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domingo, abril 10, 2011

A ética republicana e socialista - versão casinha de Armando Vara

Os gloriosos heróis do socialismo democrático



Continuando a saga para elencar heróis deste PS " de esquerda" e onde todos os militantes se revêem em congresso, apresenta-se agora outro notável.

Começou pobre atrás de um balcão de banco e ascendeu em alguns anos de poder do partido que o suporta, ao meritocrático cargo de administrador. Bancário. Quando saiu, em perda por motivos obscuros mas sob os holofotes dos media, ganhou quase um milhão de euros. Deu-lhos o BCP, uma instituição de esquerda onde o notável defendeu os pergaminhos ideológicos. E no banco anterior, onde também administrara os seus naturais recursos próprios de esquerda, tinha sido promovido depois de lá sair...

Foi apanhado em escutas com o Inenarrável que nos governa e de quem foi sócio em empresa capitalista, na área sensível dos combustíveis, de esquerda certamente, a combinar crimes plausíveis para diversos magistrados e irrelevantes para quem neles superintende, mas não se descoseu e as escutas foram proibidas porque a esquerda democrática é assim mesmo: solidária.

É por isso mesmo, um dos grandes empreendedores da esquerda democrática deste PS. Senão, veja-se o magnífico currículo que o Público, pela pena de um nefando direitista ultra-liberal em tempos deu à estampa:

"Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o-Novo.
Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.
Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.
Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais.
O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996.
Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.
A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, que também trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administrador da Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais."
in portadaloja - post de José

sábado, março 26, 2011

Sugestão de leitura


No sempre interessante blog portadaloja, mais um post do José que merece uma atenta leitura:

segunda-feira, março 14, 2011

Face oculta - os boys vão ter de explicar tudo aos Meretíssimos

Face Oculta: todos os arguidos vão a julgamento


O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre decidiu hoje que todos os 36 arguidos do processo Face Oculta vão a julgamento.

No âmbito deste processo foram acusadas 34 pessoas e duas empresas num caso que está relacionado com alegados casos de corrupção e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel Godinho, o único arguido que esteve em prisão preventiva.

Entre os arguidos estão ainda Armando Vara, ex-administrador do banco Millenium BCP acusado de três crimes de tráfico de influências, e José Penedos, ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais), acusado de dois crimes de corrupção e dois de participação económica em negócio e o seu filho Paulo Penedos.

O sucateiro Manuel Godinho foi libertado no dia 28 de Fevereiro, altura em que expirou o prazo de um ano e quatro meses da sua prisão preventiva.

O juiz Carlos Alexandre decidiu confirmar todos os actos praticados pelo juiz de instrução de Aveiro, depois de parte dos arguidos terem alegado que a Comarca do Baixo Vouga, onde correu o processo até à fase de acusação, era incompetente para investigar o caso.

“Não existem assim, quaisquer actos a anular, entre os actos que foram praticados pelo juiz de instrução crimninal de Aveiro, pois todos teriam igualmente sido praticados por mim, neste TCIC, na mesma forma e com os mesmos fundamentos”, escreveu Carlos Alexandre, dando assim parcialmente razão ao procurador que acompanhou o processo na fase de instrução, que correu já no TCIC, em Lisboa. Na altura das alegações finais, o procurador João Melo defendeu que não havia incompetência da Comarca do Baixo Vouga, mas sustentou que admitindo que ela existia o juiz Carlos Alexandre poderia confirmar os actos praticados pelo tribunal em Aveiro.

domingo, fevereiro 27, 2011

O Triunfo dos Porcos e da sua Vara

(imagem daqui)

Outro dia foi um tal de Armando Vara que teve direito de passar à frente de todos num Centro de Saúde - ontem foi um tal de Alberto Martins (dizem que é ministro...) que fez isto:

Esta gente tem andado a ler O Triunfo dos Porcos (todos os animais são iguais mas uns são mais do que outros) e, a partir de hoje, quem pertencer à vara (de porcos...) correcta pode fazer o que lhe apetecer - o resto dos comuns viventes passam a ser conhecidos como mexilhão...

E há ainda que referir que a famosa árvore das patacas, ao contrário da mirrada economia autóctone, revela-se ainda pujante para os eleitos da vara socrática.