domingo, março 20, 2011
Equinócio - começou, às 23.21 horas, a Primavera (no Hemisfério Norte...)
Postado por Pedro Luna às 23:21 0 bocas
Marcadores: astronomia, equinócio, Primavera
Podia começar pelo Conselho de Ministros e pelo seu primeiro
Postado por Pedro Luna às 17:20 0 bocas
Marcadores: Humberto Rosa, José Sócrates, lixo, secretário de Estado do Ambiente
Finalmente vamos conhecer bem Mercúrio
As últimas do sismo e tsunami do Japão
Postado por Fernando Martins às 15:30 0 bocas
Marcadores: central nuclear, energia nuclear, Japão, sismo, sismologia, tsunami
O PEC IV e o fim de um lamentável governo
Postado por Pedro Luna às 15:14 0 bocas
Marcadores: anarquia, bancarrota, José Sócrates, mentirosos, PEC IV
Ilse Losa nasceu há 98 anos
Postado por Fernando Martins às 10:08 0 bocas
Marcadores: Ilse Losa, literatura
A Rainha Dona Maria I morreu há 195 anos
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
Marcadores: D. Maria I, Portugal, Rainha
Primavera - voltarão as obscuras andorinas?
Volverán las oscuras golondrinas
Volverán las oscuras golondrinas
en tu balcón sus nidos a colgar,
y otra vez con el ala a sus cristales,
jugando llamarán;
pero aquellas que el vuelo refrenaban
tu hermosura y mi dicha al contemplar;
aquellas que aprendieron nuestros nombres,
esas... ¡no volverán!
Volverán las tupidas madreselvas
de tu jardín las tapias a escalar,
y otra vez a la tarde, aun mas hermosas,
sus flores abrirán;
pero aquellas cuajadas de rocío,
cuyas gotas mirábamos temblar
y caer, como lágrimas del día...
esas... ¡no volverán!
Volverán del amor en tus oídos
las palabras ardientes a sonar;
tu corazón, de su profundo sueño
tal vez despertará;
pero mudo y absorto y de rodillas
como se adora a Dios ante su altar,
como yo te he querido... desengáñate,
¡así no te querrán!
Gustavo Adolfo Becquer (1836-1870)
Postado por Fernando Martins às 00:11 0 bocas
Marcadores: andorinhas, equinócio, Gustavo Adolfo Becquer, poesia, Primavera
Um poema para um melhor país - VIII
SONETO IMPERFEITO DA CAMINHADA PERFEITA
Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
que possam perturbar a nossa caminhada,
em que os poetas são os próprios versos dos poemas
e onde cada poema é uma bandeira desfraldada.
Ninguém fala em parar ou regressar.
Ninguém teme as mordaças ou algemas.
- O braço que bater há-de cansar
e os poetas são os próprios versos dos poemas.
Versos brandos...Ninguém mos peça agora.
Eu já não me pertenço: Sou da Hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
que possam perturbar a nossa caminhada,
onde cada poema é uma bandeira desfraldada
e os poetas são os próprios versos dos poemas.
in Passagem de Nível - Sidónio Muralha
Postado por Fernando Martins às 00:02 0 bocas
Marcadores: aldrabão, José Sócrates, poesia, Sidónio Muralha
sábado, março 19, 2011
Um patético estertor de um governo já em decomposição
Postado por Fernando Martins às 14:24 0 bocas
Marcadores: bancarrota, José Sócrates, mentirosos
É preciso abrir as janelas para deixar sair o ar contaminado
Ao fim de seis anos o país não está só economicamente arruinado, começa também a estar moralmente corrompido
Postado por Fernando Martins às 09:46 0 bocas
Marcadores: aldrabão, bancarrota, Blasfémias, José Sócrates, mentirosos
A Lua Cheia (só) um bocadinho maior...
Postado por Fernando Martins às 09:31 0 bocas
Marcadores: astronomia, exageros, Lua
Arthur C. Clarke morreu há 3 anos
Postado por Pedro Luna às 00:32 0 bocas
Marcadores: Arthur C. Clarke, ficção científica, órbita geoestacionária
Um poema para um melhor país - VII
Sonâmbulo
XXXVI
Vive em cada minuto
a tua eternidade
- sem luto
nem saudade.
Vive-a, pleno e forte,
num frenesim
de arremesso.
Para que a tua morte
seja sempre um fim
e nunca um começo.
in Poesia II - José Gomes Ferreira
Postado por Adelaide Martins às 00:21 0 bocas
Marcadores: aldrabão, José Gomes Ferreira, José Sócrates, poesia
sexta-feira, março 18, 2011
O último Grande Mestre dos Templários foi queimado há 697 anos
Postado por Pedro Luna às 22:38 0 bocas
Marcadores: assassinato, Jacques de Molay, pena de morte, Templários
Pequenos contributos para entender a anarquia no partido do governo
Postado por Fernando Martins às 20:07 0 bocas
Marcadores: Alberto Martins, anarquia, António Costa, bancarrota, José Sócrates, Ministro da Justiça
Penela - CISED apresenta agenda de actividade para 2011
Formação sobre aromaterapia e óleos de massagem em Leiria
No dia 9 de Abril de 2011, realizar-se-á no Centro de Interpretação Ambiental (CIA) de Leiria, uma formação intitulada “Abordagem à aromaterapia e óleos de massagem”.
Localização do CIA de Leiria:
Ver mapa maior
Postado por Fernando Martins às 12:09 0 bocas
Marcadores: aromaterapia, Centro de Interpretação Ambiental, CIA, Leiria, óleos
Finalmente uma boa notícia
Postado por Fernando Martins às 09:12 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, bancarrota, José Sócrates, vai-te embora ó melga
Um poema para um melhor país - VI
LXII
Que significa persistir
na azinhaga da morte?
Como se pode florir
no deserto do sal?
No mar do nada acontece
há roupa para morrer?
Quando os ossos já se foram
quem vive no pó final?
in Livro das Perguntas - Pablo Neruda
Postado por Pedro Luna às 00:11 0 bocas
Marcadores: aldrabão, José Sócrates, Pablo Neruda, poesia
quinta-feira, março 17, 2011
Que saudades de Elis Regina...
Postado por Pedro Luna às 18:00 0 bocas
Marcadores: Brasil, Elis Regina, Me deixas louca, música
Viva a Irlanda!
Postado por Pedro Luna às 16:16 0 bocas
Marcadores: gaélico, Iain Chlinn Chuaich, Karen Matheson, música, música celta
Os animais são todos iguais, mas uns têm mais sorte e pedigree
Postado por Pedro Luna às 15:53 0 bocas
Marcadores: Alberto Martins, ética, ética republicana, jobs for the boys, Ministro da Justiça, roubalheira
Finalmente um dinossáurio angolano
A 25 de Maio de 2005, o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e do Centro de Estudos Geológicos da Universidade Nova de Lisboa, andava sozinho em prospecção de fósseis pelas arribas do Ambriz, na província de Bengo, 70 quilómetros a norte de Luanda. E foi assim que localizou ossos do dinossauro - embora estivesse em Angola numa expedição com o norte-americano Louis Jacobs, paleontólogo da Universidade Metodista do Sul, no Texas. Era o início do Projecto PaleoAngola, que pretende descobrir, estudar e mostrar fósseis de vertebrados, envolvendo cientistas portugueses, angolanos, norte-americanos, entre outros.
Naquela expedição, Octávio Mateus e Louis Jacobs visitavam locais identificados com fósseis, nos anos 60, pelo paleontólogo Miguel Telles Antunes. A guerra naquela antiga colónia portuguesa interrompeu os seus trabalhos e depois os geólogos angolanos centraram as atenções nos diamantes e no petróleo. Ainda no mês da descoberta, e depois no ano seguinte, a equipa retirou das arribas vários ossos do dinossauro, todos de uma pata dianteira. Parte encontra-se agora na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e outra parte no Museu da Lourinhã, até que seja feito um molde.
Hoje, a equipa, que inclui Telles Antunes, da Academia de Ciências de Lisboa, além de cientistas angolanos, entre outros, publica a descrição do animal na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências.
Há 90 milhões de anos, a região angolana onde se encontrou o dinossauro era árida. Apesar disso, o Angolatitan adamastor adaptou-se a essas condições, tal como acontece actualmente com os elefantes.
Do ponto de vista evolutivo, era já uma relíquia, explica Octávio Mateus. "Era relativamente primitivo." Encontrava-se num ramo tão baixo da árvore evolutiva dos dinossauros que era o único representante desse ramo no Cretácico Superior. "Isto mostra que, de alguma forma, África serviu como refúgio a este grupo de dinossauros."
Postado por Adelaide Martins às 14:46 0 bocas
Marcadores: Angola, Angolatitan adamastor, Dinossáurio, Doutor Octávio Mateus, Paleontologia
Observação Astronómica - Santa Catarina da Serra (Leiria)
Local: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CATARINA DA SERRA;
Data: Noite de 18/03/2011 (6ª para sábado);
Horário: 20.30 – 23.30 horas.
Convidam-se todas as pessoas para um olhar diferente sobre o Universo:
- Narração da história “O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA” pela autora, Leonor Lourenço;
- Observação astronómica, com telescópio, da LUA, SATURNO, NEBULOSA DE ÓRION e outros astros e constelações sob orientação de astrónomos amadores.Nota - Caso o tempo não esteja favorável à observação astronómica, será projectado uma apresentação multimédia.
ORGANIZAÇÃO:
- Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores): http://www.ad-astra.pt/
Não esquecer de trazer:
- Comida/bebidas para partilhar;
- Mapas celestes ou livros;
- Telescópio ou binóculos;
- Amigos ou familiares;
- Vontade de aprender e dúvidas.
Ver mapa maior
Actividade aberta a todas as pessoas, sem pré-inscrição, que durará enquanto houver interessados.
Postado por Fernando Martins às 11:15 0 bocas
Marcadores: Ad Astra, AstroLeiria, astronomia, observação astronómica, Santa Catarina da Serra
Um poema para um melhor país - V
Será possível
Será possível que nada se cumprisse?
Que o roseiral a brisa as folhas de hera
Fossem como palavras sem sentido
– Que nada sejam senão seu rosto ido
Sem regresso nem resposta - só perdido?
in O nome das coisas - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 00:52 0 bocas
Marcadores: aldrabão, José Sócrates, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
Elis Regina nasceu há 66 anos
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Era carinhosamente chamada a Pimentinha. Considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras da MPB.in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:38 0 bocas
Marcadores: anos 70, Brasil, Elis Regina, música, Upa Neguinho
Recordar S. Patrício e a verde Irlanda...
Postado por Fernando Martins às 00:37 0 bocas
Marcadores: I Am Asleep, Iarla O Lionaird, Irlanda, LCaoineadh na dTrí Muire, música celta, S. Patrício, The Lament of the Three Marys
quarta-feira, março 16, 2011
Ceia Comemorativa do Equinócio da Primavera – Conimbriga
Gustatio
- Salada à Moda de César
Fercula
- Creme de cogumelos
- Frango à Moda de Varda
Mensae Secundae
- Bolo de maçã à Moda de Apicius com gelado de alecrim
Local: Restaurante do Museu Monográfico de Conimbriga
Preço: 14 € mais bebidas
Organização e promoção: Liga de Amigos de Conimbriga, TCNGEST-Turismo Cultural e de Natureza, Lda.
Apoio: Museu Monográfico de Conimbriga.
ADENDA:
Postado por Fernando Martins às 16:33 0 bocas
Marcadores: equinócio, gastronomia, Liga dos Amigos de Conimbriga, Museu Monográfico de Conimbriga
Botto morreu há 51 anos
António Tomás Botto (Concavada, Abrantes, 17 de Agosto de 1897 — Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959) foi um poeta português.
A sua obra mais conhecida, e também a mais polémica, é o livro de poesia Canções que, pelo seu carácter abertamente homossexual, causou grande agitação nos meios religiosamente conservadores da época. Foi amigo pessoal de Fernando Pessoa que traduziu em 1930 as suas Canções para inglês, e com quem colaborou numa Antologia de Poemas Portugueses Modernos. Homossexual assumido (apesar de ser casado com Carminda Silva), a sua obra reflecte muito da sua orientação sexual e no seu conjunto será, provavelmente, o mais distinto conjunto de poesia homoerótica de língua portuguesa. Morreu atropelado em 1959 no Brasil, para onde se tinha exilado para fugir às perseguições homófobas de que foi vítima, na mais dolorosa miséria. Os seus restos mortais foram trasladados para o cemitério do Alto de São João, em Lisboa, em 1966.
(...)
Em 9 de Novembro de 1942 António Botto foi demitido do seu emprego na função pública (escriturário de primeira-classe do Arquivo Geral de Identificação) por:
"a) ter desacatado uma ordem verbal de transferência dada pelo primeiro oficial investido ao tempo em funções de director, por impedimento do efectivo;
b) não manter na repartição a devida compostura e aprumo, dirigindo galanteios e frases de sentido equívoco a um seu colega, denunciando tendências condenadas pela moral social;
c) fazer versos e recitá-los durante as horas regulamentares do funcionamento da repartição, prejudicando assim não só o rendimento dos serviços mas a sua própria disciplina interna."
Ao ler o anúncio publicado no Diário do Governo, Botto ficou profundamente desmoralizado e comentou com ironia: "Sou o único homossexual reconhecido no País..."
Para se sustentar passou a escrever artigos, colunas e crítica literária em jornais, e publicou vários livros, entre os quais "Os Contos de António Botto" e "O Livro das Crianças", uma colecção de sucesso de contos para crianças (que seria oficialmente aprovada como leitura escolar na Irlanda, sob o título The Children’s Book, traduzido por Alice Lawrence Oram). Mas tudo isto se revelou insuficiente. A sua saúde deteriou-se devido a sífilis terciária que ele recusava tratar e o brilho da sua poesia começou a desvanecer-se. Era alvo de troça quando entrava nos cafés, livrarias e teatros. Por fim, cansou-se de viver em Portugal e em 1947 decidiu emigrar para o Brasil. Para juntar dinheiro para a viagem organizou, em maio desse ano, recitais de poesia em Lisboa e no Porto, que resultaram em grandes sucessos, com elogios por parte de vários intelectuais e artistas, entre os quais Amália Rodrigues, João Villaret e o escritor Aquilino Ribeiro. A 17 de Agosto partiu finalmente para o Brasil com a sua mulher.
(...)
No Brasil residiu em São Paulo até 1951 quando se mudou para a cidade do Rio de Janeiro. Sobreviveu escrevendo artigos e colunas em jornais Portugueses e Brasileiros, participando em programas de rádio e organizando récitas de poesia em teatros, associações, clubes e, por fim, botequins.
A sua vida foi-se degradando de dia para dia e acabou por viver na mais profunda miséria. A sua megalomania agravada pela sifílis era gritante e não parava de contar histórias delirantes das visitas que André Gide lhe teria feito em Lisboa ("Se não foi o Gide, então foi o Marcel Proust..."), de ser o maior poeta vivo e de ser o dono de São Paulo. Em 1954 pediu para ser repatriado, mas desistiu por falta de dinheiro para a viagem. Em 1956 ficou gravemente doente e foi hospitalizado por algum tempo.
Em 4 de Março de 1959, ao atravessar a Avenida Copacabana, no Rio de Janeiro, foi atropelado por um automóvel do governo. Cerca das 17.00 horas de 16 de Março de 1959, no Hospital da Beneficência Portuguesa, Botto, mal barbeado e pobremente vestido, expira, abraçado pela sua inconsolável mulher, que o chora perdidamente.
in Wikipédia
Postado por Pedro Luna às 03:35 0 bocas
Marcadores: António Botto, Canção de Embalar, Mário Viegas, poesia
E, só por curiosidade, quando é que o parlamento aprecia o PEC IV?
Um poema para um melhor país - IV
PEQUENAS ESCULTURAS
21
No desânimo em que vivo,
Nem teu desdém
Se o procuro me socorre.
A cantar me vou ficando.
- E a minha alma é como o cisne,
Canta melhor quando morre.
in As Canções de António Botto
Postado por Fernando Martins às 00:50 0 bocas
Marcadores: aldrabão, António Botto, José Sócrates, poesia
Artigo no Público sobre o massacre de Angola de há 50 anos
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: 15 de Março de 1961, Angola, FNLA, Guerra do Ultramar, massacre, UPA
terça-feira, março 15, 2011
Já basta!
Postado por Pedro Luna às 23:29 0 bocas
Marcadores: bancarrota, dívida pública, Já basta, José Sócrates
O desastre do Japão visto a partir dos Açores
Postado por Fernando Martins às 21:34 0 bocas
Marcadores: Amigos dos Açores, Faial, fotografia aérea, Geocrusoe, Japão, Rui Machado de Medeiros, sismo, sismologia, tsunami