada
Tarde me trae la voz, la voz deseada,
De mi padre que vuelve y que no ha muerto.
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Léo Ferré nasceu há 95 anos
O poeta Paulo Leminski nasceu há 67 anos
Bom dia, poetas velhos.
Me deixem na boca
o gosto dos versos
mais fortes que não farei.
Dia vai vir que os saiba
tão bem que vos cite
como quem tê-los
um tanto feito também,
acredite.
Paulo Leminski
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terça-feira, agosto 23, 2011
Sismo (estranhamente) forte na costa leste dos Estados Unidos
Já nos aeroportos de Newark e JFK, as autoridades evacuaram as torres de controlo. Vai ser feita uma vistoria às pistas e torres antes de serem retomados os voos. "Estamos a falar de horas, não mais", disse um responsável das autoridades aeroportuárias à Reuters.
Em Nova Iorque, foram evacuados a câmara e os tribunais. Algumas pessoas abandonaram edifícios de escritórios e saíram para as ruas. Foram suspensos os trabalhos de construção no local do World Trade Center.
Não há notícias de vítimas nem de danos significativos em nenhum local, de acordo com a agência Reuters.
Segundo a informação disponibilizada pelo organismo americano responsável pela monitorização de sismos, o epicentro foi a 66 quilómetros a noroeste da cidade de Richmond, Vancouver, 134 quilómetros a sudoeste de Washington.
O terramoto sentiu-se entre Virgínia, nos EUA, e Toronto, no Canadá.
O herói escocês William Wallace foi executado há 706 anos
Postado por Fernando Martins às 23:06 0 bocas
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O Rei Luís XVI de França nasceu há 257 anos
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Sacco e Vanzetti foram injustamente executados há 84 anos
Postado por Fernando Martins às 17:24 0 bocas
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O grande naturalista Cuvier nasceu há 242 anos
Postado por Fernando Martins às 16:17 0 bocas
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