terça-feira, fevereiro 18, 2020

Carlos Lopes, o primeiro campeão olímpico português, faz hoje 73 anos

Carlos Lopes
Campeão Olímpico
Athletics pictogram.svg Atletismo Athletics pictogram.svg
Nome completo Carlos Alberto de Sousa Lopes
Modalidade 10 000 m e Maratona
Nascimento 18 de fevereiro de 1947
Vildemoinhos, São Salvador, Viseu, Portugal
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Compleição Peso: 55 kg Altura: 1,67 m
Clube Sporting CP (1967 - 1985)
Período em atividade (1967 - 1985)
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Los Angeles 1984 Maratona
Prata Montreal 1976 10000 m
Campeonatos Mundiais de Corta-Mato
Ouro Chepstow 1976 Individual
Ouro East Rutherford 1984 Individual
Ouro Lisboa 1985 Individual
Prata Düsseldorf 1977 Individual
Prata Gateshead 1983 Individual
 
Carlos Alberto de Sousa Lopes (Viseu, São Salvador, Vildemoinhos, 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta e campeão olímpico português, um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância.
Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973.
  
  
(imagem daqui)

John Travolta - 66 anos

John Joseph Travolta (Englewood, 18 de fevereiro de 1954) é um ator, cantor, dançarino e piloto norte-americano.
  

Fra Angelico morreu há 565 anos

 Retrato póstumo de Fra Angelico
   
Giovanni da Fiesole, nascido Guido di Pietro Trosini, mais conhecido como Fra Angelico, (Vicchio di Mugello, 1387 - Roma, 18 de fevereiro de 1455) foi um pintor italiano, beatificado pela Igreja Católica, considerado o artista mais importante da península, na época do gótico tardio ao início do Renascimento.
O papa João Paulo II, em 1982, indicou para a sua festa litúrgica o dia da sua morte e dois anos depois, o mesmo pontífice declarou-o "Padroeiro Universal dos Artistas".
   
Biografia
É também chamado Beato Angelico, fra Giovanni ou fra Giovanni da Fiesole (fra é italiano para frei) por ter ingressado primeiro na Congregação de São Nicolau, em 1417, e passados três anos no convento dominicano de Fiesole.
Guido di Pietro, ou Guidolino "da Pietro" (i.e., filho de Pietro), porém, foi o seu nome de batismo.
Ao ingressar no convento já tinha recebido treinamento artístico. Entre 1409 e 1418 foi exilado, com o resto da comunidade, por se oporem ao Papa Alexandre V. Em 1436 ele e a comunidade deslocaram-se para o convento de São Marcos, em Florença, onde começou a pintar as paredes. Em 1447 e 1448 esteve em Roma, e de novo em 1452, trabalhando na corte do papa, decorando as paredes da capela do Papa Nicolau V, no Vaticano e aceitando encomendas em Orvieto. Prior do Convento de Fiesole entre 1448 e 1450, continuou a trabalhar em Roma e Florença.
Supõe-se que estudou a arte da iluminura com Lorenzo Monaco, cultivador do estilo gótico internacional. Influenciado por Gentile da Fabriano, e por Lorenzo Ghiberti, Fra Angelico adotou novas formas da Renascença em seus afrescos e nos painéis, desenvolvendo um estilo único, caracterizado por cores suaves, claras, formas elegantes, composições muito contrabalançadas. Acrescenta a sua linguagem pictórica as contribuições de Masaccio, enriquecidas com um achado genial: o uso da luz com uma intenção nada naturalista mas estética, expressa através de um uso inteligente da cor. A sua pintura, essencialmente religiosa, está dominada por um espírito contemplativo, pois concebe a pintura como uma espécie de oração. Os seus temas mais frequentes e característicos são a Virgem com o Menino, a coroação da Virgem e a Anunciação. Nas suas representações do paraíso, pinta com dedicação e amor franciscanos flores e ervas dos prados por onde caminham os escolhidos. Uma das suas obras de mais substância é «A Descida», em que se presta mais atenção à veneração e amor dos santos que ao sofrimento de Cristo.
Do ponto de vista técnico, Fra Angélico parte do gosto preciosista e delicado do gótico internacional, enriquecido com o interesse pela perspectiva característico da época. Insiste mais na linha que na cor. Pelos seus temas, pelo seu tratamento da natureza, pela sua incorporação da arquitectura, é inequivocamente renascentista. Pinta frequentemente em colaboração com os seus discípulos.
Em suas pinturas também expressa o sentimento interior das pessoas, como na obra O Juízo Final, Fra Angelico tenta expressar o amargo e a alegria numa sintonia de cores vivas saindo do padrão Medieval que era voltado somente a Deus e entrando no Renascimento que era voltado ao homem.
A maior parte das suas obras conservam-se no claustro, nas celas e nas salas do mencionado Convento de S. Marcos, cujas paredes mostram murais com cenas e figuras religiosas («Dois Dominicanos Atendendo Jesus Peregrino», «S. Pedro Mártir»). De entre os frescos da Capela Nicolina, a capela do Papa Nicolau V no Vaticano, destacam-se «A Lenda da Santo Estêvão» e «A Lenda de S. Lourenço».
Entre as suas obras principais estão o "Retábulo da Madona", em Perugia; a "Coroação da Virgem cercada por anjos músicos" (Louvre, Paris); o "Cristo cercado de anjos, patriarcas, santos e mártires" (National Gallery, Londres); a "Anunciação" (Prado, Madri); e o "Juízo Final" (Galeria Nacional, Roma).
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II a 3 de outubro de 1982, passando a ser chamado "Beato Fra Angelico".
No dia 14 de novembro de 2006 foram encontrados mais dois painéis por ele pintados, perdidos há mais de 200 anos, numa modesta casa em Oxford, na Inglaterra.
  
Adoração dos Reis Magos (National Gallery, Washington, DC.)
  

A música Regina Spektor faz hoje quarenta anos!

  
Regina Spektor (Moscovo, 18 de fevereiro de 1980), é uma cantora, compositora e pianista russa radicada nos Estados Unidos. A sua música é associada ao cenário antifolk de Nova Iorque, localizado no East Village.
  
Primeiros anos
Regina Spektor nasceu em Moscovo, ainda na extinta União Soviética, numa família de músicos: o seu pai, um fotógrafo, era também um violinista amador, e a sua mãe era uma professora de música da Universidade de Música Russa (agora leciona numa escola pública em Mount Vernon, Nova Iorque).
Regina aprendeu a tocar piano praticando num piano Petrof que a sua mãe havia herdado do seu avô. Ela também conviveu com a música de bandas de rock como The Beatles, Queen e The Moody Blues graças ao seu pai, que trouxe cassetes para a União Soviética. A família deixou o país em 1989, quando Regina tinha nove anos, durante o período da perestroika, quando era permitido que os cidadãos judeus emigrassem. Nessa ocasião, Regina teve que deixar o seu piano para trás. A importância dos estudos de piano fez com que seus pais pensassem duas vezes antes de sair do país, mas, por razões políticas e religiosas, decidiram fazê-lo.
Viajando primeiro para a Áustria e depois para a Itália, a sua família se estabeleceu no Bronx, em Nova Iorque, onde Regina se formou na SAR Academy, uma escola yeshiva de ensino secundário. Ela, depois, estudou dois anos na Frisch School e outros dois na Fair Lawn High School, onde terminou os seus estudos.
Regina no começo interessava-se apenas por música clássica, mas depois passou a interessar-se também por hip hop, rock, e punk.
  
Começando como compositora
Em Nova Iorque, Regina estudou piano clássico até aos 17 anos com Sonia Vargas - a qual o seu pai conheceu por meio do violinista Samuel Marder, marido de Vargas, uma professora da Escola de Música de Manhattan, onde foi declarada superdotada. Apesar da sua família não ter podido trazer o seu piano da Rússia, Regina achou um piano na cave da sua Sinagoga, e também praticava em cima da mesa e outras superfícies.
Regina sempre fazia músicas em casa, mas passou a se interessar por um estilo mais formal de compor as suas músicas durante uma sua visita a Israel, com o Instituto Nesiya, na adolescência, quando atraiu a atenção de outras crianças na viagem, devido às músicas que fez enquanto estava caminhando. Foi então que ela se deu conta de que tinha aptidão para compor músicas.
Depois dessa viagem viu o trabalho de Joni Mitchell, Ani DiFranco, e outros cantores-compositores, que encorajaram sua crença de que poderia fazer suas próprias músicas. Ela escreveu as sua primeiras músicas a cappella por volta dos dezasseis anos e as suas primeiras músicas com voz e piano com quase dezoito.
Regina completou o programa de Composição de Estúdio de quatro anos do Conservatório de Música no Colégio Purchase em apenas três anos, recebendo a licenciatura em 2001. Nessa mesma época, ela trabalhou, por pouco tempo, numa quinta de reprodução de borboletas em Luck, Wisconsin, e estudou em Tottenham, Inglaterra, durante um semestre.
Ela gradualmente ganhou reconhecimento através das suas performances no cenário do antifolk na cidade de Nova Iorque, mais especificamente no East Village's Sidewalk Cafe, e também no Living Room, Tonic, Fez, o Knitting Factory e a Galeria CB. Ela vendeu CD's produzidos independentemente nas suas performances durante esse período:11:11 (2001) e Songs (2002).
  
Estilo
Regina disse que já criou mais de 700 músicas, mas raramente as escreve. Ela também nunca aspirou a escrever as músicas por si mesma, mas as músicas parecem apenas fluir por ela. As suas músicas normalmente não são autobiográficas, mas sim baseadas em cenários e personagens criados na sua imaginação. As suas músicas mostram influências que incluem folk, punk, rock, judaica, russa, hip hop, jazz, e música clássica. O seu estilo musical é comparável ao de Tori Amos e Fiona Apple, e o estilo vocal ao de Björk. Regina diz que ela trabalha duro para assegurar que cada música tenha um estilo musical próprio, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um estilo distinto para sua música como um todo.
Regina possui um amplo alcance vocal e usa toda a extensão de sua voz. Ela também explora a variedade de diferentes e algo heterodoxas técnicas vocais, como versos contendo apenas barulhos e zunidos feitos por seus lábios, além de Beatbox usado no meio de suas músicas. Também faz uso de técnicas musicais muito pouco utilizadas, como baquetas, batendo em uma cadeira ou no próprio piano para fazer o ritmo. Parte do seu estilo resulta do exagero de certos aspectos de vocalização. Ela também usa um forte sotaque de Nova Iorque em algumas palavras, que, diz ela, é devido a seu amor por Nova Iorque e a sua cultura.
As suas letras são igualmente elétricas, geralmente tomando forma de narrativas abstratas ou estudo de personagens em primeira pessoa, similar a estórias curtas ou vignettes. Regina geralmente canta em inglês, embora algumas vezes inclui palavras ou versos em latim, russo, francês e outras línguas em suas músicas. Algumas das letras de Regina Spektor incluem alusões à literatura, como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway em "Poor Little Rich Boy"; The Little Prince em "Baobabs", Virginia Woolf e Margaret Atwood em "Paris"; Ezra Pound e William Shakespeare em "Pound of Flesh"; Boris Pasternak em "Après Moi"; Sansão e Dalila em "Samson" e O Rei Édipo em "Oedipus". Ela também usou um verso de "Califórnia" de Joni Mitchell na sua música "The Devil Came to Bethlehem". Os temas mais usados nas letras de Regina Spektor incluem amor, morte, religião (particularmente referências bíblicas e judaicas), vida na cidade (particularmente referências a Nova Iorque), e certas palavras chave recorrem em várias músicas diferentes, como referências a coveiros (originalmente Gravediggers), à "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal" e o nome "Mary Ann". O uso de sátira é evidente em "Wasteside," que se refere ao clássico romance satírico dos autores soviéticos Ilf and Petrov, The Twelve Chairs, que descreve uma cidade em que cada pessoa nasceu, teve seu cabelo cortado, e foi então mandada para o cemitério.
Nos seus primeiros álbuns, muitas das faixas tiveram uma produção com voz excessivamente seca, pouca reflexão acústica ou atraso (delay) adicionado. Entretanto, nos discos mais recentes, boa parte das faixas, particularmente em Begin to Hope, têm maior ênfase na produção da música e contaram com instrumentos tradicionais do pop e rock. Regina disse que as gravações que mais  impacto tiveram nela foram as de "bandas em cuja música se sentia realmente envolvida", especialmente falando de The Beatles, Bob Dylan, Billie Holiday, Radiohead, Tom Waits, e Frédéric Chopin como suas influências primárias.
     
Performances
O primeiro tour nacional foi acompanhando a banda The Strokes, abrindo os seus shows no tour de 2003–2004 Room on Fire, ocasião em que ela e a banda gravaram a música "Modern Girls & Old Fashioned Men". A banda Kings of Leon também abria os shows dos The Strokes, e eles convidaram Regina para abrir os seus próprios shows num tour na Europa logo de seguida. Em junho de 2005, Regina abriu o show da banda inglesa Keane no seu tour norte americano do álbum Hopes and Fears, onde se apresentou no Radio City Music Hall no dia 7 de junho de 2005. No seu tour em 2006 do álbum Begin to Hope, Regina se apresentou em dois shows no Teatro Town Hall em Nova Iorque nos dias 27 e 28 de setembro.
Subsequentemente, ela apareceu no Late Night with Conan O'Brien(duas vezes), The Tonight Show with Jay Leno (duas vezes), Jimmy Kimmel Live, Last Call with Carson Daly (cinco vezes), Late Show with David Letterman, CBS News Sunday Morning, Good Morning America e Rove Live na Austrália. Desde janeiro de 2005 que Regina se apresenta usando um piano Baldwin Baby Grand vermelho brilhante. Ela também toca uma guitarra semi-acústica Wildkat da Epiphone.
Ainda que geralmente apresente apenas material próprio, Regina cantou os seus primeiros covers em 2005, com músicas de Leonard Cohen e Madonna, para o 2º Festival Anual de Música e Herança Judaica na 92nd Street Y em Nova Iorque. Em 2006 e 2007, Regina fez um tour pelos Estados Unidos e Europa, lotando muitos clubes e teatros. Ela também fez um cover de John Lennon da música "Real Love" no Centro de Arte e Performance Purchase, no dia 28 de março de 2007, num show beneficente para o conservatório de Música. Também em 2007, Regina gravou "Real Love" para o CD Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur, que foi lançado em junho do mesmo ano. Em 2007, a música On The Radio foi tema do casal Dona Vilma e Delegado Silva, no capítulo final de "Malhação 2007". Ela também gravou uma nova música para a banda sonora do filme "Crónicas de Nárnia: Príncipe Caspian" chamada "The Call" e, em agosto de 2008, Fidelity foi adicionada à banda sonora da novela Global "A Favorita".
  
Vida pessoal
Regina é fluente em russo e lê em hebraico. Ela prestou homenagem à sua herança russa, citando o poema "Fevereiro" do poeta russo Boris Pasternak na sua música "Après Moi" e afirmando: "Sou muito conectada à língua e à cultura".
Ela e sua família não retornaram à Moscovo até julho de 2012, quando ela fez uma turnê pela Rússia para divulgar seu sexto disco, What We Saw from the Cheap Seats.
Casou-se com o cantor e compositor Jack Dishel em 2011. Em 23 de janeiro de 2014, Regina anunciou a gravidez no Facebook. O casal anunciou o nascimento de um filho em março de 2014.
Numa entrevista de 2016 para NPR, "Regina Spektor: ‘I see my family…In Everybody’", Spektor fala como sua experiência e luta como imigrante em Nova Iorque influenciou o seu recente álbum, Remember Us to Life.
     
  

Alessandro Volta nasceu há 275 anos

  
Alessandro Volta (Como, 18 de fevereiro de 1745 - Como, 5 de março de 1827) foi um físico italiano, conhecido especialmente pela invenção da pilha elétrica. Mais tarde, viria a receber o título de conde.
  
  
Vida pessoal e trabalhos iniciais
Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta nasceu e foi educado em Como, Ducado de Milão, onde se tornou professor de física na Escola Real em 1774. A sua paixão foi sempre o estudo da electricidade, e como um jovem estudante, ele escreve um poema em latim na sua nova fascinante descoberta. De vi attractiva ignis electrici ac phaenomenis inde pendentibus foi o seu primeiro livro científico. Apesar da sua genialidade desde jovem, começou a falar somente aos quatro anos de idade.
Em 1751, com seis anos de idade, foi encaminhado pela família para a escola jesuítica, pois era de interesse familiar que seguisse uma carreira eclesiástica, porém, em 1759, com catorze anos decidiu estudar física, e dois anos depois abandonou a escola jesuítica e desistiu da carreira eclesiástica. Em 1775 aprimorou o eletróforo, uma máquina que produz electricidade estática.
Volta é habitualmente conhecido como o inventor dessa máquina, que foi, de facto, inventada três anos antes.
Estudou a química dos gases entre 1776 e 1778.
Após ler um ensaio de Benjamin Franklin sobre "ar inflamável", procurou-o cuidadosamente em Itália, até descobriu o metano.
Assim, em novembro de 1776, Volta encontrou metano no lago Maior e, em 1778, conseguiu isolar o metano.
Em 1779 tornou-se professor de física na Universidade de Pavia, posição que ocupou durante 25 anos.
Em 1794 Volta casa-se com Teresa Peregrini, filha do conde Ludovico Peregrini. O casal teve três filhos.
Em setembro de 1801 Volta viaja a Paris aceitando um convite do imperador Napoleão Bonaparte, para mostrar as características da sua invenção (a pilha) no Institut de France. Em honra ao seu trabalho no campo de electricidade, Napoleão tornou-o conde em 1810.
Em 1815, o imperador da Áustria nomeou Volta professor de filosofia na Universidade de Pádua.
Volta está enterrado na cidade de Como, Itália. O "Templo Voltiano", perto do lago de Como, é um museu devotado ao trabalho do físico italiano: os seus instrumentos e as publicações originais estão à mostra de todos.
  
Pilha de Volta
   
Volta e Galvani
Em 1800, como resultado de uma discórdia profissional sobre a resposta galvânica, defendida por Luigi Galvani (segundo a qual, os metais produziriam electricidade apenas em contacto com tecido animal), Volta desenvolveu a primeira pilha eléctrica (comprovando que, para a produção de electricidade, a presença de tecido animal não era necessária), um predecessor das bateria e pilhas eléctricas.
Volta determinou que os melhores pares de metais dissimilares para a produção de electricidade eram o zinco e a prata.
Inicialmente, Volta experimentou células individuais em série, cada célula era um cálice de vinho cheio de salmoura na qual dois eléctrodos dissimilares foram mergulhados. A pilha eléctrica substituiu o cálice com um cartão embebido em salmoura. O número de células, e consequentemente, a tensão eléctrica que poderiam produzir, estava limitado pela pressão exercida pelas células de cima, que espremiam toda a salmoura do cartão da célula de baixo.
No período de 1800 a 1815, após a invenção da pilha, houve grande evolução da electroquímica.
  
Homenagens póstumas
Em 1881, uma unidade eléctrica fundamental, o volt, foi nomeada em homenagem a Volta. Volta aparecia nas antigas notas de dez mil liras italianas, hoje fora de circulação. Também em sua homenagem, uma cratera lunar recebeu o seu nome.
  

segunda-feira, fevereiro 17, 2020

Oskar Merikanto morreu há 96 anos

   
Organista em Helsínquia desde 1892 e diretor de orquestra da Ópera Finlandesa de 1911 a 1922, compôs canções, obras para piano, órgão, música incidental e três óperas.
O seu filho Aarre Merikanto foi também compositor.
   

A Inquisição executou Giordano Bruno há 420 anos

   
Giordano Bruno (Nola, Reino de Nápoles, 1548 - Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e ex-frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício) por heresia ao defender erros teológicos, mas não pela defesa do heliocentrismo de Copérnico. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano.
      
Origem e formação
Filho do militar Giovanni Bruno e Fraulissa Savolino, o seu nome de batismo era Filippo Bruno. Adotou o nome de Giordano quando ingressou na Ordem Dominicana, aos 15 anos de idade.
No seminário, estudou Aristóteles e Tomás de Aquino, predominantes na doutrina Católica da época, doutorando-se em Teologia.
As suas ideias avançadas, porém, suscitaram suspeitas por parte da hierarquia da Igreja. Em 1576 foi acusado de heresia e levado a Roma para ser julgado. Poucos meses depois, abandonou o hábito e, em 1579, deixou a Itália.
Iniciou-se, então, o período de peregrinação da sua vida. Em Génova, ainda em 1579, aparentemente, adotou o calvinismo, o que negaria mais tarde, ao ser julgado em Veneza. Acabou sendo excomungado pelos calvinistas e expulso de Génova. Viajou sucessivamente para França (Toulouse, Paris), Suíça e Inglaterra. Em Londres, onde permaneceu de 1583 a 1585, esteve sob a proteção do embaixador francês, e frequentou o círculo de amigos do poeta inglês Sir Philip Sidney. Em 1585, Bruno retornou a Paris, indo em seguida para Marburgo, Wittenberg, Praga, Helmstedt e Frankfurt, onde conseguiu publicar vários de seus escritos.
  
Prisão, julgamento e execução
Em Roma, o julgamento de Bruno durou oito anos, durante os quais ele foi preso, por último, na Torre de Nona. Alguns documentos importantes sobre o julgamento estão perdidos, mas outros foram preservados e entre eles um resumo do processo, que foi redescoberto em 1999. As numerosas acusações contra Bruno, com base em alguns de seus livros, bem como em relatos de testemunhas, incluíam blasfêmia, conduta imoral e heresia em matéria de teologia dogmática e envolvia algumas das doutrinas básicas da sua filosofia e cosmologia. Luigi Firpo lista estas acusações feitas contra Bruno pela Inquisição Romana:
  • sustentar opiniões contrárias à fé católica e contestar seus ministros;
  • sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a Trindade, a divindade de Cristo e a encarnação;
  • sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre Jesus como Cristo;
  • sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a virgindade de Maria, mãe de Jesus;
  • sustentar opiniões contrárias à fé católica tanto sobre a transubstanciação quanto a Missa;
  • reivindicar a existência de uma pluralidade de mundos e suas eternidades;
  • acreditar em metempsicose e na transmigração da alma humana em brutos, e;
  • envolvimento com magia e adivinhação.
  
Giovanni Mocenigo (1558-1623), membro de um das mais ilustres famílias venezianas, encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para ir a Veneza, a pretexto de lhe ensinar mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, em que Bruno era perito. Segundo Will Durant Bruno estava havia muitos anos na lista dos procurados pela Inquisição, ansiosa por prendê-lo por suas doutrinas subversivas, mas Veneza gozava da fama de proteger tais foragidos, e o filósofo sentiu-se encorajado a cruzar os Alpes e regressar. Como Mocenigo quisesse usar as artes da memória com fins comerciais, segundo alguns, ou esperasse obter de Bruno ensinamentos de ocultismo para aumentar seu poder, prejudicar os seus concorrentes e inimigos, segundo outros, Bruno negou-se a ensiná-lo. Segundo Durant, Mocenigo, católico piedoso, assustava-se com "as heresias que o loquaz e incauto filósofo lhe expunha", e perguntou a seu confessor se devia denunciar Bruno à Inquisição. O sacerdote recomendou-lhe esperar e reunir provas, no que Mocenigo assentiu; mas quando Bruno anunciou seu desejo de regressar a Frankfurt, o nobre denunciou-o ao Santo Ofício. Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisição para levarem-no preso, acusado de heresia. Bruno foi transferido para o cárcere do Santo Ofício de San Domenico de Castello, no dia 23 de maio de 1592.
No último interrogatório pela Inquisição do Santo Ofício, não abjurou e, no dia 8 de fevereiro de 1600, foi condenado à morte na fogueira. Obrigado a ouvir a sentença ajoelhado, Giordano Bruno teria respondido com um desafio: Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam ("Talvez sintam maior temor ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la").
A execução de sua sentença ocorreu no dia 17 de fevereiro de 1600. Na ocasião teve a voz calada por um objeto de madeira posto na sua boca.
  
Ideário
Foi trágico o desfecho do processo contra Giordano Bruno, acusado de panteísmo e queimado vivo por defender, com exaltação poética, a doutrina da infinitude do Universo e por concebê-lo não como um sistema rígido de seres, articulados numa determinada ordem desde a eternidade, mas como um conjunto que se transforma continuamente.
Um dos pontos chaves de sua cosmologia é a tese do universo infinito e povoado por uma infinidade de estrelas, como o Sol, e por outros planetas, nos quais, assim como na Terra, existiria vida inteligente. A sua perspectiva define-se a partir das ideias de Nicolau da Cusa, Copérnico e Giovanni Battista della Porta.
As suas ideias sobre a relatividade anteciparam as de Galileu: num universo infinito, qualquer perspectiva de qualquer objeto é sempre relativa à posição do observador, há infinitos referenciais possíveis e não existe nenhum privilegiado em relação aos demais. Além de defender a existência de planetas extrassolares, pode ter introduzido algumas ideias do que seria depois a Teoria da Evolução de Darwin.
O seu livro Spaccio de la Bestia Trionfante era um ataque à religião e mostrava o ateísmo do seu autor.
Segundo John Gribbin, no seu livro Science: A History (1543-2001), as teorias de Bruno filiavam-se no hermetismo, baseado em escrituras egípcias, da época de Moisés. Entre outras referências, esse movimento utilizava os ensinamentos atribuídos ao deus egípcio Thoth, cujo equivalente grego era Hermes (daí hermetismo), conhecido pelos seguidores como Hermes Trismegisto. Bruno teria abraçado a teoria de Copérnico porque ela se encaixava bem na ideia egípcia de um universo centrado no Sol.
Deus seria a força criadora perfeita que forma o mundo e que seria imanente a ele. Bruno defendia a crença nos poderes humanos extraordinários, e enfrentou abertamente a Igreja Católica e seus preceitos.
  
Monumento erguido, em 1889, por maçons italianos, no local onde Giordano Bruno foi executado
   
Filosofia
Giordano Bruno foi o grande defensor da ideia de infinito.
"Nós declaramos esse espaço infinito, dado que não há qualquer razão, conveniência, possibilidade, sentido ou natureza que lhe trace um limite." (Giordano Bruno, Acerca do Infinito, o Universo e os Mundos, 1584).
Bruno era hilozoísta (pensava que tudo tem vida) e panpsiquista (pensava que tudo tem uma natureza psíquica, uma alma).
"A Terra e os astros (...), como eles dispensam vida e alimento às coisas, restituindo toda matéria que emprestam, são eles próprios dotados de vida, em uma medida bem maior ainda; e sendo vivos, é de maneira voluntária, ordenada e natural, segundo um princípio intrínseco, que eles se movem em direção às coisas e aos espaços que lhes convêm" (A ceia de cinzas).
"Todas as formas de coisas naturais têm almas? Todas as coisas são animadas? pergunta Dicson. Theophilo, porta-voz de Bruno, responde: Sim, uma coisa, por minúscula que seja, encerra em si uma parte de substância espiritual, a qual, se encontra o sujeito [suporte] adequado, torna-se planta, animal (...); porque o espírito se encontra em todas as coisas, e não há mínimo corpúsculo que não o contenha em certa medida e que não seja por ele animado." (Causa, Princípio e Unidade, 1584).
"E o que se pode dizer de cada parcela do grande Todo, átomo, mónada, pode se dizer do universo como totalidade. O mundo abriga em seu coração a Alma do mundo" (idem).
"O mundo é infinito porque Deus é infinito. Como acreditar que Deus , ser infinito, possa ter se limitado a si mesmo criando um mundo fechado e limitado?" (idem)
"Não é fora de nós que devemos procurar a divindade, pois que ela está do nosso lado, ou melhor, em nosso foro interior, mais intimamente em nós do que estamos em nós mesmos." (A ceia de cinzas).
      

Billie Joe Armstrong - 48 anos

   
Billie Joe Armstrong (Oakland, Califórnia, 17 de fevereiro, 1972) é um cantor compositor, músico, multi-instrumentista e ator norte-americano, casado com Adrienne Amstrong há 20 anos. Ele é mais conhecido como o vocalista e guitarrista e principal compositor e da banda de rock Green Day, que Armstrong co-fundou com Mike Dirnt. Ele também é guitarrista e vocalista da banda de punk rock Pinhead Gunpowder e fornece vocais para projetos paralelos dos Green Day, como Foxboro Hot Tubs e The Network.
Criado em Rodeo, Califórnia, Armstrong desenvolveu interesse na música quando ainda era muito jovem, e gravou sua primeira música com cinco anos de idade. Ele conheceu Mike Dirnt enquanto frequentava a escola primária, e os dois ficaram ligado quase instantaneamente por causa do interesse mútuo em música, formando a banda Sweet Children, quando os dois tinham 15 anos de idade. A banda mudou o seu nome para Green Day, e viria a alcançar um sucesso comercial enorme. Armstrong também tem buscado projetos musicais fora dos Green Day, incluindo inúmeras colaborações com outros músicos.
Em 1997, para coincidir com o lançamento do Nimrod, Armstrong fundou Adeline Records, em Oakland para ajudar a apoiar outras bandas lançando músicas de bandas como The Frustrators, AFI e Dillinger Four. A gravadora, desde então, vem sob a gestão de Pat Magnarella e agora está sediada em San Diego.
Em 2015, foi eleito o 93° compositor de todos os tempos pela Rolling Stone.   
      
       

Thelonious Monk morreu há 38 anos

  
Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais importantes músicos do Jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e tocar. Era famoso pelos seus improvisos, de poucas e boas notas. Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música, numa mistura melódica e rítmica. Somente notas necessárias e muito bem trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura, além do seu dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria em um tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica da época, porém era unanimemente reconhecido entre os jazzistas. Compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".
Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop, o seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques ao piano e uso de silêncios e hesitações.
    
     in Wikipédia
     

O chefe índio Gerónimo morreu há 111 anos

Gerónimo (Goyaałé - traduzindo da língua apache, "O Que Boceja"; frequentemente soletrado Goyathlay em inglês - 16 de junho de 1829Fort Sill, 17 de fevereiro de 1909) foi um líder indígena da América do Norte, comandando os apaches chiricahua que, durante muitos anos, guerrearam contra a imposição pelos brancos de reservas tribais aos povos indígenas dos Estados Unidos da América.
Gerónimo era guerreiro de Cochise e depois opôs-se a ele quando dos acordos com os norte-americanos. Tornou-se o mais famoso dos chamados "índios renegados". Resistiu heroicamente, mas se rendeu ao ter uma visão de um comboio passando nas suas terras. Foi preso e passou 22 anos prisioneiro, até à data da sua morte.
  
  
   
Geronimo! é uma exclamação ou grito de guerra ocasionalmente usada durante o salto por paraquedistas ou, mais geralmente, qualquer um que esteja para saltar de uma grande altitude, ou ainda como exclamação de alegria e satisfação. O grito foi originado nos Estados Unidos.
   
Origens
Há várias explicações diferentes das origens da exclamação no Fort Benning, Geórgia onde alguns dos primeiros saltos de paraquedas do Exército Americano ocorreram nos anos 40.
De acordo com o paraquedista Gerard Devlin, esta exclamação data de agosto de 1940 e é atribuída ao soldado Aubrey Eberhardt, membro do pelotão de testes de paraquedas no Fort Benning. O paraquedas tinha sido recentemente adotado pelas tropas e este pelotão foi o primeiro a testá-lo. Na véspera do primeiro salto, o pelotão decidiu acalmar os nervos passando o dia assistindo a filmes no Main Post Theatre e a noite em uma biergarten local. O filme que assistiram foi um western sobre o nativo americano e chefe tribal Geronimo. O título é incerto, mas foi provavelmente o filme de 1939 Geronimo com Andy Devine e a estrela de O Cavaleiro Solitário, Chief Thundercloud no papel título.
No caminho de volta aos barracões, os camaradas de Eberhardt o provocaram dizendo que ele ficaria tão assustado na hora do salto que não lembraria do próprio nome. Eberhardt rebateu: "Tudo bem, caramba! Eu vou dizer a vocês, palhaços, o que vou fazer! Para provar que não vou ficar com medo, quando eu pular vou gritar Geronimo bem alto quando sair por aquela porta amanhã!" Eberhardt manteve a sua promessa e o grito foi gradualmente adotado por outros membros de seu pelotão.
No seu livro, Beyond Band of Brothers: The War Memoirs of Major Richard Winters, Winters oferee uma explicação diferente: O 501º Regimento de Infantaria no Fort Benning iria fazer seu primeiro salto. Na época havia uma canção popular chamada 'Geronimo' que rapidamente se tornou a favorita entre as tropas. O comandante, no entanto, insistia que eles deveriam pular e gritar "Currahee", o nome de um monte no Camp Toccoa, o seu primeiro campo de treinamento. Os paraquedistas subiam e desciam constantemente o monte durante o treinamento. Este percurso era conhecido pelas tropas como "3 milhas acima, 3 milhas abaixo".
Existe ainda uma terceira explicação. O local conhecido como Medicine Bluffs, no Fort Sill, Oklahoma, onde Geronimo esteve como Prisoneiro de Guerra e seu túmulo está localizado nos penhascos íngremes que passaram a ser conhecidos como Geronimo's Bluff. Muitas mentiras foram contadas sobre Geronimo enquanto estava no Fort Sill. Foi dito que certo dia Geronimo, com o exército atrás dele, fez um salto a cavalo por um penhasco quase vertical, uma proeza que o pelotão não poderia fazer. A lenda continua dizendo que no meio do salto para a liberdade ele deu o grito ensurdecedor “Geronimo-o-o!”
    
Resposta
Inicialmente, a hirarquia militar  estava cautelosa relativamente ao grito, alegando que ele era falta de disciplina. Outros diziam que isto mostrava bravura e deveria ser encorajada. Eventualmente a última visão venceu e quando a infantaria de paraquedistas do Exército cresceu, o grito cresceu com ela. Em 1941, o primeiro regimento de paraquedista do Exército, o 501º Regimento de Infantaria de Paraquedista (PIR) (agora chamado 501º Regimento de Infantaria), incorporou o nome "Geronimo" na sua insígnia, com a permissão da verdadeira família de Geronimo. O grito também foi incorporado na canção Down From Heaven do Tenente Coronel Byron Paige.
A cobertura das façanhas dos paraquedistas durante a Guerra tinha feito o grito "Geronimo" conhecido ao público em geral e o seu uso espalhou-se para além das forças armadas e da força aérea.
    

Pixinguinha, um dos maiores compositores da MPB, morreu há 47 anos

   
Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
     
  


Ed Sheeran - 29 anos

   
Edward Christopher Sheeran (Hebden Bridge, Inglaterra, 17 de fevereiro de 1991) conhecido artisticamente como Ed Sheeran, é um cantor e compositor britânico. No início de 2011, Sheeran lançou um extended play independente, que chamou a atenção de Elton John e Jamie Foxx. Em seguida assinou contrato com a Asylum Records. O seu álbum de estreia, + (plus) (2011), contendo os singles "The A Team", "You Need Me, I Don't Need You", "Lego House" e "Drunk" foi disco de platina quíntuplo no Reino Unido. Em 2012 ganhou dois Brit Awards para Melhor Artista Solo Britânico Masculino e Breakthrough Act britânico. "The A Team" ganhou o prémio Ivor Novello de Melhor Canção, musicalmente e liricamente. Em 2014 ele foi nomeado para Best New Artist na 56ª Annual Grammy Awards. A popularidade de Ed Sheeran no exterior aumentou em 2012, nos Estados Unidos, onde fez uma aparição no quarto álbum de estúdio de Taylor Swift, e escreveu canções para o grupo One Direction. Passou grande parte de 2013 em turnê na América do Norte, como o ato de abertura para a Red Tour de Taylor Swift. No outono de 2013, Sheeran realizou três shows, esgotados, no Madison Square Garden, em Nova York (com Swift fazendo uma aparição na segunda noite).
O seu segundo álbum de estúdio intitulado X (multiply) (2014), chegou ao número um na UK Albums Chart e na Billboard US 200. Foi nomeado para Álbum do Ano na 57ª Annual Grammy Awards. Como parte de sua turnê mundial X, Sheeran realizou três concertos no Estádio de Wembley, em Londres, em julho de 2015, o seu maior show a solo até a data.
Em 2017 lança o seu terceiro álbum de estúdio, ÷ (lê-se "divide"), alcançando um estrondoso sucesso comercial, principalmente no seu país natal, com o LP e com um dos singles, "Shape of You", que se manteve no primeiro lugar das tabelas de singles do Reino Unido e dos EUA, entre vários outros países. Com isto tornou-se o artista mais bem-sucedido comercialmente no Ocidente durante o primeiro trimestre de 2017.