O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Afélio (do latim "aphelium", derivado do latim "apos", que quer dizer longínquo), é o ponto da órbita em que um planeta ou um corpo menor do sistema solar está mais afastado do Sol. Quando se trata de um objeto que orbita uma estrela que não o Sol, esse ponto é denominado apoastro. As órbitas de todos os planetas são sempre elípticas, tendo sempre um ponto mais afastado (afélio) e um ponto mais próximo (periélio). A distância entre a Terra
e o Sol no afélio é de aproximadamente 152,1 milhões de quilómetros.
Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de
translação de toda a sua órbita. O planeta Terra passa no afélio por
volta do dia 4 ou 5 de julho de cada ano.
NOTA: hoje, às 19.55 horas, a Terra está no ponto mais afastado do Sol
da sua órbita, girando em torno da estrela do seu sistema à mínima
velocidade, de acordo com a Segunda Lei de Kepler. Aproveitamos tal facto
para recordar que as estações não têm nada a ver com a distância da
Terra ao Sol (de outro modo estaríamos agora no inverno...) e sim com
com o facto do eixo de rotação da Terra ser inclinado em relação ao
plano orbital; assim, em qualquer momento, uma parte do
planeta estará mais diretamente exposta aos raios do Sol do que outra.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
A Parker Solar Probe (inicialmente denominada Solar Probe', Solar Probe Plus, ou Solar Probe+) é uma sonda espacial desenvolvida pela NASA cujo objetivo é orbitar o Sol, passando através de sua corona.
Ao longo das suas órbitas, ela se aproxima gradativamente da
estrela até chegar a 8,86 raios solares (cerca de 6,2 milhões de quilómetros) da sua fotosfera.
Ao atingir o ápice de sua aproximação solar, em 24 de dezembro de 2024,
alcançou uma velocidade superior a 700.000 km/h, o que lhe concedeu o
título de objeto mais veloz já lançado pelo homem até a citada data.
(...)
Objetivos das pesquisas
Os
resultados das pesquisas empreendidas pela Parker possibilitarão
aquisição de novos conhecimentos e melhoria do entendimento sobre
aspetos importantes relacionados à dinâmica das atividades solares. A
missão tem como objetivo principal descobrir o motivo da corona ser
muito mais quente que a fotosfera solar e entender de que forma o vento
solar se forma e como suas partículas são aceleradas.
Dentre as principais motivações para a execução das pesquisas
baseadas nos dados coletados pelos instrumentos colocados na sonda, a
NASA faz as seguintes considerações:
O Sol é a única estrela que pode ser investigada de perto.
Estudando essa estrela podemos ampliar nosso entendimento sobre os
demais astros do universo;
O Sol é fonte de energia para a vida na Terra. Quanto mais sabermos sobre seus mecanismos, melhor entenderemos sobre como a vida se desenvolveu;
O Sol afeta a Terra de diversas maneiras e é a fonte do vento solar, um fluxo de partículas ionizadas que se deslocam pelo sistema solar, atingindo nosso planeta a velocidades superiores a 500 km/s (1,8 milhões de km/h);
Para segurança de missões espaciais envolvendo o envio de
astronautas a pontos mais distantes no espaço é necessário melhor
entendimento do comportamento do vento solar.
Investigações empreendidas
Para atingir seus objetivos, a missão irá empreender 5 grandes investigações:
Integrated Science Investigation of the Sun (IS☉IS) — Investigação que envolve a medição de elétrons, prótons e íons pesados presentes no Sol;
Wide-field Imager for Solar PRobe (WISPR)— Telescópios óticos que irão adquirir imagens da corona e heliosfera;
Solar Wind Electrons Alphas and Protons (SWEAP) — Instrumentos que executarão a contagem do número de partículas presentes e medição de grandezas físicas, como velocidade, densidade e temperatura;
A
trajetória da sonda envolverá sete passagens por Vénus, durante as
quais ocorrerá redução na velocidade da sonda, alterando sua órbita de
modo que ela se aproxime mais da superfície solar. Ao todo, serão
executadas 24 translações ao redor do sol, sendo que nas passagens finais ocorrerão as maiores aproximações em relação à estrela.
Os experimentos estão ocorrendo ao longo dos sete anos de duração
da missão, sendo mais concentradas nos períodos em que a sonda executa
passagens próximas ao sol. Para minimizar a possibilidade de que os
intensos níveis de radiação solar possam danificar os equipamentos eletrónicos, a NASA optou por adotar uma órbita altamente elíptica, de forma a reduzir o tempo em que a Parker ficará próxima ao Sol.
Da mesma forma que quaisquer outros objetos em órbita, devido à ação da força da gravidade,
a sonda irá acelerar conforme ruma em direção ao periélio e reduzir a
velocidade quando se deslocar em sentido a seu afélio. No momento em que
atingir sua aproximação máxima ao Sol, esta sonda superará a
velocidade de 700 mil quilómetros horários, passando a ser a detentora
do recorde do objeto mais rápido já lançado pelo homem.
Novas e estrondosas tempestades solares vão trazer mais auroras boreais a Portugal
Aurora boreal visível em Portugal na noite de 10 de maio de 2024
Os meteorologistas espaciais anunciaram que as auroras boreais
vão poder continuar a ser vistas em locais menos habituais, como
Portugal, enquanto continuam a ocorrer as fortes tempestades solares que
permitem este fenómeno.
As fortes tempestades solares este ano desencadearam auroras cintilantes muito mais a sul do que o habitual, como em Portugal, enchendo os céus com tons de rosa, roxo, verde e azul.
O caso mais recente aconteceu na semana passada. O céu noturno ficou
mais colorido, especialmente em regiões montanhosa do centro e norte do
país.
O meteorologista Márcio Santos recolheu e compilou nas suas redes sociais as melhores fotografias deste fenómeno.
— Márcio Santos - Meteorologia e Ambiente (@MeteoTrasMontPT) October 10, 2024
O sol está atualmente na fase máxima do seu ciclo de 11 anos, tornando os ‘surtos’ solares e as auroras boreais mais frequentes.
Como explicaram a agência espacial norte-americana (NASA) e a agência
dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA) à Associated Press,
espera-se que este período ativo dure pelo menos mais um ano, embora o
momento em que a atividade solar atingirá o pico só será conhecido meses
depois do facto.
Este ciclo solar produziu auroras mais coloridas mais a sul e é provável que surjam mais, destacou Kelly Korreck, da NASA.
“Ainda podemos conseguir alguns bons espetáculos nos próximos meses”, garantiu a cientista.
Estas tempestades também podem interromper a energia e as comunicações, temporariamente.
Antes de uma explosão solar, a NOAA alerta os operadores de centrais elétricas e naves espaciais em órbita.
Em maio, a NOAA emitiu um aviso raro de tempestade geomagnética severa.
A tempestade que atingiu a Terra foi a mais forte em mais de duas décadas, produzindo auroras boreais em todo o hemisfério norte.
Nesse mesmo mês, os cientistas registaram a maior erupção do Sol, mas a Terra estava fora do caminho.
Os ciclos solares anteriores produziram tempestades mais intensas do que
as de maio, pelo que os meteorologistas espaciais estão de olho no Sol
para se prepararem para quaisquer perturbações importantes, frisou Bill Murtagh, da NOAA.
Na semana passada, uma poderosa tempestade solar deslumbrou os
observadores do céu longe do Círculo Polar Ártico, quando auroras
apareceram em lugares inesperados, incluindo Alemanha, Reino Unido, Nova
Inglaterra e Nova Iorque.
Quando será o próximo eclipse solar total? Descubra
No dia 8 de abril, milhares de residentes de algumas regiões do México, Estados Unidos e Canadá puderam observar a totalidade do eclipse solar durante cerca de quatro minutos.
A duração do evento foi de mais de uma hora, mas o bloqueio total
ocorreu por apenas alguns minutos. A maioria da população não conseguiu
observá-lo ao vivo, já que o fenómeno é considerado raro e acontece, em média, a cada 375 anos em um mesmo lugar.
Apesar de serem considerados raros, os eclipses solares totais ocorrem a aproximadamente cada 18 meses, sempre em regiões distintas do planeta.
Felizmente, a ciência sabe como prever todos os eclipses que
acontecerão nos próximos anos, e até mesmo os que já ocorreram;
inclusive, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados
Unidos (NASA) possui um catálogo com centenas de eclipses que ocorreram
no passado.
O eclipse solar total é produzido a partir de um alinhamento aparente entre o Sol, a Lua e a Terra,quando
o satélite natural fica posicionado exatamente entre os outros dois
corpos celestes e bloqueia toda a luz solar em uma região específica do
planeta. O último evento do tipo na América do Norte ocorreu em 2017.
“Os eclipses solares acontecem a cada poucos anos na Terra, mas o
caminho da totalidade tem apenas cerca de 160 quilômetros de largura. Em
dois terços das vezes, o caminho da totalidade passará pelos oceanos.
Portanto, não é que os eclipses sejam raros, mas é raro que o eclipse
passe nas proximidades”, disse o professor associado de física da
Universidade de Nevada (EUA), Jason Steffen, em mensagem ao site Space.
Como
é comum de ocorrer a cada quase dois anos, os entusiastas do fenómeno
poderão observá-lo daqui a pouco mais de um ano. Afinal, quando
acontecerá o próximo eclipse solar total?
Data do próximo eclipse solar total
Conforme as previsões científicas, o próximo eclipse solar total está marcado para acontecer no dia 12 de agosto de 2026 (quarta-feira).
Dessa vez, os moradores de diferentes regiões da Gronelândia, Islândia,
Portugal, Rússia e Espanha poderão assistir à totalidade do fenómeno,
mas ele também poderá ser apreciado de forma parcial em outros países.
Além de o calendário da NASA detalhar todos os eclipses solares e
lunares que aconteceram nos últimos dois mil anos, ele também apresenta
todos os eventos do tipo que acontecerão até os anos 3000. Por exemplo, já sabemos que no dia 27 de janeiro de 2837, um eclipse solar total ocorrerá na região sul do México.
Por conta do afastamento constante da Lua, a ciência explica que os eclipses solares totais não acontecerão para sempre
Além dos eclipses totais, também acontecem eclipses solares parciais e anulares com mais frequência; o próximo evento anular está previsto para o dia 2 de outubro de 2024 e poderá ser observado em regiões do Chile e da Argentina. No Brasil, o último eclipse solar anular foi observado em outubro de 2023.
“O
céu vai escurecer, como se fosse amanhecer ou anoitecer. Se o tempo
permitir, as pessoas no caminho de um eclipse solar total podem ver a
coroa do Sol, a atmosfera externa, que normalmente é obscurecida pela
face brilhante do Sol. Um eclipse solar total é o único tipo de eclipse
solar em que os espetadores podem remover momentaneamente seus óculos
de eclipse (que não são iguais aos óculos de sol normais) durante o
breve período em que a Lua está bloqueando completamente o Sol”, a NASA
explica.
Calendário de eclipses solares totais nos próximos dez anos:
12 de agosto de 2026;
2 de agosto de 2027;
22 de julho de 2028;
25 de novembro de 2030;
14 de novembro de 2031;
30 de março de 2033;
20 de março de 2034.
Quando acontecerá o próximo eclipse solar total no Brasil?
No
Brasil, o último eclipse solar total foi observado em agosto de 1994;
desde então, os brasileiros só puderam assistir ao evento se viajassem
para outros países. Infelizmente, o próximo
eclipse solar total visível em parte do Brasil só ocorrerá em agosto de
2045; apenas um ano depois, em agosto de 2046, os brasileiros poderão
observar uma repetição da experiência.
A NASA explicou que os eclipses solares totais deixarão de existir daqui aproximadamente 600 milhões de anos, quando o tamanho aparente da Lua estiver pequeno demais para cobrir o Sol. Isso acontece por que o satélite natural está lentamente se afastando da Terra, são cerca de 4 centímetros de distância a cada ano.
NOTA: corrigimos alguns pequenos lapsos e mudámos o texto para português de Portugal; de salientar que a 29 de março de 2025 há um eclipse parcial do sol visível em Portugal e que a 12 de agosto de 2026 há um eclipse total do Sol que é bem visível em Portugal - e total perto de Bragança e nalgumas partes do norte de Espanha...!
Para quem quer saber mais, sugere-se a vista destes dois sites:
Afélio (do latim "aphelium", derivado do latim "apos", que quer dizer longínquo), é o ponto da órbita em que um planeta ou um corpo menor do sistema solar está mais afastado do Sol. Quando se trata de um objeto que orbita uma estrela que não o Sol, esse ponto é denominado apoastro. As órbitas de todos os planetas são sempre elípticas, tendo sempre um ponto mais afastado (afélio) e um ponto mais próximo (periélio). A distância entre a Terra
e o Sol no afélio é de aproximadamente 152,1 milhões de quilómetros.
Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de
translação de toda a sua órbita. O planeta Terra passa no afélio por
volta do dia 4 ou 5 de julho de cada ano.
NOTA: hoje, às 05.06 horas, a Terra está no ponto mais afastado do Sol
da sua órbita, girando em torno da estrela do seu sistema à mínima
velocidade, de acordo com a Segunda Lei de Kepler. Aproveitamos tal facto
para recordar que as estações não têm nada a ver com a distância da
Terra ao Sol (de outro modo estaríamos agora no inverno...) e sim com
com o facto do eixo de rotação da Terra ser inclinado em relação ao
plano orbital; assim, em qualquer momento, uma parte do
planeta estará mais diretamente exposta aos raios do Sol do que outra.
Vem aí uma nova tempestade solar em Junho. Eis as noites mais prováveis para ver auroras
Aurora boreal visível em Portugal na noite de 10 de maio de 2024
O ciclo solar está prestes a entrar no seu pico, pelo que os
fenómenos das auroras boreais em latitudes fora do círculo ártico serão
mais comuns.
Se perdeu a aurora boreal de 10 de maio, é provável que tenha uma nova oportunidade para ver o espetáculo de luzes no início de junho.
Após a mais poderosa tempestade geomagnética em mais de duas décadas,
que ocorreu entre 10 e 12 de maio, haverá oportunidade para observar
estas belas luzes naturais.
A tempestade anterior, que pintou os céus com auroras coloridas, foi causada por cinco tempestades solares simultâneas.
Estas tempestades tiveram origem numa enorme mancha solar, conhecida
como região ativa 3664 (AR3664 ou AR13664), uma mancha escura no Sol com
mais de 15 vezes o diâmetro da Terra. Partículas
carregadas da mancha solar colidiram com a magnetosfera da Terra,
criando auroras vibrantes visíveis de latitudes incomumente baixas.
O timing desta atividade geomagnética foi crucial, ocorrendo logo após a Lua nova de maio, quando a ausência de luz da Lua facilitou a visualização até das auroras mais fracas.
Esta mancha solar, após rodar para fora da visão, continuou a
produzir erupções solares, incluindo uma erupção de classe X12 em 20 de
maio, a mais forte desde setembro de 2017, observada pela sonda Solar
Orbiter da Agência Espacial Europeia.
À medida que o Sol gira, a AR3664 ficará novamente voltada para a Terra por volta da Lua nova de 6 de junho, criando uma nova janela potencial para avistar auroras.
Este alinhamento apresenta uma oportunidade ideal para a visualização de
auroras à medida que a mancha solar reaparece. A posição central da
mancha solar em relação à Terra aumenta a probabilidade de que o clima
solar afete o nosso planeta.
Com a Lua nova de 6 de junho a ocorrer 27 dias após 10 de maio, os
observadores devem permanecer atentos nos dias em torno desta data para
qualquer atividade geomagnética.
Para maximizar as probabilidades de ver auroras, é essencial encontrar locais longe das luzes da cidade e de nuvens que possam obstruir a visão, aconselha o Live Science.
Além de junho, pode haver outras oportunidades para observar auroras, uma vez que o ciclo solar atual se aproxima do seu pico, conhecido como máximo solar.
As manchas solares e as erupções solares tendem a aumentar durante
este período, e os cientistas acreditam que o máximo do ciclo atual pode
estar a ocorrer mais cedo e de forma mais intensa do que o
anteriormente previsto.
No entanto, o momento exato do máximo solar só será confirmado quando a atividade solar começar a diminuir novamente.
Por agora, os entusiastas devem preparar-se para a possibilidade de
testemunhar este fenómeno inspirador a partir de locais incomuns no
início de junho, mantendo um olho nos céus à medida que a mancha solar
reaparece.
É um espetáculo raro a baixas latitudes, mais comum nos céus nórdicos, mas desta vez foi mesmo visível em Portugal. A noite desta sexta-feira ficou marcada por auroras boreais visíveis em vários países, em latitudes mais baixas do que o habitual, incluindo no território português.
A Terra vai ser engolida pelo Sol, diz novo estudo
A enorme gravidade de uma estrela atrai e rasga os seus planetas em pedaços cada vez mais pequenos
O Sol vai esgotar o seu combustível, expandir-se e “engolir” a
Terra antes de morrer daqui a alguns milhares de milhões de anos, diz o
novo estudo. Mercúrio e Vénus também não fogem à estrela que nos dá luz.
Muito antes de o Sol se tornar numa anã branca, um inevitável
acontecimento cósmico que terá lugar daqui a milhares de milhões de
anos, já cá não estaremos, e não vamos assistir ao fim cataclísmico do
nosso planeta. Resta aos cientistas prever o futuro da Terra e do nosso
sistema solar.
Um estudo recente traz uma “triste notícia” para a Terra.
À medida que o Sol esgota o seu combustível nuclear e se expande, os corpos celestes no nosso sistema solar serão “engolidos”
pela estrela que hoje nos dá luz, conclui uma equipa de investigadores
da Universidade de Warwick e da Universidade de Naresuan.
“A triste notícia é que a Terra será provavelmente engolida por um Sol em expansão, antes de se tornar uma anã branca”, explica Boris Gaensicke, professor na Universidade de Warwick.
À medida que o Sol se aproxima do fim do seu ciclo de vida, aumentará
significativamente de tamanho, uma fase durante a qual se prevê que
engula não só a Terra, mas também os planetas interiores, Mercúrio e Vénus.
Os autores do estudo sugerem que a expansão do Sol e a sua
transformação numa anã branca não só consumirá estes planetas, como
também terá um impacto devastador em asteroides, luas e possivelmente
até nos planetas exteriores - se estes se aventurarem demasiado perto. A
imensa força gravitacional da anã branca poderá desintegrar estes
corpos em pó fino.
“Para o resto do sistema solar, alguns dos asteroides situados entre
Marte e Júpiter, e talvez algumas das luas de Júpiter, podem ser
deslocados e viajar suficientemente perto da eventual anã branca para
sofrerem o processo de trituração que investigámos”, explica Gaensicke em comunicado publicado no site da Royal Astronomical Society.
Os investigadores examinaram as alterações no brilho das estrelas durante mais de 17 anos, que revelaram o comportamento “caótico” e “desordenado”
destes corpos perturbados: registaram o processo de destruição de
corpos celestes pela intensa gravidade das anãs brancas, o que permitiu
compreender o que poderá acontecer no nosso próprio sistema solar, diz o
estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).
“Investigações anteriores tinham mostrado que quando asteroides, luas e planetas se aproximam de anãs brancas, a enorme gravidade destas estrelas rasga estes pequenos corpos planetários em pedaços cada vez mais pequenos“, disse Amornrat Aungwerojwit, investigador principal da Universidade de Naresuan, na Tailândia.
A investigação alerta para este futuro em que a humanidade, caso
avance para uma espécie interplanetária ou mesmo interestelar, terá de
encontrar um novo lar para além do nosso sistema solar para escapar à
trajetória destrutiva do Sol.
Para dar continuidade à vida tal como a conhecemos, temos de olhar para além do nosso sistema solar.
“Não é claro se a Terra pode ou não mover-se com rapidez suficiente antes que o Sol a apanhe e a queime, mas se o fizer a Terra perderia a sua atmosfera e oceano e não seria um lugar muito agradável para viver“, concluiu Gaensicke.
E esta “aterradora profecia” é apenas uma previsão: o destino final da Terra pode ser “muito mais complexo do que alguma vez poderíamos ter imaginado”, avisam os autores.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
A temperatura da coroa solar é surpreendentemente maior do
que a da sua superfície, apesar de estar bastante mais longe da fonte de
calor. Este facto constitui um mistério há mais de 80 anos, mas pode
ter sido explicado.
A coroa solar atinge temperaturas arrasadoras de um milhão de graus Celsius,
enquanto as temperaturas da superfície solar se mantêm nos 6 mil -
apesar da coroa se situar bastante mais longe da fonte de calor do Sol.
Sendo assim, porque é que este envolto luminoso é tão quente? Há décadas que os cientistas se contorcem para tentar responder a este grande mistério. Agora, esse dia pode ter chegado.
Na superfície da grande estrela, foram descobertas pequenas ondas magnéticas a mover-se rapidamente. Estas ondas, segundo o Space, produzem grandes quantidades de energia e podem mesmo explicar, segundo novos cálculos, o estranho sobreaquecimento da coroa solar.
As provas de que ondas magnéticas estão na origem deste fenómeno,
acumuladas há mais de 80 anos, são incontornáveis, mas nunca chegaram à
raiz do enigma. No entanto, até agora, nunca tinham sido detetadas ondas tão rápidas e com tanta capacidade de produção energética como estas de 10 mil quilómetros de distância.
As novas imagens que revelam as rápidas ondas foram capturadas pela EUI, uma câmara de alta resolução instalada no Solar Orbiter (SOLO), satélite artificial desenvolvido pela Agência Espacial Europeia, que desde 2020 tem encontrado indicadores de processos que têm um papel no mistério da coroa.
Imagens do Sol capturadas pelo Solar Orbiter
Enquanto os telescópios terrestres têm, de facto, a capacidade de
capturar imagens do Sol com melhor qualidade, o SOLO reserva a vantagem
de capturar as imagens mais próximas do centro do nosso Sistema Solar,
aproximando-se do Sol a menos de 77 milhões de quilómetros, ficando mais próximo do que a órbita de Mercúrio, o planeta mais próximo da estrela que nos dá luz.
“Uma vez que os resultados indicaram um papel fundamental para as
oscilações rápidas no aquecimento da coroa, vamos dedicar muita da nossa
atenção ao desafio de descobrir frequências magnéticas mais altas com o
EUI”, disse o principal investigador do instrumento e físico solar do Observatório da Bélgica, David Berghmans.
A coroa solar torna-se mais visível durante um eclipse total do Sol,
quando a Lua bloqueia a luz solar direta e revela a brilhante aura em
torno do disco escurecido do Sol. Durante esse raro fenómeno, os
cientistas podem estudar a coroa com maior eficácia. Compreender a coroa é fundamental para prever o comportamento do Sol e proteger tecnologias sensíveis à radiação solar.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro. Em 2022 ocorre às 06.55 horas do dia 4 de janeiro.
Afélio (do latim "aphelium", derivado do latim "apos", que quer dizer longínquo), é o ponto da órbita em que um planeta ou um corpo menor do sistema solar está mais afastado do Sol. Quando se trata de um objeto que orbita uma estrela que não o Sol, esse ponto é denominado apoastro. As órbitas de todos os planetas são sempre elípticas, tendo sempre um ponto mais afastado (afélio) e um ponto mais próximo (periélio). A distância entre a Terra
e o Sol no afélio é de aproximadamente 152,1 milhões de quilómetros.
Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de
translação de toda a sua órbita. O planeta Terra passa no afélio por
volta do dia 4 ou 5 de julho de cada ano.
NOTA: hoje, às 23.00 horas, a Terra estava no ponto mais afastado do Sol
da sua órbita, girando em torno da estrela do seu sistema à mínima
velocidade, de acordo com a Segunda Lei de Kepler. Aproveitamos tal facto
para recordar que as estações não têm nada a ver com a distância da
Terra ao Sol (de outro modo estaríamos agora no inverno...) e sim com
com o facto do eixo de rotação da Terra ser inclinado em relação ao
plano orbital; assim, em qualquer momento, uma parte do
planeta estará mais diretamente exposta aos raios do Sol do que outra.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
Afélio (do latim "aphelium", derivado do latim "apos", que quer dizer longínquo), é o ponto da órbita em que um planeta ou um corpo menor do sistema solar está mais afastado do Sol. Quando se trata de um objeto que orbita uma estrela que não o Sol, esse ponto é denominado apoastro. As órbitas de todos os planetas são sempre elípticas, tendo sempre um ponto mais afastado (afélio) e um ponto mais próximo (periélio). A distância entre a Terra e o Sol no afélio é de aproximadamente 152,1 milhões de quilómetros. Quando um astro se encontra no afélio, ele tem a menor velocidade de translação de toda a sua órbita. O planeta Terra passa no afélio por volta do dia 4 de julho de cada ano.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
La planète est au périhélie au point no 2. Remarque :
il s'agit bien du point où la planète se trouve au plus près du Soleil,
l'ellipse de l'orbite étant ici représentée de biais, non pas vue de
dessus.
Le périhélie est le point de l'orbite d'un corps céleste (planète, comète, etc.) qui est le plus rapproché du Soleil (grec : helios) autour duquel il tourne.
Cela se dit aussi de l'époque où l'objet a atteint ce point.
Le périhélie est une dénomination particulière du terme générique astronomique périapside (voir cet article pour plus de détails).
Cas de la Terre
La Terre décrit une orbite elliptique dont le Soleil occupe un des foyers. Elle est au périhélie vers le 4 janvier, à une distance de 0,983 ua.
La date et l'heure (temps universel) de passage de la Terre au périhélie varient légèrement d'une année sur l'autre, du fait de la précession des équinoxes et de diverses perturbations apportées par la position des autres planètes du Système solaire, et du fait des particularités de notre calendrier civil.
Année
Périhélie
Aphélie
Date
Heure
Date
Heure
2020
5 janvier
08:00
4 juillet
12:00
On a ci-dessous le schéma simplifié de l'orbite de la Terre autour du Soleil, montrant ces deux points particuliers que sont l'aphélie et le périhélie (l'ellipticité est volontairement exagérée sur ce schéma, l'orbite de la Terre étant en pratique très proche d'un cercle):
Lien avec les saisons
C'est principalement l'inclinaison de l'axe de la Terre par rapport au plan de l'écliptique
qui est responsable du phénomène des saisons. Ceci étant, le fait que
le périhélie tombe au début du mois de janvier et l'aphélie au début du
mois de juillet a pour effet de diminuer l'écart de températures entre
hiver et été dans l'hémisphère nord et à l'augmenter dans l'hémisphère
sud (modification dont l'ordre de grandeur est de 1 °C).
En outre, en se basant sur les données de l'institut de mécanique céleste et de calcul des éphémérides,
on peut constater que, pour l'hémisphère nord, la demi-année froide
(automne-hiver) dure environ une semaine de moins que la demi-année
chaude (printemps-été). Par exemple, pour 2013-2014, l'écart peut être
estimé à 7 d 13 h 31 min. La raison est l'application de la deuxième loi de Kepler ou loi des aires. La Terre, en effet, tourne autour du soleil plus vite près du périhélie que de l'aphélie du fait de la gravité plus importante du Soleil.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação
de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando
qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
Le périhélie est le point de l'orbite d'un corps céleste (planète, comète, etc.) qui est le plus rapproché du Soleil (grec : helios) autour duquel il tourne.
Cela se dit aussi de l'époque où l'objet a atteint ce point.
Le périhélie est une dénomination particulière du terme générique astronomique périapside (voir cet article pour plus de détails).
Cas de la Terre
La Terre décrit une orbite elliptique dont le Soleil occupe un des foyers. Elle est au périhélie vers le 4 janvier, à une distance de 0,983 ua.
La date et l'heure (temps universel) de passage de la Terre au périhélie varient légèrement d'une année sur l'autre, du fait de la précession des équinoxes et de diverses perturbations apportées par la position des autres planètes du Système solaire, et du fait des particularités de notre calendrier civil.
Année
Périhélie
Aphélie
Date
Heure
Date
Heure
2019
3 janvier
05:00
4 juillet
22:00
On a ci-dessous le schéma simplifié de l'orbite de la Terre autour du Soleil, montrant ces deux points particuliers que sont l'aphélie et le périhélie (l'ellipticité est volontairement exagérée sur ce schéma, l'orbite de la Terre étant en pratique très proche d'un cercle):
Lien avec les saisons
C'est principalement l'inclinaison de l'axe de la Terre par rapport au plan de l'écliptique
qui est responsable du phénomène des saisons. Ceci étant, le fait que
le périhélie tombe au début du mois de janvier et l'aphélie au début du
mois de juillet a pour effet de diminuer l'écart de températures entre
hiver et été dans l'hémisphère nord et à l'augmenter dans l'hémisphère
sud (modification dont l'ordre de grandeur est de 1 °C).
En outre, en se basant sur les données de l'institut de mécanique céleste et de calcul des éphémérides,
on peut constater que, pour l'hémisphère nord, la demi-année froide
(automne-hiver) dure environ une semaine de moins que la demi-année
chaude (printemps-été). Par exemple, pour 2013-2014, l'écart peut être
estimé à 7 d 13 h 31 min. La raison est l'application de la deuxième loi de Kepler ou loi des aires. La Terre, en effet, tourne autour du soleil plus vite près du périhélie que de l'aphélie du fait de la gravité plus importante du Soleil.
On a ci-dessous le schéma simplifié de l'orbite de la Terre autour du Soleil, montrant ces deux points particuliers que sont l'aphélie et le périhélie (l'ellipticité est volontairement exagérée sur ce schéma, l'orbite de la Terre étant en pratique très proche d'un cercle)
La Terre décrit une orbite elliptique dont le Soleil occupe un des foyers. Elle est au périhélie vers le 4 janvier, à une distance de 0,983 ua.
La date et l'heure (temps universel) de passage de la Terre au périhélie varient légèrement d'une année sur l'autre, du fait de la précession des équinoxes et de diverses perturbations apportées par la position des autres planètes du Système solaire, et du fait des particularités de notre calendrier civil.
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 4 de janeiro.
Le périhélie est le point de l'orbite d'un corps céleste (planète, comète, etc.) qui est le plus rapproché du Soleil (grec : helios) autour duquel il tourne.
Cela se dit aussi de l'époque où l'objet a atteint ce point.
Le périhélie est une dénomination particulière du terme générique astronomique périapside (voir cet article pour plus de détails).
Cas de la Terre
La Terre décrit une orbite elliptique dont le Soleil occupe un des foyers. Elle est au périhélie vers le 4 janvier, à une distance de 0,983 ua.
La date et l'heure (temps universel) de passage de la Terre au périhélie varient légèrement d'une année sur l'autre, du fait de la précession des équinoxes et de diverses perturbations apportées par la position des autres planètes du Système solaire, et du fait des particularités de notre calendrier civil.
Année
Périhélie
Aphélie
Date
Heure
Date
Heure
2014
4 janvier
12:00
4 juillet
00:00
On a ci-dessous le schéma simplifié de l'orbite de la Terre autour du Soleil, montrant ces deux points particuliers que sont l'aphélie et le périhélie (l'ellipticité est volontairement exagérée sur ce schéma, l'orbite de la Terre étant en pratique très proche d'un cercle):
Lien avec les saisons
C'est principalement l'inclinaison de l'axe de la Terre par rapport au plan de l'écliptique qui est responsable du phénomène des saisons. Ceci étant, le fait que le périhélie tombe au début du mois de janvier et l'aphélie au début du mois de juillet a pour effet de diminuer l'écart de températures entre hiver et été dans l'hémisphère nord et à l'augmenter dans l'hémisphère sud (modification dont l'ordre de grandeur est de 1 °C).
En outre, en se basant sur les données de l'institut de mécanique céleste et de calcul des éphémérides, on peut constater que, pour l'hémisphère nord, la demi-année froide (automne-hiver) dure environ une semaine de moins que la demi-année chaude (printemps-été). Par exemple, pour 2013-2014, l'écart peut être estimé à 7 d 13 h 31 min. La raison est l'application de la deuxième loi de Kepler ou loi des aires. La Terre, en effet, tourne autour du soleil plus vite près du périhélie que de l'aphélie du fait de la gravité plus importante du Soleil.