sábado, abril 26, 2014

Richard Hess, o estranho e patético nazi que tentou negociar a paz em 1941 nasceu há 120 anos

Rudolf Walter Richard Hess, ou Heß (Alexandria, Egito, Império Otomano, 26 de abril de 1894 – Berlim, 17 de agosto de 1987), foi um político de destaque da Alemanha Nazi, nomeado Delegado do Führer (Stellvertreter des Führers em alemão) por Adolfo Hitler em 1933, prestou serviço neste cargo até 1941, quando viajou de avião, sozinho, para a Escócia, numa tentativa de negociar a paz com o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Foi detido e, posteriormente, julgado por crimes de guerra, sendo condenado a prisão perpétua.
Hess alistou-se no 7.º Regimento de Artilharia Terrestre da Baviera no início da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido por diversas vezes e recebeu a Cruz de Ferro de segunda classe, em 1915. Pouco antes da guerra terminar, Hess matriculou-se na força aérea como piloto-aviador, mas não chegou a combater. Deixou as forças armadas em dezembro de 1918 com a patente de Leutnant der Reserve (Tenente de Reserva).
No outono de 1919, Hess entrou para a Universidade de Munique, onde estudou geopolítica com Karl Haushofer, um proponente do conceito de Lebensraum ("espaço vivo "), que mais tarde se tornaria um dos pilares da ideologia do Partido Nazi. Hess juntou-se ao NSDAP em 1 de julho de 1920, e esteve ao lado de Hitler a 8 de Novembro de 1923 no Putsch da Cervejaria, uma tentativa falhada dos nazis de tomarem o controlo do governo alemão. Durante o tempo de prisão devido ao golpe, Hess ajudou Hitler a escrever a sua obra, Mein Kampf, que se tornou numa das fundações da plataforma política do NSDAP.
Depois da tomada de poder nazi em 1933, Hess foi designado para Delegado do Führer do NSDAP, e recebeu um cargo no gabinete de Hitler. Passou a ser o terceiro homem mais poderoso da Alemanha, atrás de Hitler e Hermann Göring. Para além de aparecer em manifestações e palestras em nome de, Hess redigiu grande parte da legislação, incluindo as Leis de Nuremberga de 1935, as quais retiravam os direitos dos judeus na Alemanha, e que estiveram na origem do Holocausto.
Hess continuou o seu interesse na aviação, e aprendeu a pilotar os mais modernos aviões que estavam a ser desenvolvidos no início da Segunda Guerra Mundial. A 10 de maio de 1941, voou sozinho para a Escócia, onde esperava reunir-se com Douglas-Hamilton, o qual ele pensava fazer parte da oposição ao governo britânico, para falar sobre acordos de paz. Hess foi preso de imediato à sua chegada, e detido sob custódia britânica até ao final da guerra, voltando à Alemanha para ser julgado nos Julgamentos de Nuremberga, em 1946. Durante uma grande parte do julgamento, alegou sofrer de amnésia, mas, mais tarde, admitiu tratar-se de um estratagema. Hess foi condenado contra crimes contra a paz e conspiração com outros líderes alemães para cometer crimes, e foi transferido para a Prisão de Spandau em 1947, após ser condenado a prisão perpétua. A sua família e destacados políticos, tentaram que fosse libertado mais cedo, mas foram impedidos pela União Soviética. Morreu em 1987, com 93 anos de idade, em circunstâncias não totalmente esclarecidas, em Spandau.

Hesse e os Nazis
Nascido de uma família de comerciantes bávaros, de mãe britânica, Hess serve sob uniforme alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Adere ao NSDAP em 1920, quando encontra Hitler, que ajudará a escrever Mein Kampf quando ambos eram prisioneiros, após o Putsch de Munique de 1923. Torna-se mais tarde secretário particular de Hitler, ascendendo à terceira posição na Alemanha Nazista, após Hitler e Hermann Göring.
Hess teve uma posição privilegiada como adjunto de Hitler nos primeiros anos do regime nazista, mas foi sendo posto de lado pouco a pouco durante os anos 30, à medida que Hitler ganhava mais poder. Essa tendência a marginalizar o seu papel acentuou-se durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, que focalizou toda a glória popular nas outras personalidades próximas de Hitler: Hermann Göring, Joseph Goebbels e Heinrich Himmler. Ele foi, no entanto, nomeado membro do Conselho de Defesa do Reich em 1939, destinado assim a ser o sucessor de Hitler e Göring.

A fuga
Hess foi também o personagem principal de uma história rocambolesca da Segunda Guerra Mundial, quando na iminência da invasão da União Soviética pelas tropas de Hitler em 1941, embarcou sozinho num avião até o Reino Unido, saltando de pára-quedas sobre a Escócia na noite de 10 de maio, quebrando o tornozelo na queda, na esperança de encontrar o Duque de Hamilton.
Hess supunha que Hamilton fosse um opositor de Winston Churchill e por isso tentou encontrar-se com ele, pois Hess julgava Churchill e seu gabinete responsáveis pelo começo da guerra e não queria negociar diretamente com eles. A sua proposta de paz foi similar àquela proposta por Hitler a Chamberlain pouco antes da invasão da Polónia: a Alemanha protegeria o Império Britânico enquanto a Inglaterra não se opusesse aos projetos alemães.
O estranho comportamento de Hess, bem como sua proposta extrema, acabaram por minar sua reputação como negociador, principalmente depois que Hamilton teve certeza de que ele não fora enviado por Hitler.
Hess ficou furioso quando as autoridades o fizeram prisioneiro em vez de ser tratado como um enviado especial para uma missão de paz e revelou-se uma pessoa extremamente ansiosa. Um dia atirou-se das escadas, acabando por partir uma perna.
A pedido dos Serviços Secretos britânicos, o médico militar britânico Henry Dicks examinou Rudolf Hess a 2 de Junho de 1941, quando este esteve detido em Surrey considerando-o um psicopata”, mais “patético do que ameaçador”.
Hess foi aprisionado na Torre de Londres, e Hitler divulgou a notícia de que Hess havia enlouquecido e agido por iniciativa própria. Martin Bormann tomou seu lugar no posto de adjunto.

Julgamento
Hess foi julgado no Processo de Nuremberga após a guerra por crimes contra a paz e foi condenado à prisão perpétua sob insistência da URSS. Durante os anos que se seguiram, ele foi o «prisioneiro número 7». Após as libertações de Baldur von Schirach e Albert Speer, em 1966, Hess tornou-se o último prisioneiro da Prisão de Spandau (Berlim oeste). Seus os guardas indicaram, a sua saúde mental degradara-se profundamente, e que havia perdido a memória.
Cquote1.svg
Não me defendo de meus acusadores, aos quais nego o direito de me acusarem, a mim e aos meus compatriotas.
Não me defendo das acusações que competem aos assuntos internos da Alemanha, e que nada importam aos estrangeiros.
Não protesto contra as declarações que afetam a minha honra e a honra de todo povo alemão. Durante longos anos de minha vida me foi concedido viver ao lado do homem mais poderoso produzido por seu povo em sua história milenar. Mesmo se pudesse, não desejaria apagar esse tempo de minha existência.'
Eu me sinto feliz por haver cumprido com o meu dever como alemão, como nacional-socialista e como fiel do Führer.
Não me arrependo de coisa alguma. Se tivesse de começar tudo de novo, trabalharia da mesma forma, mesmo sabendo que ao final me aguardaria uma fogueira para a minha morte.
Pouco importa o que podem fazer os homens. Comparecerei diante do Todo-Poderoso. A Ele prestarei minhas contas, e sei que me absolverá.
Cquote2.svg
 Rudolf Hess em Nuremberga, a 31 de agosto de 1946

Morte
Hess morreu em 1987, ainda prisioneiro em Spandau, e a sua morte foi qualificada de suicídio. Hess, então com 93 anos, estava quase cego e movia-se com extrema dificuldade. Segundo a versão oficial, ele foi até à casa do jardim, colocou um cabo elétrico ao redor do pescoço e cometeu suicídio. Entretanto, as declarações da sua enfermeira pessoal também colocam em xeque a versão oficial. Ela encontrou Hess sem sinal de vida no interior da casa do jardim. Tentando reanimá-lo pediu o saco de primeiros socorros, que, segundo ela, "foi entregue com uma grande demora, exageradamente longa" e que lhe chegou às mãos já aberto, com os instrumentos cirúrgicos destruídos e a garrafa de oxigénio vazia.
Esta enfermeira que acompanhou os últimos 5 anos da vida de Rudolf Hess afirma que "Hess tinha muita artrite nas mãos e já estava bastante fraco para se manter de pé sem apoio. Ele não conseguia atar os seus sapatos nem levantar os seus braços a uma altura suficiente para colocar um cabo no seu pescoço - o que derrubaria a tese de suicídio por enforcamento.
Uma segunda autópsia foi efetuada a pedido do seu filho, Wolf Hess, que contratou o patologista Dr. Spann, do Hospital de Munique. A sua conclusão refuta a opinião do médico britânico, James Malcom Cameron: "Muito provavelmente Rudolf Hess foi estrangulado por trás, por outra pessoa".
Após sua morte, as autoridades tentaram sepultá-lo em lugar secreto. Mais uma vez, o seu filho interveio e conseguiu levar o corpo para o cemitério da família. A cerimónia só pôde ser realizada de madrugada, com familiares mais próximos, não podendo exceder os 2 minutos, tudo sob controle das autoridades.
Após a morte de Hess, neonazis da Alemanha e de toda a Europa encontraram-se em Wunsiedel, onde ele foi enterrado, para uma certa "marcha pela memória". Essas manifestações repetem-se a cada ano, no dia da morte de Hess, apesar de proibidas de 1991 a 2000 (anos durante os quais as marchas ocorreram em diversas cidades das redondezas). As marchas de 2002 e 2003 (novamente autorizadas) reuniram 2500 neonazis.
Em julho de 2011 os responsáveis pela comunidade de Wunsiedel exumaram os restos mortais de Rudolf Hess e destruíram o seu túmulo, com a intenção de acabar com os manifestos e atos em torno da figura símbolo de Rudolf, pois tais manifestações perturbavam a ordem e a paz da pequena cidade.

sexta-feira, abril 25, 2014

Há 40 anos...

(imagens daqui)

Liberdade

O poema é
A liberdade

Um poema não se programa
Porém a disciplina
- Sílaba por sílaba -
O acompanha

Sílaba por silaba
O poema emerge
- Como se os deuses o dessem
O fazemos



 

in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen

(imagem daqui)

O pai da nossa escala de temperaturas morreu há 270 anos

Anders Celsius (Uppsala, 27 de novembro de 1701 - Uppsala, 25 de abril de 1744) foi um astrónomo e físico sueco. Ele foi professor da Universidade de Uppsala (1730-1744), mas de 1732-1735 viajou para Alemanha, Itália e França. Ele fundou o Observatório Astronómico de Uppsala em 1741, e em 1742 ele propôs os graus Celsius de temperatura, escala que tem o seu nome. A escala foi invertida em 1745 por Carl Linnaeus, um ano após a morte de Celsius de tuberculose.

Vida e obra
Anders Celsius nasceu em 27 de novembro de 1701, em Uppsala, Suécia. Foi professor de astronomia na Universidade de Uppsala, de 1730 a 1744, mas viajou de 1732 a 1735, visitando principalmente observatórios na Alemanha, Itália e França.
Em 1733 publicou em Nuremberga uma coleção de 316 observações de auroras boreais feitas por ele próprio e outros, durante os anos de 1716 a 1732.
Em Paris, defendeu a medida do arco de meridiano na Lapónia, e em 1736 fez parte da expedição organizada com este intuito pela Academia Francesa de Ciências e dirigida por Pierre Louis Maupertuis.
Celsius foi um dos fundadores do Observatório Astronómico de Uppsala em 1741, sendo porém mais conhecido pela escala de temperatura Celsius, proposta pela primeira vez num documento endereçado à Academia Real das Ciências da Suécia em 1742. Esta escala foi revista e invertida por Carolus Linnaeus em 1745 e permanece como padrão até hoje. A maior contribuição de Celsius, no entanto, foi a invenção do termómetro centígrado.
Celsius morreu de tuberculose em Uppsala, a 25 de abril de 1744, aos 42 anos de idade.
Encontra-se sepultado no cemitério da Catedral de Gamla Uppsala.

Publicações
  • "Nova Method us distantiam solis a terra determinandi" (1730)
  • "De observationibus pro figura telluris determinanda" (1738)

Ella Fitzgerald nasceu há 97 anos

Ella Jane Fitzgerald (Newport News, 25 de abril de 1917 - Beverly Hills, 15 de junho de 1996) também conhecida como a "Primeira Dama da Canção" (em inglês: First Lady of Song) e "Lady Ella", foi uma popular cantora de jazz dos Estados Unidos. Com uma extensão vocal que abrangia três oitavas, era notória pela pureza de sua tonalidade, sua dicção, fraseado e entoação impecáveis, bem como uma habilidade de improviso "semelhante a um instrumento de sopro", particularmente no scat.
Considerada uma das intérpretes supremas do chamado Great American Songbook, teve uma carreira que durou 59 anos, venceu 14 prémios Grammy e recebeu a Medalha Nacional das Artes do presidente americano Ronald Reagan, bem como a Medalha Presidencial da Liberdade, do sucessor de Reagan, George H. W. Bush.
Era apontada por críticos e músicos americanos como a maior cantora do século XX. No dia 25 de abril de 2013, o motor de buscas Google, fez uma homenagem a Ella Fitzgerald criando um Doodle e  colocando-o na página principal do site.


Manuel Freire - 72 anos

(imagem daqui)

Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire (Vagos, 25 de abril de 1942) é um cantor português.

Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar.
Entrou no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão, onde faz a sua primeira actuação a sério no domínio da canção. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha "Dedicatória", "Eles", "Livre" e "Pedro Soldado", editado em 1968 pela Tecla. O cantor não escapou à censura, vindo a ser proibido o EP com os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante" devido a "O sangue não dá flor". É editado um single com os dois primeiros temas.
Em 1969 aparece no programa Zip-Zip onde lança Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, que popularizou e cuja interpretação lhe valeu o Prémio da Imprensa desse ano, em conjunto com Fernando Tordo. Foi distinguido também com o Prémio Pozal Domingues.
No ano de 1971 foi editado o EP "Dulcineia" e o álbum "Manuel Freire" onde aparecem os temas dos primeiros EP's e onde musicou poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago.
Em 1972 colaborou na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, "Pedro Só". Em 1973 lança o EP com os temas "Abaixo D. Quixote", "Pequenos deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e "ouvindo bethoven". Ainda em 1973 participou no LP "De Viva Voz" de José Jorge Letria, gravado ao vivo também com a participação de José Afonso.
A editora Zip-Zip lança em 1974 o LP "Manuel Freire" com os Ep's e singles gravados para aquela editora.
Em 1977 lança um single com os temas "Que Faço Aqui" e "Um Dia" da peça "os emigrantes" de Slawomir Mrozek para o Teatro Experimental do Porto. Recebeu a colaboração de Luís Cília no LP "Devolta" de 1978 editado pela Lamiré. Em 26 de janeiro de 1979 revelava ao Diário de Lisboa que pretendia fazer um disco infantil.
Em 1986, o disco lançado pela CGTP-IN, "100 Anos de Maio", inclui a sua música "Cais das Tormentas". Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira, onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara.
"Lágrima de Preta" foi incluído na compilação "Sons de Todas as Cores", de 1997. Colaborou ainda no disco "Florestas Em Movimento", com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e na compilação "Pelo sonho é que fomos".
O disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de "Os Poemas Possíveis", foi editado em 1999 pela Editorial Caminho.
Em 2003, no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello, tornou-se presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores, acumulando com as funções de administrador-delegado até 2007.
Colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado "Abril, Abrilzinho", que foi editado em 2006.



NOTA: cantei hoje, com o meu filho, num espetáculo da SAMP em Leiria, esta música (e mais nove...!) perante um ilustre público... Obrigado, Manuel Freire, obrigado António Gedeão...!

O 25 de Abril foi há 40 anos

(imagem daqui)

Revolução - Descobrimento

Revolução isto é: descobrimento
Mundo recomeçado a partir da praia pura
Como poema a partir da página em branco
- Katharsis emergir verdade exposta
Tempo terrestre a perguntar seu rosto

 

in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Há quarenta terminou a II República...!

(imagem daqui)

Cantiga de Abril

Às Forças Armadas e ao povo de Portugal
«Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade»
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinquenta anos
reinaram neste pais,
e conta de tantos danos,
de tantos crimes e enganos,
chegava até à raiz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Tantos morreram sem ver
o dia do despertar!
Tantos sem poder saber
com que letras escrever,
com que palavras gritar!

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Essa paz de cemitério
toda prisão ou censura,
e o poder feito galdério.
sem limite e sem cautério,
todo embófia e sinecura.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esses ricos sem vergonha,
esses pobres sem futuro,
essa emigração medonha,
e a tristeza uma peçonha
envenenando o ar puro.

Qual a cor da liberdade?
É verde. verde e vermelha.

Essas guerras de além-mar
gastando as armas e a gente,
esse morrer e matar
sem sinal de se acabar
por politica demente.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esse perder-se no mundo
o nome de Portugal,
essa amargura sem fundo,
só miséria sem segundo,
só desespero fatal.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinquenta anos
durou esta eternidade,
numa sombra de gusanos
e em negócios de ciganos,
entre mentira e maldade.

Qual a cor da liberdade?
E verde, verde e vermelha.

Saem tanques para a rua,
sai o povo logo atrás:
estala enfim altiva e nua,
com força que não recua,
a verdade mais veraz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

 
in 40 Anos de Servidão (1979) – Jorge de Sena

quinta-feira, abril 24, 2014

Kelly Clarkson - 32 anos

Kelly Brianne Blackstock (Fort Worth, 24 de abril de 1982), mais conhecida pelo seu nome de solteira, Kelly Clarkson, é uma cantora, compositora e atriz de pop rock norte-americana, vencedora de três Grammys. Clarkson assinou um contrato com a gravadora RCA Records após vencer a primeira edição do reality-show American Idol, em 2002. A cantora já venceu três Grammy. Clarkson lançou seis álbuns desde 2003, a saber: Thankful (2003), Breakaway (2004), My December (2007), All I Ever Wanted (2009), Stronger (2011) e Wrapped in Red (2013).
Onze dos seus singles entraram no top vinte da Billboard Hot 100. O seu single "My Life Would Suck Without You" saiu de n.º 97 para n.º 1 no Hot 100 na sua primeira semana de lançamento, quebrando o recorde de maior salto para a primeira posição no chart da história. Antes disso, Kelly havia entrado para o Guinness Book, com a venda do single "A Moment Like This", e foi considerada em 2010 como uma das cem mulheres mais importantes do mundo, sendo citada por ser "a maior voz do pop contemporâneo".
Além de sua música, Clarkson também fez participações em dois filmes: From Justin to Kelly (De Justin Para Kelly) com Justin Guarini, como atriz principal, e em Issues 101, como atriz coadjuvante. Ela também fez o papel de Brenda Lee no drama de televisão American Dreams, e apareceu no sitcom Reba. Fora isso, também participou da séries comédia americanas MADtv (2002) e Saturday Night Live (2005).
Clarkson fez muitas turnês em todo o mundo como um ato de solo. Após a aparição de Clarkson no Crossroads CMT e a sua versão de Because of You, com Reba McEntire (2007), elas saíram em turnê juntas, assim criando ‘’2 Worlds 2 Voices Tour’’ (2008).


Há 99 anos o Império Otomano decidiu acabar com os Arménios (mais os cristão Assírios e os Gregos do Ponto)

Ossadas de vítimas em Erzingan na Turquia

Genocídio arménio, holocausto arménio ou ainda o massacre dos arménios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem arménia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar a sua presença cultural, a sua vida económica e o seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os arménios. É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polónia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:
Afinal quem fala hoje do extermínio dos arménios?
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de líderes arménios foram presos e massacrados em Istambul.
O governo turco rejeita o termo genocídio organizado e que as mortes tenham sido intencionais. Quase cem anos depois, ainda persiste a polémica.
(...)
  
Negação e revisionismo
A Turquia atualmente não reconhece o genocídio arménio. Ela diz que os arménios passaram por uma terrível mortalidade e que na verdade agiu para defender a soberania nacional. A Turquia também alega que o número de mortes é exagerado. Ela diz que estudos demográficos dizem que antes da Primeira Guerra Mundial, viviam menos de 1,5 milhão de arménios em todo o Império Otomano. Conforme os historiadores, mais de 1,5 milhão de arménios foram mortos na Arménia Oriental. Por isso a Turquia acredita ser exagerado o número de arménios mortos.

Barbra Streisand - 72 anos

Barbra Streisand no filme Hello, Dolly!

Barbara Joana Streisand, (Brooklyn, Nova Iorque, 24 de abril de 1942), conhecida como Barbra Streisand, é uma cantora, compositora, atriz, diretora e produtora cinematográfica norte-americana, de origem judaica, vencedora de 2 Óscares, tendo sido nomeada para mais três estatuetas. Ela divide com Cher a distinção de ter sido premiada com o Óscar de Melhor Atriz e também ter gravado um single número um no Hot 100 da Billboard. Ela ganhou dois Óscares, oito prémios Grammy, quatro prémios Emmy, um prémio Tony especial e um American Film Institute.
Ela é uma das artistas mais bem-sucedidas comercial e criticamente na história do entretenimento moderno, com mais de 71,5 milhões de álbuns vendidos nos Estados Unidos e 140 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo. Streisand é uma das poucas estrelas do show business a conquistar prémios em diversas áreas da arte - Óscar (cinema), Grammy (música), Tony (teatro) e Emmy (televisão). Ela foi também a primeira mulher a simultaneamente produzir, dirigir, escrever e atuar em um filme ("Yentl", em 1983).
Ela iniciou a sua carreira em 1965, com a peça da Broadway "I Can get it For you Wholesale". O seu primeiro disco, The Barbra Streisand Album, foi lançado em 1963 e deu-lhe dois Prémios Grammy. Barbra possui uma voz poderosa e imprime uma interpretação dramática às músicas que grava, especialmente nas baladas românticas. Ela fez duetos com artistas como Neil Diamond, Donna Summer, Frank Sinatra, Celine Dion, Bryan Adams, Burt Bacharach e Barry Gibb.
A sua estreia no cinema foi em 1968, com o musical "Funny Girl", e a sua atuação neste rendeu-lhe o Óscar de melhor atriz. Foi indicada também pelo filme "Nosso Amor de Ontem", em 1973. Também ganhou o Óscar de melhor canção original pelo filme "Nasceu uma Estrela" em 1976. Em 1964, casou-se com o ator Elliot Gouldy, de quem teve o seu único filho, Jason, mas o divórcio veio logo depois que conquistou o Óscar de melhor atriz. Depois de vários romances, a atriz e cantora casou em 1998 com o ator e diretor James Brolin.


Mano Solo nasceu há 51 anos

En concert au Grand Rex (Paris), le 3 avril 2007

Mano Solo, né Emmanuel Cabut à Châlons-sur-Marne le et mort le à Paris, était un chanteur, dessinateur, peintre et poète français.

Biographie
Mano Solo est le fils du dessinateur Cabu et d'Isabelle Monin, cofondatrice du magazine consacré à l'écologie, La Gueule ouverte. Dès l'âge de 17 ans, Mano Solo joue dans un groupe punk, les Chihuahuas, au sein duquel il est guitariste. Mais c'est au début des années 1990, après avoir appris (en 1986) sa séropositivité, qu'il passe derrière le micro et interprète ses textes. Il chante fréquemment au théâtre du Tourtour avec Marousse et P'tit Louis. Le premier album, la Marmaille nue sort en 1993 et se vend à 100 000 exemplaires la première année. En 1995 sort le deuxième album, Les Années sombres, qui est, comme son titre l'indique, un album sombre (disque d'or également dès les premiers mois). La même année, il annonce lors d'un concert au Bataclan qu'il a contracté le SIDA.
Il retrouve l'année suivante, en 1996, une partie des Chihuahuas pour l'album Frères Misère. Les rythmes sont parfois proches du punk et les textes abordent des thèmes plus engagés que pour les précédents albums solos. Peu médiatisé, cet album ne rencontrera pas un succès immédiat.
En plus de sa carrière de chanteur, Mano Solo développe d'autres talents. Il dessine et peint, notamment les pochettes de ses albums. Il écrit aussi et avec l'argent gagné grâce à la musique, il monte sa propre société d'édition (La Marmaille nue) et publie deux ouvrages. En 1995, un recueil de poèmes, Je suis là, et en 1996, un roman, Joseph sous la pluie (épuisé). Ces deux ouvrages sont rassemblés dans un livre, Joseph sous la pluie, roman, poèmes et dessins, publié par Le Seuil en janvier 2012 et augmenté de textes et de dessins inédits. Enfin il jouera le rôle du roi dans Sodomites, un court métrage de Gaspar Noé réalisé en 1998.
En 1997 sort un nouvel album solo : Je sais pas trop (disque d'or) enregistré en live, aux mélodies et aux sonorités une nouvelle fois originales.
Deux ans plus tard, Mano Solo enregistre le double album Internationale Shalala en live au Tourtour, un petit théâtre où il se produit régulièrement depuis ses débuts. Il joue seul à la guitare, accompagné (à la guitare également) par Jean-Louis Solans. Les morceaux sont extraits des précédents albums solos, à l'exception du Shalala, un hymne de « révolution intérieure » que l'artiste chante avec son public à la fin de chaque concert. Son message est positif et dynamique.
Son deuxième album live, intitulé La Marche, sort en 2002, il reprend en grande partie des morceaux de l'album Dehors, sorti entre-temps (en août 2000). Le concert est enregistré à la Coopérative de Mai à Clermont-Ferrand et à La Halle aux Grains à Toulouse. L'album est accompagné d'un DVD où l'artiste fait figurer, aux côtés de photos et d'extraits de concerts, des animations en images de synthèses sorties de sa propre imagination. Depuis 2001, Mano Solo s'intéresse de près à Internet, il crée et développe son propre site autour de ses centres d'intérêts politiques, sociaux et artistiques, encourageant ses visiteurs à être eux-mêmes créatifs.
En 2004 sort Les Animals. Comme dans chaque album, le son est nouveau et les textes dégagent toujours la même énergie servie par un langage maîtrisé d'une grande poésie. Certains titres sont de nouveaux enregistrements d'anciennes chansons. Y figure également le titre Botzaris, enregistré avec Les Têtes Raides.
En 2004 il fait également deux apparitions sur l'album Dans le caillou de Karpatt dans les chansons Jeux Olympiques et Léon.
En 2006, Mano Solo ne renouvelle pas son contrat avec Warner, sa maison de disques. Il s'autoproduit avec un nouvel album, In The Garden, sorti en mars 2007. Il propose aux internautes de l'aider dans son autoproduction par une souscription destinée à payer les frais de promotion une fois l'album réalisé. Ce que personne ne voudra comprendre et la presse relayera partout qu'il compte sur son public pour financer l'album, alors qu'il a emprunté à sa banque, mettant sa maison en garantie, 130 000 euros avec lesquels il payera la production et la fabrication du disque. La souscription sera lancée le 18 septembre. Tous les mois, le souscripteur a accès à de nouveaux contenus (chansons ou films) et à la sortie, il reçoit l'album. L'argent récolté sera utilisé pour la promotion de l'album. Par cette démarche, l'artiste souhaite se démarquer de l'industrie classique tout en montrant que la production artistique a un coût.
Par cette expérience et le peu de souscripteurs Internet (2800), Mano Solo essaye de démontrer que s'il peut s'autoproduire aujourd'hui c'est uniquement sur un nom et une carrière déjà établie. Ce n'est pas à un artiste débutant qu'une banque prêterait une somme pareille. Les 35 000 exemplaires d'In The Garden vendus dans les bacs rembourseront la banque, sans offrir à l'artiste le moyen de produire l'album suivant.
Dans une interview au quotidien belge Le Soir en avril 2008, Mano Solo explique :
"L'autoproduction, ça ne peut pas marcher. J'en ai vendu 2 800 par souscription et le distributeur du CD n'a pas fait son boulot. Je suis la preuve vivante qu'on ne peut pas se passer des majors. J'en ai marre de ces médias qui n'arrêtent pas de cracher sur elles. Sans Warner, Mano Solo n'existerait pas. Ces firmes, ce ne sont pas des mécènes, elles sont là pour se faire du blé. C'est normal que ces gens te jettent si tu n'es plus compétent à leurs yeux. Pourquoi devraient-ils garder ceux qui ne vendent plus ? Ceux qui ne rencontrent pas leur public doivent dégager, c'est tout. Il y en a marre de ces considérations. La presse est complice de ça. Il faut arrêter de se leurrer : oui, le piratage nuit à la diversité et Myspace, c'est pathétique, ça fait peur, ce n'est pas là qu'on trouve l'avant-garde. Et personne en France n'a été révélé grâce à ça. Le MP3, ce n'est pas faire la révolution, c'est fabriquer des chômeurs."
Mano Solo reste avant tout un artiste très engagé. En mars 2006, il organise avec le « Collectif Je Suis Là » un concert au Bataclan dont les fonds ont été reversés à l'association Fazasoma qui vient en aide à la population malgache. Il anime également, depuis janvier 2007, une émission de radio sur Aligre FM (93.1), Le Clou de la Soirée, tous les derniers samedis du mois, de minuit à pas d'heure, où il donne la parole à ceux qui ne l'ont pas. Sans parler de ses nombreuses apparitions dans des rassemblements visant à rétablir l'égalité.
Il a remporté trois disques d'or.
À partir du 1er octobre 2007, Mano Solo anime une autre émission radio, Smoke City, au détriment du Clou de la Soirée, toujours sur Aligre FM, les lundis de 18h30 à 19h30. Il y accueille le monde associatif et militant, des lanceurs d'alerte, dans une émission partisane et débridée. Beaucoup d'artistes vinrent aussi jouer en direct. L'émission du 7 juin 2008 a fait l'objet d'une captation vidéo dont les images constituent le documentaire De babord à tri. Smoke City s'arrête en janvier 2009.
Un nouvel album est sorti le 28 septembre 2009, Rentrer au port, en licence chez Wagram.
Mano Solo est décédé le à l'âge de 46 ans, des suites de plusieurs anévrismes. Il avait été hospitalisé après son dernier concert à Paris le .
Il repose désormais au cimetière parisien du Père-Lachaise.
En novembre 2011 sort l'enregistrement du dernier concert de Mano à l'Olympia qui eut lieu en novembre 2009. La publication de cet enregistrement a été demandée par les musiciens du chanteur et acceptée par la famille. Les bénéfices des ventes reviendront à l'association FAZASOMA.
Une collection de livrets de toutes les chansons de Mano Solo pour piano, chant et guitare est sortie en 2012 aux SAUVAGETTE Éditions.




Je n'ai pas - Mano Solo

Je n'ai pas d'avenir
Je n'ai qu'un destin
Celui de n'être qu'un souvenir
C'est pour demain
Je n'ai rien à croire
Je n'ai pas d'espoir
Je n'ai plus de passion
Je suis en prison
Je n'ai pas de raison
Mais je n'ai pas tort
Je n'ai pas de maison
Mais je ne couche pas dehors
Je n'ai pas d'amis
Je n'ai pas de parti
Je n'ai pas de fusil
Je n'ai pas de pays
Je n'ai pas de pitié
Je n'ai pas de quartier
Je n'ai pas d'amour
J'ai passé mon tour
Je n'ai pas d'enfants
Je n'ai pas de parents
Je n'ai pas de mémoire
Je n'ai pas d'histoire
Je n'ai pas de travail
Je n'ai pas mangé de l'ail
Je n'ai pas d'armure
Je n'ai pas de voiture
Je n'ai pas de futur
Je n'ai qu'un destin
Je n'ai pas de futur
Quelle aventure
Je n'ai pas de futur
Je n'ai que la torture
Je n'ai pas de pouvoir
Je n'ai que le trottoir
Je n'ai pas la gale
Je ne suis pas sale
Mais j'ai un trou de balle
Et c'est plutôt banal
Je n'ai pas de visage
Je n'ai pas d'image
Je n'ai pas de chetron
Je suis un homme tronc
Je n'ai pas de pédale
Je n'ai pas de wua-wua
Je n'ai pas du cristal
Au fond de la voix
Je n'ai pas de retenue
Oui mais j'ai des capotes
Quand j'en ai plus
Je me les tricote
Je n'ai pas de frigo
Je n'ai pas de bistro
Je n'ai pas d'apéro
Je ne bois que de l'eau
Je n'ai pas d'équipe
Je n'ai pas d'éthique
Je n'ai pas d'époque
Je n'ai pas la cote
Je n'ai pas de mission
Je n'ai pas de vision
Je n'ai pas de religion
Je n'ai pas de goupillon
Je n'ai pas bonne mine
Je n'ai pas d'origine
Je n'ai pas de papiers
Je suis mal barré
Je n'ai pas le droit de vote
Pour poser ma crotte
Pas vraiment patriote
Je suis pas nazebroque
Je n'ai pas de posse
Et je n'ai pas de flingue
Ca m'évitera Fleury
Où je deviendrais dingue
Je n'ai pas d'avenir
Je n'ai qu'un destin

O Marechal Pétain nasceu há 158 anos

Marechal Henri Philippe Benoni Omer Joseph Pétain (Cauchy-à-la-Tour, 24 de abril de 1856 - Île d'Yeu, 23 de julho de 1951), mais conhecido como Marechal Pétain, foi um militar francês e líder da França de Vichy instalado na França durante a Segunda Guerra Mundial.
Pétain é considerado um herói pelos seus feitos na Primeira Guerra Mundial, mas foi julgado traidor por seus atos na Segunda Guerra Mundial. Ele foi sentenciado à pena de morte, mas teve a pena convertida em prisão perpétua, que Pétain cumpriu na prisão em Île d'Yeu, uma ilha ao largo da costa do Atlântico. Acabou por morrer na prisão, em Fort-de Pierre de Levée. Foi enterrado num cemitério próximo da prisão.


A França de Vichy (em francês chamada hoje de Régime de Vichy ou Vichy; na altura autotitulava-se de État Français) foi o Estado francês entre os anos 1940 a 1944, o qual era um governo fantoche da influência nazi, opondo-se às Forças Livres Francesas, baseadas inicialmente em Londres e depois em Argel. Foi estabelecido após o país se ter rendido à Alemanha nazi em 1940, na Segunda Guerra Mundial. Recebe o seu nome da capital do governo, a cidade de Vichy, a sudeste de Paris, próximo de Clermont-Ferrand.

quarta-feira, abril 23, 2014

Porque hoje é um dos meus dias favoritos do ano...!

O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da Espanha.
A data começou a ser celebrada em 5 de abril 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o Rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi mudada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.

Ruggero Leoncavallo nasceu há 157 anos

Ruggero (Ruggiero) Leoncavallo (Nápoles, 23 de abril de 1857Montecatini Terme, 9 de agosto de 1919) foi um compositor de óperas italiano.
A sua ópera "I Pagliacci", com os personagens Canio, Tonio, Peppe e Silvio, continua uma das mais populares obras do atual reportório de ópera.


O nosso terceiro Rei nasceu há 829 anos

D. Afonso II de Portugal (cognominado O Gordo, O Gafo ou O Crasso , em virtude da doença que o teria afectado; Coimbra, 23 de abril de 1185 - Santarém, 25 de março de 1223), terceiro rei de Portugal, era filho do rei Sancho I de Portugal e da sua mulher, D. Dulce de Aragão, mais conhecida como Dulce de Barcelona, infanta de Aragão. Afonso sucedeu ao seu pai em 1211.



Roy Orbison nasceu há 78 anos

Roy Kelton Orbison (Vernon, 23 de abril de 1936 - Hendersonville, 6 de dezembro de 1988), apelidado de "The Big O", foi um influente cantor e compositor norte-americano e um dos pioneiros do rock and roll, e cuja carreira estendeu-se por mais de quatro décadas. Orbison foi internacionalmente reconhecido pelas suas baladas sobre amores perdidos, pelas suas melodias ritmicamente avançadas, o seu timbre vocal de três oitavas, os seus característicos óculos escuras e um ocasional uso de falsete, tipificado nas canções como "Only The Lonely", "Oh, Pretty Woman" e "Crying". Em 1988 foi incluído postumamente na galeria da fama de compositores de música.