segunda-feira, abril 05, 2021

Cozy Powell morreu há vinte e três anos

 
Cozy Powell (Cirencenter, Gloucestershire, 29 de dezembro de 1947 - Bristol, 5 de Abril de 1998) foi um famoso e aclamado baterista britânico.
Muito solicitado em gravações de pop e rock, Cozy Powell foi quase uma lenda no estilo pesado de tocar bateria, tocando ao lado de nomes como Rainbow, Whitesnake, Mickie Most, Black Sabbath, Keith Emerson, Greg Lake (Emerson, Lake & Powell), ou mesmo no seu trabalho a solo, como o single "Dance with the Devil", que foio seu maior hit no Reino Unido, em 1974.
Powell começou a sua carreira profissional em 1965 com os The Sorcerers, eventualmente tocando com Jeff Beck, depois que este deixou os Yardbirds. Em 1971, formou a banda Bedlam, chegando a lançar um álbum, mas abandonou este projeto para produzir singles, como o "Dance with the Devil", faixa instrumental que chegou à 3ª posição no Reino Unido em 1974. Mais tarde ele formou os Cozy Powell's Hammer, que acabaram em 1975. Nesse mesmo ano juntou-se aos Rainbow, do guitarrista Ritchie Blackmore, ficando até 1980. Sempre muito requisitado, ele alternava os seus trabalhos entre sessões de estúdio e concertos ao vivo com uma grande variedade de bandas como os Michael Schenker Group, Whitesnake e Black Sabbath, nunca permanecendo em nenhuma banda durante muito tempo. Em 1996, ele trabalhou numa longa turnê com os Fleetwood Mac.
Em abril de 1998, Cozy Powell havia abandonado uma turnê com Yngwie Malmsteen, por se ter magoado no pé. Pouco depois, a 5 de abril, Cozy morreu num acidente de automóvel enquanto dirigia o seu carro, um Saab 9000, a cerca de 170 km/h,  com chuva, na Auto Estrada M4, próximo da cidade de Bristol, na Inglaterra. De acordo com uma reportagem da BBC, no momento do acidente o nível alcoólico de Cozy estava acima do limite legal. Ele não usava cinto de segurança e estava a conversar com a sua então namorada, Sharon Reeve, ao telemóvel, quando ela ouviu o barulho do acidente.  
  

 


Layne Staley, o vocalista dos Alice in Chains, morreu há dezanove anos...

      
Layne Thomas Staley (Kirkland, Washington, 22 de agosto de 1967 – Seattle, Washington, 5 de abril de 2002) foi um músico americano conhecido por ter sido vocalista e co-compositor da banda Alice in Chains, a qual foi co-fundada por ele, ao lado do guitarrista Jerry Cantrell, em Seattle, Washington, em 1987. A banda alcançou a fama por ter feito parte do movimento grunge no início da década de 1990, e tornou-se conhecida pelo distinto estilo vocal de Layne, que também foi membro dos grupos Mad Season e Class of '99. Em meados de 1996, Staley desapareceu dos holofotes, e nunca mais se apresentou ao vivo. Ele lidou por muitos anos com uma depressão e uma severa dependência química, o que resultou na sua morte, em 5 de abril de 2002.
    

  


Charlton Heston morreu há treze anos

Heston em 1953

   

Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, Illinois, 4 de outubro de 1923 - Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur, o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homónimo e Robert Neville em A Última Esperança da Terra.

Nascido no estado de Illinois, viu seus pais divorciarem-se quando tinha dez anos; com o segundo casamento de sua mãe com Chester Heston, a família mudou para um subúrbio de Chicago e ele adotou o nome do padrasto. Na escola secundária, Charlton envolveu-se com a cadeira de artes dramáticas e teve um resultado tão bom que recebeu uma bolsa em drama para fazer a universidade.
Em 1944 deixou os estudos e se alistou na força aérea do exército, onde serviu como operador de rádio de bombardeiros B-25 nas Ilhas Aleutas durante a Segunda Guerra Mundial. Atingiu a patente de sargento e casou com uma colega de faculdade.
Após a guerra, o casal voltou para Nova Iorque onde ele iniciou uma carreira de ator em teatro e começou a aparecer em papéis históricos como Macbeth e Marco António & Cleópatra. Já usando o nome de Charlton, ele fez seu primeiro papel no cinema em Dark City, em 1950, recebendo reconhecimento por sua atuação e chamando a atenção para seu porte.
Morreu em 5 de abril de 2008 na  sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, aos 84 anos. Sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos da doença de Alzheimer. Encontra-se sepultado no Saint Matthew's Episcopal Church Columbarium, Pacific Palisades, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
   
   

Agnetha Faltskog, dos ABBA, faz hoje 71 anos

   
Agneta Åse Fältskog (Jönköping, 5 de abril de 1950) é uma cantora e compositora sueca, ex-integrante do grupo de música pop ABBA, entre 1972 e 1982.
   
     

 


domingo, abril 04, 2021

O poeta maldito d'Os Cantos de Maldoror nasceu há 175 anos

Isidore Lucien Ducasse, mais conhecido pelo pseudónimo literário de Conde de Lautréamont (Montevidéu, 4 de abril de 1846 - Paris, 24 de novembro de 1870) foi um poeta uruguaio que viveu na França. É considerado um precursor do Surrealismo.

A quantidade de informação sobre a vida deste poeta é diminuta. Sabe-se que nasceu no Uruguai, "nas costas da América, na foz do La Plata", como é dito no Canto I de sua obra-prima "Os Cantos de Maldoror", onde também se identifica como "montevidense". Era filho de um chanceler do Consulado Francês no Uruguai. A sua mãe, francesa, morreu quando o escritor tinha apenas vinte meses de idade.
Em outubro de 1859 foi para a França estudar no colégio interno de Tarbes e, depois, no colégio de Pau, onde foi colega de Paul Lespès, uma das pessoas a que foram dedicados "Os Cantos de Maldoror" e a cujo testemunho se deve o conhecimento de uma situação ocorrida durante uma aula de retórica do professor Gustave Hinstin. Este professor, que também consta na dedicatória do seu poema, tê-lo-ia repreendido publicamente de forma severa devido ao conteúdo de uma das suas "Poesias" – Ducasse ter-se-ia sentido extremamente injustiçado com a situação.
Crê-se que o pseudónimo Lautréamont tenha sido inspirado no nome de um romance de Eugène Sue, "Latréaumont" (note-se que há uma leve diferença na grafia da palavra); a atribuição do título de Conde poderá ser uma referência ao Marquês de Sade ou uma forma de destacar-se da burguesia, ainda que não existam quaisquer provas destas duas teses.
Lautréamont morreu aos 24 anos de idade, em 24 de novembro de 1870, às 08.00 horas, em seu hotel. Em seu atestado de óbito foi dado "não há nenhuma informação". Uma vez que muitos tinham medo de epidemias, enquanto Paris foi sitiada, Ducasse foi sepultado no dia seguinte após um culto em Notre Dame de Lorette, num túmulo provisório no Cemetière du Nord. Em janeiro de 1871, seu corpo foi colocado em outra sepultura num outro lugar.

O seu poema Les Chants de Maldoror ("Os Cantos de Maldoror", em português), constituído de sessenta estrofes, é considerado uma obra seminal no campo da literatura fantástica, ainda que hoje escape a qualquer classificação.
Os críticos e o público, em geral, dividem-se quanto à classificação desta obra. Para alguns, foi um génio da literatura universal – André Breton considerava-o uma "revelação total que parece exceder as possibilidades humanas" e o considerou um precursor do Surrealismo; Léon Bloy, por seu lado, dava-o por louco, "uma ruína humana completa". Contudo, o autor foi-se transformando numa referência principalmente para intelectuais apreciadores do género mais subversivo da literatura, tornando-se um autor de culto.

Mouzinho da Silveira morreu há 172 anos


José Xavier Mouzinho da Silveira (Castelo de Vide, 12 de julho de 1780Lisboa, 4 de abril de 1849) foi um estadista, jurisconsulto e político português e uma das personalidades maiores da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais nas áreas da fiscalidade e da justiça. Preso durante a Abrilada, tornou-se intransigente defensor da Carta Constitucional pelo que teve de se exilar em 1828. Regressou ao Parlamento em 1834 para defender a sua obra legislativa, mas exilou-se de novo em 1836. Retirou-se da vida política durante os seus últimos dez anos de vida.


Mouzinho da Silveira nasceu a 12 de julho de 1780 em Castelo de Vide, filho de uma família de abastados proprietários rurais. Depois de aprender as primeiras letras e o latim, parte para a Coimbra em outubro de 1796, onde, até junho do ano seguinte, frequenta os preparatórios para entrar no Curso de Leis, no qual se matricula em outubro de 1797. Sai formado a 10 de julho de 1802. O pai falecera em maio de 1799, assumindo desde então Mouzinho, o filho mais velho, a sua independência económica. Mouzinho manterá um registo completo das suas receitas e despesas pessoais que incluirá no seu esboço autobiográfico.
Regressado a Castelo de Vide, ocupa os anos de 1803 e 1804 em tarefas relacionadas com a gestão do património familiar, particularmente em demandas resultantes do falecimento de sua avó materna. Em finais de 1804 parte para Lisboa onde na Corte sustenta até 1807, com êxito, a continuação naquele foro das demandas referentes ao património familiar. Foi testemunha ocular da entrada em Lisboa do exército invasor francês comandado por Junot, em novembro de 1807.
Terminadas as demandas que o trouxeram a Lisboa, Mouzinho da Silveira opta por não regressar a Castelo de Vide e ingressa na magistratura. Tomou posse a 1 de março de 1809 do lugar de juiz de fora de Marvão, localidade onde reside nos três anos subsequentes, participando activamente nos preparativos para defesa daquela praça contra a ameaça napoleónica. Terminado o mandato, parte para Lisboa a 15 de outubro de 1812.
Despachado juiz de fora de Setúbal toma posse do cargo a 29 de maio de 1813, permanecendo naquele cargo até 22 de novembro de 1816. Terá exercido desde 2 de maio de 1814 as funções de juiz do Tombo dos Bens da Casa Real no termo de Lisboa.
Regressando a Lisboa, Mouzinho é nomeado Provedor da Comarca de Portalegre. Chegado a Portalegre a 21 de janeiro de 1817, toma posse do cargo de Provedor a 5 de março, mantendo-se nele até 2 de janeiro de 1821. Concorreu às eleições de 1820, não tendo sido eleito.
Em fevereiro de 1821 foi encarregado da diligência de arrecadação da Fazenda em Estremoz e de visitar as comarcas de Évora e Ourique a respeito de determinar o estado da arrecadação pública em todos os ramos, diligências que não cumpriu por ter sido despachado, a 11 de abril, administrador-geral da Alfândega Grande do Açúcar, em Lisboa, cargo de que tomou posse a 15 de maio.
Sendo administrador da Alfândega foi nomeado, a 28 de maio de 1823, Ministro da Fazenda. Sobrevindo de imediato a Vilafrancada, Mouzinho foi confirmado no lugar de Ministro por decreto de 31 de maio, sendo logo demitido por Decreto de 19 de junho. Sobre aquele nomeação escreve Mouzinho: Sendo administrador da Alfândega fui obrigado muito contra a minha vontade a ser Ministro da Fazenda no dia 29 de Maio de 1823, e sobrevindo o restabelecimento da monarquia absoluta, tive a minha demissão no dia 15 e voltei para o emprego da Alfândega, conservado nas honras de Ministro (Mouzinho da Silveira, Obras, volume I, p. 302). Nesta curta passagem pelo Governo, Mouzinho conseguiu apenas ver promulgado o Decreto de 12 de junho de 1823, revogando os impostos e décimas especiais que haviam sido estabelecidos por lei de março daquele ano.
Na sequência da Abrilada, Mouzinho é preso a 30 de abril de 1824. Encerrado no Castelo de São Jorge, ali permanece até 14 de maio, data em que é libertado em conjunto com outros presos políticos.
Por Decreto de 8 de agosto de 1825, Mouzinho foi elevado às honras de fidalgo cavaleiro da Casa Real.
Manteve actividade na área da fiscalidade, sendo nomeado em 12 de novembro de 1825 membro da junta encarregada de elaborar um regimento da alfândega geral que se pretendia criar em Lisboa. Participa ainda nos trabalhos das juntas encarregues de propor a revisão dos tratados de 1810 com o Reino Unido e de 1825 com o Brasil.
Nas eleições de outubro de 1826 é eleito deputado pelo Alentejo, integra a Comissão da Fazenda da Câmara dos Deputados, centrando a sua actividade parlamentar em matérias de fiscalidade e de gestão do património nacional.
Sentindo necessidade de se exilar, em março de 1828 pediu licença para viajar por um ano, saindo de Lisboa a 3 de abril e chegando a Paris a 15 do mesmo mês. Permanecerá em Paris até 1832, desenvolvendo estudos sobre fiscalidade e mantendo intensa troca epistolar com amigos e familiares em Portugal. Durante este período a sua situação patrimonial começa a degradar-se seriamente, reflexo da sua ausência e da profunda crise económica que afecta Portugal. A esposa e o filho ficarão definitivamente em Paris, já que Mouzinho insiste que este receba uma educação que deveria incluir conhecimentos de línguas (incluindo o alemão) e de química e outras ciências que então não estavam disponíveis em Portugal. Encaminha o filho para a indústria da tanoaria e da química, não conseguindo contudo, apesar da tanoaria de que foram sócios, recuperar nunca o desafogo financeiro que buscava.
Foi nomeado em 7 de fevereiro de 1831 membro da comissão consultiva que substituiu o Conselho de Estado junto da Regência em nome de D. Maria. A 6 de junho do mesmo ano foi convocado para fazer parte, como membro da Comissão da Fazenda da Câmara dos Deputados, da comissão encarregue de angariar os fundos e obter os empréstimos necessários a subsidiar a causa liberal.
Estando em Paris foi convocado para acompanhar D. Pedro IV na sua campanha pela implantação do liberalismo em Portugal, saindo daquela cidade a 25 de janeiro de 1832 com destino à ilha Terceira, para onde embarcou em Belle-Isle.
Tomou posse do cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda e interino dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça em Angra a 2 de março de 1832. A 23 de abril de 1832 acompanha D. Pedro IV de Angra para Ponta Delgada, cidade de onde a 27 de junho parte com a força expedicionária a caminho do Mindelo. Enquanto nos Açores vê promulgados 24 Decretos e uma Portaria por si propostos e reformula toda a administração das ilhas.
Desembarca no Mindelo a 8 de julho, seguindo para o Porto, onde é cercado pelas forças de D. Miguel. Durante a sua permanência no Porto prossegue a promulgação das suas reformas, sendo publicados mais 20 Decretos e uma Portaria.
A 9 de agosto, em completo desacordo com o andamento das finanças públicas, particularmente com os empréstimos obtidos por Palmela, e acossado pelos seus correligionários que o acusavam de radicalismo e insensatez, pede a demissão dos cargos que ocupava, demissão que lhe foi concedida a 3 de dezembro de 1832 por Decreto de D. Pedro IV.
Abandonou o Ministério exactamente 9 meses depois de ter sido nomeado, deixando como legado 44 Decretos e duas Portarias que lançam as bases da moderna fiscalidade portuguesa e introduziram uma profunda reforma no sistema judiciário. Neste curto espaço de tempo, e em plena guerra civil, Mouzinho afirmou-se como uma das personalidades dominantes do liberalismo em Portugal. Impostos há, como o da sisa, que até há pouco se mantiveram no essencial semelhantes ao que por ele foi estabelecido. A ele se deve a fundação do Supremo Tribunal de Justiça e a estruturação do Ministério Público.
Durante o mês de dezembro de 1832 e o mês de janeiro de 1833 é encarregue de obter fundos para as forças liberais, participando num cruzeiro à Barra de Lisboa (a cidade estava ainda na posse das forças afectas a D. Miguel) e desenvolvendo actividades em Vigo. Com o aprofundar da sua discordância em relação à condução das finanças públicas, Mouzinho é demitido das suas funções de angariação de fundos e nomeado Director da Alfândega. Contudo, parte de novo para o exílio em Paris a 19 de março de 1833.
Regressado a Portugal, a 11 de setembro de 1834 entra para a Câmara dos Deputados, aí permanecendo, com algumas intermitências, até 1836, sempre na defesa intransigente da legislação da sua autoria e mantendo uma constante intervenção em matérias de fazenda pública. Nas eleições de 1835 foi reeleito deputado pelo Alentejo.
A 16 de agosto de 1836 recusa-se a jurar a Constituição de 1822 e demite-se de Director da Alfândega. Foi preso e quando libertado exila-se novamente para França.
Regressa a Portugal em 1839, entrando para a Câmara dos Deputados a 15 de fevereiro desse ano. Permanece naquela Câmara até 1840, novamente intervindo em matérias de fazenda pública.
Em 1842 candidata-se a deputado pelo Alentejo, perdendo a eleição por 2 votos. A 1 de dezembro de 1844 Mouzinho é encarregue de elaborar um regulamento geral das alfândegas.
A sua situação financeira pessoal parece melhorar em 1846, mas as expectativas colocadas no filho são goradas e a sua saúde vai-se deteriorando. A esposa permanece em Paris.
José Xavier Mouzinho da Silveira morreu em Lisboa, a 4 de abril de 1849, sendo o seu corpo transladado, em execução da sua última vontade, para a freguesia da Margem, concelho de Gavião, onde lhe foi levantado em 1875, por subscrição do Jornal do Comércio, um monumento. Do monumento consta uma escultura da autoria de Célestin Anatole Calmels.
Na Sala dos Passos Perdidos, Palácio de São Bento, Mouzinho da Silveira é homenageado numa pintura a óleo de Columbano Bordalo Pinheiro. Também, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, Mouzinho figura numa pintura a óleo de José Rodrigues executada em 1866. O Museu Grão-Vasco, em Viseu, possui um retrato de Mouzinho, da autoria de Columbano.
No segundo centenário do seu nascimento (1980) foi colocado em Castelo de Vide, sua terra natal, um monumento comemorativo. Em muitas cidades do país existem arruamentos denominados em sua memória, o mesmo acontecendo com estabelecimentos escolares no Corvo, com a Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, e em Portalegre, com a Escola Secundária Mouzinho da Silveira.

O pintor Maurice de Vlaminck nasceu há 145 anos

André Derain (esquerda) e Vlaminck (direita), 1942

  

Maurice de Vlaminck (Paris, 4 de abril de 1876 - Rueil-la-Gadelière, 11 de outubro de 1958) foi um pintor francês. Ao lado de André Derain e Henri Matisse, é considerado um dos principais artistas do movimento fauvista, caracterizado pela distorção das formas e das cores em suas obras.

O pintor é considerado um dos mais audazes do Fauvismo no exagero das formas e das cores. De Vlaminck pinta paisagens não-realistas, colorindo-as com amarelos e vermelhos que se contrastam violentamente. Não se assemelha a pintura subtil de Monet e nem às faces macias das mulheres de Renoir.
 
Bateaux sur la Seine), 1905-06
  

O Sismo de Baja California de 2010 foi há onze anos

 

O Sismo de Baja California de 2010 ocorreu no estado mexicano de Baja California em 4 de abril de 2010, às 22h40min (UTC). O hipocentro do sismo situou-se a 10 quilômetros de profundidade e o epicentro localizou-se nas coordenadas 32.1° N, 115.3° W, a 60 quilómetros a sudeste da capital do estado, Mexicali, na fronteira com os Estados Unidos da América, numa zona onde vivem 900 mil habitantes, e a cerca de 175 quilómetros a leste-sudeste de Tijuana, onde o sismo foi sentido por cerca de 40 segundos, fazendo tremer alguns prédios e provocando o corte de energia elétrica em algumas áreas da cidade.

Inicialmente o Serviço Geológico dos Estados Unidos indicou a magnitude do sismo como sendo de 6,9, mas posteriormente modificou para 7,2 graus .

Este sismo foi o mais forte registado na região desde 1992, quando outro abalo atingiu uma magnitude de 7,3 na escala de Richter. 

 

in Wikipédia

Há noventa anos começou na Madeira uma revolta contra a Ditadura Nacional

(imagem daqui)

  

A Revolta da Madeira, também referida como Revolta das Ilhas ou Revolta dos Deportados, foi um levantamento militar contra o governo da Ditadura Nacional (1926-1933) que ocorreu na ilha da Madeira, iniciando-se na madrugada de 4 de abril de 1931. A 8 de abril, o levantamento alastrou a algumas ilhas dos Açores e, a 17 de abril, alastrou, também, à Guiné Portuguesa. Existiram também tentativas de levantamento militar em Moçambique e na ilha de São Tomé, que falharam logo no início. Os levantamentos militares, planeados para o continente, nunca ocorreram.

Os militares revoltosos nos Açores, sem apoio popular, rendem-se logo sem luta, entre 17 e 20 de abril de 1931. Já na Madeira, onde os revoltosos conseguiram apoio popular, aproveitando-se do descontentamento gerado pela política económica restritiva do Governo para minorar os efeitos da crise internacional de 1929, o levantamento só foi neutralizado a 2 de maio, com a chegada de uma expedição militar que enfrentou as forças revoltosas durante sete dias de combate. Depois da neutralização do levantamento na Madeira, a 6 de maio de 1931, os militares revoltosos na Guiné Portuguesa também se rendem. 

  

Dois meses antes da Revolta da Madeira tinha ocorrido um movimento popular, a chamada Revolta da Farinha, contra o governo da Ditadura Nacional. Para fazer face à Grande Depressão, iniciada em 1929, Salazar, então ministro das Finanças, tinha tomado algumas medidas que pretendiam atenuar os seus efeitos negativos sobre a economia portuguesa. A crise monetária europeia de 1931 e a interrupção das remesses de imigrantes decretada pelo Brasil, agravaram mais a situação, obrigando o governo a tomar medidas económicas e financeiras muito restritivas. Essas medidas tiveram um êxito global, mas geraram descontentamentos em setores específicos. Uma dessas medidas, decretada a 26 de janeiro de 1931, foi a centralização no Estado, da importação de cereais, como meio de controlar o seu comércio. Essa centralização levou à suspensão da importação da farinha e ao consequente aumento do preço do pão. A situação, agravada pela crise económica e pelo desemprego que afetava a Madeira, levou a várias greves e tumultos populares na ilha. Foram assaltadas várias moagens, sendo a situação explorada por várias organizações políticas. A situação volta, no entanto, à normalidade, alguns dias depois.

No entanto, o governo, enviou para a ilha um Delegado Especial do Governo da República, o coronel Feliciano António da Silva Leal, apoiado por um pequeno contingente militar. Foi naquele contingente militar que chegou à ilha o núcleo de oficiais que iria organizar, alguns meses depois, a Revolta da Madeira.

Ao chegar o contingente militar vindo de Lisboa, já se encontravam deportados na Madeira alguns militares e políticos civis opositores ao regime, nomeadamente o general Sousa Dias, os coronéis Fernando Freiria e José Mendes dos Reis e o antigo ministro Manuel Gregório Pestana Júnior. O levantamento foi liderado pelos oficiais do contingente recém-chegado, chefiados pelo tenente médico Manuel Ferreira Camões, contando com a oposição inicial dos exilados.

O levantamento começou às 07.00 horas de 4 de abril de

1931. A operação militar chefiada por Ferreira Camões leva à prisão das autoridades e à ocupação das repartições públicas. Perante o sucesso do levantamento os militares e políticos exilados aderem ao mesmo, sendo nomeada uma Junta Revolucionária presidida por Sousa Dias. Os revolucionários defendem a restauração da normalidade constitucional suspensa desde a Revolução de 28 de Maio de 1926. Os revolucionários aproveitam-se do descontentamento dos Madeirenses face à situação económica, para obterem apoio popular para fortalecimento da sua posição.

  

in Wikipédia

Anthony Perkins nasceu há 89 anos


Anthony Richard Perkins (Nova York, 4 de abril de 1932 - Los Angeles, 12 de setembro de 1992) foi um atornorte-americano, imortalizado pela sua performance como Norman Bates no filme Psycho (1960) de Alfred Hitchcock. Em 2003, o American Film Institute classificou-o como o segundo maior vilão da história do cinema, e a sua frase "o melhor amigo de um menino é a sua mãe" foi listada na posição 56 das maiores citações do cinema. Ele reviveu esse personagem nas três sequências distribuídas pela Universal Pictures.

Afonso X, o Sábio, o avô de El-Rei D. Dinis, morreu há 737 anos

O Rei Afonso X, o Sábio, trajado com as armas de Leão e Castela, rodeado pelos seus cortesãos
     
Afonso X (em espanhol: Alfonso X), o Sábio (Toledo, 23 de novembro de 1221Sevilha, 4 de abril de 1284), foi rei de Castela e Leão de 1252 até à sua morte, em 1284.
  
Armas do reino de Leão e Castela
    
(...)
    
O infante cresceu com seus aios em Villaldemiro e em Celada del Camino e também passou parte de sua infância nas propriedades de seus cuidadores, em Allariz, onde aprendeu galaico-português que, anos depois, utilizou para escrever as Cantigas de Santa Maria. Ainda infante, o seu pai fê-lo participar na tomada de várias praças andaluzes, entre as quais Múrcia, Alicante e Cádis, na reconquista durante o reinado do seu pai, Fernando, o Santo.
   
(...)
   
Contribuições para a cultura
Como D. Dinis seu neto, Afonso X fomentou a actividade cultural a diversos níveis. Realizou a primeira reforma ortográfica do castelhano, idioma que adoptou como oficial em detrimento do latim. O objectivo seria desenvolver o vernáculo do seu reino, segundo o historiador Juan de Mariana.
A famosa escola de tradutores de Toledo juntou um grupo de estudiosos cristãos, judeus e muçulmanos. Foi principalmente nesta que se realizou o importantíssimo trabalho de traduzir para as línguas ocidentais os textos da antiguidade clássica, entretanto desenvolvidos pelos cientistas islâmicos. Estas obras foram as principais responsáveis pelo renascimento científico de toda a Europa medieval, que forneceria inclusivamente os conhecimentos necessários para o subsequente período dos descobrimentos. A verdadeira revolução cultural que impulsionou foi qualificada de renascimento do século XIII. Mas a obra que mais foi divulgada e traduzida no reinado deste intelectual foi a Bíblia.
  
Afonso foi também mecenas generoso do movimento trovadoresco, e ele próprio um dos maiores trovadores e poetas de língua galaico-portuguesa (a língua mais usada na lírica ibérica do século XIII), tendo chegado até nós 44 cantigas suas, de amor e, principalmente, de escárnio e maldizer. A sua obra mais conhecida é o livro das Cantigas de Santa Maria, cancioneiro sacro sobre os prodígios da Virgem Santíssima, num total de 430 composições, musicadas.
Também colaborou no El Libro del Saber de Astronomia, obra baseada no sistema ptolomaico. Esta obra teve a participação de vários cientistas que o rei congregara, e aos quais proporcionava meios de estudo e investigação, tendo mesmo mandado instalar um observatório astronómico em Toledo. Compôs as tabelas afonsinas sobre as posições astronómicas dos planetas, baseadas nos cálculos de cientistas árabes. Como tributo à sua influência para o conhecimento da astronomia, o seu nome foi atribuído à cratera lunar Alfonsus.
Outras obras com o seu contributo são o Lapidario, um tratado sobre as propriedades das pedras em relação com a astronomia e o Libro de los juegos, sobre temas lúdicos (xadrez, dados e tabelas - uma família de jogos a que pertence o gamão), praticados pela nobreza da época.
     

 


Santa Maria, Strela do dia
  
Esta é de loor.
 
 
Santa Maria,
Strela do dia,
mostra-nos via
pera Deus e nos guia.
 
 
Ca veer faze-los errados
que perder foran per pecados
entender de que mui culpados
son; mais per ti son perdõados
da ousadia
que lles fazia
fazer folia
mais que non deveria.
 
 
Santa Maria,
Strela do dia,
mostra-nos via
pera Deus e nos guia.
 
 
Amostrar-nos deves carreira
por gãar en toda meneira
a sen par luz e verdadeira
que tu dar-nos podes senlleira;
ca Deus a ti a
outrorgaria
e a querria
por ti dar e daria.
  
 
Santa Maria,
Strela do dia,
mostra-nos via
pera Deus e nos guia.
    
   
Guiar ben pod'o teu siso
mais ca ren pera perayso
u Deus ten sempre goy'e riso
pora quen en el creer quiso;
e prazer-m-ia
se te prazia
que foss'a mia
alm'en tal compannia.
 
  
Santa Maria,
Strela do dia,
mostra-nos via
pera Deus e nos guia.

A NATO nasceu há setenta e dois anos

  
O Tratado do Atlântico Norte é o tratado que deu origem à OTAN (NATO), assinado em Washington, DC, a 4 de abril de 1949. Os doze países que o assinaram originalmente, e se tornaram assim os membros fundadores da NATO, foram:
 

Atuais estados membros da NATO
  
Mais tarde, aderiram os seguintes países:
 




 
A secção chave do tratado é o Artigo V que compromete cada um dos estados membros a considerar um ataque armado contra um dos estados como um ataque armado contra todos os estados. O tratado foi criado tendo em mente um ataque armado da União Soviética contra a Europa Ocidental, mas a cláusula de auto-defesa mútua nunca foi invocada durante a Guerra Fria. Foi pela primeira vez invocada em 2001, em resposta aos ataques de 11 de setembro contra o World Trade Center e o Pentágono.
     

Cazuza nasceu há 63 anos

  
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 - Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro. Ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. A sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. De entre as suas composições famosas da banda Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. De entre os seus sucessos musicais em carreira a solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boémio e polémico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser seropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA - no sangue) e sucumbiu à doença, em 1990, no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Cazuza na 34ª posição.
   

 


Gary Moore nasceu há 69 anos

  
Robert William Gary Moore (Belfast, Northern Ireland, 4 April 1952 – Estepona, Spain, 6 February 2011) was a Northern Irish musician, most widely recognised as a singer, songwriter, and virtuoso rock and blues guitarist.
In a career dating back to the 1960s, Moore played with musicians including Phil Lynott and Brian Downey during his teenage years, leading him to memberships of the Irish bands Skid Row and Thin Lizzy, and British band Colosseum II. Moore shared the stage with such blues and rock musicians as B.B. King, Albert King, John Mayall, Jack Bruce, Albert Collins, George Harrison, and Greg Lake, as well as having a successful solo career. He guested on a number of albums recorded by high-profile musicians.
  

 


Mike Starr, músico e baixista original dos Alice in Chains, nasceu há 55 anos


Michael "Mike" Christopher Starr
(Honolulu, 4 de abril de 1966 - Salt Lake City, 8 de março de 2011) foi um músico norte-americano, baixista original do Alice in Chains a partir da formação do grupo em 1987 até 1993. Participou dos álbuns Facelift, Sap e Dirt, e deixou a banda no meio da turnê de Dirt.

De acordo com informações divulgadas, a saída de Mike Starr do Alice in Chains foi amigável, e foi devido aos rigores de turnês constantes e o desejo de passar mais tempo com sua família. Houve muitos rumores da "real" razão pela qual ele saiu, incluindo uso de drogas, venda de bootlegs, ou que o resto da banda simplesmente ficou enjoado dele. Nenhum desses rumores foram substanciados.

Ele foi mais comummente visto tocando diversas variações de um baixo Spector NS-2.

Ele mais tarde tocou baixo para a banda Sun Red Sun, que contava com o falecido Ray Gillen e Bobby Rondinelli, ambos ex-integrantes do Black Sabbath.

Após o fim de suas duas bandas, Mike Starr ganhou exposição exclusivamente por conta de seus envolvimentos com a polícia, a partir de atos de vandalismo como a destruição sem razão aparente de um carro estacionado numa rua de Seattle, porte de drogas, roubo de uma mala no aeroporto de Houston (o que, junto ao porte de drogas, o fez ficar 30 dias na cadeia da cidade, em 1994) e por dirigir bêbado.

Em 2001, lançou o livro Unchained: The Story Of Mike Starr And His Rise And Fall In Alice In Chains, em que abordava os anos que passou tocando com o Alice In Chains e onde teceu críticas severas a Jerry Cantrell, guitarrista da banda.

Mike Starr fez parte da temporada 2010 de Celebrity Rehab with Dr. Drew, um reality show que exibiu as experiências de celebridades em um centro de reabilitação.

Starr foi encontrado morto na sua residência, informação confirmada ao site TMZ pela polícia de Salt Lake City, nos Estados Unidos. O pai do músico também confirmou a morte, que classificou como "um choque e uma tragédia terrível".

Segundo declaração do colega de apartamento de Starr, o baixista estava "misturando" metadona, medicamento da família do ópio muito utilizado em tratamentos de dependentes de heroína, com medicamentos para ansiedade na segunda-feira, horas antes de sua morte.

Há algum tempo Mike Starr lutava contra o vício e estava fazendo tratamento com metadona. No mês passado, foi preso por portar remédios controlados sem receita médica, no caso antidepressivos e o analgésico Opana. Desde então tomava também medicamentos para ansiedade, para amenizar sua situação desde a prisão.

"Mike era uma ótima pessoa e estava lutando para ficar sóbrio... Sentirei muita falta dele", declarou o amigo que não se identificou à imprensa. 

 

in Wikipédia

Napier morreu há 404 anos

  
John Napier (Edimburgo, 1 de fevereiro de 1550 - Edimburgo, 4 de abril de 1617) foi um matemático, físico, astrónomo, astrólogo e teólogo escocês. Tambem era conhecido pelo nome, em latim, de Ioannes Neper.
É mais recordado como o descodificador do logaritmo natural (ou neperiano) e por ter popularizado o ponto decimal. Na descodificação dos logaritmos naturais, Napier usou uma constante que, embora não a tenha descrito, foi a primeira referência ao notável "e", descrito quase 100 anos depois por Leonhard Euler e que se tornou conhecido como número de Euler ou número de Napier.
Originário de uma família rica, ele mesmo barão de Merchiston, era um defensor da reforma protestante, tendo o mesmo prevenido o rei James VI da Escócia contra os interesses do rei católico Felipe II de Espanha. Filho de Archibald Napier, Master of the Mint, John Napier nasceu em Merchiston Tower, perto de Edimburgo, em 1550. A maior parte das terras da família Napier ficaram sob os cuidados de John, que construiu para si um castelo, no qual ele e a família fixaram residência.
Ingressou aos 13 anos na Universidade de St Andrews e interessou-se por teologia e aritmética. A sua única obra de teologia, escrita em 1594, ocupa lugar de destaque na história eclesiástica escocesa. Napier também se dedicou à invenção de artefactos secretos de guerra, inclusive uma peça de artilharia de longo alcance, que ficaram apenas no papel. Foi como matemático, porém, que Napier mais se destacou. A sua mais notável realização foi a descoberta dos logaritmos, artifício que simplificou os cálculos aritméticos e assentou as bases para a formulação de princípios fundamentais da análise combinatória.
Está enterrado na igreja de Saint Cuthbert, em Edimburgo. Uma unidade utilizada em telecomunicações, o neper, tem este nome em sua homenagem.
No início do século XVII, inventou um dispositivo chamado Ossos de Napier que são tabelas de multiplicação gravadas em bastão, permitindo multiplicar e dividir de forma automática, o que evitava a memorização da tabuada, e que trouxe grande auxílio ao uso de logaritmos, em execução de operações aritméticas como multiplicações e divisões longas.
Idealizou também uma calculadora, com cartões, que permitia a realização de multiplicações, que recebeu o nome de Estrutura de Napier.