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terça-feira, novembro 19, 2024
José Mário Branco deixou-nos há cinco anos...
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cf. cantautor) português.
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou
como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de
uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI,
obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e
desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de
passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o
melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que
lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira
académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:05 0 bocas
Marcadores: cantautor, Inquietação, José Mário Branco, morte, música, música de intervenção
sábado, maio 25, 2024
José Mário Branco nasceu há oitenta e dois anos...
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cantautor) português.
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou
como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de
uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI,
obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e
desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de
passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o
melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que
lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira
académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu, aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: cantautor, Inquietação, José Mário Branco, MPP, música, música de intervenção, poesia
terça-feira, janeiro 04, 2022
JP Simões - 52 anos
João Paulo Nunes Simões mais conhecido por JP Simões (Coimbra, 4 de janeiro de 1970) é um cantor e compositor português. É um artista que passou pelos projectos Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:52 0 bocas
Marcadores: Belle Chase Hotel, Inquietação, JP Simões, música, Pop Dell’Arte
sexta-feira, dezembro 20, 2013
Camané - 46 anos
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
Percurso
Em 1977 participa na Grande Noite do Fado mas não vence. Em 1979 regressa à Grande Noite do Fado, numa época em que não havia competição em separado para os mais novos, e ganha. Isso possibilitou-lhe a gravação de um álbum produzido por António Chainho e de mais alguns discos nesta fase.
Com 20 anos, quando estava em serviço militar, gravou o single "Ai Que Saudades" para a editora MBP.
Depois de interrupção de alguns anos, regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado. Participou também em algumas produções de Filipe La Féria - "Grande Noite", "Maldita Cocaína" e "Cabaret" - onde se evidência.
Em 1995 grava o disco "Uma Noite de Fados" que contou com a colaboração de José Mário Branco. O álbum "Na Linha da Vida" foi editado em 1998.
"Esta Coisa da Alma" é o disco de 2000. Ganha o Prémio Blitz, o Prémio Bordalo Pinheiro e os Globos de Ouro.
"Pelo Dia Dentro" é lançado em 2001. Grava ao vivo o disco "Como sempre… Como dantes", que foi editado em 2003.
A partir de 2004 esteve envolvido no projecto "Humanos", ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca, bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves, do qual resultaram os álbuns Humanos e Humanos ao Vivo (este também na versão em DVD).
Em 2006 é lançado o DVD "Ao vivo no São Luíz" de Camané.
O álbum "Sempre de Mim", editado em 2008, marca o regresso aos discos de estúdio.
Em 2010 lança o Álbum "Do Amor e dos Dias". Este álbum acrescenta à sua carreira o comentário a um poema de Alexandre O'Neil, "O amor é o amor". O fado principal deste álbum é "A guerra das Rosas" inspirado no filme com o mesmo nome.
Em 2011 atuou na Brooklyn Academy of Music de Nova Iorque, num concerto elogiado pelo New York Times.
Em 2013 é editada uma colectânea com alguns temas inéditos.
Curiosidades
Gravou as músicas "Sopram Ventos Adversos" e "Circo de Feras" (com os Xutos & Pontapés) e "Fotos do Fogo" com Sérgio Godinho.
É bisneto de José Júlio da Silva Paiva, fadista e autor de diversos fados do início do século XX, pertence à quarta geração de fadistas e é primo do pintor António Alonso Martinez.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 10:46 0 bocas
Marcadores: Camané, Dead Combo, Fado, Humanos, Inquietação, música
segunda-feira, outubro 26, 2009
Músicas para um triste dia
Postado por Adelaide Martins às 09:45 0 bocas
Marcadores: Cavaco Silva, Inquietação, José Mário Branco, José Sócrates, Poder
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