Um patético estertor de um governo já em decomposição

(imagem daqui)

PSD: "Depois da deslealdade veio a mentira"

O PSD reagiu hoje, sábado, à manchete do "Expresso" dando conta das cartas que o Governo enviou à Comissão Europeia assumindo as medidas do PEC, chamando-lhe "um contrato com as instituições europeias para um novo PEC.

Em conferência de imprensa, Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente da comissão política do PSD, afirmou: "Depois de ter anunciado ao País que a execução orçamental estava a decorrer acima do esperado pelo Governo, o Governo formava um contrato com as instituições europeias para um novo PEC".

Documentos onde, prosseguiu Teixeira da Cruz, "se adivinha já o pedido de ajuda externa". "É dito que essas medidas serão monitorizadas pela Comissão, BCE e FMI", concretizou.

"O primeiro-ministro negociou medidas de austeridade sem as anunciar ao País. Ontem mesmo veio declarar abertura para negociar as medidas quando sabe que não o pode fazer".

Pelo que, conclui Paula Teixeira da Cruz, "depois da deslealdade veio a mentira".

"O PM diz estar preparado para negociar tudo quando já assumiu por escrito as medidas que são do conhecimento público".

Campos e Cunha faz duras críticas a Sócrates

"O FMI vai ser provavelmente indispensável e o Governo prefere ter uma crise governamental antes". Quem o diz é Luís Campos e Cunha, que foi ministro no primeiro Executivo de José Sócrates, em entrevista hoje ao jornal "i".

O professor catedrático afima mesmo que "Sócrates faz parte do problema, não da solução" e critica: "O primeiro-ministro é mestre em táctica, mas depois não sabe onde é a porta, porque não tem estratégia".

Ao jornal "i",Campos e Cunha considera mesmo que "tanto a ajuda externa di Fundo Europeu como do Fundo Monetário Internacional vão acontecer a curto prazo".