terça-feira, março 29, 2011

Vangelis nasceu há 68 anos


Evángelos Odysséas Papathanassíu, (Vólos, 29 de Março de 1943), mais conhecido como Vangelis, é um músico grego de renome internacional nos estilos neoclássico, progressivo, música electrónica e ambiente. Suas composições mais conhecidas são o tema vencedor do Óscar de 1981, com o filme Carruagens de Fogo, a banda sonora do clássico Blade Runner, e mais recentemente, do filme biográfico de Cristóvão Colombo, “1492 - A Conquista do Paraíso”, com a música instrumental “Conquest of Paradise”. Entre suas composições, há o tema do Campeonato do Mundo de Futebol de 2002.


Ainda sobre o tsunami no Japão

Tsunami no Japão afectou zonas a 40 km da costa

Sendai, antes e depois do tsunami

O governo do Japão revelou, terça-feira, que o maremoto do passado dia 11, que embateu no Nordeste do país, afectou zonas que estavam a mais de 40 quilómetros da costa, já que a água entrou no curso dos rios.

As ondas gigantescas, que chegaram a atingir 13 metros, causaram danos em pontos muito mais remotos do que a costa devido à subida do caudal dos vários rios, afirmou o ministério japonês dos Transportes.

O nível da água do rio Tone, na província de Chiba, elevou-se 30 centímetros e o estuário aumentou cerca de 44 km, enquanto o rio Kitakami (na província de Miyagi) aumentou o seu caudal em 11 cm e 49 km na sua foz.

As autoridades acreditam que os prejuízos poderiam ter sido ainda maiores se as comportas de alguns rios da costa leste, como o abundante Tone, não estivessem fechadas.

Os cientistas estimam que a 11 de Março chegaram à costa Leste do Japão sete tsunamis durante um período de seis horas, com ondas que chegaram a superar os 13 metros em alguns pontos, noticiou o diário Yomiuri.

As costas das províncias de Aomori, Iwate, Miyagi e Fukushima foram as mais afectadas e onde se registam a maior parte dos 11 mil mortos e mais de 17.259 desaparecidos confirmados no desastre.

O maremoto inundou 443 km quadrados nas quatro províncias, sendo que um quarto deste território estava ocupado por áreas comerciais e residenciais.

Na localidade de Higashi-Matsushima, em Miyagi, 63 por cento do território foi arrasado pelo tsunami, enquanto que metade de Otsuchi, em Iwate, sofreu a investida das ondas.

in JN - ler notícia

Fernando Tordo - 63 anos

(imagem daqui)

Fernando Travassos Tordo (Lisboa, 29 de Março de 1948) é um cantor e compositor português.


Carl Orff morreu há 29 anos

Alain Oulman morreu há 21 anos

(imagem daqui)

Alain Oulman (Cruz Quebrada, 15 de Junho de 1928 - Paris, 29 de Março de 1990) foi o grande responsável por alguns dos maiores sucessos de Amália. Foi também o editor do livro "Portugal Bâillonné" ("Portugal Amordaçado") de Mário Soares.

(...)
Alain Oulman nasceu a 15/06/1928, na Cruz Quebrada, distrito de Lisboa, no seio de uma família judaica tradicional. Era um apaixonado pelos livros, pela música e por Amália. Foi apresentado a Amália, em 1962, por Luís de Macedo, diplomata em Paris, durante umas férias na Praia do Lisandro, perto da Ericeira. Oulman mostrou a Amália uma música que tinha composto ao piano, sobre o poema "Vagamundo" de Luís de Macedo.

O álbum "Busto", editado em 1962, marcou o início de colaboração de Alain Oulman com Amália. Foi ele quem levou os poetas portugueses, como Luís de Camões, David Mourão-Ferreira, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre, para dentro de casa de Amália. Alain Oulman é também considerado o principal responsável por uma profunda alteração na música que a acompanhava.

Oulman, pessoa de esquerda, é perseguido e preso pela PIDE. Amália tudo fez para o apoiar aquando da sua prisão. É deportado para França. "A sua activa solidariedade com a luta antifascista portuguesa levou-o a ser preso pela PIDE, sendo expulso de Portugal e fixando-se definitivamente em Paris", lê-se no 'site' oficial do Partido Comunista Português.

Oulman escreveu a música para "Meu Amor é Marinheiro", com base em "A Trova do Amor Lusíada", que Manuel Alegre escreveu quando esteve preso em Caxias.

No disco "Com Que Voz", gravado em 1969 mas editado apenas no ano seguinte, Amália canta nomes como Cecília Meireles, Alexandre O'Neill, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, Camões, Ary dos Santos e Pedro Homem de Mello. O disco receberá o IX Prémio da Crítica Discográfica Italiana (1971), o Grande Prémio da Cidade de Paris e o Grande Prémio do Disco de Paris (1975).

Após o 25 de Abril de 1974, Alain Oulman fez parte da minoria que defendeu Amália, quando esta foi acusada de estar ligada ao anterior regime, escrevendo cartas para os jornais "República" e "O Século".

Alain Oulman morreu, na cidade de Paris, a 29 de Março de 1990, quando contava 61 anos de idade.


segunda-feira, março 28, 2011

Desculpas (só)cretinas

(imagem daqui)

A culpa

A culpa de não haver PEC 4 é do PSD e do CDS. A culpa de haver portagens nas Scuts é do PSD que viabilizou o PEC 3. A culpa do PEC 3 é do PEC 2. Que, por sua vez, tem culpa do PEC 1.

Chegados a este, a culpa é da situação internacional. E da Grécia e da Irlanda. E antes destas culpas todas, a culpa continua a ser dos Governos PSD/CDS. Aliás, nos últimos 16 anos, a culpa é apenas dos 3 anos de governação não socialista.

A culpa é do Presidente da República. A culpa é da Chanceler. A culpa é de Trichet. A culpa é da Madeira. A culpa é do FMI. A culpa é do euro.

A culpa é dos mercados. Excepto do "mercado" Magalhães. A culpa é do ‘rating'. A culpa é dos especuladores que nos emprestam dinheiro. A culpa até chegou a ser das receitas extraordinárias. À falta de outra culpa, a culpa é de os Orçamentos e PEC serem obrigatórios.

A culpa é da agricultura. A culpa é do nemátodo do pinho. A culpa é dos professores. A culpa é dos pais. A culpa é dos exames. A culpa é dos submarinos. A culpa é do TGV espanhol. A culpa é da conjuntura. A culpa é da estrutura.

A culpa é do computador que entupiu. A culpa é da ‘pen'. A culpa é do funcionário do Powerpoint. A culpa é do Director-Geral. A culpa é da errata, porque nunca há errata na culpa. A culpa é das estatísticas. Umas vezes, a culpa é do INE, outras do Eurostat, outras ainda do FMI. A culpa é de uma qualquer independente universidade. E, agora em versão pós Constâncio, a culpa também já é do Banco de Portugal. A culpa é dos jornalistas que fazem perguntas. A culpa é dos deputados que questionam. A culpa é das Comissões parlamentares que investigam. A culpa é dos que estudam os assuntos.

A culpa é do excesso de pensionistas. A culpa é dos desempregados. A culpa é dos doentes. A culpa é dos contribuintes. A culpa é dos pobres.

A culpa é das empresas, excepto as ungidas pelo regime. A culpa é da meteorologia. A culpa é do petróleo que sobe. A culpa é do petróleo que desce.

A culpa é da insensibilidade. Dos outros. A culpa é da arrogância. Dos outros. A culpa é da incompreensão. Dos outros. A culpa é da vertigem do poder. Dos outros. A culpa é da demagogia. Dos outros. A culpa é do pessimismo. Dos outros.

A culpa é do passado. A culpa é do futuro. A culpa é da verdade. A culpa é da realidade. A culpa é das notícias. A culpa é da esquerda. A culpa é da direita. A culpa é da rua. A culpa é do complexo de culpa. A culpa é da ética.

Há sempre "novas oportunidades" para as culpas (dos outros). Imagine-se, até que, há tempos, o atraso para assistir a uma ópera, foi culpa do PM de Cabo-Verde.

No fim, a culpa é dos eleitores, que não deram a maioria absoluta ao imaculado. A culpa é da democracia. A culpa é de Portugal. De todos. Só ele (e seus pajens) não têm culpa. Povo ingrato! Basta! Na passada quarta-feira, a culpa... já foi.

Sócrates: ordem para gastar (até ao último cêntimo)


O  PECador calimero


Economia
Nova lei: Estado vai poder gastar mais já em Abril

Montantes por ajuste directo e sem concurso público aumentam


O Governo decidiu aumentar os montantes que podem ser gastos por ajuste directo e sem concurso público, escreve o «DN». A lei já foi publicada em Diário da República, na véspera do debate no Parlamento sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento para 2011-2014 (PEC4), chumbado a 23 de Março.

Na nova lei ministros, autarcas e directores-gerais vão poder gastar mais dinheiro a partir de Abril.

No caso dos presidentes de câmara, por exemplo, o montante dos contratos que podem decidir por ajuste directo pode chegar aos 900 mil euros, quando até agora o máximo era 150 mil euros.

Um valor que aumenta no caso dos ministros: a nova lei permite-lhes gastar até 5,65 milhões de euros, enquanto o primeiro-ministro poderá autorizar despesas até 11,25 milhões de euros.

Estão também abrangidas pelo Decreto-lei 40/2011 os gastos com rendas para «instalação de serviços do Estado», despesas com seguros de automóveis e outros encargos.

Em resposta, o Ministério das Finanças justifica esta lei com a actualização da despesa com a inflação, pela primeira vez desde 1999. É que, volvidos 12 anos, os limites estavam «manifestamente desactualizados», disse à Lusa o secretário de Estado do Orçamento.

«O que se trata não é absolutamente nada de que não seja normal no funcionamento de qualquer Governo», explicou Emanuel dos Santos, reagindo às críticas do secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, de que «é inaceitável este tipo de comportamento» num momento em que o Estado não tem dinheiro e são pedidos sacrifícios muito significativos aos portugueses.

Emanuel dos Santos garantiu que o diploma foi preparado «há muitos meses» e o Governo não estava demissionário, pelo que as observações do secretário-geral do PSD são para criar «ilusão, neblina e confusão».

O governante frisou que o controlo da despesa está assegurado no decreto de execução orçamental e que os dirigentes da Administração Pública e o Governo «não podem gastar mais do que está no Orçamento de Estado».

De qualquer modo, PSD quer levar o decreto-lei a debate no Parlamento. Os autarcas socialistas garantem que esta lei vem «simplificar» as adjudicações. 


NOTA: para perceberem melhor a golpada e roubalheira, sugere-se a leitura dos seguintes posts:

Professores: 2 - Socas, Milu & Isabelinha: 0

(imagem daqui)


Cavaco Silva não vai intervir na avaliação dos professores


Belém irá promulgar a revogação do modelo de avaliação aprovado pelo parlamento

Cavaco Silva prepara-se para promulgar a proposta da oposição que revoga o modelo de avaliação dos professores, sabe o i. O Presidente da República não irá atender ao pedido do governo e não irá enviar para o Tribunal Constitucional o diploma de revogação do modelo aprovado a semana passada pela Assembleia da República. Belém considera que o argumentário do Partido Socialista sobre a inconstitucionalidade da proposta da oposição não é juridicamente correcto.

Na sequência da aprovação na Assembleia da República do diploma que punha um ponto final ao polémico modelo de avaliação dos docentes, o ministro da Economia, Vieira da Silva, veio a público pedir a fiscalização da proposta por parte de Cavaco Silva. "Julgamos que é absolutamente imperioso solicitar ao senhor Presidente da República uma particular atenção para comportamentos deste tipo e em particular para este diploma", defendeu o governante, considerando que se trata de "um diploma de duvidosa constitucionalidade" e com "meros fins eleitoralistas".

Sem o apoio de Cavaco Silva, resta ao governo, através do grupo parlamentar, pedir uma fiscalização sucessiva da proposta aprovada pela oposição.

Apesar de o agendamento da discussão e da votação desta proposta ter sido marcado antes de materializado o cenário de eleições antecipadas, a oposição, e principalmente o PSD, não se livraram da acusação de eleitoralismo. "Uma interrupção feita por uma oposição que está à beira de dissolução do parlamento, num momento em que não há dúvida para ninguém que o que se pretende é destruir aquilo que se construiu, parece-me realmente muito difícil de aceitar", considerou em entrevista à RTP a ministra da Educação.

Na resposta, o deputado do PSD Pedro Duarte acusou os socialistas de não lidarem bem com a democracia: "A vontade política manifestada pelo parlamento foi absolutamente inequívoca. Nós, em democracia, não podemos querer impor as nossas posições contra as maiorias que se estabelecem."

O PS aproveitou a ida a Belém, na última sexta-feira, para pedir a Cavaco Silva que "esteja atento a alguns sinais preocupantes que têm surgido na sociedade portuguesa". "Ainda hoje, quando todos os partidos vieram cá pedir eleições antecipadas, os mesmos partidos decidiram, em coligação negativa, aprovar um diploma de constitucionalidade duvidosa, com fins meramente eleitoralistas e oportunistas, no sentido de pôr fim à avaliação dos professores", referiu Vieira da Silva.

O diploma de revogação do modelo de avaliação dos professores passou na última sexta-feira com os votos a favor de todas as bancadas, com excepção do PS e do deputado do PSD Pacheco Pereira. Tratou-se da segunda coligação negativa contra o executivo, em dois dias, depois do chumbo ao PEC IV.

Os sociais-democratas defendem que seja uma comissão independente a avaliar os professores, rejeitando que sejam os professores a avaliar-se entre si. 

in i online - ler notícia

Defender o país

(imagem daqui)

Defender Portugal de José Sócrates 

O nosso glorioso Kim Song-il do Largo do Rato diz que quer "defender Portugal". Ora, se não se importam, eu gosto mais do slogan do António Barreto: é preciso defender Portugal de José Sócrates. Parecendo que não, é um bocadinho diferente. Este homem já mostrou - há muito - que não serve para primeiro-ministro. Aliás, como diria Coluna, "no meu tempo, este tipo nem calçava as chuteiras". E vou dar de barato a licenciatura, as casas e a TVI/PT (a TVI/PT é só por hoje). Estou a falar de governação pura e dura. 

Meus amigos, a democracia não funciona sem a responsabilização de quem governa. José Sócrates é primeiro-ministro há seis anos. E, juntamente com os seus amiguinhos de governo, está no poder há 15 anos. Isto não conta? A culpa da crise é de toda a gente, excepto de Sócrates e do PS? É essa a campanha do PS para estas eleições? Como diz Manuel Maria Carrilho, nós estamos na bancarrota por causa do caminho escolhido por José Sócrates. Isto tem de ter consequências . E, não posso deixar de reforçar, o discurso de Teixeira dos Santos já é uma dessas consequências. Porquê? Porque constitui a morte ideológica do socratismo e da governação socialista tal como a conhecemos. Agora, só falta a morte eleitoral. 

Ora, como se seis anos de fantasia mecanizada pelo power point não fossem suficientes, os últimos meses estão a revelar a total falta de classe e dignidade política deste indivíduo. Esta pessoa-que-por-acaso-é-primeiro-ministro preparou em segredo o documento mais importante dos últimos anos, revelando uma total desconsideração pelas instituições democráticas. Para que não existissem dúvidas a este respeito, Sócrates abandonou o parlamento durante o debate mais importante em décadas. Portanto, já não é uma questão de opinião, é um facto: José Sócrates não é um democrata, é um homem com tiques de tiranete. Depois, a par deste nepotismo socialista, todos os dias aparecem notícias que indicam uma enorme incompetência ou um enorme nepotismo na gestão das contas públicas. Um exemplo: nesta altura, logo nesta altura, José Sócrates autorizou autarcas e ministérios a gastar mais por ajuste directo . Que beleza. Que classe.

Sismo no Alentejo

 Recebido via e-mail do IM:


O Instituto de Meteorologia informa que no dia 28.03.2011 pelas 08.30 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 2.5 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 4 km a Este-Sudeste do Redondo.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) na região de Redondo.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt).

Mussorgsky morreu há 130 anos


Modest Petrovich Mussorgsky (Karevo, Pskov, 21 de Março de 1839São Petersburgo, 28 de Março de 1881), compositor e militar russo conhecido por suas composições sobre a história da Rússia medieval. Foi membro do nacionalista Grupo dos Cinco, ao lado dos músicos Mily Balakirev, Aleksandr Borodin, César Cui e Nikolai Rimsky-Korsakov.



Teresa de Ávila nasceu há 496 anos

Teresa de Ávila - Rubens

Santa Teresa de Ávila ou Santa Teresa de Jesus (Gotarrendura, 28 de março de 1515Alba de Tormes, 4 de outubro de 1582) foi uma religiosa e escritora espanhola, famosa pela reforma que realizou no Carmelo e por suas obras místicas.




SANTA TERESA

Terra...
Era em Ávila da Ibéria a minha terra...
Terra!
Mas eu não vi a terra que me teve!
Nem lhe dei o calor que um filho deve
A sua Mãe!
Terra!
Nem lhe sabia o nome verdadeiro!
Nem a cor! nem o gosto! nem o cheiro!
Nem calculava o peso que ela tem!

Terra...
Vai-se embaçando o brilho dos meus olhos!
Apodrece o tutano dos meus ossos!
Crescem as unhas doidas nos meus dedos
Contra a palma da mão encarquilhada!
Medra o livor em mim de tal maneira
Que me babo de nojo do meu nada!

Terra!...
E andei eu a morrer a vida inteira!
E andei eu a secar a seiva da raiz
Que do Céu ou do Inferno me prendia
A ti, humana terra de Castela!
Terra!
E andei eu a viver a morte que vivia
Disfarçada em amor na minha cela!

Terra!...
E andei eu a negar o amor do mundo,
Quando de pólo a pólo o meu amor podia
Ser sem limites como a alma quer!...
E ser fecundo como a luz do dia!
E dar um filho, porque eu fui mulher!

Terra!...
E andei eu a legar este legado:
“Vivo morrendo primeiro”,
Derradeiro Castelo a que subi!...
Terra...
E Deus, que prometeu ter-me a seu lado,
Tem-me aqui.


Miguel Torga

Chagall morreu há 26 anos




(imagem daqui)

Lady Gaga - 25 anos



Stefani Joanne Angelina Germanotta (Nova Iorque, 28 de Março de 1986), mais conhecida pelo nome artístico Lady Gaga, é uma cantora, compositora e produtora musical dos Estados Unidos, considerada uma das 25 pessoas mais influentes e uma das 5 pessoas mais bem remuneradas do mundo.

Alexandre Herculano - 201 anos!

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (Lisboa, 28 de Março de 1810 — Quinta de Vale de Lobo, Azóia de Baixo, Santarém, 13 de Setembro de 1877) foi um escritor, historiador, jornalista e poeta português da era do romantismo.



A GRAÇA


Que harmonia suave
É esta, que na mente
Eu sinto murmurar,
Ora profunda e grave,
Ora meiga e cadente,
Ora que faz chorar?
Porque da morte a sombra,
Que para mim em tudo
Negra se reproduz,
Se aclara, e desassombra
Seu gesto carrancudo,
Banhada em branda luz?
Porque no coração
Não sinto pesar tanto
O férreo pé da dor,
E o hino da oração,
Em vez de irado canto,
Me pede íntimo ardor?

És tu, meu anjo, cuja voz divina
Vem consolar a solidão do enfermo,
E a contemplar com placidez o ensina
De curta vida o derradeiro termo?

Oh, sim!, és tu, que na infantil idade,.
Da aurora à frouxa luz,
Me dizias: «Acorda, inocentinho,
Faz o sinal da Cruz.»
És tu, que eu via em sonhos, nesses anos
De inda puro sonhar,
Em nuvem d'ouro e púrpura descendo
Coas roupas a alvejar.
És tu, és tu!, que ao pôr do Sol, na veiga,
Junto ao bosque fremente,
Me contavas mistérios, harmonias
Dos Céus, do mar dormente.
És tu, és tu!, que, lá, nesta alma absorta
Modulavas o canto,
Que de noite, ao luar, sozinho erguia
Ao Deus três vezes santo.
És tu, que eu esqueci na idade ardente
Das paixões juvenis,
E que voltas a mim, sincero amigo,
Quando sou infeliz.
Sinta a tua voz de novo,
Que me revoca a Deus:
Inspira-me a esperança,
Que te seguiu dos Céus!...

domingo, março 27, 2011

A Fergie dos Black Eyed Peas faz hoje 36 anos

Música de aniversariante de hoje


Fergie, nome artístico de Stacy Ann Ferguson (Hacienda Heights, 27 de Março de 1975), é uma cantora e actriz americana. Ficou mundialmente famosa por ser a voz feminina do grupo The Black Eyed Peas.


Iuri Gagarin morreu há 43 anos


Iuri Alekseievitch Gagarin (Klushino, 9 de Março de 1934Kirjatch, 27 de Março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de Abril de 1961, a bordo da Vostok I, uma nave que pesava 4 725 quilos.

(...)
Em 27 de Março de 1968, durante um voo de treino de rotina sobre a localidade de Kirzhach, ele e o instrutor de voo Vladimir Seryogin morreram na queda do MiG-15 que pilotavam, num acidente nunca devidamente explicado

Rostropovich nasceu 84 anos


Mstislav Leopoldovitch Rostropovich (27 de Março de 1927, Baku27 de Abril de 2007, Moscovo) foi um violoncelista e maestro russo (tendo-se mais tarde naturalizado americano), unanimemente apontado como o maior violoncelista do século XX.
Nasceu no Azerbaijão, parte então da União Soviética. Ainda quanto era muito pequeno, a sua família muda-se para Moscovo. Estudou no conservatório da capital (do qual mais tarde seria docente) tendo como professores, entre outros, Dmitri Shostakovitch e Serguei Prokofiev.
Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Serguei Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Dmitri Shostakovich e as Sinfonia para violoncelo e Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten.
Rostropovich lutou por uma arte sem fronteiras, pela liberdade de expressão e pelos valores democráticos, resultando em reprimendas por parte do regime soviético comunista. Em 1974, Rostropovich fugiu da então URSS devido à sua defesa intransigente dos direitos humanos e ao seu apoio a figuras dissidentes, como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn. Em 1978 acabaria por ver a sua cidadania na União Soviética revogada devido à sua oposição ao regime. Conseguiu regressar ao país apenas 16 anos depois, quando Mikhail Gorbachov era o líder da União.

Formação em Aveiro - Educação Ambiental para a Sustentabilidade: Aprender fora de portas


CURSO DE FORMAÇÃO

Educação Ambiental para a Sustentabilidade: Aprender fora de portas

Aveiro

1 a 30 de Abril de 2011

DESTINATÁRIOS: Educadores do Ensino pré-escolar e Professores dos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário (Nº Participantes: 25)

CONTEÚDOS:
  • Expressividade na Natureza
  • Arte e Ambiente
  • Alterações Climáticas e Paleobiodiversidade
  • Educação Ambiental para a Sustentabilidade
  • Reabilitação de Rios
  • Princípios e Valores para a Sustentabilidade
  • Educação para a Cidadania
  • Educação Ambiental em contexto da Floresta

METODOLOGIA
As metodologias de trabalho ao longo da acção baseiam-se, fundamentalmente, em:
  • Discussão/reflexão em cada uma das sessões;
  • Actividades de cariz prático, nomeadamente nas oficinas, jogos ambientais e cooperativos;
  • Desenvolvimento de propostas de abordagem das actividades em contextos diferentes;
  • Reflexão crítica sobre as actividades desenvolvidas e sobre a sua utilização pedagógica.

CRONOGRAMA
  • Dia 01 Abril (6ªfeira) - 18:00h às 21:30h (3:30 horas)
  • Dia 02 Abril (Sábado) - 09:00h às 13:00h (4:00 horas)
  • Dia 29 Abril (6ª feira) – 18:00 às 21:30 (3:30 horas)
  • Dia 30 Abril (Sábado) - 09:00h às 13:00h (4:00 horas)
TOTAL: 15 horas = 0,6 créditos

Acreditação n.º CCPFC/ACC-65169/10

FORMADORES: Márcia Moreno, Manuela Galante e Raquel Lopes

LOCAL: Departamento de Educação da Universidade de Aveiro

INSCRIÇÕES: ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental

Delegação Aveiro - Email: del.aveiro@aspea.org Tlm: 916 635 638

SÓCIOS: 30 euros; NÃO SÓCIOS: 35 euros

PAGAMENTO NO ACTO DA INSCRIÇÃO:
  • por cheque à ordem de ASPEA e enviar para Rua Homem Cristo Filho, nº 29, 1ºE, 3810-120 AVEIRO
  • por transferência bancária, para o NIB: 00 33 0000 000 212 097 3005, com indicação Curso de Formação – Educação Ambiental para a Sustentabilidade – APRENDER FORA DE PORTAS e enviar confirmativo para a morada supra, ou por e-mail para del.aveiro@aspea.org

MATERIAL DE APOIO:

Kim Il Socas

(imagem daqui)





O actual líder obteve um total de 26.713 votos, enquanto segundo classificado, Jacinto Serrão, ficou-se pelos 954 votos. Fonseca Ferreira obteve 728 votos (2,54%) e António Brotas 257 votos (0,9%). Os votos brancos foram 390 (1,34%) e os nulos 99 (0,34%). Os 29.141 votos contabilizados quando estavam apuradas 717 das 721 secções de voto correspondiam a uma taxa de participação de 89,95 por cento, de acordo com o comunicado disponibilizado na página electrónica do PS. A este valor corresponderá uma abstenção de 10,05 por cento. Não houve eleições em quatro secções de voto no estrangeiro. Segundo afirmou ao PÚBLICO Joaquim Raposo, presidente da Comissão Organizadora do Congresso, José Sócrates conseguiu mais votantes e delegados ao congresso que em 2009: na altura teve 25.393 votos e agora conseguiu 26.713. José Sócrates dá na tarde deste domingo uma conferência de imprensa em que falará das eleições do PS, mas também da situação política do país. O XVII Congresso Nacional do PS decorrerá nos dias 8, 9 e 10 de Abril no Porto.

Acabar com a mentira também nos media

Nas próximas semanas vale a pena ler e reler  este artigo do Eduardo Cintra Torres:  ”António Barreto e outros comentadores disseram nos canais de notícias, nas horas seguintes ao pedido de demissão de Sócrates, que a próxima campanha eleitoral não poderá decorrer sob o signo da mentira. Que o Banco de Portugal e os responsáveis que ainda mantêm o valor da verdade devem revelar-nos o estado efectivo da economia.

Nenhum cidadão sério poderá discordar. Vivemos seis anos (e não apenas desde 2009) debaixo de uma blitzkrieg de mentira, com constantes ataques à verdade e aos verdadeiros, com bombardeamentos de falsidades e de balas de açúcar de promessas impossíveis em palcos de performance política e inaugurações repetidas. Não vale a pena fingirmos que estivemos todos alerta, porque a propaganda é eficaz e muitos poderão ter perdido o passo, sem saberem já o que é a verdade, o que é viver com ela na vida pública e no espaço público.

Agora que parece aproximar-se o fim de seis anos de Carnaval da Mentira, espera-se mais contenção no discurso político. Mas para isso terá de tomar-se em conta o papel fulcral dos órgãos de informação.

Se diversos comentadores e se as redacções se esforçam hoje por noticiar com verdade a situação económica, é preciso recordar que não foi sempre assim. Muitos, mas mesmos muitos, dos que agora criticam o governo são exactamente os mesmos que andaram com ele ao colo durante os cinco primeiros anos da governação socretista. Incensaram Sócrates como o melhor primeiro-ministro do mundo, elevaram aos píncaros as suas políticas. Criticaram ou até enxovalharam (como fizeram a Manuela Ferreira Leite) quem chamava a atenção para a mentira. Promoveram (como o Diário de Notícias no caso dos emails) actos de pura desinformação e campanha negra. Durante anos, alguns que agora parecem pitonisas em previsões de tragédia, recusaram-se a criticar, calaram-se, outros tiveram medo do governo, da sua violência verbal e das suas pressões. A central de propaganda e Sócrates fizeram o que quiseram deles. Alguns comentadores da área económico-financeira só começaram a criticar as políticas do governo depois de os grupos financeiros se terem virado contra ele, nunca antes. São poucos os comentadores, como Barreto, que sempre falaram não só de acordo com a sua consciência — a sua verdade interior — mas também de acordo com os factos conhecidos.

Alguns espaços de maior liberdade, de notícias e comentários verdadeiros, desapareceram por acção de blitzkrieg do governo, como o Jornal Nacional de 6ª ou os comentários avulsos de Paulo Pinto de Albuquerque na RTP. Outros desapareceram como por encanto, caso de Plano Inclinado, na SICN, ou um bom frente-a-frente que houve em tempos na RTPN, com Manuel Villaverde Cabral e Joaquim Aguiar. Mas o lixo comentatório, como O Eixo do Mal, ou Pedro Marques Lopes, ou Luís Delgado, ou os politólogos que sintonizam a sua ciência política com a onda política, isso permanece sempre.

Por isso, o apelo aos responsáveis políticos para que nos digam a verdade sobre a situação económico-financeira de Portugal deve estender-se aos meios de informação, às televisões, para que não tenham medo de dizer a verdade e moderem a verborreia dos tudólogos que não esclarecem nada, antes confundem ainda mais, acrescentando um zumbido de vespeiro ao furacão da propaganda. Os jornalistas e os comentadores devem procurar a verdade e não escondê-la, como fizeram tantos durante meia dúzia de anos, traindo o contrato ético com os seus leitores, ouvintes ou espectadores.

Hoje é o Dia Mundial do Teatro

sábado, março 26, 2011

Hoje é dia de ouvir Beethoven

Arrependei-vos, que o fmi está próximo

fmi

Governar com a tutela do FMI não pode ser tão desprestigiante como se está a fazer crer. As duas vezes que o Fundo esteve em Portugal, em 1977 e 1983, veio a pedido de governos chefiados por Mário Soares, então líder do PS. O mesmo partido que agora se recusa a governar nessas condições.

in Blasfémias - post de rui a.

NOTA:  gosto mais deste FMI do José Mário Branco, mas parece-me que o outro está mesmo a chegar - e se for para sabermos realmente a situação financeira do país, então acho bem...


Pedroso lava mais branco

(imagem daqui)



in Da Reitoria - post de Reitor

NOTA: dizem que Carlos Silvino pediu desculpa a Paulo Pedroso e pagou-lhe um cêntimo - deve ter sido o cêntimo mais caro da História de Portugal.

Hino à Alegria - recordar Beethoven no dia em passam 184 anos sobre a sua morte



Hino à Alegria

(Barítono)

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!

(Barítonos, quarteto e coro)

Alegria, mais belo fulgor divino,
Filha de Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Teus encantos unem novamente
O que o rigor da moda separou.
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu voo suave.
A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se connosco!
Sim, também aquele que apenas uma alma,
possa chamar de sua sobre a Terra.
Mas quem nunca o tenha podido
Livre de seu pranto esta Aliança!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos dá beijos e as vinhas
Um amigo provado até a morte;
A volúpia foi concedida ao verme
E o Querubim está diante de Deus!

(Tenor solo e coro)

Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóbada celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória.

(Coro)

Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóbada estrelada
Deve morar o Pai Amado.
Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóbada estrelada!
Sobre as estrelas Ele deve morar.

Letra de Friedrich von Schiller, música de Ludwig van Beethoven (tradução AQUI)

He is not (only) Mr. Spock


Leonard Simon Nimoy (born March 26, 1931) is an American actor, film director, poet, musician and photographer. Nimoy's most famous role is that of Spock in the original Star Trek series 1966–1969, multiple films, television and video game sequels.
Nimoy began his career in his early twenties, teaching acting classes in Hollywood and making minor film and television appearances through the 1950s, as well as playing the title role in Kid Monk Baroni. In 1953, he served in the United States Army. In 1965, he made his first appearance in the rejected Star Trek pilot, "The Cage", and would go on to play the character of Mr. Spock until 1969, followed by seven further films and a number of guest slots in various sequels. His character of Spock generated a significant cultural impact and three Emmy Award nominations; TV Guide named Spock one of the 50 greatest TV characters. Nimoy also had a recurring role in Mission: Impossible and a narrating role in Civilization IV, as well as several well-received stage appearances.
Nimoy's fame as Spock is such that both his autobiographies, I Am Not Spock (1977) and I Am Spock (1995) detail his existence as being shared between the character and himself.

(...)


Nimoy was born in Boston, Massachusetts, to Yiddish-speaking Orthodox Jewish immigrants from Iziaslav, Ukraine. His father, Max Nimoy, owned a barbershop in the Mattapan section of the city. His mother, Dora Nimoy (née Spinner), was a homemaker. Nimoy began acting at the age of eight in children's and neighborhood theater. His parents wanted him to attend college and pursue a stable career, or even learn to play the accordion—which, his father advised, Nimoy could always make a living with—but his grandfather encouraged him to become an actor. His first major role was at 17, as Ralphie in an amateur production of Clifford Odets' Awake and Sing!. Nimoy took Drama classes at Boston College in 1953 but failed to complete his studies, and in the 1970s studied photography at the University of California, Los Angeles. He has an MA in Education and an honorary doctorate from Antioch University in Ohio.
Nimoy served as a sergeant in the U.S. Army from 1953 through 1955, alongside fellow actor Ken Berry and architect Frank Gehry.

(...)

Nimoy's greatest prominence came from his role in the original Star Trek series, as the half-Vulcan, half-human Spock. Nimoy formed a long-standing friendship with Shatner, who portrayed his commanding officer, saying of their relationship, "We were like brothers." The series ran from 1966 to 1969, and Nimoy earned three Emmy acting nominations for his work.

(...)
During and following Star Trek, Nimoy also released five albums of vocal recordings on Dot Records, including Trek-related songs such as "Highly Illogical", and cover versions of popular tunes, such as "Proud Mary". In regards to how his recording career got started, he stated:
Charles Grean of Dot Records had arranged with the studio to do an album of space music based on music from Star Trek, and he has a teenage daughter who's a fan of the show and a fan of Mr. Spock. She said, 'Well, if you're going to do an album of music from Star Trek, then Mr. Spock should be on the album.' So Dot contacted me and asked me if I would be interested in either speaking or singing on the record. I said I was very interested in doing both. ...That was the first album we did, which was called Mr. Spock's Music from Outer Space. It was very well-received and successful enough that Dot then approached me and asked me to sign a long-term contract.
—Leonard Nimoy, Madenwine webite
The albums were popular and resulted in numerous live appearances and promotional record signings that attracted crowds of fans in the thousands. The early recordings were produced by Charles Grean, who may be best known for his version of "Quentin's Theme" from the mid-sixties goth soap opera Dark Shadows. These recordings are generally regarded as unintentionally camp, though his tongue-in-cheek performance of "The Ballad of Bilbo Baggins" received a fair amount of airplay when Peter Jackson's The Lord of the Rings films were released.
In addition to his own music career he directed a 1985 music video for The Bangles' "Going Down to Liverpool". He makes a brief cameo appearance in the video as their driver. This came about because his son Adam Nimoy (now a frequent television director) was a friend of Bangles lead singer Susanna Hoffs from college. He released a version of Johnny Cash's song "I Walk the Line".
Nimoy's voice appeared in sampled form on a song by the pop band Information Society in the late Eighties. The song, "What's on Your Mind (Pure Energy)" (released in 1988), reached #3 on the US Pop charts, and #1 on Dance charts. The group's self-titled LP contains several other samples from the original Star Trek television series.

(...)
Nimoy has long been active in the Jewish community, and he can speak and read Yiddish. In 1997, he narrated the documentary A Life Apart: Hasidism in America, about the various sects of Hasidic Orthodox Jews. In October 2002, Nimoy published The Shekhina Project, a photographic study exploring the feminine aspect of God's presence, inspired by Kabbalah.
Nimoy has been married twice. In 1954, he married actress Sandra Zober, whom he divorced in 1987. He had two children with her, director Adam Nimoy and Julie Nimoy, who both appeared in an Oldsmobile commercial, with the tagline "This is not your father's Oldsmobile". In 1988, he married actress Susan Bay, who is a cousin of director Michael Bay.
In a 2001 DVD, Nimoy revealed that he became an alcoholic while working on Star Trek and ended up in rehab. Also in William Shatner's 2008 book Up Till Now: The Autobiography, Shatner speaks about how later in their lives Nimoy tried to help Shatner's alcoholic wife.
Nimoy still has the last pair of Spock's ears he wore on the series, as a memento. He has said that the character of Spock, which he played twelve to fourteen hours a day, five days a week, influenced his personality in private life. Each weekend during the original run of the series, he would be in character throughout Saturday and into Sunday, behaving more like Spock than himself more logical, more rational, more thoughtful, less emotional and finding a calm in every situation. It was only on Sunday in the early afternoon that Spock's influence on his behavior would fade off and he would feel more himself again – only to start the cycle over Monday morning.
Nimoy also introduced the Vulcan nerve pinch in an early Star Trek episode "The Enemy Within". Initially, Spock was supposed to knock out an evil Kirk in the Engineering room by striking him on the back of the head. Nimoy felt that the action was not in keeping with the nature of Spock's character, so he suggested the "pinch" as a non-violent alternative, suggesting that Vulcans have the ability to emit energy from their fingertips, which, if applied to the correct nerve cluster, could render a human unconscious. Nimoy explained this to the episode's director and according to Nimoy, the director had no idea what he was talking about. However, Nimoy would express relief in later interviews and appearances that when he explained the concept to William Shatner, he got it immediately, and Nimoy credits Shatner's reaction to the nerve pinch in the episode as what really sold the neck pinch. In early scripts for Star Trek, the nerve pinch was referred to as the "F.S.N.P.," which stood for "Famous Spock Neck Pinch."
He has remained good friends with co-star William Shatner (also of Ukrainian-Jewish descent) and was best man at Shatner's third marriage in 1997. Shatner is only four days older than Nimoy. He also remained good friends with DeForest Kelley until the latter's death in 1999.
The Space Foundation named Nimoy as the recipient of the 2010 Douglas S. Morrow Public Outreach Award for creating a positive role model that inspired untold numbers of viewers to learn more about the universe. An honor Nimoy did not receive, however, was the naming of asteroid 2309 Mr. Spock after his character, at least not directly. The asteroid was named by discoverer James B. Gibson after his pet cat, "Mr. Spock," said feline indeed being named after the Star Trek character.



Roll Over Beethoven

Sugestão de leitura


No sempre interessante blog portadaloja, mais um post do José que merece uma atenta leitura: