Vida pessoal e trabalhos iniciais
Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta nasceu e foi educado em
Como,
Ducado de Milão, onde se tornou professor de física na Escola Real em 1774. A sua paixão foi sempre o estudo da
electricidade, e como um jovem estudante, ele escreve um poema em
latim na sua nova fascinante descoberta.
De vi attractiva ignis electrici ac phaenomenis inde pendentibus foi o seu primeiro livro científico. Apesar da sua genialidade desde jovem, começou a falar somente aos quatro anos de idade.
Em 1751, com seis anos de idade, foi encaminhado pela família para a
escola jesuítica, pois era de interesse familiar que seguisse uma
carreira eclesiástica, porém, em 1759, com catorze anos decidiu estudar
física, e dois anos depois abandonou a escola jesuítica e desistiu da
carreira eclesiástica. Em 1775 aprimorou o
eletróforo, uma máquina que produz eletricidade estática.
Volta é habitualmente conhecido como o inventor dessa máquina, que foi, de facto, inventada três anos antes.
Estudou a
química dos gases entre 1776 e 1778.
Assim, em novembro de 1776, Volta encontrou metano no
lago Maior e, em 1778, conseguiu isolar o metano.
Em 1794 Volta casa-se com Teresa Peregrini, filha do conde Ludovico Peregrini. O casal teve três filhos.
Volta está enterrado na cidade de Como, Itália. O "Templo Voltiano", perto do
lago de Como, é um museu devotado ao trabalho do físico italiano: os seus instrumentos e as publicações originais estão à mostra de todos.
Volta e Galvani
Em 1800, como resultado de uma discórdia profissional sobre a resposta galvânica, defendida por
Luigi Galvani
(segundo a qual, os metais produziriam eletricidade apenas em
contacto com tecido animal), Volta desenvolveu a primeira pilha
elétrica (comprovando que, para a produção de eletricidade, a
presença de tecido animal não era necessária), um predecessor das
bateria e pilhas elétricas.
Volta determinou que os melhores pares de metais dissimilares para a produção de eletricidade eram o
zinco e a
prata.
Inicialmente, Volta experimentou células individuais em série, cada célula era um cálice de
vinho
cheio de salmoura, na qual dois elétrodos dissimilares foram
mergulhados. A pilha elétrica substituiu o cálice com um cartão
embebido em salmoura. O número de células, e consequentemente, a
tensão elétrica
que poderiam produzir, estava limitado pela pressão exercida pelas
células de cima, que espremiam toda a salmoura do cartão da célula de
baixo.
No período de 1800 a 1815, após a invenção da pilha, houve grande evolução da
electroquímica.
Homenagens póstumas
Em 1881, uma
unidade elétrica fundamental, o
volt, foi nomeada em homenagem a Volta. Volta aparecia nas antigas notas de dez mil
liras italianas, hoje fora de circulação. Também, em sua homenagem, uma cratera lunar recebeu o seu nome.