domingo, janeiro 05, 2025

João Cutileiro morreu há quatro anos...

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João Pires Cutileiro (Lisboa, 26 de junho de 1937Lisboa, 5 de janeiro de 2021) foi um escultor português.  


Vida

De família burguesa, de raízes alentejanas, nasceu em Lisboa. Sua mãe, de nome Amália Pires, dona de casa, era de Pavia, no Alto Alentejo, e foi viver para Évora, onde se casou com José Cutileiro, um médico da Organização Mundial da Saúde aí sediado. Dos três filhos do casal, João Cutileiro era o do meio, sendo irmão de José Cutileiro. Em Lisboa, a família Cutileiro vivia na Av. Elias Garcia, numa casa afamada por ser frequentada pela chamada intelligentsia, um grupo de personalidades da época. António Pedro, um deles, trá-lo para desenhar no seu atelier, em 1946. Durante os dois anos que aí trabalhou, foi fortemente influenciado pelo Surrealismo. A família do pai era republicana e oposicionista ao regime do Estado Novo; a família da mãe era católica conservadora, além de apoiante do regime de Salazar.

Quando tinha seis anos, a família deixou a cidade de Évora e passou a viver em Lisboa. Mais tarde, o seu pai, sofrendo constrangimentos na direção do Centro de Saúde de Lisboa por motivos políticos - antes, fora afastado de um concurso para professor na Faculdade de Medicina de Lisboa, por interferência da PIDE - passa a exercer a sua profissão ao serviço da Organização Mundial da Saúde. É assim que, por força da atividade profissional do pai, Cutileiro passa parte da sua adolescência em países tão distintos como a Suíça, a Índia e o Paquistão.

Entre 1949 e 1951, frequentou o estúdio de Jorge Barradas onde executa trabalhos de modelismo e de pintura, para além de vidrados de cerâmica. Descontente, mudou-se para o atelier de António Duarte, onde foi assistente de canteiro, voluntário, durante dois anos. Lá se deu o seu contacto com a pedra, pois tinha como trabalho ampliar os modelos do mestre canteiro, passá-los a gesso e, a esses últimos, metamorfoseá-los no mármore. Em 1951, com 14 anos, apresentou a sua primeira exposição individual em Reguengos de Monsaraz, numa loja de máquinas de costura, mostrando esculturas, pinturas, aguarelas e cerâmicas.

Completou o liceu no Colégio Valsassina e foi nesse período que apresentou a sua ideologia política, quando ingressou na organização juvenil do Movimento de Unidade Democrática (MUD). Anos mais tarde, em 1960, assumiu de novo uma posição política ao ingressar no Partido Comunista Português (PCP). Esta passagem pelo PCP como militante foi curta, pois a "célula" a que pertencia desmanchou-se e os contactos perderam-se.

A caminho de Cabul, para visitar o seu pai que lá ficaria um ano, passou por Florença, onde se encantou pela obra de Michelangelo. Confirmou então uma tendência que existia desde os seus seis anos, quando esculpiu um presépio, a tendência para a escultura. No regresso a Lisboa, inscreve-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL), sendo aluno de Leopoldo de Almeida.

Não passou mais do que dois anos na ESBAL, entre 1953 e 1954, por perceber que em Portugal o único material considerado prestável era o bronze e as pesquisas, o experimentalismo e a criatividade eram travados. Saiu do país por influência de Paula Rego, que lhe deu a conhecer, em Londres, a Slade School of Art. Nessa escola, que frequentou entre 1955 e 1959 com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolveu a sua capacidade com o seu mestre escultor Reg Butler e no final recebeu três prémios: composição, figura e cabeça. 

 

Obra

Ao começar a utilizar máquinas elétricas para executar o trabalho, dedicou-se ao mármore e surgem as figuras, as paisagens, as caixas e as árvores. Nos dez anos seguintes a 1961, fez cinco exposições em Lisboa e uma no Porto.

Em 1970, regressou a Portugal e instalou-se em Lagos. É lá que executou a sua obra mais polémica, D. Sebastião, erigida nessa mesma cidade.

Essa obra confrontou o academicismo do Estado Novo e recebeu fortes críticas, tendo Cutileiro afirmado, de modo irónico, que desistia da escultura, passando a ser apenas «um fazedor de objetos destinados à burguesia intelectual do ocidente», espantando os escultores, por, segundo ele próprio, ser essa mesma a função de um escultor, a de criador de peças decorativas. Esta frase pretendeu também menosprezar as críticas de quem o achava escultor menor.

Conquistou uma menção honrosa no Prémio Soquil no ano de 1971 e, cinco anos mais tarde, as suas esculturas e mosaicos foram expostos em Wuppertal, na Alemanha, seguindo-se exposições em Évora (1979, 1980 e 1981). No ano de 1980, a sua obra voltou à Alemanha, mas a Dortmund. Nesse mesmo ano, expõe em Washington, D. C. e na Sociedade Nacional de Belas Artes. No ano seguinte, participou no Simpósio da Escultura em Pedra, na cidade de Évora, e numa exposição na Jones Gallery, em Nova Iorque. A 3 de agosto de 1983, foi agraciado com o grau de Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.

A sua costela alentejana impulsionou-o a mudar-se para Évora no ano de 1985 e aí está exposta, na sua casa, uma grande parte do seu leque de obras.

As Meninas de Cutileiro, ironicamente assim chamadas, são provavelmente o seu tema mais famoso e valeram-lhe (e valem) a mais distinta glória e dinheiro, mas também desprezo da parte de alguns.

No ano de 1988, realizou exposições em Almancil, Macau e Lisboa e, no ano seguinte, fez novas exposições em Almancil e na capital de Portugal. Em 1990, elabora uma exposição que se apresentou como a retrospetiva da sua arte, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian. Daí resultou a amargura de só ver mostrada parte da sua obra e que não iria conseguir reunir todos os seus trabalhos de uma só vez.

Nos anos de 1992 e 1993, realizou mais exposições em Bruxelas, no Luxemburgo, em Évora, em Guimarães, em Lagos, Almancil e em Lisboa. Fez nos anos seguintes mais exposições.

 

Morte

Cutileiro morreu no dia 5 de janeiro de 2021, num hospital de Lisboa.

 

Estátua de Cutileiro representando D. Sancho I, em frente ao Castelo de Torres Novas

   

João Cutileiro, Estátua de El Rei D. Sebastião

 

sábado, janeiro 04, 2025

Poesia para recordar um pobre gato...


 Quadro de Norberto Conti

 

O Gato de Schrödinger 


Experiência mental:

1 imagine-se um gato com as quatro
patas jogadas ao alto
do alto de um prédio,
bem alto...

2 espera-se, da queda livre
que dos assustados átomos
do arrepiado bichano, decerto
saltem partículas, diga-se, fotões,
mas, o facto

3 é que do susto cai o gato com as quatro
patas ondulatórias, coitado,
no chão incerto de um pátio.


Conclusão quântica:

o gato pode (ou não)
estar vivo ou morto
ou então
semimorto
semivivo
ou morto e vivo, ao mesmo tempo,
pela superposição de eventos.
Essa é o paradoxo
da indeterminação.
Diz que o observador
é quem decide a questão
ao observar o gato
altera a situação.
Gato vivo/gato morto.
Qual é a tua opção?


Conclusão lírica:

Será a matéria feita da poesia mais singela?
Saltita entre onda e fotões,
e ninguém sabe o que é ela...
Ah, matéria mais esquisita!
(parece que é espiritista)
Ah, matéria mais bonita!
que tanta beleza, quanta:
quanto mais salta mais me espanta!
Como eu-lírico, observo,
e essa ciência me encanta.
Haverá algo mais lúdico
do que a física quântica?

 

 Lula Eurico

Hoje é o Dia Mundial do Braille...

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Uma mão lendo um código braille entalhado em madeira, onde a palavra "premier" pode ser lida em braille

 

O Dia Mundial do Braille celebra-se a 4 de Janeiro. É uma data assinalada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e proclamada em novembro de 2018, para consciencializar as pessoas da importância da invenção do código Braille como meio de comunicação para a plena realização dos direitos humanos das pessoas cegas ou com baixa visão.


Luis Braille

Esta data coincide com a data de nascimento de Louis Braille (4 de janeiro de 18096 de janeiro de 1852), inventor deste sistema de leitura e de escrita. Louis Braille cegou aos três anos de idade, após ter-se ferido num olho. A inflamação transformou-se em infeção propagando-se para o outro olho e levando-o à cegueira total. Aos 10 anos, os pais de Louis Braille inscrevem-no com sucesso no Instituto Real para Jovens Cegos (Institution Nationale des Jeunes Aveugles), em Paris. Nesta escola, Braille mostrou entusiasmo pelas ciências e as humanidades desenvolvendo os seus estudos. Após várias tentativas Louis Braille desenvolveu um sistema de escrita, hoje universalmente aceite, que consiste num código de 63 caracteres. Cada caráter é composto por um a seis pontos em relevo dispostos numa matriz de seis posições. Estes caracteres são gravados em relevo e dispostos em linha sobre papel para serem lidos passando levemente as pontas dos dedos da esquerda para a direita sobre as linhas de pontos. 

O código de Braille é um aperfeiçoamento do conceito inventado uns anos antes por Charles Barbier para permitir aos soldados franceses comunicar em situações de ausência de luz. Este sistema nunca foi efetivamente usado pelo exército francês, contudo, Louis Braille apropriou-se dele, simplificando-o, tornando-o naquilo que hoje reconhecemos como o código Braille. O código Braille mostrou ser mais eficaz em dar às pessoas invisuais acesso à palavra escrita do que o sistema de letras romanas em relevo em uso na altura em que Luis Braille era estudante.

Não obstante os esforços de Louis Braille, o seu código levou tempo a tornar-se a via padrão para a alfabetização de pessoas cegas. Com dedicação e persistência Braille trouxe o seu sistema de leitura e escrita para as escolas. No entanto, apesar do mesmo ter sido imediatamente posto em prática por si e pelos seus colegas e alunos na escola onde estudou e lecionou, Braille enfrentou uma grande burocracia e resistência política para uma aceitação mais ampla do código Braille. O código Braille só foi oficialmente adotado em França em 1854, dois anos após a sua morte, trinta e um anos após a sua invenção.

Os anglo-saxónicos só adotaram o sistema Braille a partir de 1932, quando especialistas invisuais do Reino Unido e Estados Unidos se reuniram em Londres e acordaram na estabilização de um sistema conhecido como Braille Inglês Standard, grau 2. O sistema grau 2 é um sistema avançado e mais utilizado por pessoas cegas experientes e o sistema de grau 1 utiliza as mesmas letras, pontuação e números, mas acrescenta uma série de sinais especiais para representar palavras ou grupos de letras comuns, um tipo de abreviatura. Em 1957, especialistas anglo-americanos reuniram-se novamente em Londres para melhorar ainda mais o sistema.

O código Braille é provavelmente um dos maiores contributos na história ocidental para a educação e emancipação das pessoas cegas ou com baixa visão.
  
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Música adequada à data...

A Terra chegou, às 13.28 horas, ao periélio - o ponto mais próximo do Sol da sua órbita...

   
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
   

Saudade de Teresa Tarouca...

Grace Bumbry nasceu há 88 anos...


Grace Ann Melzia Bumbry (St. Louis, Missouri, 4 de janeiro de 1937Viena, 7 de maio de 2023) foi uma mezzo-soprano norte-americana e uma das mais celebradas de sua geração. Foi uma das grandes cantoras afro-americanas que se seguiram a Marian Anderson (incluindo Leontyne Price, Martina Arroyo, Shirley Verrett e Reri Grist) no mundo da música clássica. Primeiramente, foi conhecida pela sua ótima agilidade e pela técnica de bel canto. Também ficou particularmente famosa pelo seu temperamento e intensidade dramática em cena. Recentemente ela era conhecida como uma cantora de recitais e professora.

 

 

Waldemar Bastos nasceu há 71 anos...

(imagem daqui)
    
Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos, conhecido como Waldemar Bastos (M'Banza Kongo, 4 de janeiro de 1954Lisboa, 10 de agosto de 2020), foi um músico e cantor angolano que combinava afropop, fado e influências brasileiras
  
Biografia
Começou a cantar numa idade muito precoce, utilizando instrumentos de seu pai. Após a independência de Angola, em 1975, representou Angola por várias vezes, viajando pela Polónia, Checoslováquia, Cuba e União Soviética, no entanto, concluiu, com relutância, que devido à instabilidade política, não havia um clima propício para que os músicos se pudessem desenvolver e crescer e, após uma visita a Portugal em 1982, decidiu não regressar.
Bastos considerava a sua música como reflexo da própria vida e suas experiências, composta para elogiar a identidade nacional. Os seus temas fazem um apelo à fraternidade universal. Ao longo dos seus 40 anos de carreira em 2008 foi distinguido com um Diploma de Membro Fundador, de 25 anos, da União dos Artistas e Compositores e um Prémio, em 1999, pela World Music. O jornal New York Times considerou, em 1999, o seu disco Black Light uma das melhores obras da época.
Morreu no dia 10 de agosto de 2020, em Lisboa, aos 66 anos, vítima de um cancro.
   
 

El-Rei D. Sancho II morreu há 777 anos


D. Sancho II de Portugal (cognominado O Capelo, por haver usado um enquanto criança; alternativamente conhecido como O Pio ou O Piedoso), quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra em 8 de setembro de 1209, filho do rei D. Afonso II de Portugal e de D. Urraca de Castela, e faleceu, exilado e sem poder, em Toledo, no Reino de Castela, a 4 de janeiro de 1248.
  

Brasão de D. Sancho II
  
Guerra Civil, Deposição e Morte
O isolamento político de Sancho II começa provavelmente em 1232, estando o reino com conturbações internas; Afonso de Castela entra nesse ano pelo Norte do reino em defesa de Sancho II. Resigna também em Roma o bispo de Coimbra, Pedro, aliado de Sancho.
D. Afonso, irmão mais novo de Sancho, denuncia em 1245 o casamento de Sancho com Mécia. Nesse mesmo ano a Bula Inter alia desiderabilia prepara a deposição de facto do monarca. O papado, através de duas Breves, aconselha Afonso, Conde de Bolonha, a partir para a Terra Santa em Cruzada e também que passe a estar na Hispânia, fazendo aí guerra ao Islão. A 24 de julho, a Bula Grandi non immerito depõe oficialmente Sancho II do governo do reino, e Afonso torna-se regente. Os fidalgos levantam-se contra Sancho, e Afonso cede a todas as pretensões do clero no Juramento de Paris, uma assembleia de prelados e nobres portugueses, jurando que guardaria todos os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões, religiosos e clérigos seculares do reino. Abdicou imediatamente das suas terras francesas e marchou sobre Portugal, chegando a Lisboa nos últimos dias do ano.
Em 1246, Afonso segura Santarém, Alenquer, Torres Novas, Tomar, Alcobaça e Leiria; Sancho II fortifica-se em Coimbra. A Covilhã e a Guarda ficam nas mãos de Afonso. Sancho II procura a intervenção castelhana na guerra civil, depois da conquista de Jaén. Assim, o infante Afonso de Castela entra em Portugal por Riba-Côa a 20 de dezembro, tomando a Covilhã e a Guarda e devastando o termo de Leiria, derrotando a 13 de janeiro de 1247 o exército do Conde de Bolonha. Apesar de não ter perdido nenhuma das batalhas contra o irmão do Rei de Portugal, Afonso de Castela decide abandonar a empresa, levando consigo para Castela D. Sancho II, visto que a pressão da Santa Sé aumentava. Embora no Minho continuem partidários de Sancho II e fiquem no terreno as guarnições castelhanas no castelo de Arnoia (seu grande apoiante e anticlerical), o caso encontra-se perdido. D. Sancho II redige o seu segundo e último testamento enquanto exilado em Toledo a 3 de janeiro de 1248, e morre a 4 desse mesmo mês. Julga-se que os seus restos mortais repousem na catedral de Toledo.
Afonso III declara-se Rei de Portugal em 1248, já após a morte do seu irmão mais velho, Sancho.
 
Martim de Freitas, alcaide de Coimbra, faz abrir o túmulo de Sancho II para verificar a sua morte
  

It's My Life...

Michael Stipe - 65 anos

   
John Michael Stipe (Decatur, 4 de janeiro de 1960) é um cantor norte-americano, vocalista da desaparecida banda de rock R.E.M.. Stipe é conhecido pelo seu estilo de cantar, "rangendo os seus dentes", desde o começo da sua carreira, com um surrealismo complexo de suas letras e o ativismo político e social. Stipe e os outros membros da R.E.M. também são conhecidos por serem os pioneiros do rock alternativo, e inspiraram alguns dos grupos do cenário alternativo da década de 90, como os Nirvana, Pearl Jam e Radiohead. Também lidou com o estilo visual dos REM, geralmente selecionando a capa do álbum e orientando muitos dos vídeos de música da banda.
 
Vida e Carreira

O seu pai era um soldado do exército dos Estados Unidos, cuja carreira o levou a mudar-se diversas vezes  com sua família; foi piloto de helicóptero na Guerra da Coreia e Vietname. Durante a infância, Stipe se mudou com a família em várias ocasiões para a Alemanha, Texas, Illinois, Alabama e Geórgia. Ele recebeu uma formação religiosa metodista. Aos oito anos de idade já tocava viola, acordeão e piano. Durante o ensino secundário, se juntou a uma banda punk chamada Bad Habits. Em 1978, ele terminou o ensino secundário em Collinsville, Illinois. Stipe trabalhou no Waffle House local. Mais tarde, em 1979, entrou na Universidade da Geórgia, onde estudou fotografia e pintura.

Em 1983, Stipe conheceu a vocalista da banda 10,000 Maniacs, Natalie Merchant, onde se tornaram amigos e tiveram um relacionamento amoroso. Stipe teve um relacionamento amoroso com o escritor Douglas A. Martin, porém ele não se intitula homossexual, bissexual ou heterossexual.
 
 
Nos R.E.M.

Enquanto estava na faculdade, em Atenas, Stipe frequentava a loja de discos Wuxtry, na qual conheceu o empregado Peter Buck em 1980. "Foi uma espécie de aparência impressionante e também pôde comprar discos raros que nem todos compravam" relembra Buck. Tornaram-se amigos e, eventualmente, formaram uma banda. Buck e Stipe começaram a escrever músicas juntos no mesmo momento em que Stipe também fazia parte de um grupo local chamado Gangster, onde era conhecido como Michael Valentine. A dupla foi logo acompanhada por Bill Berry e Mike Mills, e passou a se chamar REM, que Stipe selecionou aleatoriamente de um dicionário. Ainda no REM, Stipe Tanzplagen formou uma banda com sua irmã Lynda Stipe e dois outros membros, com quem gravou um vinil com duas músicas lançado em 1981.

   
 

Schrodinger morreu há sessenta e quatro anos...

 
Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger (Viena-Erdberg, 12 de agosto de 1887 - Viena, 4 de janeiro de 1961) foi um físico teórico austríaco famoso por suas contribuições à Mecânica Quântica, especialmente a Equação de Schrödinger, pela qual recebeu o Nobel de Física em 1933. Propôs a famosa experiência mental conhecida como o Gato de Schrödinger e participou da IV, V, VII e VIII Conferências de Solvay.
Deu ainda grande atenção aos aspetos filosóficos da ciência, bem como a conceitos filosóficos, à ética e às religiões orientais e antigas. Sobre a sua visão religiosa, ele era ateu.
   
Início de vida
Schrödinger nasceu em 1887 em Viena, Áustria, filho de Rudolf Schrödinger (produtor de mortalhas e botânico) e Georgine Emilia Brenda (filha de Alexander Bauer, professor de Química na Universidade de Tecnologia de Viena).
A sua mãe era meio austríaca e inglesa. O lado inglês da sua família veio de Leamington Spa. Schrödinger aprendeu inglês e alemão quase ao mesmo tempo, devido ao facto de que ambas as línguas eram faladas na sua família. O seu pai era católico e a sua mãe luterana.
Em 1898, frequentou o Akademisches Gymnasium em Viena, e entre 1906 e 1910 estudou em Viena como aluno de Franz Serafin Exner (1849 - 1926) e Friedrich Hasenöhrl (1874 - 1915). Também realizou trabalhos experimentais com Karl Wilhelm Friedrich Kohlrausch.
Em 1911, Schrödinger tornou-se assistente de Exner. Numa idade precoce, foi fortemente influenciado por Schopenhauer. Como resultado de sua leitura extensiva das obras de Schopenhauer, tornou-se profundamente interessado por toda a sua vida na teoria da cor, filosofia, perceção e religião oriental, principalmente a hindu Vedanta.

Adulto
Em 1914, Erwin Schrödinger obteve a habilitação (venia legendi), equivalente a um doutoramento. Entre 1914 e 1918 participou do esforço da guerra como um funcionário comissionado na artilharia em fortalezas austríacas (Gorizia, Duino, Sistiana, Prosecco, Viena). Em 6 de abril de 1920, casou-se com Annemarie Bertel. No mesmo ano, tornou-se assistente de Max Wien, em Jena, e em setembro de 1920 alcançou a posição da Ausserordentlicher Professor, aproximadamente o equivalente a professor adjunto, em Stuttgart. Em 1921, tornou-se Ordentlicher Professor, ou seja, professor titular, na Universidade de Breslau (atual Wrocław, Polónia).
Em 1921, transferiu-se para a Universidade de Zurique. Em janeiro de 1926, Schrödinger publicou no Annalen der Physik o trabalho "Quantisierung als Eigenwertproblem" (Quantização como um Problema de Autovalor) em mecânica de ondas e que hoje é conhecido como a equação de Schrödinger. Neste trabalho ele deu uma "derivação" da equação de onda para sistemas independentes de tempo, e mostrou que fornecia valores de energia possíveis para os átomos (isótopos) do hidrogénio. Este trabalho tem sido universalmente considerado como uma das conquistas mais importantes do século XX, criando uma revolução na mecânica quântica, e na verdade em toda a física e a química. Um segundo documento foi apresentado apenas quatro semanas depois e que resolveu o oscilador harmónico quântico, o rotor rígido e a molécula diatómica, e dá uma nova derivação da equação de Schrödinger. Um terceiro documento em maio mostrou a equivalência da sua abordagem à de Heisenberg e deu o tratamento do efeito Stark. Um quarto trabalho de sua série mais marcante mostrou como tratar os problemas nos quais o sistema muda com o tempo, como nos problemas de dispersão. Estes trabalhos foram os principais de sua carreira e foram imediatamente reconhecidos como tendo grande importância pela comunidade científica.
   
in Wikipédia
   
O Gato de Schrödinger: Um gato, junto com um frasco contendo veneno, é posto em uma caixa fechada protegida contra incoerência quântica induzida pelo ambiente. Se um contador Geiger detectar radiação então o frasco é quebrado, libertando o veneno que mata o gato. A mecânica quântica sugere que algum tempo depois o gato está simultaneamente vivo e morto. Mas, quando se olha para dentro da caixa, apenas se vê o gato ou vivo ou morto, não uma mistura de vivo e morto.
   
O Gato de Schrödinger é uma experiência mental (da expressão alemã Gedankenexperiment) frequentemente descrito como um paradoxo, desenvolvido pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935. Isso ilustra o que ele observou como o problema da interpretação de Copenhaga da mecânica quântica sendo aplicado a objetos do dia-a-dia, no exemplo de um gato que pode estar vivo ou morto, dependendo de um evento aleatório precedente. No curso desse experimento, ele criou o termo Verschränkung (entrelaçamento).
Ele propôs um cenário com um gato em uma caixa fechada, onde a vida ou morte do gato está dependente do estado de uma partícula subatómica. De acordo com Schrödinger, a interpretação de Copenhaga implica que o gato permanece vivo e morto até que a caixa seja aberta. Schrödinger não desejava promover a ideia de gatos vivos-e-mortos como uma séria possibilidade; a experiência mental serve para ilustrar a complexidade extrema da mecânica quântica e da matemática necessária para descrever os estados quânticos. Entendida como uma crítica da interpretação de Copenhaga – a teoria prevalecente em 1935 – a experiência mental do gato de Schrödinger permanece um tópico padrão para todas as interpretações da mecânica quântica; a maneira como cada interpretação lida com o gato de Schrödinger é frequentemente usada como meio de ilustrar e comparar características particulares de cada interpretação e os seus pontos fortes e fracos.
   

 

 

Google Doodle de 12.08.13

Peter Steele, vocalista dos Type O Negative, nasceu há sessenta e três anos...

 
Peter Steele, nome artístico de Petrus T. Ratajczyk, (Brooklyn, 4 de janeiro de 1962 - Nova Iorque, 14 de abril de 2010) foi o vocalista, baixista e principal compositor da banda de doom metal Type O Negative. Antes de fazer parte deste grupo, tocou nas bandas Fallout e Carnivore.
Como líder dos Type O Negative, Steele era conhecido por seu visual vampírico, o vocal baixo-barítono e um senso de humor autodepreciativo. A sua altura, cerca de 2,03 m, juntamente com o seu aspeto e voz profunda, davam-lhe uma presença forte em palco. As letras que escreveu para as canções da banda frequentemente apresentam caráter pessoal, tratando de temas como o amor, o sexo, a morte, a complexidade existencial, o suicídio e a política.
  

 

Morte

Peter Steele morreu devido a uma septicemia, causada por uma diverticulite, relatado inicialmente como insuficiência cardíaca, em 14 de abril de 2010, aos 48 anos. Antes da sua morte estava a preparar-se para escrever e gravar novas músicas.

Os membros restantes dos Type O Negative decidiram acabar com a banda, ao invés de substituir Steele, com Johnny Kelly a declarar:

 

 

 

Till Lindemann, vocalista dos Rammstein, celebra hoje 62 anos

   
Till Lindemann (Leipzig, 4 de janeiro de 1963) é o vocalista da banda alemã Rammstein. Ex-campeão da Europa de natação da antiga Alemanha Oriental (RDA) enquanto jovem, teve que abandonar o desporto devido a um rompimento muscular abdominal (cuja cicatriz pode ser vista no vídeo Live aus Berlin).
Após vários incidentes menos graves, como o ocorrido na Treptow Arena, em Berlim, a 27 de setembro de 1996, em que um objeto em chamas voou na direção da plateia, felizmente sem causar acidentes, Till dedicou-se ao estudo de técnicas de pirotecnia e formou-se como pirotécnico profissional, característica que marca os concertos do Rammstein.
As suas características mais marcantes são o timbre grave e os seus "R"s enrolados. Lindemann tem 1,92 metros de altura. O seu cabelo natural é castanho e os olhos, verdes-azulados.
Antes de ingressar nos Rammstein, Till trabalhou fazendo cestos quando morou em Schwerin e foi baterista da banda First Arsch.
Em 1986 começou a tocar bateria numa banda chamada First Arsch, também conhecida como "First Art": o jogo de palavras talvez servisse para enganar as autoridades comunistas e era uma banda punk com sede em Schwerin. Fizeram um álbum intitulado Saddle up. Till também tocou numa banda chamada Feeling B. Uma música chamada "Leid von der unruhevollen Jugend" ("Música da juventude incansável") encontra-se no álbum Hea Hoa Hoa Hoa Hea Hoa Hea (1990). Mais tarde, nos anos 90, Lindemann começou a escrever letras, possivelmente baseadas em poemas anteriores que começara a escrever.
Till é o vocalista do grupo, embora tenha sido baterista na sua banda anterior. Tem uma poderosa presença em palco. Um dos seus movimentos mais conhecidos é o de bater com o punho na sua perna ao ritmo dos riffs, da mesma maneira como fazem os ferreiros - ele também faz isso quando sente dor no joelho. Till tem um problema na rótula, que, às vezes, sai do lugar e só volta com um impacto na perna. Como Till disse numa entrevista, que pode ser vista no DVD Vídeos 1995-2012, no making-of de um dos vídeos, ele disse: "Eu tenho um problema no joelho e, quando piso mal o chão, a minha rótula sai do lugar. Quando era mais jovem, logo que eu sentia isso, batia no joelho, como faço nos shows, e esta voltava ao lugar e melhorava." Na banda é o que melhor fala inglês, apesar de ter um sotaque muito forte.
   
 

Bernard Sumner nasceu há 69 anos


Bernard Sumner (Manchester, 4 de janeiro de 1956) é um cantor, compositor, guitarrista, teclista e produtor musical britânico.

Ele é mais conhecido como um membro fundador de duas bandas altamente seminais, os Joy Division e os New Order. Ele gravou também com Johnny Marr na banda Electronic e é o vocalista da banda Bad Lieutenant.

 

in Wikipédia

 
   

Hoje é dia de ouvir Belle Chase Hotel...!

Louis Braille nasceu há 216 anos


 
Louis Braille (Coupvray, 4 de janeiro de 1809 - Paris, 6 de janeiro de 1852), mais raramente, em português, Luís Braille, foi o criador do sistema de escrita e leitura para cegos que recebeu o seu nome, o braille.
 

O nome "Louis Braille" em braille
 
 
Biografia
Louis Braille nasceu a 4 de janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilómetros de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda, possivelmente uma sovela. A infeção que se seguiu ao ferimento alastrou para o olho direito, provocando-lhe cegueira total.
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi selecionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).
   
(...)

Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome e que, exceto algumas pequenas melhorias, permanece basicamente o mesmo até hoje.
Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceite. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir o seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose, em 6 de janeiro de 1852, com apenas 43 anos.
Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, o seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panteão Nacional.
  
O código Braille

A palavra geopedrados escrita em braille
  
Sendo um sistema realmente eficaz, por fim tornou-se popular. Hoje, o método simples e engenhoso elaborado por Braille torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes visuais, graças aos esforços decididos daquele rapaz há quase 200 anos.
O braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. Cada célula braille permite 63 combinações de pontos. Assim, podem-se designar combinações de pontos para todas as letras e para a pontuação da maioria dos alfabetos. Vários idiomas usam uma forma abreviada de braille, na qual certas células são usadas no lugar de combinações de letras ou de palavras frequentemente usadas. Algumas pessoas ganharam tanta prática em ler braille que conseguem ler até 200 palavras por minuto.
a | b | c | d | e | f | g | h | i | j
As primeiras dez letras só usam os pontos das duas filas de cima.
Os números de 1 a 9, e o zero, são representados por esses mesmos dez sinais, precedidos pelo sinal de número, especial.
k | l | m | n | o | p | q | r | s | t
As dez letras seguintes acrescentam o ponto no canto inferior esquerdo a cada uma das dez primeiras letras.
u | v | x | y | z
As últimas cinco letras acrescentam ambos os pontos inferiores às cinco primeiras letras, a letra "w" é uma exceção, porque foi acrescentada posteriormente ao alfabeto francês.
As combinações restantes, ainda possíveis visto que 63 hipóteses de combinação dos pontos, são usadas para pontuação, contrações e abreviaturas especiais. Estas contrações e abreviaturas às vezes tornam o braille difícil de aprender. Isto acontece especialmente no caso de pessoas que ficam cegas numa idade mais avançada, visto que a única forma de aprender braile é memorizar todos os sinais. Por esse motivo, há vários "graus" de braille.

Anselm Feuerbach morreu há 145 anos...

Auto-retrato


Anselm Feuerbach (Speyer, 12 de setembro de 1829Veneza, 4 de janeiro de 1880), foi um pintor alemão. Ele foi o principal pintor classicista da escola alemã do século XIX. 

Feuerbach nasceu em Speyer, filho do arqueólogo Joseph Anselm Feuerbach e neto do jurista Paul Johann Anselm Ritter von Feuerbach. A casa onde nasceu é agora um pequeno museu.

Entre 1845 e 1848 frequentou a Academia de Düsseldorf, onde foi ensinado por Johann Wilhelm Schirmer, Wilhelm von Schadow e Carl Sohn. Ele foi para a Academia de Munique, mas em 1850, juntamente com vários outros alunos insatisfeitos, mudou-se para a academia de Antuérpia, onde estudou com Gustav Wappers. Feuerbach mudou-se para Paris em 1851, onde foi aluno de Thomas Couture até 1854. Foi em Paris que ele produziu sua primeira obra-prima, Hafiz na Fonte (1852).

Em 1854, financiado pelo Grão-Duque Friedrich de Baden, ele visitou Veneza, onde caiu sob o feitiço da maior escola de coloristas, várias de suas obras demonstrando um estudo atento dos mestres italianos. De lá, ele continuou para Florença e depois para Roma. Ele permaneceu em Roma até 1873, fazendo breves visitas de volta à Alemanha. Em 1861 ele conheceu Anna Risi (conhecida como "Nanna"), que foi a sua modelo pelos quatro anos seguintes. Em 1866, ela foi sucedida como seu modelo principal por Lucia Brunacci, esposa de um estalajadeiro que posou para suas pinturas de Medeia. Em 1862, Feuerbach conheceu o conde Adolf Friedrich von Schack, que lhe encomendou cópias dos antigos mestres italianos. O conde o apresentou a Arnold Böcklin e Hans von Marées. Os três artistas ficaram conhecidos como Deutschrömer ("Romanos Alemães") por causa de sua preferência pela arte italiana em vez da alemã.

Entre 1869 e 1874, ele pintou duas versões do Simpósio de Platão.

Em 1873, Feuerbach mudou-se para Viena, tendo sido nomeado professor de pintura histórica na Academia.  Entre os seus alunos teve Ludwig Deutsch, Rudolf Ernst e Jean Discart. Mais tarde, Feuerbach teve um desacordo com o arquiteto Theophil Hansen sobre o seu mural de teto A Queda dos Titãs, pintado para o Grande Salão do novo edifício da Academia na Ringstrasse. Enquanto em Viena ele conheceu Johannes Brahms. Brahms mais tarde dedicou-lhe uma composição, Nänie. 

 

Últimos anos

Em 1877, ele renunciou ao cargo na Academia de Viena e mudou-se para Veneza, onde morreu em 1880.  Brahms compôs Nänie, uma peça para coro e orquestra, em sua memória.

Após a sua morte, a sua madrasta Henriette, de quem sempre foi próximo e que sempre fez muito para promover sua carreira, escreveu um livro intitulado Ein Vermächtnis ("Um Testamento" ou "Um Legado"), incluindo suas cartas e notas autobiográficas. Provou ser um enorme sucesso e aumentou muito sua reputação póstuma.

De acordo com a Encyclopædia Britannica de 1911:

Ele estava imerso no conhecimento clássico, e as suas composições de figuras têm a dignidade e a simplicidade escultural da arte grega. Ele foi o primeiro a perceber o perigo decorrente do desprezo pela técnica, que o domínio da técnica era necessário para expressar até mesmo as ideias mais elevadas e que um desenho animado mal desenhado nunca pode ser a conquista suprema na arte.

As suas obras estão nas principais galerias públicas da Alemanha. Estugarda tem a segunda versão da Ifigénia; Karlsruhe, o Dante em Ravenna; Munique, a Medeia; e Berlim, The Concert, a sua última pintura importante. Outras obras importantes incluem A Batalha das Amazonas, Pietà, O Simpósio de Platão, Orfeu e Eurídice e Ariosto no Parque de Ferrara.

     

Simpósio de Platão, 1869

  

Francesca da Rimini e Paolo Malatesta - circa 1864
     

Mick Karn morreu há catorze anos...

       
Mick Karn, nome artístico de Andonis Michaelides, também conhecido por Anthony Michaelides (Nicósia, Chipre, 24 de julho de 1958 - Londres, Inglaterra, 4 de janeiro de 2011), foi um músico multi-instrumentista e compositor inglês. Era mais conhecido como baixista da banda Japan. De acordo com Kelvin Hayes, no Allmusic, a sua maneira de tocar baixo fretless é altamente distintiva, colocando-o, com louvor, ao lado de Jaco Pastorius no domínio deste instrumento.
      
(...)
      
Ainda no ano de 2009, Mick lançaria o seu último disco de estúdio, The Concrete Twin, mas os planos para uma turnê foram postos de lado quando lhe foi diagnosticado um cancro, em estágio avançado, no final de maio. Um fundo de recursos foi criado para ajudar a pagar as despesas médicas e apoiar a família neste momento, mudando-se para Londres no final de junho, onde Mick começaria o seu tratamento no Royal Marsden Hospital. Mick perdeu a luta para o cancro e faleceu em sua casa, em Chelsea, cercado por amigos próximos e familiares, às 04.30 de uma terça-feira, 4 de janeiro de 2011, aos 52 anos de idade.
O último projeto de Mick foi uma nova colaboração com Peter Murphy e Paul Vincent Lawford no Dalis Car. As cinco faixas que sobraram, finalizadas, foram lançadas em 5 de abril de 2012 como um EP, intitulado InGladAloneness.
Mick também gravara um cover de "Ashes to Ashes", de David Bowie, para um tributo musical ao artista, We Were so Turned On, lançado em outubro de 2010. Este foi um de seus últimos trabalhos.

  
 

Júlio Rasec nasceu há 57 anos...

Da esquerda para a direita: Dinho, Júlio Rasec (em pé), Samuel Reoli, Bento Hinoto e Sérgio Reoli
  
Júlio Cesar Barbosa, conhecido como Júlio Rasec (Guarulhos, 4 de janeiro de 1968 - Serra da Cantareira, 2 de março de 1996), foi um músico brasileiro, o teclista da banda de rock Mamonas Assassinas. O nome Rasec é a inversão de seu nome, César.
Faleceu tragicamente no acidente aéreo que matou toda a banda, um segurança, um dos seus roadies e os pilotos da aeronave, ocorrido na Serra da Cantareira, no dia 2 de março de 1996.
Júlio era técnico de eletrónica, foi o último a entrar para banda, por intermédio de Dinho, que já era seu amigo. Começou como roadie da banda Utopia, onde mais tarde, na mesma, assumiu os teclados, depois da saída do então teclista, Márcio Cardoso. Juntamente com Dinho era o principal compositor dos Mamonas, além de teclista, Júlio também fazia vocais em algumas músicas: interpretava Maria na música Vira-Vira e nas apresentações ao vivo cantava as músicas Sábado de Sol e Sabão Crá Crá, além de imitar o cantor Belchior na música Uma Arlinda Mulher, dividindo o vocal com Dinho.
Deixou um depoimento gravado em vídeo, no sábado à tarde no dia do acidente antes do show em Brasília, onde dizia que tinha sonhado que o avião da banda tinha caído, que teve muita repercussão após o acidente.
Júlio era adepto do São Paulo, embora em certas fotos tiradas com a banda ele apareça vestindo a camiseta da Portuguesa.
  
 

JP Simões - 55 anos...!


João Paulo Nunes Simões
mais conhecido por JP Simões (Coimbra, 4 de janeiro de 1970) é um cantor e compositor português. É um artista que passou pelos projetos Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati. 
 
 

Phil Lynott, vocalista, baixo e líder dos Thin Lizzy, morreu há 39 anos...

 
Philip Parris "Phil" Lynott (West Bromwich, 20 de agosto de 1949 – Salisbury, 4 de janeiro de 1986) foi um músico irlandês, célebre por ser o vocalista, baixista e principal compositor da banda de rock Thin Lizzy.
Como líder da banda, o baixo e os vocais de Lynott foram um elemento crucial no sucesso comercial de diversos dos seus sucessos, como "Whiskey in the Jar", "The Boys are Back in Town", "Jailbreak" e "Waiting for an Alibi". Lynott também teve uma carreira a solo, publicou dois livros de poesia, e, após o fim dos Thin Lizzy, formou a banda Grand Slam, da qual foi líder até ao seu fim, em 1984. No período que antecedeu a sua morte, teve um grande sucesso no Reino Unido juntamente com Gary Moore, primeiro com a canção "Out in the Fields", e em seguida com "Nineteen".
Phil Lynott morreu aos 36 anos, vítima de insuficiência cardíaca, devido a uma pneumonia, eventualmente potenciada pelo uso de drogas e álcool.
        
       
in Wikipédia
 

Isaac Newton nasceu há 382 anos

  
Sir Isaac Newton
(Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643* - Londres, 31 de março de 1727) foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
* O seu nascimento foi registado como sendo no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642, pois nessa altura a Grã-Bretanha ainda usava o calendário juliano
    
A sua principal obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que os movimentos de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.
Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.