sexta-feira, setembro 02, 2022

A revolução francesa mostrou o que era e ao que vinha há 230 anos...


Os Massacres de setembro de 1792 designam uma série de execuções sumárias e em massa que se desenrolaram de 2 de setembro até 7 de setembro de 1792 em Paris.

É um dos episódios sombrios da Revolução Francesa. Os historiadores não estão de acordo quanto às motivações que levaram o povo a cometer esses atos criminosos contra prisioneiros encarcerados na sequência dos "acontecimentos de 10 de agosto de 1792". Esses eventos determinaram o fim da monarquia e culminaram com a prisão do Rei Luís XVI. A matança foi perpetrada não apenas em Paris, mas igualmente em outras cidades do país, como Orléans, Meaux e Reims, sem no entanto alcançarem a mesma amplitude da capital. 

 

Contexto

A França está em guerra contra a Áustria desde 20 de abril de 1792.

Os exércitos prussianos investem contra Longwy, em 23 de agosto, e Verdun, cercada, está perto de sofrer a mesma sorte. Espalha-se, então, por uma dezena de líderes revolucionários, entre eles Antoine Joseph Santerre e seu cunhado Étienne-Jean Panis, um sentimento de pânico: no Manifesto de Brunswick de 25 de julho - cuja autenticidade foi depois contestada -, o duque de Brunswick teria empregado expressões pouco corretas: por falta de responsabilização e de um retorno à ordem real, os exércitos prussianos entregariam Paris à execução militar e a uma subversão total.

O rumor propaga-se. Alguns querem transferir as instituições da República para a província e evacuar a capital. Danton opõe-se energicamente a esta solução. Começa a aparecer a ideia de um "inimigo interno". Um novo rumor, habilmente difundido, diz que os contra-revolucionários, presos durante os eventos de 10 de agosto, arquitetam um complot, que são cúmplices e, portanto, culpados pelas ameaças proferidas por Brunswick. Os líderes da Revolução sugerem que seja exigido pelo "povo", uma justiça rápida a fim de pôr termo a esse complot

 

Desenvolvimento

Os massacres começam pelo de um comboio de padres refratários prisioneiros que cruzam com um grupo de soldados recém-alistados. Os massacres continuam com a degola de vinte e três padres refratários na Prisão da Abadia por Federados marselheses e bretões. Um grupo dirige-se em seguida para a Prisão do Convento Carmelita, onde estão presos cento e cinquenta padres não-juramentados. À chegada dos assassinos, correm a se ajoelhar na capela onde são mortos com golpes de lança, de machado e bastões. Em seguida, o grupo volta à Abadia, ainda lotada de prisioneiros, e nela instala um tribunal. São assim que são julgadas e executadas mais de trezentas pessoas. Stanislas-Marie Maillard, executor de ordens do Comité de Vigilância, condena todos os que se apresentam diante dele à prisão na "Force". A porta abre-se e, assim que os condenados atravessam o limiar, caem sob golpes de lança e baioneta. O massacre dura toda a noite.

No mesmo dia, quatro padres são massacrados dentro da Igreja de São Luís e São Paulo (atual Igreja de São Paulo no Marais), uma antiga igreja de jesuítas.

O massacre espalha-se em seguida durante cinco dias pelas prisões vizinhas: a Conciergerie, a Prisão do Grand-Châtelet, a Prisão de la Force, o Hôpital de la Salpêtrière, a Bicêtre e a Prisão des Carmes.

Os massacres não param aí.

Marat deseja que seus tribunais populares sanguinários estendam-se por toda a França. Faz então sair dos prelos uma circular, datada de 3 de setembro, que justifica os abusos, fomenta a cólera e provoca ainda inúmeros julgamentos sumários:

A Comuna de Paris apressa-se a informar a seus irmãos de todos os departamentos que uma parte dos ferozes conspiradores detidos nas prisões foi levada à morte pelo Povo; atos de justiça que lhe pareceram indispensáveis, para reter pelo terror as legiões de traidores escondidos dentro de seus muros, no momento em que iam marchar contra o inimigo; e a nação inteira, após a longa sequência de traições que a conduziram até a beira do abismo, se apressará a adotar este meio tão necessário de salvação pública, e todos os Franceses gritarão como os Parisienses: Nós marchamos contra o inimigo; mas nós não deixaremos atrás de nós estes bandidos, para degolar os nossos filhos e mulheres.

Acontecem execuções, por exemplo, em Orléans, Meaux ou Reims mas a situação nas Províncias permanecerá muito moderada se comparada com os abusos que ensanguentam a Capital. Os Massacres de Setembro em Paris e nos departamentos fizeram um total de 1.400 mortos.

Os assassinos não eram bandidos mas sim, geralmente, pequenos comerciantes ou artesãos. Se os contra-revolucionários foram as primeiras vítimas, foram maioritariamente prisioneiros do direito comum os que foram mortos. Em 4 de setembro, no hospício-prisão da Salpétrière, os assassinos violaram e mataram prostitutas, loucas e até órfãs, ainda crianças.

O papel do governo revolucionário nestes assassinatos permanece muito obscuro: se os motins não foram totalmente espontâneos, hesita-se quanto à responsabilidade total da Comuna que os teria encorajado ou mesmo organizado. Para muitas testemunhas, como o cidadão Jean-Jacques Arthur, esta carnificina é uma conceção de doze a quinze indivíduos apenas e não de "todos os cidadãos que compõem a Comuna".

Foi a "Comissão dos Doze" que foi encarregada pela Convenção de apurar sobre os massacres. Mas, contrariamente ao que foi algumas vezes mencionado, não foi Georges Jacques Danton que foi posto em questão pelos Girondinos - nomeadamente Kersaint e Vergniaud - mas sim os quatro administradores da polícia, os cidadãos Etienne-Jean Panis, Sergent, Pierre Jacques Duplain, principais instigadores da operação, e Didier Jourdeuil. Por volta de 15 de agosto, juntaram-se a Marat, que chegava da Inglaterra e que era antiga relação de Duplain, e a outros cúmplices, indivíduos de quem a História não guardou registo e que tinham os nomes de Cally, Lenfant, Duffort, Mamin, Rotondo etc. Um dentre eles, Michel Chemin Deforgues, de origem aristocrática e que Bertrand Barère de Vieuzac iria instalar no Ministério de Assuntos Exteriores em 1793, negou ter participado da matança e fez carreira medíocre na diplomacia.

A polícia ou o braço armado da Comuna de Paris - ela própria responsável por encorajar ou pelo menos acobertar as operações - era pois dirigida, após a noite de 9 para 10 de agosto, por este grupo formado ao redor de Duplain e Panis, cujos objetivos foram assim resumidos pelo cidadão Arthur: "O que querem não é uma monarquia constitucional, mas sim uma monarquia a seu jeito e vantagem. Não mais casta privilegiada! era bem tempo que o povo tivesse sua vez, e, por povo, é a eles próprios a que se referem". Eles aproveitam-se da instabilidade política de seis semanas que se segue aos acontecimentos de 10 de agosto para dominar a Assembleia Legislativa. Segue-se uma série de medidas de exceção (nomeadamente um grande número de prisões arbitrárias) e uma luta pelo poder que torna a França, então em estado de guerra civil, praticamente ingovernável. As últimas sessões da Assembleia Legislativa foram marcadas por uma luta feroz entre o poder municipal insurreto e a assembleia eleita que mal e mal se mantinha. A Convenção teve também, na sequência, que sustentar os espancamentos da Comuna que, graças aos canhões do General Hanriot, pesou fortemente sobre suas decisões após Maio de 1793.

 

Danton e os Massacres de setembro

A Comuna de 10 de agosto fez proceder a numerosas prisões (arbitrárias) por todas as Secções de Paris, mas não ousou ainda julgar com a chamada de testemunhas, como, aliás, será muito pouco feito durante o Terror; os processos sensíveis são feitos a portas fechadas (Brissot, Hérbert, Danton), depois sem debates (após a lei de 22 de Pradial) e as prestações de contas manuscritas desses processos - que serviram para os autos do Tribunal Revolucionário - foram muito controladas até setembro de 1793.

Os líderes da Comuna tinham um interesse evidente em deixar agir os assassinos que fariam desaparecer nessa massa um certo número de antigos empregadores, transformados agora em testemunhas inconvenientes. Muitos de entre esses líderes (e aqui é muitas vezes citado o nome de Danton) haviam recebido fundos da Lista Civil (da Corte), o que aparece claramente durante o processo contra Luís XVI. As primeiras testemunhas dessas prevaricações foram a Princesa de Lamballe - cujo nome havia sido publicamente citado durante o caso do "Comité Austríaco" - o Duque de Brissac, Arnaud de Laporte, Louis Collenot d’Angremont e outros menos conhecidos. Essas considerações podem também explicar o silêncio de Danton às acusações de que foi vítima. Ele foi incriminado, aparentemente, por causa das palavras proferidas por ele durante o dia 2 de setembro de 1792 e que ficaram gravadas em todas as memórias: Audácia, ainda audácia, sempre audácia. No entanto, estas palavras não podem ser interpretadas como um incentivo aos massacres que se seguiram. Preocupado com seu futuro político, não se defendeu exageradamente do papel que alguns lhe imputavam porque desejava conservar uma influência relativa sobre os membros da Comuna (que não durou senão alguns meses). Foi inclusive graças a essa influência que os Girondinos lhe confiaram o Ministério da Justiça.

 

Princesa de Lamballe

Várias centenas de servidores das Tulherias e Guardas Suíços morreram assassinados durante os Massacres de setembro. A Rainha Maria Antonieta foi muito afetada por essas mortes mas chorou  principalmente a sua amiga, a Princesa de Lamballe, por quem chegou a vestir luto. A Princesa de Lamballe, levemente politizada, entrou para a História como vítima emblemática destes massacres.

 

Jean-Paul Marat

Após a tomada da Bastilha, Jean-Paul Marat asseguravam para quem quisesse ouvir que a política mais eficaz para romper com o passado consistia em fazer cair algumas centenas de cabeças. O seu jornal, que noticiava com antecedência os massacres dos quais foi co-autor, era um dos mais virulentos da capital. Marat possuía um grande prestígio nos meios menos educados após a prisão do Rei em Varennes. Ele contava assim no "L'Ami du Peuple" ("O Amigo do Povo", em português), o seu jornal, que "o episódio dos massacres de setembro surgiu de uma estratégia popular insurrecional, comum a todos os movimentos extremistas e principalmente quando estes se sentem ameaçados, que visava colocar os mais moderados frente ao facto consumado e impedia qualquer recuo, eliminando homens do lado oposto, tornando os moderados cúmplices (ainda que só por sua inação) de um massacre, criando uma atmosfera de Terror, visando calar a expressão de uma opinião contrária".

E, de facto, os massacres e as ameaças que a Comuna e seu exército revolucionário, dirigido por Hanriot, fizeram a partir daí pesar sobre a Comuna, permitiram aos "Exagerados" tomar lugar preponderante nos acontecimentos de 1793 e no desenrolar do Terror do ano II.

Os Massacres de setembro de 1792 são na verdade o prelúdio a esta lógica do terrorismo como instrumento de controle do poder durante o ano II (1793-1794). Constituem assim uma das primeiras "derrapadas" da Revolução Francesa. Este acontecimento permanece objeto de debates entre historiadores, alguns defendendo uma visão leninista ou estalinista da Revolução, outros empenhando-se em mostrar os limites do poder popular e os perigos, atualmente, de uma exemplaridade do terrorismo.

 

Números

Os Massacres de Setembro de 1792 fizeram um total aproximado de 1.400 vítimas sem que se possa fixar exatamente o número, já que se dispõe apenas de aproximações baseadas nos números dados por Matton de La Varenne e Peltier, que podem ser confrontados com os registos das prisões de que se tem cópia.

As 191 vítimas religiosas são consideradas mártires pela Igreja Católica, entre elas 3 bispos, 127 padres seculares, 56 religiosos e 5 laicos que foram beatificados em outubro de 1926 por Pio XI

 

in Wikipédia

Henri Rousseau morreu há 112 anos

Henri Rousseau - auto-retrato, Galeria Nacional  de Praga
  
Henri-Julien-Félix Rousseau (Laval, 21 de maio de 1844 - Paris, 2 de setembro de 1910), conhecido também pelo público como o douanier (aduaneiro) por ter trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco apreciada pelo público geral e pelos críticos, seus contemporâneos, tendo sido constantemente remetida para o grupo da arte naïf e primitivista - pelo seu carácter autodidata, resultado da inexistência de formação académica no campo artístico, pela recusa dos cânones da arte reconhecida até então e pela aparente ingenuidade grotesca.
  
    
Vida
Henri Rousseau, filho de Julien Rousseau (latoeiro) e Eléonore, vai refletir ao longo da sua vida o insucesso financeiro da sua família e o tormento pela falta de perspetivas resultante desse nível social inferior. A sua vida escolar até 1860 toma lugar em Laval, incluindo a permanência num internato em consequência da vida pouco sedentária que os seus pais se veem obrigados a levar após a falência do negócio do pai. 
Em 1861 a família estabelece-se em Angres, onde Rousseau trabalhará num escritório de advocacia entre 1863 e 1867. Após roubar 20 francos a este escritório e ser condenado a 1 mês de prisão, Rousseau alista-se voluntariamente no 51º Regimento de Infantaria de Angres para um período de 7 anos, o qual não chegará ao fim por ser dispensado em 1868. Neste mesmo ano o seu pai morre e Rousseau estabelece-se em Paris onde, no ano seguinte, casa com Clémence Boitard, uma costureira, com quem terá 5 filhos, dos quais 4 morrerão precocemente.
A partir de 1871, e após ter trabalhado como empregado de um oficial de diligências, Rousseau inicia o seu trabalho na alfândega de Paris. Decorridos 19 anos de casamento, Clémence morre vítima de tuberculose e Rousseau volta a contrair matrimónio dez anos depois, em 1899, com a viúva Joséphine-Rosalie Nourry. Pouco tempo depois, em 1903, morre também a sua segunda mulher, um ano após Rousseau se tornar professor na Association Philotechnique onde ensina a técnica da pintura em porcelana e de miniaturas.
Rousseau infringe de novo a lei e é sentenciado, em 1909, a 2 anos de prisão com pena suspensa e uma coima de 200 francos, por fraude bancária. Morre, com 66 anos, a 2 de setembro de 1910, vítima de septicemia.
    
O sonho, 1910, Nova Iorque
    

Keanu Reeves - 58 anos

     
Nascido em Beirute, no Líbano, é filho da figurinista e performer britânica Patricia Taylor e do geólogo sino-americano Samuel Nowlin Reeves Jr.
   

Salma Hayek - 56 anos

   
Salma Hayek Pinault (born Salma Valgarma Hayek Jiménez in Coatzacoalcos, Veracruz, September 2, 1966) is a Mexican and American film actress and producer. 
      

Ho Chi Minh morreu há 53 anos

       
Hồ Chí Minh (Kiem Lan, 19 de maio de 1890 - Hanói, 2 de setembro de 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina"). Embora Ho desejasse ser cremado, foi embalsamado e o seu corpo atualmente encontra-se no seu mausoléu, em Hanói.
Em 1911 começa a trabalhar como cozinheiro num navio francês, em que visita o mundo todo, inclusive o Brasil. Instala-se em Londres em 1915; e com 21 anos de idade parte para a França, onde vive como jardineiro e garçon. Envolve-se com os movimentos socialistas franceses e, em 1920, ajuda a fundar o Partido Comunista Francês. Em 1923 vai para Moscovo estudar táticas de guerrilha e entra para o Komintern, braço internacional do Partido Comunista Russo. Dois anos depois, é enviado para a China, país de onde é expulso em 1927. Vive em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirige o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.
Preso pelos Ingleses em 1930, consegue escapar e refugia-se em Moscovo. Em 1941 funda a Liga pela Independência (Vietminh), para lutar contra os Franceses. Durante a II Guerra Mundial utiliza a guerrilha no combate aos Japoneses, invasores da Indochina. Ao fim do conflito, forma um Estado independente ao norte da região, o Vietname. A França contra-ataca e a Guerra da Indochina só termina em 1954, com a vitória do Vietminh. O país é dividido em dois. Ho Chi Minh, presidente do Vietname do Norte, treina e aparelha as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietname do Sul (Vietcong), que visam reunificar o país, o que leva à Guerra do Vietname. Morre em Hanói em 2 de setembro de 1969. Em 30 de abril de 1975 um tanque norte-vietnamita entrou no palácio presidencial do regime Sul-Vietnamita, apoiado pelos Estados Unidos, encerrando mais de dez anos de sangrento conflito. Saigão, a antiga capital do Vietname do Sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Cidade de Ho Chi Minh.
     

J. R. R. Tolkien morreu há 49 anos...


 

John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien (Bloemfontein, Estado Livre de Orange, atual África do Sul, 3 de janeiro de 1892 - Bournemouth, Inglaterra, Reino Unido, 2 de setembro de 1973), foi um premiado escritor, professor universitário e filólogo britânico, nascido na África, que recebeu o título de doutor em Letras e Filologia pela Universidade de Liège e Dublin, em 1954, e autor das obras como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Em 28 de março de 1972 Tolkien foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico pela Rainha Isabel II.
Tolkien nasceu em Bloemfontein, no Estado Livre de Orange, na atual África do Sul, e, aos três anos de idade, com a sua mãe e irmão, passou a viver na Inglaterra, terra natal dos seus pais. Desde pequeno fascinado pela linguística, fez a licenciatura na faculdade de Letras em Exeter. Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial, e logo depois começou a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu "mundo secundário", complexo e cheio de vida, denominado Arda, palco das suas mundialmente famosas obras como “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” e “O Silmarillion”, esta última, a sua maior paixão, postumamente publicada, que é considerada a sua principal obra, embora não a mais famosa.
Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford de 1925 a 1945, e de inglês e literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Mesmo precedido de outros escritores de fantasia, tais como William Morris, Robert E. Howard e E. R. Eddison, devido à grande popularidade do seu trabalho,
Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica e é amplamente considerado como um dos maiores autores da literatura fantástica de todos os tempos. A suas obras foram traduzidas para mais de 50 idiomas, vendeu mais de 200 milhões de cópias de O Senhor dos Anéis e influenciou gerações.
Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores britânicos desde 1945.
   
Túmulo de J. R. R. Tolkien e de sua esposa, no Cemitério de Wolvercote - nele, as inscrições: 
Edith Mary Tolkien, Lúthien, 1889-1971
John Ronald Reuel Tolkien, Beren, 1892-1973
   

 

Spencer Smith, ex-baterista dos Panic! at the Disco, faz hoje 35 anos

  

Spencer James Smith (Denver, Colorado, September 2, 1987) is an American talent agent and former musician and songwriter. He is best known as a co-founding member and the former drummer of the rock band Panic! at the Disco. He recorded four studio albums with the band: A Fever You Can't Sweat Out (2005), Pretty. Odd. (2008), Vices & Virtues (2011), and Too Weird to Live, Too Rare to Die! (2013). The band's debut album went triple platinum and charted at No. 13 on the US Billboard 200, spearheaded by the hit single "I Write Sins Not Tragedies", which peaked at No. 7 in the Billboard Hot 100.

After recording four albums with the band, he announced his departure from Panic! on April 2, 2015 via the band's official website, citing a need to settle his drug issues. As of February 7, 2018, Smith works as an official manager and talent finder at DCD2 Records.
   

 


Christian Barnard, o autor do primeiro transplante cardíaco, morreu há vinte e um anos

 
Christian Neethling Barnard
(Beaufort West, 8 de novembro de 1922 - Paphos, Chipre, 2 de setembro de 2001) foi um cirurgião sul-africano, o primeiro a realizar um transplante de coração.
Foi um estudante tranquilo e extremamente dedicado na Escola de Medicina da Universidade da Cidade do Cabo, no início da década de 40. Esteve nos Estados Unidos, onde assistiu um dos melhores cardiologistas da América, Walton Lilliehei. Na década de 60 realizou várias experiências com cães, até que outro cirurgião americano, Walter Shumway, anunciou a sua intenção de fazer um transplante de coração humano. Barnard adiantou-se e, em 3 de dezembro de 1967, realizou a primeira operação do género. O paciente morreu em poucos dias, mas o do segundo transplante viveu 594 dias após a operação. Barnard ainda fez outros transplantes mas, com artrite reumatóide, foi obrigado a interromper a carreira.
  

Emmanuel Nunes morreu há dez anos...

(imagem daqui)
    
Emmanuel Nunes (Lisboa, 31 de agosto de 1941 - Paris, 2 de setembro de 2012) foi um compositor português radicado em Paris. Foi galardoado com o Prémio Pessoa em 2000.
Começou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música de Lisboa mas, sem perspetivas de progressão e por ser opositor do regime, prosseguiu os estudos musicais na Alemanha e na França (mestres: Francine Benoît e Fernando Lopes Graça em Portugal, nos Darmstädter Ferienkurse com Pierre Boulez, e na Hochschule für Musik Köln com Henri Pousseur, Jaap Spek, Georg Heike e Karlheinz Stockhausen). Defendeu na Sorbonne uma tese de musicologia sobre Anton Webern. Utilizava nas suas composições as mais variadas técnicas, mantendo-se próximo da linguagem atonal. Foi professor de composição e de música de câmara em Paris no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, entre 1992 e 2006, tendo antes ocupado um lugar de professor de composição no Institut für Neue Musik da Hochschule für Musik Freiburg (1986-1992), dando também cursos na Fundação Calouste Gulbenkian, na Universidade de Harvard, e em Darmstadt.
Obteve vários prémios, dos quais se destaca o 1.º prémio de Estética Musical (classe de Marcel Beaufils) do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, em 1971, e o Prémio do International Music Council (UNESCO) para compositores, em 1999.
Morreu num hospital em Paris, tinha 71 anos.
    

 


Arnaldo Antunes faz hoje 62 anos

   
Arnaldo Antunes (São Paulo, 2 de setembro de 1960) é um músico, poeta, compositor, VJ e artista visual brasileiro
Em 1978 ingressou em Letras da FFLCH-USP, onde seguiria o curso de Linguística, não fosse o sucesso dos Titãs lhe tomar todo o tempo entre shows, gravações, ensaios, turnês e entrevistas.
No dia 13 de novembro de 1985, foi preso, juntamente com o colega de Titãs Tony Bellotto, por porte de heroína. Arnaldo passou 26 dias preso e foi condenado por tráfico de drogas. Desligou-se da banda em 1992, depois de dez anos de grupo, por conta de suas direções artísticas. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo.
Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião, Antunes cantou a faixa "O Pulso", música originalmente gravada no álbum Õ Blésq Blom, de 1989.
No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown, o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homónimo. O álbum foi sucesso de público e crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prémio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro.
Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de São Paulo, onde deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do ex-Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown.
É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como "Pulso", "Alma", "Socorro", "Não Vou Me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular", "Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só", já teve suas canções interpretadas por artistas como Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro dos Titãs, banda da qual fez parte até 1992.
O músico também é VJ da MTV Brasil. Colaborou ainda com a banda portuguesa Clã em vários dos seus álbuns (Lustro, Rosa Carne, Vivo, Cintura) e espetáculos.

 


O incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi há quatro anos

       
O incêndio no Museu Nacional foi um incêndio de grandes proporções que atingiu a sede do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro de 2018, destruindo quase a totalidade do acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos, e que abrangia cerca de vinte milhões de itens catalogados. Além do seu rico acervo, também o edifício histórico que abrigava o Museu, antiga residência oficial dos Imperadores do Brasil, foi extremamente danificado com rachaduras, desabamento de sua cobertura, além da queda de lajes internas.
     
(...) 
   
Os três andares do edifício foram bastante destruídos e o teto desabou. Segundo o vice-diretor do museu, Luiz Fernando Dias Duarte, toda a coleção da Imperatriz Teresa Cristina, os afrescos de Pompeia, o Trono do Rei do Daomé, assim como os acervos linguísticos foram perdidos. Entre os itens que se estimam destruídos pelo fogo está o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, achado em 1974 e batizado de Luzia. As coleções de paleontologia que ali se encontravam incluíam o Maxakalisaurus topai, um dinossauro encontrado em Minas Gerais e o primeiro de grande porte montado no Brasil. O acervo de etnologia contava com artefactos da cultura afro-brasileira, africana e indígena, como objetos raros do Tribo tikuna, além de itens polinésios, assim como o trono do rei africano Adandozan (1718-1818), doado pelos seus embaixadores ao príncipe regente, futuro D. João VI, em 1811.
O museu era atualmente administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possuía caráter académico e científico e era um reconhecido centro de pesquisa em história natural e antropológica na América Latina. Todo o trabalho de cerca de 90 pesquisadores que ali conduziam suas pesquisas foi perdido. Todo o Arquivo Histórico, que se encontrava armazenado num ponto intermediário do edifício, foi destruído, assim como duas exposições em duas áreas da frente do prédio principal. O levantamento completo dos danos ainda não pôde ser realizado dada a intensidade do fogo no local e o risco de explosões. Uma parte do acervo não se encontrava no prédio em chamas e não foi afetada. No entanto, o fogo terá consumido tudo o que se encontrava em exposição. O Zoológico do Rio de Janeiro, localizado muito próximo do local tão pouco foi atingido. Os quatro seguranças que se encontravam trabalhando no local conseguiram escapar e não houve vítimas.

Meteorito do Bendegó, encontrado em 1784 e que resistiu ao incêndio

quinta-feira, setembro 01, 2022

Engelbert Humperdinck nasceu há 168 anos

      
Engelbert Humperdinck (Siegburg, 1 September 1854 – Neustrelitz, 27 September 1921) was a German composer, best known for his opera Hänsel und Gretel. Humperdinck was born at Siegburg in the Rhine Province and died at the age of 67 in Neustrelitz, Mecklenburg-Western Pomerania.
       

 


Música adequada à data...!

Houve um tremendo terramoto no Japão há 99 anos...

Marunouchi (commercial district of Tokyo) in flames
   
The Great Kantō earthquake struck the Kantō plain on the Japanese main island of Honshū at 11:58:44 am JST (2:58:44 UTC) on Saturday, September 1, 1923. Varied accounts indicate the duration of the earthquake was between four and 10 minutes. This was the deadliest earthquake in Japanese history, and at the time was the most powerful earthquake ever recorded in the region. The 2011 Tōhoku earthquake later surpassed that record, at magnitude 9.0.
The earthquake had a magnitude of 7.9 on the Moment magnitude scale (Mw), with its focus deep beneath Izu Ōshima Island in the Sagami Bay. The cause was rupture of part of the convergent boundary where the Philippine Sea Plate is subducting beneath the Okhotsk Plate along the line of the Sagami Trough.
This earthquake devastated Tokyo, the port city of Yokohama, and the surrounding prefectures of Chiba, Kanagawa, and Shizuoka, and caused widespread damage throughout the Kantō region. The power was so great in Kamakura, over 60 km (37 mi) from the epicenter, it moved the Great Buddha statue, which weighs about 93 short tons (84,000 kg), almost two feet.
Estimated casualties totaled about 142,800 deaths, including about 40,000 who went missing and were presumed dead. The damage from this natural disaster was the greatest sustained by prewar Japan. In 1960, the government of Japan declared September 1, the anniversary of the quake, as an annual "Disaster Prevention Day".
According to the Japanese construction company Kajima Kobori Research's conclusive report of September 2004, 105,385 deaths were confirmed in the 1923 quake.
  
Damage and deaths
Because the earthquake struck at lunchtime when many people were cooking meals over fire, many people died as a result of the many large fires that broke out. Some fires developed into firestorms that swept across cities. Many people died when their feet became stuck in melting tarmac. The single greatest loss of life was caused by a firestorm-induced fire whirl that engulfed open space at the Rikugun Honjo Hifukusho (formerly the Army Clothing Depot) in downtown Tokyo, where about 38,000 people were incinerated after taking shelter there following the earthquake. The earthquake broke water mains all over the city, and putting out the fires took nearly two full days until late in the morning of September 3. An estimated 140,000 people were killed and 447,000 houses were destroyed by the fire alone.
A strong typhoon struck Tokyo Bay at about the same time as the earthquake. Some scientists, including C.F. Brooks of the United States Weather Bureau, suggested the opposing energy exerted by a sudden decrease of atmospheric pressure coupled with a sudden increase of sea pressure by a storm surge on an already-stressed earthquake fault, known as the Sagami Trough, may have triggered the earthquake. Winds from the typhoon caused fires off the coast of Noto Peninsula in Ishikawa Prefecture to spread rapidly.
The Emperor and Empress were staying at Nikko when the earthquake struck Tokyo, and were never in any danger.
Many homes were buried or swept away by landslides in the mountainous and hilly coastal areas in western Kanagawa Prefecture, killing about 800 people. A collapsing mountainside in the village of Nebukawa, west of Odawara, pushed the entire village and a passenger train carrying over 100 passengers, along with the railway station, into the sea.
A tsunami with waves up to 10 m (33 ft) high struck the coast of Sagami Bay, Boso Peninsula, Izu Islands, and the east coast of Izu Peninsula within minutes. The tsunami killed many, including about 100 people along Yui-ga-hama Beach in Kamakura and an estimated 50 people on the Enoshima causeway. Over 570,000 homes were destroyed, leaving an estimated 1.9 million homeless. Evacuees were transported by ship from Kanto to as far as Kobe in Kansai. The damage is estimated to have exceeded USD$1 billion (or about $13,475 billion today). There were 57 aftershocks.
Altogether, the earthquake and typhoon killed an estimated 99,300 people, and another 43,500 went missing.
   
Postquake massacre of ethnic minorities and political opponents
The Home Ministry declared martial law, and ordered all sectional police chiefs to make maintenance of order and security a top priority. A rumor spread was that Koreans were taking advantage of the disaster, committing arson and robbery, and were in possession of bombs. Anti-Korean sentiment was heightened by fear of the Korean independence movement, partisans of which were responsible for assassinations of top Japanese officials and other terrorist activity. In the confusion after the quake, mass murder of Koreans by mobs occurred in urban Tokyo and Yokohama, fueled by rumors of rebellion and sabotage. The government reported 2613 Koreans were killed by mobs in Tokyo and Yokohama in the first week of September. Independent reports said the number killed was far higher. Some newspapers reported the rumors as fact, including the allegation that Koreans were poisoning wells. The numerous fires and cloudy well water, a little-known effect of a large quake, all seemed to confirm the rumors of the panic-stricken survivors who were living amidst the rubble. Vigilante groups set up roadblocks in cities, and tested residents with a shibboleth for supposedly Korean-accented Japanese: deporting, beating, or killing those who failed. Army and police personnel colluded in the vigilante killings in some areas. Of the 3,000 Koreans taken into custody at the Army Cavalry Regiment base in Narashino, Chiba Prefecture, 10% were killed at the base, or after being released into nearby villages. Moreover, anyone mistakenly identified as Korean, such as Chinese, Okinawans, and Japanese speakers of some regional dialects, suffered the same fate. About 700 Chinese, mostly from Wenzhou, were killed. A monument commemorating this was built in 1993 in Wenzhou.
In response, the government called upon the Japanese Army and the police to detain Koreans to defuse the situation; 23.715 Koreans were detained across Japan, 12.000 in Tokyo alone. The chief of police of Tsurumi (or Kawasaki by some accounts) is reported to have publicly drunk the well water to disprove the rumor that Koreans had been poisoning wells. In some towns, even police stations into which Korean people had escaped were attacked by mobs, whereas in other neighbourhoods, residents took steps to protect them. The Army distributed flyers denying the rumor and warning civilians against attacking Koreans, but in many cases vigilante activity only ceased as a result of Army operations against it. As Allen notes, the Japanese colonial occupation of Korea provided the backdrop to this extreme example of the explosion of racial prejudice into violence, based on a history of antagonism. To be a Korean in 1923 Japan was to be not only despised, but also threatened and possibly killed.
Amidst the mob violence against Koreans in the Kantō Region, regional police and the Imperial Army used the pretext of civil unrest to liquidate political dissidents. Socialists such as Hirasawa Keishichi, anarchists such as Sakae Osugi and Noe Ito, and the Chinese communal leader, Ou Kiten, were abducted and killed by local police and Imperial Army, who claimed the radicals intended to use the crisis as an opportunity to overthrow the Japanese government.
The importance of obtaining and providing accurate information following natural disasters has been emphasized in Japan ever since. Earthquake preparation literature in modern Japan almost always directs citizens to carry a portable radio and use it to listen to reliable information, and not to be misled by rumors in the event of a large earthquake.
   
Aftermath
Following the devastation of the earthquake, some in the government considered the possibility of moving the capital elsewhere. Proposed sites for the new capital were even discussed.
Japanese commentators interpreted the disaster as an act of divine (Kami) punishment to admonish the Japanese people for their self-centered, immoral, and extravagant lifestyles. In the long run, the response to the disaster was a strong sense that Japan had been given an unparalleled opportunity to rebuild the city, and to rebuild Japanese values. In reconstructing the city, the nation, and the Japanese people, the earthquake fostered a culture of catastrophe and reconstruction that amplified discourses of moral degeneracy and national renovation in interwar Japan.
After the earthquake, Gotō Shimpei organized a reconstruction plan of Tokyo with modern networks of roads, trains, and public services. Parks were placed all over Tokyo as refuge spots, and public buildings were constructed with stricter standards than private buildings to accommodate refugees. However, the outbreak of World War II and subsequent destruction severely limited resources.
Frank Lloyd Wright received credit for designing the Imperial Hotel, Tokyo, to withstand the quake, although in fact the building was damaged by the shock. The destruction of the US embassy caused Ambassador Cyrus Woods to relocate the embassy to the hotel. Wright's structure withstood the anticipated earthquake stresses, and the hotel remained in use until 1968.
The unfinished battlecruiser Amagi was in drydock being converted into an aircraft carrier in Yokosuka in compliance with the Washington Naval Treaty of 1922. However, the earthquake damaged the Amagi beyond repair, leading it to be scrapped, and the unfinished fast battleship Kaga was converted into an aircraft carrier in its place.
In contrast to London, where typhoid fever had been steadily declining since the 1870s, the rate in Tokyo remained high, more so in the upper-class residential northern and western districts than in the densely populated working-class eastern district. An explanation is the decline of waste disposal, which became particularly serious in the northern and western districts when traditional methods of waste disposal collapsed due to urbanization. The 1923 earthquake led to record-high morbidity due to unsanitary conditions following the earthquake, and it prompted the establishment of antityphoid measures and the building of urban infrastructure.
   
Memory
Beginning in 1960, every September 1 is designated as Disaster Prevention Day to commemorate the earthquake and remind people of the importance of preparation, as September and October are the middle of the typhoon season. Schools and public and private organizations host disaster drills. Tokyo is located near a fault zone beneath the Izu peninsula which, on average, causes a major earthquake about once every 70 years, and is also located near the Sagami Trough, a large subduction zone that threatens to create a massive earthquake that, in the darkest case, would kill millions in the Kanto Region. Every year on this date, schools across Japan take a moment of silence at the precise time the earthquake hit in memory of the lives lost.
Some discreet memorials are located in Yokoamicho Park in Sumida Ward, at the site of the open space in which an estimated 38,000 people were killed by a single firestorm. The park houses a Buddhist-style memorial hall/museum, a memorial bell donated by Taiwanese Buddhists, a memorial to the victims of World War II Tokyo air raids, and a memorial to the Korean victims of the vigilante killings.
       

A Segunda Guerra Mundial começou há 83 anos...

Varsóvia em ruínas após intenso bombardeamento promovido pela Luftwaffe alemã durante a invasão da Polónia
     
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo - incluindo todas as grandes potências - organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade económica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polónia pela Alemanha nazi a 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e da Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colónias ultramarinas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.
    
Início da guerra na Europa (1939)
A 1 de setembro de 1939, Alemanha e Eslováquia (que na época era um Estado fantoche alemão) atacaram a Polónia. Em 3 de setembro, a França e o Reino Unido, seguido por todos os seus domínios independentes da Comunidade Britânica - Austrália, Canadá, Nova Zelândia e África do Sul - declararam guerra à Alemanha, mas deram pouco apoio à Polónia, exceto com um pequeno ataque francês ao Sarre. Reino Unido e França também iniciaram um bloqueio naval à Alemanha em 3 de setembro, que tinha como objetivo de prejudicar a economia do país e seu esforço de guerra.
Em 17 de setembro, após a assinatura de um Pacto nipónico-soviético, os soviéticos também invadiram a Polónia. O território polaco foi então dividido entre a Alemanha e a União Soviética, além da Lituânia e da Eslováquia também terem recebido pequenas partes. Os polacos não se renderam, estabeleceram o Estado Secreto Polaco e uma sede subterrânea para o seu exército, além de continuarem a lutar juntamente com os Aliados em todas as frentes de batalha fora do seu país.
   

António Lobo Antunes faz hoje oitenta anos...!


   
António Lobo Antunes (Lisboa, 1 de setembro de 1942) é um escritor e psiquiatra português.
  
Biografia

António Lobo Antunes nasceu na Freguesia de Benfica, Concelho de Lisboa, a 1 de Setembro de 1942, no seio de uma família da alta burguesia. Seu pai, João Alfredo Lobo Antunes, foi um destacado neurologista português, assistente de Egas Moniz e professor de Medicina. O seu trisavô foi o 1.º Visconde de Nazaré. É irmão de João Lobo Antunes (Lisboa, 4 de junho de 1944 – Lisboa, 27 de outubro de 2016), neurocirurgião português e ex-membro do Conselho de Estado, Nuno Lobo Antunes (Lisboa, 10 de maio de 1954), neuropediatra, Miguel Lobo Antunes, programador cultural, Manuel Lobo Antunes (Lisboa, 27 de junho de 1958), jurista e diplomata português atual embaixador no Reino Unido, e Pedro Lobo Antunes, arquiteto e membro da assembleia municipal de Torres Novas.

Estudou no Liceu Camões em Lisboa e licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Após a conclusão do curso foi destacado como médico militar durante a guerra colonial entre 1971 e 1973 no leste de Angola, na Vila Gago Coutinho e no Chiúme, e mais tarde em Malange. As cartas que trocou com a sua primeira mulher Maria José Lobo Antunes durante esse período, quando esta se encontrava grávida da sua primeira filha foram posteriormente reunidas em «D'este viver aqui neste papel descripto» pelas suas filhas Maria José Lobo Antunes e Joana Lobo Antunes, que veio a originar um filme (Cartas da Guerra) realizado por Ivo Ferreira.

A sua experiência como alferes miliciano está bem patente na sua obra, sendo um tema central de alguns dos seus livros.

Após o cumprimento do serviço militar, Lobo Antunes especializou-se em psiquiatria, tendo exercido a especialidade durante alguns anos no Hospital Miguel Bombarda até a abandonar por completo em favor da literatura.

O seu primeiro livro a ser publicado foi Memória de Elefante, em 1979 pela Vega, que se tornou num enorme sucesso literário. Desde então, publicou 29 romances e cinco volumes que reúnem as suas crónicas publicadas semanalmente na revista Visão.

Foi galardoado com o Prémio Camões (2007), o prémio de maior prestígio da literatura em português. Tem uma biblioteca com o seu nome em Nelas, terra onde a sua família tem uma casa construída nos anos 1940 com projeto de João Alfredo Lobo Antunes.

Barry Gibb, o último dos Bee Gees, nasceu há 76 anos

Sir Barry Alan Crompton Gibb (Douglas, Ilha de Man, 1 de setembro de 1946) é um cantor, compositor, produtor e guitarrista britânico. Tornou-se mundialmente conhecido como um dos principais vocalistas do grupo Bee Gees, sendo o único integrante do grupo ainda vivo.

 

 


Gloria Estefan - 65 anos...!

  
Gloria Estefan, nome artístico de Gloria Maria Milagrosa Fajardo (Havana, 1 de setembro de 1957), é uma cantora cubana radicada nos Estados Unidos. Ela começou sua carreira como vocalista do grupo Miami Latin Boys, que mais tarde ficou conhecido como Miami Sound Machine. Gloria possui três músicas em primeiro lugar no Billboard Hot 100 "Anything For You", "Don't Wanna Lose You" e "Coming Out Of The Dark". Ela ganhou três prémios Grammy, e vendeu mais de cem milhões de discos no mundo todo e está na Lista de recordistas de vendas de discos. Estefan também está na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos" da Billboard.
   

 


O Grande Incêndio de Londres foi há 356 anos

      
O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de S. Paulo e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registos da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram mantidas nos registos.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu à zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de S. Paulo. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II logo tomou providencias para a capital. Contratou um arquiteto para fazer as casas de tijolos e cimento e as casas longe uma das outras, construindo um muro largo de 89 metros. A cidade ficou mais estreita. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruida nos moldes e estilos medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço dos seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.