sexta-feira, novembro 02, 2018

Jovelina Pérola Negra morreu há vinte anos

Jovelina Pérola Negra (Rio de Janeiro, 21 de julho de 1944 - Rio de Janeiro, 2 de novembro de 1998), cujo nome de batismo era Jovelina Farias Delford, foi uma cantora brasileira e uma das grandes damas do samba e do pagode. Voz rouca, forte, amarfanhada, de tom popular e força batente. Herdeira do estilo de Clementina de Jesus, foi, como ela, empregada doméstica antes de fazer sucesso no mundo artístico.
  
Biografia
Nascida em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro), Jovelina Pérola Negra logo fincou pé na Baixada Fluminense, em Belford Roxo. Apareceu para o grande público ao participar do histórico disco "Raça Brasileira", em 1985. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o que é chamado hoje de pagode.
Verdadeira tiete do partideiro Bezerra da Silva, Jovelina começou a dizer os seus pagodinhos no Vegas Sport Clube, em Coelho Neto, levada pelo amigo Dejalmir, que também lançou o nome Jovelina Pérola Negra, em homenagem à sua cor reluzente.
Gravou cinco discos individuais, conquistando um Disco de Platina. Atualmente são encontradas apenas as coletâneas com os grandes sucessos como "Feirinha da Pavuna", "Bagaço da Laranja" (gravada com Zeca Pagodinho), "Luz do Repente", "No Mesmo Manto" e "Garota Zona Sul", entre outros. O seu sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve".
Morreu no dia 2 de novembro de 1998, com 54 anos, de enfarte do miocárdio, no bairro do Pechincha. Deixou três filhos: José Renato (30), Cassiana (24) e Cleyton (10), que teve com Nilton dos Santos, de quem estava separada. O enterro foi realizado no Cemitério da Pechincha.
   
Estilo
O estilo muito pessoal conquistou muitos fãs no meio artístico, levando até mesmo Maria Bethânia a uma apresentação no Terreirão do Samba, na Praça Onze de Junho, de onde a diva da música popular brasileira só saiu depois de ouvir Dona Jove versar. Alcione já homenageou a "Pérola Negra" num de seus melhores discos, "Profissão Cantora". Enquanto o samba e o verdadeiro partido-alto existirem, Jovelina sempre será lembrada pela voz potente e a ginga própria da raça negra - assim como Clementina de Jesus.
 

Pasolini foi assassinado há 43 anos

Pier Paolo Pasolini (Bolonha, 5 de março de 1922 - Óstia, 2 de novembro de 1975) foi um cineasta e escritor italiano.
Biografia
Era filho de Carlo Alberto Pasolini, militar de carreira, e de Susanna Colussi, professora primária, natural de Casarsa della Delizia (Friul), no norte da Itália.Teve um irmão, Guidalberto Pasolini (1925 - 1945) que faleceu numa emboscada, lutando na Segunda Guerra Mundial. Em 1926 o pai de Pasolini foi preso por dívidas de jogo e a sua mãe mudou-se para casa da sua família, em Casarsa della Delizia, na região de Friuli.
  
Vida pessoal
Em 1939 Pasolini licenciou-se em Literatura pela Universidade de Bologna. Era homossexual assumido e um artista solitário. Antes de ficar famoso como cineasta tinha sido professor, poeta e novelista. Entre seus livros mais conhecidos estão Meninos da Vida, Uma Vida Violenta e Petróleo (livro). De porte atlético e estatura média, Pasolini usava óculos com lentes muito grossas.
  
A adesão ao Partido Comunista Italiano
Em 26 de janeiro de 1947 Pasolini escreveu uma declaração polémica para a primeira página do jornal Libertà: "Em nossa opinião, pensamos que, actualmente, só o comunismo é capaz de fornecer uma nova cultura." A controvérsia foi parcialmente devido ao facto de ele ainda não ser um membro do Partido Comunista Italiano PCI. Após a sua adesão aos PCI, participou de várias manifestações e, em maio de 1949, participou do Congresso da Paz em Paris. Observando-se as lutas dos trabalhadores e camponeses, e vendo os confrontos dos manifestantes com a polícia italiana, ele começou a criar seu primeiro romance. No entanto, em outubro do mesmo ano, Pasolini foi acusado de corrupção de menores e atos obscenos em lugares públicos. Como resultado, foi expulso pela secção de Udine do Partido Comunista e perdeu o emprego de professor que tinha obtido no ano anterior em Valvasone. Ficou em uma situação difícil e, em janeiro de 1950, Pasolini mudou-se para Roma, para viver com a sua mãe.
  
Cinema
Realizou estudos para filmes sobre a Índia, a Palestina e sobre a Trilogia de Orestes, de Ésquilo, que pretendia filmar na África (Apontamento para uma Oréstia Africana). Os seus filmes são muito conhecidos por criticarem a estrutura do governo italiano (na época fortemente ligado à igreja católica), que promovia a alienação e hábitos conservadores na sociedade. Além disso, seu cinema foi marcado por uma constante ligação com o arcaísmo prevalecente no homem moderno. Prova disso é a obra Teorema, em que um indivíduo entra na vida de uma família e a desestrutura por inteiro (cada membro da família representa uma instituição da sociedade). Dirigiu os filmes da Trilogia da Vida com conteúdo erótico e político: Il Decameron, I Raconti di Canterbury e Il fiore delle mille e una notte. Pasolini, num determinado momento da sua vida, renegou esses filmes, afirmando a indústria cultural se tinha apropriado deles e que os classificava como pornográficos.
Essa trilogia foi filmada na Etiópia, Índia, Irão, Nepal e Iémen. Os filmes eram dobrados em italiano. Pelo conteúdo, pretensamente classificado como erótico, foi proibido nos Estados Unidos e só foi exibido na década de 80 (no Brasil só foi exibido após a abertura política). Em Accattone, em 1961, Pasolini pôs em prática a sua visão sobre a classe do proletariado na sociedade italiana da época. Gostava de trabalhar com atores amadores e do povo.
  
Morte
Foi brutalmente assassinado em novembro de 1975. Tinha o rosto desfigurado e várias lesões no corpo. Foi encontrado no hidro-aeródromo de Ostia. Os motivos do seu assassinato continuam gerando polémica até hoje, sendo associados a crime político ou um mero latrocínio. Um processo judicial concluiu que o cineasta foi assassinado por um prostituto, que teria o intuito de assaltá-lo. Tal versão, porém, não é sustentável. Existem estudos, filmes e programas de TV que põem por terra a versão aceite pela justiça italiana. No ano de 2005, Pino Pelosi declarou não ter sido ele o assassino de Pasolini, depois de ter cumprido a pena como assassino confesso.
   
 

Requiem para Pier Paolo Pasolini
  
Eu pouco sei de ti mas este crime
torna a morte ainda mais insuportável.
Era novembro, devia fazer frio, mas tu
á nem o ar sentias, o próprio sexo
que sempre fora fonte agora apunhalado.
Um poeta, mesmo solar como tu, na terra
é pouca coisa: uma navalha, o rumor
de abril podem matá-lo - amanhece,
os primeiros autocarros já passaram,
as fábricas abrem os portões, os jornais
anunciam greves, repressão, dois mortos na
primeira página,
o sangue apodrece ou brilhará
ao sol, se o sol vier, no meio das ervas.
O assassino, esse seguirá dia após dia
a insultar o amargo coração da vida;
no tribunal insinuará que respondera apenas
a uma agressão (moral) com outra agressão,
como se alguém ignorasse, excepto claro
os meritíssimos juízes, que as putas desta espécie
confundem moral com o próprio cu.
O roubo chega e sobra excelentíssimos senhores
como móbil de um crime que os fascistas,
e não só os de Salò, não se importariam
de assinar.
Seja qual for a razão, e muitas há
que o Capital a Igreja e a Polícia
de mãos dadas estão sempre prontos a justificar,
Pier Paolo Pasolini está morto.
A farsa, a nojenta farsa, essa continua.


Eugénio de Andrade

Porque hoje é dia de recordar os nossos mortos...

(imagem daqui)
  
Botânica: o cipreste
  
No canto de terra onde o plantaram,
procura o sentido da linha recta. Não pretende
o círculo, a roda das estações, a fuga ao
eixo que a gravidade lhe impõe. Aceita
que o céu é o seu destino; e por isso
as suas raízes que se alimentam dos mortos,
que lhes cedem as almas para
que o tronco as liberte, no inverno,
quando o frio faz vibrar a luz que
o envolve. Não oferece a sombra
a quem passa; não pede a companhia
dos amantes que o evitam, em busca
de um abrigo de flores. O seu destino
é o ponto que o olhar fixa, para além
do azul, num infinito em que outras
raízes crescem, bebendo o leite negro
das mitologias.
 
 

in As coisas mais simples (2006) - Nuno Júdice

quinta-feira, novembro 01, 2018

Rick Allen, o baterista dos Def Leppard, faz hoje 55 anos!

Richard John Cyril Allen (Dronfield, 1º de novembro de 1963), mais conhecido como Rick Allen, é baterista inglês, membro da banda de rock britânica Def Leppard.

Origens
Baterista que iniciou a sua carreira profissional muito jovem, com apenas 15 anos de idade. Em 1978, entra para os Def Leppard substituindo Frank Noon. Nesse mesmo ano Allen e a banda lançam o mini-LP Def Leppard. Aos 16 anos abandona definitivamente a escola, tornando-se baterista a tempo inteiro. Allen tinha como característica apresentar-se nos shows sem camisa, calçando ténis sem meias, vestindo luvas pretas e usando um calção que reproduzia a bandeira da Grã-Bretanha. Essa imagem tornou-o famoso no mundo inteiro.

Primeiros discos e consagração
Em 1980, faz a sua estreia oficial em disco, com a sua banda, no disco On Through the Night. Seguiram-se os álbuns High and Dry, muito elogiado, e Pyromania, um enorme sucesso. Allen foi particularmente elogiado pela crítica especializada pela sua técnica, considerada esplêndida, chegando a ser comparado aos grandes bateristas do rock tais como Keith Moon e John Bonham.

Tragédia
Em 31 de dezembro de 1984, ao ir para uma festa de ano novo na casa da sua família em Sheffield, Inglaterra, Allen, então com 21 anos, dirigia seu Corvette quando foi ultrapassado por um Alfa Romeo. O motorista desafiou Allen e não o deixou passar. Na sua corrida para tentar ultrapassá-lo, Allen não viu uma curva à frente e perdeu o controle de seu carro, que caiu de um muro de pedra num campo. Ele foi arremessado para fora do carro, tendo seu braço esquerdo ficado lesionado por causa do cinto de segurança que estava mal-colocado. O carro ficou virado, com a sua namorada Miriam Barendsen presa no seu assento. Ela não se feriu gravemente, e encontrou Allen caído no campo. Eles foram ajudados por uma enfermeira que passava pelo local, e foram levados a um hospital. Inicialmente, os médicos reimplantaram o braço de Allen, mas, por causa das infecções, teve de ser removido novamente. Ele deixou o hospital três semanas e meia depois, com uma recuperação estimada em pelo menos seis meses.
O acidente cancelou todos os seus compromissos profissionais - e também os do grupo - por quatro anos. Entre esses compromissos estavam as apresentações no Rock in Rio, no começo de 1985.

O regresso aos palcos
Allen e os Def Leppard só retornariam aos tops com o álbum Hysteria, em 1988. Allen muda a sua roupa: usa camisa, jeans, sem luvas e toca descalço. Para as suas apresentações usa uma bateria feita especialmente para ele e cujos controles de ritmo estão todos nos pés, tocando apenas com o seu único braço. Seguem-se os álbuns Adrenalize (1992), Retro-Active (1993), Vault: Def Leppard's Greatest Hits (1995), Slang (1996), Euphoria (1999), X (2002), Best Of Def Leppard (2004), Rock of Ages: The Definitive Collection (2005), Yeah! (2006), Songs from the Sparkle Lounge (2008) e Mirrorball (2011). Allen vem se apresentando regularmente com os Def Leppard, sempre com muito sucesso.

Discos (dos Def Leppard)

Notas
  • Segundo diz o site oficial dos Def Leppard, o companheiro de banda de Allen, Joe Elliot, afirma que "Rick é um melhor baterista agora do que quando tinha dois braços".
  • Allen fundou junto com sua esposa, Lauren Monroe, uma ONG chamada The Raven Drum Foundation para auxiliar pessoas com deficiência física.
  

O Sismo de 1755, que destruiu a cidade de Lisboa, foi há 263 anos

Gravura em cobre de 1755 mostrando Lisboa em chamas e o tsunami varrendo o porto
  
O Sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um maremoto - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9,0 na escala de Richter.
O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e sócio-económico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento da moderna sismologia. O acontecimento foi largamente discutido pelos filósofos iluministas, como Voltaire, inspirando desenvolvimentos significativos no domínio da teodiceia e da filosofia do sublime.
  

Poesia adequada à data...

(imagem daqui)
  
Botânica: o cipreste
  
No canto de terra onde o plantaram,
procura o sentido da linha recta. Não pretende
o círculo, a roda das estações, a fuga ao
eixo que a gravidade lhe impõe. Aceita
que o céu é o seu destino; e por isso
as suas raízes que se alimentam dos mortos,
que lhes cedem as almas para
que o tronco as liberte, no inverno,
quando o frio faz vibrar a luz que
o envolve. Não oferece a sombra
a quem passa; não pede a companhia
dos amantes que o evitam, em busca
de um abrigo de flores. O seu destino
é o ponto que o olhar fixa, para além
do azul, num infinito em que outras
raízes crescem, bebendo o leite negro
das mitologias.
  
 

in As coisas mais simples (2006) - Nuno Júdice

quarta-feira, outubro 31, 2018

Johnny Marr fez hoje 55 anos!

John Martin Maher (Manchester, 31 de outubro de 1963) mais conhecido pelo nome artístico de Johnny Marr, é um músico inglês. Ele fundou em 1982, juntamente com Morrissey, a banda de rock britânica The Smiths, na qual era o guitarrista e co-compositor de todas as músicas. Foi considerado o 51º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Possui uma carreira a solo com três discos lançados, o terceiro e mais recente Call the Comet foi lançado em 15 junho de 2018.
  
  
Marr, filho dos imigrantes irlandeses John Joseph Maher e Frances Patricia Doyle, notabilizou-se como um dos mais importantes guitarristas dos anos 80, sendo o responsável por todas as harmonias da banda, porquanto Morrissey se encarregava das letras.
Johnny Marr tornou-se uma referência na guitarra, influenciando toda uma geração. Bandas como Oasis, Coldplay e Radiohead já expressaram a sua admiração por esse fabuloso guitarrista.
Recentemente Marr tornou-se membro das bandas Modest Mouse e The Cribs. Numa pesquisa feita pela fabricante de guitarras Gibson, que elegeu os 50 maiores guitarristas de todos os tempos, Marr ocupou a 21ª posição, superando guitarristas como Slash e David Gilmour.
  
 

Bob Siebenberg, o baterista americano da banda britânica Supertramp, faz hoje setenta anos

(imagem daqui)

Robert Layne "Bob" Siebenberg (born 31 October 1949, in Glendale, California, USA) also known as Bob C. Benberg, is an American musician, best known as a member of British progressive rock band Supertramp, playing drums and percussion. He was the sole American in Supertramp's lineup.
Siebenberg's son Jesse also joined Supertramp at the time of the release of the live album It Was the Best of Times (live; 1999).
Siebenberg released a solo album in 1985 called Giants in Our Own Room (and credited to "Siebenberg"), where he sings lead on half of the songs and also plays keyboards and drums. Joining Siebenberg on this record were Scott Gorham of Thin Lizzy fame. Gorham was Siebenberg's brother-in-law from 1969 to 2000), Steve Farris of Mr. Mister, Procol Harum drummer B. J. Wilson, Kerry Hatch of Oingo Boingo, and Supertramp bandmate John Helliwell. An old friend, Derek Beauchemin, joined in to co-write and play keyboards.
Prior to joining Supertramp, Siebenberg was a member of pub rock band Bees Make Honey as well as RHS, an American band.
Siebenberg was also in a band called "Heads Up" who released the 1989 album The Long Shot. Joining Siebenberg were his writing partner Dennis O'Donnell, Mark Hart, Brad Cole, John Helliwell, Marty Walsh and again, Scott Gorham on guitar.
In 1989, Siebenberg became the first major artist to compose original music for a video game in Sierra On-line's Space Quest III: The Pirates of Pestulon.
  
  

Há 215 anos uma jovem nação comprou o Território da Luisiana

The modern United States, with Louisiana Purchase overlay (in green)

The Louisiana Purchase (French: Vente de la Louisiane "Sale of Louisiana") was the acquisition by the United States of America in 1803 of 828,000 square miles (2,140,000 km2) of France's claim to the territory of Louisiana. The U.S. paid 50 million francs ($11,250,000) plus cancellation of debts worth 18 million francs ($3,750,000), for a total sum of 15 million dollars (less than 3 cents per acre) for the Louisiana territory ($234 million in 2012 dollars, less than 42 cents per acre).
The Louisiana territory encompassed all or part of 15 present U.S. states and two Canadian provinces. The land purchased contained all of present-day Arkansas, Missouri, Iowa, Oklahoma, Kansas, and Nebraska; parts of Minnesota that were west of the Mississippi River; most of North Dakota; most of South Dakota; northeastern New Mexico; northern Texas; the portions of Montana, Wyoming, and Colorado east of the Continental Divide; Louisiana west of the Mississippi River, including the city of New Orleans; and small portions of land that would eventually become part of the Canadian provinces of Alberta and Saskatchewan.
France controlled this vast area from 1699 until 1762, the year it gave the territory to its ally Spain. Under Napoleon Bonaparte, France took back the territory in 1800 in the hope of building an empire in North America. A slave revolt in Haiti and an impending war with Britain, however, led France to abandon these plans and sell the entire territory to the United States, which had originally intended only to seek the purchase of New Orleans and its adjacent lands.
The purchase of the territory of Louisiana took place during the presidency of Thomas Jefferson. At the time, the purchase faced domestic opposition because it was thought to be unconstitutional. Although he agreed that the U.S. Constitution did not contain provisions for acquiring territory, Jefferson decided to go ahead with the purchase anyway in order to remove France's presence in the region and to protect both U.S. trade access to the port of New Orleans and free passage on the Mississippi River.
  
Treaty signing
On Saturday, April 30, 1803, the Louisiana Purchase Treaty was signed by Robert Livingston, James Monroe, and Barbé Marbois in Paris. Jefferson announced the treaty to the American people on July 4. After the signing of the Louisiana Purchase agreement in 1803, Livingston made this famous statement, "We have lived long, but this is the noblest work of our whole lives...From this day the United States take their place among the powers of the first rank."
The United States Senate ratified the treaty with a vote of twenty-four to seven on October 20. The Senators who voted against the treaty were: Simeon Olcott and William Plumer of New Hampshire, William Wells and Samuel White of Delaware, James Hillhouse and Uriah Tracy of Connecticut, and Timothy Pickering of Massachusetts. On the following day, the Senate authorized President Jefferson to take possession of the territory and establish a temporary military government. In legislation enacted on October 31, Congress made temporary provisions for local civil government to continue as it had under French and Spanish rule and authorized the President to use military forces to maintain order. Plans were also set forth for several missions to explore and chart the territory, the most famous being the Lewis and Clark Expedition.
France turned New Orleans over on December 20, 1803 at The Cabildo. On March 10, 1804, a formal ceremony was conducted in St. Louis to transfer ownership of the territory from France to the United States.
Effective on October 1, 1804, the purchased territory was organized into the Territory of Orleans (most of which became the state of Louisiana) and the District of Louisiana, which was temporarily under the control of the governor and judges of the Indiana Territory.
  
Ceremony at Place d'Armes, New Orleans marking transfer of Louisiana to the United States, 10 March 1804, as depicted by Thure de Thulstrup
  

Frank Iero, vocalista dos My Chemical Romance, faz hoje 37 anos

Frank Anthony Thomas Iero Jr. (Jersey City, 31 de outubro de 1981) é um guitarrista, baixista e vocalista norte-americano, membro das bandas My Chemical Romance, Leathermouth, The Love Cats (esta última faz tributo à banda The Cure) e Death Spells.
   
    

Hoje é o dia de recordar três Reis...

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.
  
   
in Wikipédia

      
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente, pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
  
   
in Wikipédia
  
  
D. Luís I de Portugal (nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança) (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei D. Fernando II. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V, em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.
  
   

terça-feira, outubro 30, 2018

Orson Welles causou pânico com a leitura de A Guerra dos Mundos há oitenta anos

The War of the Worlds (A Guerra dos Mundos) é um romance de ficção científica de Herbert George Wells (H. G. Weels), um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana, lançado no ano de 1898.
É uma história sobre a invasão da Terra por marcianos inteligentes, dotados de um poderoso raio carbonizador e máquinas assassinas, semelhantes a caixas de água sobre tripés. Foi adaptado diversas vezes para o cinema, a última em 2005, por Steven Spielberg, com Tom Cruise no papel principal, Dakota Fanning e Justin Chatwin.
Máquinas marcianas atacando uma vila inglesa. Henrique Alvim Corrêa, edição belga, 1906
   
Enredo
A ação começa nos inícios do século XX, nos arredores de Londres. O narrador e personagem principal, que não é identificado no livro, é convidado para ir ao observatório de Ottershaw, onde observa a primeira de uma série de explosões na superfície de Marte. Mais tarde, aquilo que se pensa ter sido a queda de um meteoro perto da casa do narrador, acaba por ser a queda de um cilindro metálico. O cilindro abre-se, e de lá dentro saem os marcianos, que destroem todos os humanos que se aproximam com o raio da morte.
O narrador foge então com a sua mulher para Leatherhead, mas tem que voltar a casa para devolver a carruagem que tinha pedido emprestado. Nessa altura, repara que os marcianos se locomovem em máquinas com tripés metálicos - os tripods - passando facilmente pela resistência militar oferecida pelos humanos. Têm além disso uma nova arma que dispara bombas de fumo negro, que matam todos os humanos que entram em contacto com ela. O narrador encontra então um artilheiro em fuga, que lhe diz que caiu outro cilindro, cortando o caminho de regresso à sua mulher. Os dois decidem viajar juntos, mas um ataque dos marcianos acaba por os separar.
A narração passa então para a história da evacuação em massa de Londres, devido à queda de mais cilindros nos seus arredores, contada pelo irmão do narrador, que acaba por conseguir escapar de barco.
Voltando ao narrador, este acaba por ficar encurralado numa casa em ruínas destruída pela queda de um dos cilindros, acompanhado por um cura. Nessa altura ele observa os costumes dos marcianos, constatando que eles usam os humanos como alimento, absorvendo o seu sangue directamente. No entanto, o cura, traumatizado pelos acontecimentos, enlouquece, fazendo com que os marcianos entrem na casa e acabem por o capturar. Finalmente os marcianos abandonam a cratera e o narrador consegue deixar a casa em ruínas. Quando chega a Londres, deserta, repara que as plantas marcianas começam a morrer, assim como os marcianos. Estavam a morrer devido a uma bactéria contra a qual não tinham imunidade. O narrador regressa então a casa, onde, para sua surpresa, encontra a sua mulher.
  
Orson Welles ao microfone
  
Quando o enredo se tornou realidade - Orson Welles gera o pânico em Nova Iorque
Em 30 de outubro de 1938 a rede de rádio CBS interrompeu a sua programação para noticiar uma suposta invasão alienígena. Na verdade, nada mais era que um programa semanal, onde a história de A Guerra dos Mundos era dramatizada pelo jovem Orson Welles, em forma de programa jornalístico. Entretanto, houve grande pânico devido a um mal-entendido: cerca de 6 milhões de pessoas sintonizaram o programa e metade delas fê-lo depois da introdução, em que se explicava que não passava de uma peça de ficção, calculou a própria CBS. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um facto real, meio milhão teve a certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico, sobrecarregando as linhas telefónicas, com aglomerações nas ruas e congestionamentos, causados por ouvintes tentando fugir do perigo. O caos paralisou três cidades. O programa foi um sucesso de audiência, fazendo a CBS bater a emissora concorrente NBC.
  

A primeira operação que separou siameses em Portugal foi há quarenta anos

Tânia e Magda: separadas (e juntas) há 35 anos


http://www.publico.pt/multimedia/video/tania-e-magda-separadas-e-juntas-ha-35-anos-20131030-095429


As gémeas Tânia e Magda Fernandes nasceram unidas pelo abdómen. Durante quatro meses e meio partilharam o mesmo corpo. Foram separadas há 35 anos, a 30 de outubro de 1978, no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, por uma equipa médica liderada por António Gentil Martins. A cirurgia foi histórica porque foi a primeira em Portugal a separar gémeos siameses com sucesso. Que relação se tem com alguém a quem se esteve fisicamente ligado?

in Público - ler notícia e ver filme AQUI

Ayrton Senna conquistou o seu primeiro campeonato do mundo de Fórmula 1 há trinta anos

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Imola, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, dois anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão até à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na oitava volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com 13 pontos e a nona posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna obteve o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até ao final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo por três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipa Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demostrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal de 1985 e da Europa de 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um artigo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, em que a revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu a votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto, publicado no site da BBC.
Em 2012 o Sistema Brasileiro de Televisão o SBT, realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier numa das semifinais do programa.
É considerado um dos maiores ídolos de desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media.
  
(...)
  
No Grande Prémio do Japão, realizado em Suzuka, a 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna venceu a prova e passou ser Campeão Mundial pela primeira vez. 
  

segunda-feira, outubro 29, 2018

O paleontólogo Othniel Charles Marsh nasceu há 187 anos

Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de outubro de 1831 - New Haven, 18 de março de 1899) foi um paleontólogo dos Estados Unidos da América, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se formou em Geologia e Mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornando-se professor de Paleontologia de Vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. As suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, nos finais do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.
   

Marsh named the following dinosaur genera:
 He named the suborders Ceratopsia (1890), Ceratosauria (1884), Ornithopoda (1881), Stegosauria (1877), and Theropoda.
He also named the families Allosauridae (1878), Anchisauridae (1885), Camptosauridae (1885), Ceratopsidae (1890), Ceratosauridae, Coeluridae, Diplodocidae (1884), Dryptosauridae (1890), Nodosauridae (1890), Ornithomimidae (1890), Plateosauridae (1895), and Stegosauridae (1880).
He also named many individual species of dinosaurs.
Dinosaurs named by others in honour of Marsh include Hoplitosaurus marshi (Lucas, 1901), Iaceornis marshi (Clarke, 2004), Marshosaurus (Madsen, 1976), Othnielia (Galton, 1977), and Othnielosaurus (Galton, 2007).
Marsh's finds formed the original core of the collection of Yale's Peabody Museum of Natural History. The museum's Great Hall is dominated by the first fossil skeleton of Brontosaurus that he discovered, which was reclassified as Apatosaurus for a time. However, an extensive study published in 2015 concluded that Brontosaurus was a valid genus of sauropod distinct from Apatosaurus.
He donated his home in New Haven, Connecticut, to Yale University in 1899. The Othniel C. Marsh House, now known as Marsh Hall, is designated a National Historic Landmark. The grounds are now known as the Marsh Botanical Garden.
Marsh was elected a member of the American Antiquarian Society in 1877.
Marsh formulated the Law of brain growth, which states that, during the tertiary period, many taxonomic groups presented gradual increase in the size of the brain. This evolutionary law remains being used due to its explanatory, and to a certain extent, predictive potential