domingo, julho 30, 2023

Ângelo de Lima, um pintor poeta (e maluco...) participante da revista Orpheu, nasceu há 151 anos...

(imagem daqui)

 

Ângelo de Lima (Porto, 30 de julho de 1872 - Lisboa, 14 de agosto de 1921) foi um pintor e poeta português da revista Orpheu

   

(...)

(...) os poemas de Ângelo de Lima, alguns com laivos simbolistas, mas outros com características marcadamente delirantes e surreais, repletos de neologismos, versos de sentido incompreensível, despertaram a admiração dos Modernistas. Em junho de 1915, numa atitude provocadora para espantar o burguês lisboeta, Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, diretores do n.º 2 da revista Orpheu, publicam alguns "Poemas Inéditos" de Ângelo de Lima, que abrem este número da Revista Trimestral de Literatura. Ângelo de Lima permaneceria internado no Hospital de Rilhafoles (então já Hospital Miguel Bombarda) até ao final da sua vida. Morreu de enterite e está sepultado no Cemitério dos Prazeres.

 

in Wikipédia

 

SONETO

Pára-me de repente o Pensamento ...
- Como que de repente refreado
Na Douda Correria em que levado ...
- Anda em busca da paz, do esquecimento...

Pára Surpreso... Escrutador... Atento
Como pára... um Cavalo Alucinado
Ante um Abismo... ante seus pés rasgado...
Pára... e Fica... e Demora-se um Momento...

Vem trazido na Douda Correria
Pára à beira do Abismo e se demora

E Mergulha na Noite, Escura e Fria
Um olhar d'Aço que na Noute explora...

- Mas a Espora da dor seu flanco estria...
 
- E Ele Galga... e Prossegue... sob a Espora!

  

Ângelo de Lima

Música adequada à data...

Porque os Poetas, se recordados, continuam vivos...

(imagem daqui)

   
 

Elegia para Mário Quintana, vivo

Antes que escape
e não adivinhe o exacto momento,
antecipo-me a Sua Ex.ª
e auguro-lhe, tarde, a vida eterna.

Já agora, continue os seus
Apontamentos de História Sobrenatural:
por porta travessa faça chegar
o Manual do Perfeito Abismo.

E fale dessa história obsessiva
do cricrilar dos grilos
(parecido com o cantarolar
dos seus vermes?)

Diga ao menos se conseguiu
encontrar Botticelli,
de quem o senhor descende:
entreajudem-se.

E, se a coisa o não embaraçar,
ilumine-nos com a enormidade
da sapiência divina.
Peça-lhe (é preciso audácia
com Deus) que assine
a sua ordem de expulsão
– e volte, gestante,
pelo túnel de outra vida.

  
  
in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório

Eunice Muñoz nasceu há 95 anos...

       
Eunice do Carmo Munhoz, mais conhecida por Eunice Muñoz (Amareleja, Moura, 30 de julho de 1928 - Carnaxide, Oeiras, 15 de abril de 2022), foi uma atriz portuguesa de referência do teatro, televisão e cinema português, considerada unanimemente uma das melhores atrizes portuguesas de todos os tempos. Foi galardoada com o título de doutora honoris causa pela Universidade de Évora, em 2009.
   
Biografia

Com origens numa família de atores, filha de Hernâni Cardinali Muñoz e de Júlia do Carmo (vulgo Mimi Muñoz) e irmã de Hernâni do Carmo Muñoz e de Francisco Fernando do Carmo Muñoz. Estreou-se no teatro desmontável da família, a Trupe Carmo, com apenas 5 anos, cantando a cantiga «Uma Porta e Uma Janela».

Em 1941, com 13 anos, Eunice Muñoz estreou-se no Teatro Nacional D. Maria II, na peça Vendaval, de Virgínia Vitorino, com a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro. O seu talento é de imediato reconhecido e admirado por Palmira Bastos, Raul de Carvalho, João Villaret e pela própria Amélia Rey Colaço, o que lhe permite uma rápida integração na Companhia. Em 1943 contracena com Palmira Bastos em Riquezas da Sua Avó, uma comédia espanhola aportuguesada por Ascensão Barbosa, José Galhardo e Alberto Barbosa, ao que se segue, no ano seguinte, Labirinto, de Manuel Pressler. No verão desse ano protagoniza a opereta João Ratão, ao lado de Estêvão Amarante. Continuou a colecionar sucessos, ao lado de Maria Lalande e Irene Isidro (Raparigas Modernas, de Leandro Torrado), sendo ainda dirigida por Maria Matos em A Portuguesa, de Carlos Vale. Já a frequentar a Escola de Teatro do Conservatório Nacional celebriza-se em A Casta Susana, de Georg Okonkowikski. Termina o Conservatório com 18 valores e populariza-se no palco do Teatro Variedades, com Vasco Santana e Mirita Casimiro na peça Chuva de Filhos, de Margaret Mayo.

Em 1946 dá-se a sua estreia no cinema, aparecendo no filme de Leitão de Barros, Camões. Por esta interpretação, Eunice ganha o prémio do Secretariado Nacional de Informação, para a melhor atriz cinematográfica do ano. Um Homem do Ribatejo (1946), de Henrique Campos e Os Vizinhos do Rés-do-Chão (1947), de Alejandro Perla, são os trabalhos que se seguem. Em 1947 casa-se pela primeira vez com o arquiteto Rui Ângelo de Oliveira do Couto (Lisboa, 3 de agosto de 1917 - Elvas, 13 de dezembro de 1998), de quem teve uma filha, Susana.

Em 1948 regressa ao Teatro Nacional para protagonizar Outono em Flor, de Júlio Dantas. Seguidamente Espada de Fogo, de Carlos Selvagem, encenado por Palmira Bastos, é um êxito retumbante.

Trabalha novamente no cinema, protagonizando A Morgadinha dos Canaviais, de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari (1949), adaptado do romance homónimo de Júlio Dinis . Participa ainda em "Ribatejo" de Henrique Campos.

Volta aos palcos em 1950, faz a revista O Disco Voador no Teatro Maria Vitória, a comédia Ninotchka, de Melchior Lengyel, contracenando com Igrejas Caeiro, Maria Matos e Vasco Santana. Em 1951 ingressa na Companhia do Teatro Ginásio, dirigida por António Pedro. Dessa época salienta A Loja da Esquina, de Edward Percy. Passa pelo Teatro da Trindade e retira-se por quatro anos da atividade teatral, para grande exclamação dos jornais, dos críticos e do público. A sua reaparição dá-se em Joana D' Arc, de Jean Anouilh, no palco do Teatro Avenida. Multidões perfilam-se pela Avenida da Liberdade, desejosas de obter um bilhete para ver Eunice, que a crítica aclama como genial.

A 6 de fevereiro de 1956 casa-se pela segunda vez em Lisboa, com o engenheiro Ernesto Borges (27 de julho de 1924), tendo 4 filhos deste casamento, Joana, António, Pedro e Maria. Em 1957, depois da peça A Desconhecida, de Pirandello, ingressa juntamente com Maria Lalande, Isabel de Castro, Maria José, Ruy de Carvalho, Curado Ribeiro e Fernando Gusmão no Teatro Nacional Popular, sob a direção de Ribeirinho, onde interpreta Shakespeare (Noite de Reis), Júlio Dantas (Um Serão Nas Laranjeiras) e Luiz Francisco Rebello (Pássaros das Asas Cortadas), entre outros autores.

Já nos anos 1960, passa para a comédia na Companhia de Teatro Alegre, ao Parque Mayer, ao lado de nomes como António Silva e Henrique Santana. No Teatro Monumental fez O Milagre de Anna Sullivan, de William Gibson (Prémio de Melhor Atriz do SNI ex-aequo com Laura Alves - 1963).

Aparece então com regularidade na televisão, em peças repetidas por desejo expresso do público, como O Pomar das Cerejeiras, de Anton Tchekov; A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho; Recompensa, de Ramada Curto; Os Anjos Não Dormem, de Armando Vieira Pinto; ou séries, como Cenas da Vida de Uma Atriz, doze episódios de Costa Ferreira, ao lado de sua mãe, Mimi Muñoz.

Regressa à comédia, contracenando com Virgílio Teixeira e Igrejas Caeiro em Mary-Mary no Teatro Variedades. Em 1965, Raúl Solnado funda a Companhia Portuguesa de Comediantes (CPC), no recém inaugurado Teatro Villaret. Nesse ano inaugural do teatro, Eunice participou na peça "Verão e fumo", de Tennessee Williams, e, no ano seguinte, na peça "As Raposas", de Lillian Hellman. A participação nestas peças granjeou-lhe os prémios de Imprensa de "Melhor Atriz" e de "Popularidade", pela revista "Rádio e Televisão".

Eunice recebe o maior salário até então pago a uma atriz dramática: 30 contos mensais. A peça de estreia é O Homem Que Fazia Chover, de Richard Nash, encenado por Alain Oulman. Seguiram-se interpretações de Tennessee Williams e Bernardo Santareno.

Em 1967 atua no Teatro Variedades e no Teatro Experimental de Cascais onde protagoniza Fedra, de Jean Racine.

Casa pela terceira vez com o poeta António Barahona da Fonseca (Lisboa, 7 de janeiro de 1939) de quem tem uma filha.

Em 1970 cria com José de Castro a Companhia Somos Dois, com a qual faz uma longa turné por Angola e Moçambique, dirigida por Francisco Russo em Dois Num Baloiço, de William Gibson, e Os dactilógrafos, de Murray Schisgal. Nesse mesmo ano, estreia-se na encenação com A Voz Humana, de Jean Cocteau.

Em 1971 volta ao palco do Teatro da Trindade (Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro), ao lado de João Perry para fazer O Duelo, de Bernardo Santareno. No mesmo ano integra uma nova formação artística no Teatro São Luiz onde interpreta José Régio. Com a proibição pela censura, a poucas horas da estreia, de A Mãe, de Stanislaw Wiktiewicz, em que Eunice era a protagonista, o diretor da companhia, Luiz Francisco Rebello, demite-se e cessa a atividade desse conjunto prometedor.

Dedica-se, então, à divulgação de poetas que ama, quer em disco, quer em recitais, dando voz a Florbela Espanca, António Nobre ou António Maria Lisboa voltando ao teatro para interpretar As Criadas (1972), de Jean Genet, juntamente com Glicínia Quartin e Lurdes Norberto, na encenação do argentino Victor Garcia, no Teatro Experimental de Cascais. Faz uma longa turnê por África na companhia de Carlos Avilez, onde se contam as peças Fedra, de Jean Racine, e A Maluquinha de Arroios, de André Brun.

Em 1976 participou na peça Equus, de Peter Shaffer, com a empresa Vasco Morgado, e, dois anos depois, em 1978, participou na peça Felizmente há luar!, de Luís de Sttau Monteiro, no Teatro D. Maria II.

Uma vez integrada na companhia residente do reaberto Teatro Nacional D. Maria II, Eunice viverá êxitos enormes, interpretando peças de Donald Coburn, John Murray, Bertolt Brecht, Hermann Broch, Athol Fuggard, Eurípedes, entre outros.

Trabalhou com encenadores como Stephan Stroux (O parque, de Botho Strauss, 1985), no Teatro da Cornucópia; João Lourenço (Mãe Coragem, 1986); João Perry (Zerlina, 1988, no Teatro Trindade), ou Filipe La Féria (Passa por Mim no Rossio, 1992).

Neste período aparecera também em vários filmes, tendo interpretações antológicas, em Manhã Submersa, de Lauro António (1980) e Tempos Difíceis, de João Botelho (1987).

Em 1991, celebram-se os seus 50 anos de Teatro, com uma exposição no Museu Nacional do Teatro, sendo Eunice condecorada, em cena aberta, no palco do Teatro Nacional, pelo Presidente da República, Mário Soares.

Em 1993 estreia-se em telenovelas com a interpretação de D. Branca em A Banqueira do Povo, de Walter Avancini.

A Maçon, peça escrita pela romancista Lídia Jorge propositadamente para Eunice, foi à cena em 1997 no palco do Teatro Nacional e em 2001 A Casa do Lago de Ernest Thompson, encenada por La Féria, estreia no Politeama.

Em 2006 representa pela primeira vez na casa a que deu nome, o Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, com a peça Miss Daisy, encenada por Celso Cleto, contracenando com os atores Guilherme Filipe e Thiago Justino.

Em 2007 co-protagoniza com Diogo Infante Dúvida de John Patrick Shanley, sob a direção de Ana Luísa Guimarães no Teatro Maria Matos. Em maio de 2008 é agraciada com o Globo de Ouro de Mérito e Excelência.

Em 2009 volta ao Teatro Nacional D. Maria II com o monólogo O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion, sob a encenação de Diogo Infante.

Em 2011 volta à cena com "O Comboio da Madrugada", de Tennessee Williams, sob a encenação de Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais. Ainda em 2011 apresenta "O Cerco a Leningrado" de José Sanchis Sinisterra, que teve estreia nacional em novembro, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras. Eunice Muñoz, que celebrou no dia 28 de novembro (dia da estreia), 70 anos de carreira, interpreta, juntamente com Maria José Paschoal, sob direção de Celso Cleto.

Em maio de 2012, sofreu uma queda no Teatro Nacional D. Maria II durante os ensaios de reposição da peça de Tennessee Williams "O Comboio da Madrugada" e partiu os dois punhos e lesionou a cervical, sendo a estreia cancelada.

Em 2013 sofreu outro revés, quando lhe foi diagnosticado cancro da tiroide, tendo sido operada em abril e submetida a tratamentos de quimioterapia. Após perder a voz, foi operada no Hospital Charles Nicolle, em Rouen, França, sendo novamente submetida a tratamentos de quimioterapia até novembro de 2013. Fez terapia da fala e, em 2015, recuperou parcialmente a voz, nunca tendo recuperado totalmente.

Em agosto de 2016, Filipe La Féria ainda chegou a anunciar o seu nome para integrar o elenco da peça As árvores morrem de pé, contudo, Eunice nunca chegou a entrar em cena. Em 17 de outubro desse ano, a família fez um comunicado a anunciar que Eunice se retirava do elenco, por causa do seu estado de saúde.

Em abril de 2021, ao comemorar 80 anos de carreira, retira-se da carreira artística com a peça A Margem do Tempo, acompanhada pela neta, Lídia Muñoz, sendo que teve de interromper durante 20 dias, por ter sido hospitalizada, devido a fadiga e fragilidade. Em outubro de 2021, foi inaugurada na Amareleja, município de Moura, sua terra natal, a Casa de Memórias Eunice Muñoz. Em sua homenagem, o marido da sua neta, Tiago Durão, realizou o documentário Eunice ou Carta a uma Jovem Atriz, que estreou em novembro de 2021. Em janeiro de 2022, foi novamente internada, no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, devido a um pico de tensão arterial, dificuldades respiratórias e cansaço, tendo tido alta hospitalar em março de 2022.

Morreu a 15 de abril de 2022, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, onde se encontrava internada há dois dias, tendo sido decretado luto nacional por um dia.
       

O Uruguai venceu o 1º Campeonato do Mundo de Futebol há 93 anos

  
O Campeonato do Mundo de Futebol de 1930 foi a primeira edição deste evento desportivo, que passou a ser organizado quadrienalmente pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). A competição foi disputada no Uruguai, entre 13 a 30 de julho. A FIFA escolheu o Uruguai como país organizador, já que o mesmo estava a comemorar o centenário da sua primeira constituição, além da conquista da medalha de ouro pela Seleção Uruguaia de Futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1924 e 1928. Todas as partidas foram disputadas na capital uruguaia, Montevidéu, nos estádios Centenário, Gran Parque Central e Pocitos.
Treze países, sendo sete da América do Sul, quatro da Europa e dois da América do Norte, participaram do torneio. Poucas equipas europeias participaram, devido à dificuldade de viajar para a América do Sul. Os países foram divididos em quatro grupos, em que o primeiro de cada grupo ficou classificado diretamente para as semifinais. As duas primeiras partidas ocorreram simultaneamente, terminando com a vitória da França, que derrotou o México por 4–1, e dos Estados Unidos, que derrotou a Bélgica por 3–0. Lucien Laurent da França marcou o primeiro golo na história da competição.
Argentina, Estados Unidos, Jugoslávia e Uruguai classificaram-se para as semifinais. Na final, o Uruguai derrotou a Argentina por 4–2 e tornou-se o primeiro país a vencer o Campeonato do Mundo da FIFA. 
    
    

Nicolau Breyner nasceu há 83 anos...

(imagem daqui)
    
João Nicolau de Melo Breyner Moreira Lopes (Serpa, 30 de julho de 1940Lisboa, 14 de março de 2016) foi um ator e realizador português.
Depois da infância em Serpa, onde nasceu no seio de uma família de proprietários agrícolas, mudou-se para Lisboa com os pais e o avô materno. Na capital estudou canto e integrou o coro da Juventude Musical Portuguesa, ao mesmo tempo que prosseguia os estudos, primeiro no Colégio Visconde de Castelões e depois no Liceu Camões. De seguida, ingressou na Faculdade de Direito, com a ambição de se tornar diplomata. Viria a desistir de Direito, optando por se diplomar no Conservatório Nacional, no curso de Teatro; já depois de concluir o de Canto, que ainda acumulou com a frequência de Direito
A sua estreia como ator dá-se quando ainda frequentava o Conservatório. Sob a direção de Ribeirinho, entra na peça Leonor Telles, de Marcelino Mesquita, produzida pelo Teatro Nacional Popular, uma companhia do Estado dirigida pelo próprio Ribeirinho, instalada no Teatro da Trindade. Passa depois pelo Teatro Moderno de Lisboa, uma companhia renovadora do teatro português dos anos 60, onde trabalhou junto de Ruy de Carvalho, Armando Cortez, Carmen Dolores e Manuel Cavaco.
Contratado por Vasco Morgado, estreia-se no teatro de revista, abandonando o Teatro Moderno de Lisboa. Pela mesma altura faz as suas primeiras digressões em África. A seguir, José Miguel, outro empresário, de casas de fado e de teatros, leva-o para o Teatro ABC, onde permanece quando o espaço é comprado pelo empresário Sérgio de Azevedo. Através da interpretação de papéis cómicos tornar-se-á conhecido do grande público, revelando-se um dos mais bem sucedidos atores da sua geração.
Em 2005, 25 anos depois de ausência do teatro, regressou aos palcos para interpretar o monólogo Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, produzido por Sérgio de Azevedo.
Após o 25 de abril de 1974 concebeu o seu primeiro programa televisivo, Nicolau no País das Maravilhas. Este programa tinha uma rábula chamada Senhor Feliz e Senhor Contente, onde lançaria um jovem aspirante a humorista, Herman José. Em princípios da década de 80 surge como ator e, simultaneamente, diretor de atores e co-autor do guião da primeira novela portuguesa, Vila Faia (1982). Segue-se a fundação da NBP Produções, hoje Plural Entertainment, a sua própria produtora de televisão, onde será administrador, produtor e realizador; atividades que fazem dele um verdadeiro precursor da indústria de ficção televisiva em Portugal.
Sem deixar a representação, concebeu outras produções televisivas, como as sitcoms Eu Show Nico e Euronico; e participou como ator noutras tantas (Gente Fina é Outra Coisa; Nico D'Obra; Reformado e Mal Pago; Santos da Casa; Aqui não Há Quem Viva); além de diversas séries (O Espelho dos Acácios; Conde D'Abranhos; A Ferreirinha; João Semana; Quando os Lobos Uivam, Pedro e Inês, Equador, Morangos com Açúcar, Barcelona, Cidade Neutral, Família Açoriana) e novelas (Origens, Cinzas (telenovela), Verão Quente (telenovela), Primeiro Amor (telenovela), Vidas de Sal, Fúria de Viver, Vingança, Flor do Mar, Meu Amor, Louco Amor, Jardins Proibidos, O Beijo do Escorpião).
Ao longo da sua carreira somou quase 50 participações no cinema, em filmes de cineastas de diversas gerações, como Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, Henrique Campos, José Ernesto de Souza, Herlander Peyroteo, Artur Semedo, Luís Galvão Teles, Fernando Lopes, Jorge Paixão da Costa, António Pedro Vasconcelos, Roberto Faenza, Joaquim Leitão, Leonel Vieira, Mário Barroso, João Botelho e Bille August. Uma das suas participações mais recentes é o filme Comboio Noturno Para Lisboa, adaptação do livro homónimo de Pascal Mercier, e que estreou em 2013. Pelas suas prestações no grande ecrã recebeu três Globos de Ouro para Melhor Ator, com Kiss Me (2004), O Milagre Segundo Salomé (2004) e Os Imortais (2003).
A 9 de junho de 2005, foi agraciado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito e, a 22 de abril de 2016, por Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo.
Em 2010, deu voz ao personagem Gru, protagonista do filme "Gru - O Maldisposto", em 2013 na sequela "Gru - O Maldisposto 2", em 2015 no filme "Mínimos" e na "Abelha Maia: O Filme", onde deu voz ao gafanhoto Flip. 
Morreu a 14 de março de 2016, aos 75 anos, na sua casa de Lisboa, vítima de ataque cardíaco. O seu corpo foi sepultado no cemitério do Alto de São João.
     

 


Paul Anka faz hoje oitenta e dois anos

    
Paul Anka (Ottawa, 30 de julho de 1941) é um cantor e compositor canadiano de origens síria que se tornou cidadão norte-americano em 1990.
Enquanto criança, Paul começou a cantar, primeiramente no coral da Igreja Ortodoxa Síria Santo Elias, da sua cidade natal. Como estudante da Fisher Park High School de Ottawa, fez parte de um trio chamado Bobby Soxers

Com catorze anos, gravou "I Confess", encorajado pelos seus pais. Em 1957, Anka foi para Nova Iorque onde fez um teste para a ABC, cantando uma canção de amor que escrevera para uma babysiter, Diana Ayoub. A canção, "Diana", trouxe fama instantânea a Paul. "Diana" é uma das mais vendidas da época na história da música (no Brasil também fez sucesso a versão em português cantada por Carlos Gonzaga). Ele seguiu com quatro músicas que chegaram às top 20 de 1958, fazendo-o o maior ídolo dos adolescentes da época. Ele fez turnês no Reino Unido e depois, com Buddy Holly, na Austrália.

O seu talento foi além, escrevendo "It Doesn't Matter Anymore", um grande sucesso de Buddy Holly; o tema do Tonight Show de Johnny Carson (na época); o maior sucesso de Tom Jones, "She's A Lady"; e My Way, cantado por Elvis Presley e Frank Sinatra, entre outros. (My Way fez a versão para inglês da música francesa de autoria de Claude François/Jacques Revaux).

Nos anos 60, Anka começou a atuar em filmes, assim como escrevendo músicas para eles, mais notavelmente o tema deThe Longest Day. Tornou-se então um dos primeiros cantores de pop a apresentar-se nos casinos de Las Vegas.

Anos 80, Paul Anka fez dueto com Peter Cetera na canção "Hold Me Til The Morning Comes" que fez parte da banda sonora da novela Guerra dos Sexos de 1983. Paul Anka fez dueto com Julia Migenes na canção "No Way Out" que pertence a banda sonora do filme Sem Saída de 1987.

 
  

 


Buddy Guy - 87 anos

        
Buddy Guy, nascido George Guy, (Lettsworth, Louisiana, 30 de julho de 1936 ) é um guitarrista e cantor norte-americano de blues e rock. Conhecido por servir de inspiração a Jimi Hendrix e outras lendas dos anos 60, Guy é considerado um importante expoente dos Chicago blues, tornado famoso por Muddy Waters e Howlin' Wolf. Foi considerado o 23º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
   

 


Guilhermina Suggia morreu há 73 anos...


Guilhermina Suggia por Augustus John
   
Guilhermina Augusta Xavier de Medin Suggia (Porto, São Nicolau, 27 de junho de 1885 - Porto, 30 de julho de 1950) foi uma violoncelista portuguesa.
  

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Guilhermina revolucionou o instrumento em técnica, posição e sonoridade.
Abriu as portas profissionais do violoncelo às mulheres, até então quase fechadas. De facto, o considerável gasto de energia exigido para manejar a envergadura do violoncelo, acrescido do facto de as boas maneiras da época obrigarem a colocar o instrumento de um ou outro lado do corpo obrigando a uma significativa contorção do dorso, tornavam o instrumento ainda mais inacessível às executantes femininas.(Note-se que ainda em 1930 o violoncelo era tido como um instrumento indecoroso para as mulheres, sendo então proibida a contratação de violoncelistas mulheres pela própria orquestra da BBC).

Para Suggia, o violoncelo é o mais extraordinário de todos os instrumentos, considerando-o ela o único que tem a possibilidade de suster um baixo por um longo período e a possibilidade de cantar uma melodia praticamente em qualquer registo. Porém, para que se revele a substância musical do violoncelo, é preciso que a técnica não seja estudada apenas como destreza, mas que tenda sempre para a música. "A técnica é necessária como veículo de expressão e quanto mais perfeita a técnica, mais livre fica a mente para interpretar as ideias que animaram o compositor". Guilhermina Suggia, "The Violoncello" in Music and Letters, nº 2, vol. I, Londres, abril de 1920, 106.
Em 1923 o pintor galês Augustus John haveria de deixar na tela para a posteridade um pouco da fibra e da atitude interpretativa de Guilhermina Suggia durante as suas atuações. Conforme o próprio relatou, durante as sessões no seu atelier, Suggia tocava Bach. É divino o momento que capta o pintor. Coloca-lhe, por isso, um fantástico vestido vermelho.
Suggia tocava todos os importantes concertos da época para violoncelo e orquestra – os concertos de Haydn, Elgar, Saint-Saëns, Schumann, Eugen d'Albert, Dvořák.

 

David Sanborn - 78 anos

  
David William Sanborn (born July 30, 1945) is an American alto saxophonist. Though Sanborn has worked in many genres, his solo recordings typically blend jazz with instrumental pop and R&B.
      

 

 


Arnold Governator Schwarzenegger faz hoje 76 anos

  
Arnold Alois Schwarzenegger (Graz, 30 de julho de 1947) é um fisiculturista, ator, empresário e político austro-norte-americano, tendo servido como 38º Governador do estado da Califórnia
Schwarzenegger iniciou o seu treino físico aos quinze anos de idade. Foi premiado com o título de Mr. Universo aos 20 e, ao longo da sua carreira, venceu o concurso Mr. Olympia num total de sete vezes. Permaneceu uma personalidade proeminente no fisiculturismo, mesmo após a sua retirada, e escreveu vários livros e inúmeros artigos sobre o desporto.
Ganhou fama internacional, tornando-se um ícone de filmes de ação de Hollywood, notável pelos papéis principais em filmes como Conan the Barbarian e The Terminator. Foi apelidado de "Carvalho Austríaco" e "Carvalho Estírio" nos seus dias de fisiculturista, de "Arnold Strong" e "Arnie" durante a sua carreira e mais recentemente como Governator - um portmanteau de palavra Governor (governador, em português) e a palavra Terminator (exterminador, em português), um de seus papéis.
Filiado no Partido Republicano, foi eleito pela primeira vez a 7 de outubro de 2003, com um recall especial para substituir o então governador da Califórnia Gray Davis. Schwarzenegger foi empossado a 1 de novembro de 2003, para servir o restante do mandato de Davis. Foi reeleito a 7 de novembro de 2006, para servir num mandato completo como governador, derrotando o democrata Phil Angelides, que era o tesoureiro de Estado da Califórnia à época. 
Em maio de 2004 e 2007, foi nomeado como uma das 100 pessoas que ajudaram a moldar o mundo, pela revista Time.

Kate Bush - 65 anos...!


Catherine "Kate" Bush
(Bexleyheath, Inglaterra, 30 de julho de 1958) é uma cantora, compositora, música, dançarina e produtora musical performática inglesa.
   

 


Não há estrelas no céu...

Saudades de Ângelo Araújo...

Bismarck morreu há 125 anos...

         
Otto Eduard Leopold von Bismarck-Schönhausen (desde 1865, conde von Bismarck-Schönhausen, desde 1871, príncipe von Bismarck-Schönhausen, e, desde 1890, duque von Lauenburg, ad personam) (Schönhausen, 1 de abril de 1815 - Friedrichsruh, Aumühle, 30 de julho de 1898), foi um nobre, diplomata e político prussiano e uma personalidade internacional de destaque do século XIX. Bismarck ficou conhecido como o Napoleão da Alemanha
Otto von Bismarck, o chanceler de ferro, foi o estadista mais importante da Alemanha do século XIX. Coube a ele lançar as bases do Segundo Império, ou 2º Reich (1871-1918), que levou os países germânicos a conhecer pela primeira vez na sua história a existência de um Estado nacional único. Para formar a unidade alemã, Bismarck desprezou os recursos do liberalismo político, preferindo a política da força.

Quando primeiro-ministro do reino da Prússia (1862-1890), unificou a Alemanha, depois de uma série de guerras, tornando-se o primeiro chanceler (1871-1890) do Império Alemão.
De início extremamente conservador, aristocrata e monárquico, Bismarck lutou contra o crescente movimento social democrata na década de 1880 ao tornar ilegais várias organizações e ao instituir, de forma pragmática, a lei de acidentes de trabalho, o reconhecimento dos sindicatos, o seguro de doença, acidente ou invalidez entre outras, convencido de que só com a ação do estado na resolução destes problemas se poderia fazer frente às novas ideias políticas. Tornou-se conhecido como o "Chanceler de Ferro" (Eiserner Kanzler).
A política de Bismarck pautou-se pelo nacionalismo e pelo militarismo. As guerras contra a Dinamarca e depois contra a França asseguraram a unificação da Alemanha em torno de um regime militarista. Alguns historiadores observam que devido ao regime autoritário de Bismarck a democracia alemã posteriormente na república de Weimar falharia, iniciando-se o regime ditatorial do Terceiro Reich.

      
 
Brasão de Otto, Príncipe de Bismarck
         

Mário Quintana nasceu há 117 anos...

Monumento a Mário Quintana (à direita) e Carlos Drummond de Andrade, na Praça da Alfândega de Porto Alegre

 

Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez os primeiros estudos na sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali as suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna, é considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar os seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, da sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prémio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
   

 

   

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve
e o amor mais breve ainda. 
   


Mário Quintana

 

Israel declarou, unilateralmente, a cidade de Jerusalém como a sua capital há 43 anos...

       
A Lei de Jerusalém é o nome comum da Lei Básica: Jerusalém, Capital de Israel, aprovada pelo Knesset israelita a 30 de julho de 1980 (17 de Av de 5.740, no calendário hebraico).
A lei ratifica a "reunificação" da cidade, termo usado pelos israelitas para a anexação de facto da parte árabe da cidade (Jerusalém Oriental), em junho de 1967, por ocasião da Guerra dos Seis Dias.
A lei teve origem num projeto apresentado por Geula Cohen, cujo texto original declarava que "a integridade e unidade da grande Jerusalém (Yerushalayim rabati) em suas fronteiras após a Guerra dos Seis Dias não deve ser violada." Contudo, esta cláusula foi retirada após a primeira leitura no Knesset israelita.
Como o Knesset então rejeitou especificar limites e não usou as palavras "anexação" ou "soberania", Ian Lustick escreve que "o consenso de académicos do Direito é que esta ação não acrescentou nada à circunstância legal ou administrativa da cidade, apesar de que, especialmente nesse momento, a sua aprovação foi considerada de importância política e desencadeou uma reação de protestos vigorosos da comunidade internacional."
Segundo a Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, no Capítulo VII da Carta, a lei "deve ser revogada". 
   

O Teatro Nacional de São Carlos faz hoje duzentos e trinta anos

 

O Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) é a principal Casa de Ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado a 30 de julho de 1793 pela Rainha D. Maria I para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto José da Costa e Silva. A inauguração ocorreu com a ópera La Ballerina amante de Domenico Cimarosa. O teatro está localizado no centro histórico de Lisboa, na zona do Chiado. No mesmo largo, em frente ao teatro, nasceu uma das mais importantes figuras da poesia portuguesa, Fernando Pessoa.
  

Ângelo Araújo, grande figura do fado e canção de Coimbra, morreu há treze anos...

Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo, da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
  
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra de reconhecidos méritos, compositor de canções de Coimbra, que ficarão célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na sua terra natal.
   
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
  • FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
  • CARTA (Esta carta será a derradeira)
  • COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
  • CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
  • SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
  • MARIA SE FORES AO BAILE
  • BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
  • SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
  
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida, saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
   
   



Música de aniversariante de hoje...!