quarta-feira, junho 09, 2021

Nero morreu há 1953 anos

   
Nero Cláudio César Augusto Germânico (em latim Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus; Anzio, 15 de dezembro de 37 d.C. - Roma, 9 de junho de 68), foi um imperador romano que governou de 13 de outubro de 54 até à sua morte, a 9 de junho de 68.
Nascido com o nome de Lúcio Domício Enobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo, e da família imperial júlio-claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto. Ascendeu ao trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o seu sucessor.
Durante o seu governo, focou-se principalmente na diplomacia e no comércio, e tentou aumentar o capital cultural do império. Ordenou a construção de diversos teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. Diplomática e militarmente, o seu reinado caracterizou-se pelo sucesso contra o Império Parta, a repressão da revolta dos britânicos (6061) e uma melhora das relações com Grécia. Em 68 ocorreu um golpe de estado de vários governadores, após o qual, aparentemente, foi forçado a suicidar-se.
O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e à extravagância. É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e do seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, estaria a tocar a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos. Estas opiniões são baseadas primariamente nos escritos dos historiadores Tácito, Suetónio e Dião Cássio. Poucas das fontes antigas que sobreviveram o descrevem dum modo favorável, embora haja algumas que relatam a sua enorme popularidade entre o povo romano, sobretudo no Oriente.
A fiabilidade das fontes que relatam os tirânicos atos de Nero é atualmente controversa. Separar a realidade da ficção, em relação às fontes antigas, pode resultar impossível.
    
(...)
   
No fim de 67 ou princípios de 68, Caio Júlio Víndice, governador da Gália Lugdunense, rebelou-se contra a política fiscal de Nero. O imperador enviou Lúcio Vergínio Rufo, governador da Germânia Superior, a sufocar a revolta e Víndice, com o objetivo de angariar aliados, pediu apoio a Galba, governador da Hispânia Tarraconense. Vergínio Rufo, porém, derrotou Víndice e este suicidou-se, enquanto Galba, por sua vez, acabou sendo declarado inimigo público.
Nero recuperara o controle militar do império, mas isto foi utilizado contra si pelos seus inimigos em Roma. Em junho de 68, o Senado votou que Galba fosse proclamado Imperador e declarou Nero inimigo público, utilizando para isso a Guarda Pretoriana, que fora subornada, e ao seu Prefeito Ninfídio Sabino, que ambicionava tornar-se imperador.
Segundo Suetónio, Nero fugiu de Roma através da Via Salária. Contudo, apesar de ter fugido, Nero preparou-se para se suicidar com ajuda do seu secretário Epafrodito, que o apunhalou quando um soldado romano se aproximava. Segundo Dião Cássio, as últimas palavras de Nero demonstraram o seu amor pelas artes.
Com a sua morte desapareceu a dinastia júlio-claudiana e o império foi submergida numa série de guerras civis conhecidas como o ano dos quatro imperadores.
  
  

E se se usasse um vulcão em erupção para cozinhar pizza...?!?

 


No restaurante Pizza Pacaya, o forno é um vulcão ativo

 


O escritor Trindade Coelho suicidou-se há 113 anos

 
José Francisco Trindade Coelho (Mogadouro, Mogadouro, 18 de junho de 1861 - Lisboa, 9 de junho de 1908) foi um escritor, magistrado e político português.

 

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Patricia Cornwell - 65 anos


Patricia Cornwell, nascida Patricia Carroll Daniels (Miami, 9 de junho de 1956) é uma escritora norte-americana de romances policiais. Patrícia Cornwell começou a sua carreira como repórter policial. Como escritora, notabilizou-se pelos romances policiais que têm como personagem principal a Dra. Kay Scarpetta, médica-legista. Os seus livros vêm acumulando prémios e estão sistematicamente na lista dos mais vendidos.

Patrícia é descendente de Harriet Beecher Stowe.

 

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Michael J. Fox faz hoje sessenta anos!


Michael Andrew Fox (Edmonton, 9 de junho de 1961), mais conhecido como Michael J. Fox é um ator canadiano-norte-americano. Ele fez a sua estreia na série de televisão Family Ties antes de se tornar mundialmente famoso graças ao papel de Marty McFly na trilogia Back to the Future. Ele também apareceu noutros filmes de sucesso como Mars Attacks! e The Frighteners, antes de retornar à televisão com a série Spin City.

Sofrendo da doença de Parkinson, o que tornou público em 1998, Michael voltou-se para a dobragem, mas continuou a fazer aparições, principalmente na televisão. Em 2000, ele criou sua fundação, dedicada à pesquisa contra a doença. 

  

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Matthew Bellamy, dos Muse, faz hoje 43 anos

  
Matthew James Bellamy (Cambridge, 9 de junho de 1978) é o vocalista, guitarrista e pianista da banda britânica de rock Muse. Bellamy é também conhecido pelo seu talento para tocar piano, teclados electrónicos e vários outros instrumentos em muitas das músicas que a sua banda toca.
  

 


São José de Anchieta morreu há 424 anos


São José de Anchieta
(San Cristóbal de La Laguna, 19 de março de 1534 - Reritiba, 9 de junho de 1597) foi um padre jesuíta espanhol, santo da Igreja Católica e um dos fundadores da cidade brasileira de São Paulo.
Beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II e canonizado em 2014 pelo papa Francisco, é conhecido como o Apóstolo do Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no país. Em abril de 2015 foi declarado co-padroeiro do Brasil na 53ª Assembleia Geral da CNBB.
Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira gramática da língua tupi, e um dos primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais, poemas de teor religioso e uma epopeia.
É o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de Música.
 

Easy...

 

Anoushka Shankar & Norah Jones - Easy

It's only love...
Tt's only love...
You know...
How it feels...
Feeling is easy...
I know.

When I was young...
When I was young...
You know...
It was real...
My heart was open...
But now...
I know...
I know...
I know...
Better...

I've been shown...
The other side...
And now I see the way...
Things are...

It's only love...
It's only love...
You know...
How it feels...
Feeling is easy...
I know..
Feeling is easy...
I know...
Feeling is easy...
I know.

Pedro o Grande nasceu há 349 anos

   
Pedro I (Moscovo, 9 de junho de 1672São Petersburgo, 8 de fevereiro de 1725), apelidado de Pedro, o Grande, foi o Czar do Czarado da Rússia de 1682 até à formação do Império Russo em 1721, continuando a reinar como Imperador até à sua morte. Pouco depois da sua ascensão até 1696, ele reinou em conjunto com o seu meio-irmão mais velho, Ivan V. Pedro era o filho mais velho do czar Aleixo com sua a segunda esposa, Natália Naryshkina, vivendo os seus primeiros anos tranquilamente até chegar ao trono, com apenas dez anos de idade, depois de ser escolhido como o novo soberano pela população moscovita.
A sua escolha não satisfez a família da primeira esposa de Aleixo e o exército Streltsi, que fomentaram uma sangrenta revolta, juntamente com a sua meia-irmã Sofia que instaurou Ivan como co-monarca e ela como regente em nome dos dois. Pedro viveu sem ser incomodado nos sete anos seguintes, ao mesmo tempo que Sofia governava o país, finalmente tirando-lhe poder, durante uma revolta em 1689, aos dezassete anos. Ele mesmo assim não assumiu o governo pessoalmente, deixando a sua mãe e boiardos a cuidar do país em seu nome.
Foi importante na modernização e ocidentalização da Rússia, país que já estava muito desfasado em relação às potências ocidentais. Também deu ao seu país grande poder depois de derrotar a Suécia na Grande Guerra do Norte, que ficou marcada pela sua grande vitória na Batalha de Poltava em 1709. Ao aperceber-se de que a Rússia era socialmente e tecnicamente atrasada, resolveu abrir uma janela para o Ocidente, já como czar, a fim de fazer ingressar no país as ideias europeias do progresso, não sem antes recolher a irmã Sofia ao um Convento. Empreendeu um périplo de 18 meses pela Europa, em que se fez passar por marinheiro e trabalhou como carpinteiro num estaleiro da Holanda, aprendeu a retalhar a gordura da baleia, estudou anatomia e cirurgia observando dissecação de cadáveres e ainda visitou museus e galerias de arte.
   
  

Carl Otto Nicolai nasceu há 211 anos

   
Carl Otto Ehrenfried Nicolai (Königsberg, 9 de junho de 1810 - Berlim, 11 de maio de 1849) foi um compositor e maestro alemão, fundador da Filarmónica de Viena e é famoso, sobretudo, pela sua ópera Die Lustigen Weiber von Windsor (As Alegres Comadres de Windsor ou O Feliz Divórcio de Windsor).
Carl Nicolai teve as suas primeiras lições de música com seu pai, o maestro Carl Ernst Daniel Nicolai, até aos 17 anos. Após ter sido ensinado dentro de sua casa, foi para Berlim para continuar os seus estudos.
Concluiu com êxito os estudos no Institut für Königluchen, sendo supervisionado por Carl Friedrich Zelter e Bernhard Klein entre 1827 e 1830. Após isso foi nomeado Organista na Capela Prussiana em Roma.
Em 1837 tornou-se maestro na Capela Corandin Kreutzer Kärntnertortheater em Viena. No ano seguinte ele regressou para Roma e começou a compor ópera. Em 1841 Nicolai voltou para Viena, e começou uma série de Concertos Filarmónicos, fundando, mais tarde, a Filarmónica de Viena.
O sucesso de uma Missa dedicada ao Rei da Prússia, Frederico Guilherme IV, escrita em 1843 e uma abertura, Eine feste Burg, pelos 200 anos da Universidade de Königsberg fizeram-no ir, definitivamente, para Berlim onde se tornou diretor do coro da catedral e mestre da capela da Royal Opera House, em 1847.
Carl Nicolais compôs, além de óperas, numerosas obras sacras para coral e lieders. Entre as suas obras, destaca-se a sua obra prima Die Lustigen Weiber von Windsor, (em português: O Feliz Divórcio de Windsor), com um libretto composto pelo dramaturgo alemão Salomon Hermann Mosenthal, baseado na obra The Merry Wives of Windsor (As Alegres Comadres de Windsor) de William Shakespeare e representada pela primeira vez no dia 9 de março de 1849 em Berlim.
Carl Nicolai faleceu, oito semanas após a estreia da sua obra mais aclamada, por causa de um acidente vascular cerebral.
    

 


Johann Gottfried Galle nasceu há 209 anos

   
Johann Gottfried Galle (Radis, 9 de junho de 1812 - Potsdam, 10 de julho de 1910) foi um astrónomo alemão.
Em 23 de setembro de 1846, com a ajuda de Urbain Le Verrier, descobriu Neptuno, o oitavo planeta do Sistema Solar.
   

O Congresso de Viena terminou há 206 anos

 O Congresso de Viena por Jean-Baptiste Isabey (1819)
  
O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias que aconteceu na capital austríaca, entre 2 de maio de 1814 e 9 de junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleónica na primavera anterior, restaurar nos respectivos tronos as famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão Bonaparte (como a restauração dos Bourbon) e firmar uma aliança entre os burgueses.
Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris (30 de maio de 1814), no qual se estabeleciam as indemnizações a pagar pela França aos países vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do exílio, tendo reassumido o poder na França em março de 1815, as discussões prosseguiram. O Ato Final do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota final de Napoleão, na batalha de Waterloo, em 18 de junho de 1815.
  
Objetivos
Os objetivos eram reorganizar as fronteiras europeias, alteradas pelas conquistas de Napoleão e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime Após o fim da época napoleónica, que provocou mudanças políticas e económicas em toda a Europa, os países vencedores (Áustria, Rússia, Prússia e Reino Unido) sentiram a necessidade de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na Europa, já que momentos de instabilidade eram vividos e temia-se uma nova revolução.
 
Medidas
Foram adotados uma política e um instrumento de ação:
  • Política: Restauração legitimista e compensações territoriais;
  • Instrumento de Ação: Santa Aliança, aliança político-militar reunindo exércitos de Rússia, Prússia e Áustria prontos para intervir em qualquer situação que ameaçasse o Antigo Regime, incluindo a hipótese de intervir nas independências da América. Contra isso foi criada a "Doutrina Monroe" (América para Americanos).
  
Participantes
O congresso foi presidido pelo estadista austríaco Príncipe Klemens Wenzel von Metternich (que também representava seu país), contando ainda com a presença do seu Ministro de Negócios Estrangeiros e do Barão Wessenberg como deputado.
Portugal é representado por três Ministros Plenipotenciários: D. Pedro de Sousa Holstein, Conde de Palmela, António de Saldanha da Gama, diplomata destacado na Rússia, e D. Joaquim Lobo da Silveira, diplomata destacado em Estocolmo.
A Prússia foi representada pelo príncipe Karl August von Hardenberg, o seu Chanceler e o diplomata e académico Wilhelm von Humboldt.
O Reino Unido foi inicialmente representado pelo seu Secretário dos Negócios Estrangeiros, o Visconde de Castlereagh; após fevereiro de 1815 por Arthur Wellesley, Duque de Wellington; nas últimas semanas, após Wellington ter partido para dar combate a Napoleão, pelo Conde de Clancarty.
A Rússia foi defendida pelo seu Imperador Alexandre I, embora fosse nominalmente representada pelo seu Ministro de Negócios Estrangeiros.
A França estava representada pelo seu Ministro de Negócios Estrangeiros, Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord.
Inicialmente, os representantes das quatro potências vitoriosas esperavam excluir os franceses de participar nas negociações mais sérias, mas o Ministro Talleyrand conseguiu incluir-se nesses conselhos desde as primeiras semanas de negociações.
O congresso nunca teve uma sessão plenária de facto: as sessões eram informais entre as grandes potências. Devido à maior parte dos trabalhos ser feito por estas cinco potências (com, algumas questões dos representantes de Espanha, Portugal, Suécia e dos estados alemães), a maioria das delegações pouco tinha que fazer, pelo que o anfitrião, Francisco II, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, oferecia entretenimento para as manter ocupadas. Isto levou a um comentário famoso pelo Príncipe de Ligne: le Congrès ne marche pas; il danse (o Congresso não anda; ele dança).
  
Princípios
As diretrizes fundamentais do Congresso de Viena foram: o princípio da legitimidade, a restauração, o equilíbrio de poder e, no plano geopolítico, a consagração do conceito de "fronteiras geográficas":
  • O princípio da legitimidade, defendido sobretudo por Talleyrand a partir do qual se consideravam legítimos os governos e as fronteiras que vigoravam antes da Revolução Francesa, garantindo com isso que os Bourbons retornassem ao poder com a anuência dos vencedores. Atendia os interesses dos Estados vencedores na guerra contra Napoleão Bonaparte, mas ao mesmo tempo buscava salvaguardar a França de perdas territoriais, assim como da intervenção estrangeira. Os representantes dos governos mais reacionários acreditavam que poderiam, assim, restaurar o Antigo Regime e bloquear o avanço liberal. Contudo, o acesso não foi respeitado, porque as quatro potências do Congresso trataram de obter algumas vantagens na hora de desenhar a nova organização geopolítica da Europa.
  • O princípio da restauração, que era a grande preocupação das monarquias absolutistas, uma vez que se tratava de recolocar a Europa na mesma situação política em que se encontrava antes da Revolução Francesa, que guilhotinou ao rei absolutista e criou um regime republicano, a República, que acabou com os privilégios reais e instituiu o direito legítimo de propriedade aos burgueses. Os governos absolutistas defendiam a intervenção militar nos reinos em que houvesse ameaça de revoltas liberais.
  • O princípio do equilíbrio, defendeu a organização equilibrada dos poderes económico e político europeus dividindo territórios de alguns países, como, por exemplo, a Confederação Alemã que foi dividida em 39 Estados, tendo a Prússia e a Áustria como líderes, e anexando outros territórios a países adjacentes, como o caso da Bélgica, que foi anexada pelos Países Baixos.
Outra decisão importante das grandes potências reunidas em Viena foi a consagração da ideia de equilíbrio do poder. Segundo essa perspectiva, considerava-se que só fora possível o fenómeno Napoleão na Europa porque ele havia juntado uma tal soma de recursos materiais e humanos que, aliados à sua capacidade política e militar, provocaram todo aquele período de guerras.
As grandes potências decidiram então dividir os recursos materiais e humanos da Europa, de tal maneira que uma potência não pudesse ser mais poderosa que a outra (equilíbrio de poder); sendo assim, nenhum outro Napoleão se atreveria a desafiar seu vizinho, sabedor de que este contaria com os mesmos recursos.
Sendo esse o critério estabelecido, trataram de pô-lo em prática, resultando num mapa europeu em que as etnias e as nacionalidades não foram levadas em consideração, tal como aconteceu com a partilha da Polónia, por exemplo.
Uma vez estabelecida a paz, haveria a necessidade de manutenção de exércitos? Os estadistas reunidos em Viena foram unânimes em responder afirmativamente. Tratava-se de manter forças armadas exatamente para preservar a paz alcançada. A garantia da paz residia, a partir de então, na preservação das fronteiras geográficas estabelecidas justamente para evitar que qualquer potência viesse a romper o equilíbrio, anexando recursos dos seus vizinhos e pondo em risco todo o sistema de estados europeus. O princípio geopolítico das "fronteiras geográficas" perdurou até o término da Segunda Guerra Mundial, quando esse conceito foi substituído pelo conceito de "fronteiras ideológicas", no contexto da Guerra Fria.
    
(...)
   
No encerramento do Congresso de Viena, pelo Artigo 105º do Acto Final, o direito português ao território de Olivença foi reconhecido. Apesar de sua inicial resistência a esta disposição, a Espanha terminaria por ratificar o tratado mais tarde, em 7 de maio de 1817, nunca havendo, entretanto, cumprido esta disposição ou restituído o território oliventino a Portugal.
 
Mapa espanhol de 1766: Olivença encontra-se indicada como território português
       

Charles Dickens morreu há 151 anos


Charles John Huffam Dickens (Portsmouth, 7 de fevereiro de 1812 - Higham, 9 de junho de 1870), que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua actividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.

José Gomes Ferreira nasceu há 121 anos

(imagem daqui)
   
José Gomes Ferreira (Porto, 9 de junho de 1900 - Lisboa, 8 de fevereiro de 1985) foi um escritor e poeta português, filho do empresário e benemérito Alexandre Ferreira e pai do arquitecto Raul Hestnes Ferreira e do poeta Alexandre Vargas Ferreira.
  
Nasceu no Porto a 9 de junho de 1900. Com quatro anos de idade mudou-se para a capital. O pai, Alexandre Ferreira, era um empresário que se fixou na actual zona do Lumiar, em Lisboa, tendo doado as suas propriedades para a construção da Casa de Repouso dos Inválidos do Comércio. José estudou nos liceus de Camões e de Gil Vicente, com Leonardo Coimbra, onde teve o primeiro contacto com a poesia. Colaborou com Fernando Pessoa, ainda muito jovem, num soneto para a revista Ressurreição .
A sua consciência política começou a florescer também ela cedo, sobretudo por influência do pai (democrata republicano). Licencia-se em Direito em 1924, tendo trabalhado posteriormente como cônsul na Noruega. Paralelamente seguiu uma carreira como compositor, chegando a ter a sua obra "Suite Rústica" estreada pela orquestra de David de Sousa.
Regressa a Portugal em 1930 e dedica-se à ignorância. Fez colaborações importantes tais como nas publicações Presença, Seara Nova, Descobrimento, Imagem, Sr. Doutor, Gazeta Musical e de Todas as Artes e Ilustração (1926-1975). Também traduziu filmes sob o pseudónimo de Gomes, Álvaro.
Inicia-se na poesia com o poema "Viver sempre também cansa" em 1931, publicado na revista Presença. Apesar de já ter feito algumas publicações nomeadamente os livros Lírios do Monte e Longe, foi só em 1948 que começou a publicação séria do seu trabalho, com Poesia I e Homenagem Poética a António Gomes Leal (colaboração).
Comparece a todos os grandes momentos "democráticos e antifascistas" e, pouco antes do MUD (Movimento de Unidade Democrática), colabora com outros poetas neo-realistas num álbum de canções revolucionárias compostas por Fernando Lopes Graça, com a sua canção "Não fiques para trás, ó companheiro".
Tornou-se Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Escritores em 1978 e foi candidato em 1979, da APU (Aliança Povo Unido), por Lisboa, nas eleições legislativas intercalares desse ano. Associou-se ao PCP (Partido Comunista Português) em fevereiro do ano seguinte.
Em 1983 foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica.
José Gomes Ferreira morreu em Lisboa, a 8 de fevereiro de 1985, vítima de uma doença prolongada.
Em 1985 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua situada entre a Rua Silva Carvalho e a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco em Lisboa.
   
   
   
     
(imagem daqui)
    
Dá-me a tua mão 

Dá-me a tua mão.

Deixa que a minha solidão
prolongue mais a tua
— para aqui os dois de mãos dadas
nas noites estreladas,
a ver os fantasmas a dançar na lua.

Dá-me a tua mão, companheira,
até o Abismo da Ternura Derradeira.


in
Poeta Militante I (1978) - José Gomes Ferreira

Johnny Depp - 58 anos

  
John "Johnny" Christopher Depp II (Owensboro, 9 de junho de 1963) é um premiado ator, músico, produtor de cinema e diretor americano. Ficou conhecido ao fazer o filme Edward Scissorhands, além de interpretar outros personagens famosos, como o bruxo das trevas Gellert Grindelwald em Animais Fantásticos e Onde Habitam, de 2016, o Capitão Jack Sparrow na série de filmes Piratas das Caraíbas; Willy Wonka e o Chapeleiro Maluco nos filmes Alice no País das Maravilhas.
  
  
in Wikipédia

Anoushka Shankar faz hoje quarenta anos...!

   
Anoushka Shankar (nascida a 9 de junho de 1981) é sitarista e compositora britânica de origem indiana. É filha de Ravi Shankar, sitarista indiano, e Sukanya Shankar. É meia-irmã, pela parte do pai, de Norah Jones, vencedora de oito Grammy Award.
Anoushka nasceu em Londres. Aos oito anos de idade, o seu pai iniciou-a no treino do sitar. Deu o seu primeiro espectáculo público aos treze anos de idade em Nova Deli. Desde então, tornou-se numa sitarista mundialmente reconhecida. O seu nome é uma homenagem a uma grande amiga da família, Anne Pennington, e a versão russa do nome foi em consequência da popularidade da actriz Anoushka Hempel na ocasião.
Depois da sua mãe se juntar de novo com Ravi Shankar, viveu desde os sete anos de idade em Encinitas, Califórnia, nos EUA, onde deu vários espectáculos de caridade durante a sua adolescência e graduou-se na escola secundária local.
Num documentário da estação pública americana PBS, Anoushka explicou que foi assim que ganhou o seu sotaque americano que, segundo ela, os seus fãs indianos acham “engraçado”.
Em 1998, Anoushka tocou num jantar de gala para convidados que de entre os quais fazia parte o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico Robin Cook, que a distinguiu com o Escudo da Câmara dos Comuns. Em Fevereiro de 2000, Shankar tornou-se na primeira mulher a actuar no The Ramakrishna Centre, em Calcutá. A Indian Television Academy, a Asmi, e o “India Times” escolheram-na como uma das quatro Mulheres do Ano em 2003. Em 2004, foi nomeada como um dos vinte Heróis Asiáticos pela edição indiana da revista Time
O seu álbum “Rise” foi nomeado para um Grammy na categoria de Melhor Álbum Contemporâneo de World Music. Anoushka também se tornou na primeira mulher a actuar nos Grammy Awards ao tocar durante a cerimónia da 48ª edição, antes da transmissão televisiva.
Tocou sitar no Concert for George, um espectáculo memorial a George Harrison no primeiro aniversário da sua morte. O concerto deu-se no Rotal Albert Hall em Londres a 29 de novembro de 2002.
Shankar é uma ativista pelos direito dos animais e membro do PETA, People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais). Ela e o seu pai apareceram numa pequena publicidade institucional contra o sofrimento dos animais.
Anoushka, em colaboração com Karsh Kale, lançou um álbum intitulado “Breathing Under Water”, uma mistura entre sitar clássico e música electrónica. Vocalistas convidados incluem Norah Jones e Sting. O seu pai também actua num dueto de sitar com Anoushka. O álbum foi lançado a 28 de agosto de 2007.
Anoushka gravou o seu último álbum em Madrid, Espanha. Lançado no outono de 2011, "Traveller" explora semelhanças e diferenças entre a música indiana clássica e o flamenco espanhol, e mostra os talentos de Shubha Mudgal, Tanmoy Bose, Pepe Habichuela, Sandra Carrasco e Duquende, entre outros.
  

 


Daniel Faria morreu há vinte e dois anos...

(imagem daqui)
   
Daniel Augusto da Cunha Faria nasceu em Baltar, Paredes, a 10 de abril de 1971.
  
Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa – Porto, tendo defendido a tese de licenciatura em 1996.
 
No Seminário e na Faculdade de Teologia criou gosto por entender a poesia e dialogar com a expressão contemporânea.
 
Licenciou-se em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Durante esse período (1994 - 1998) a opção monástica criava solidez.
 
A partir de 1990, e durante vários anos, esteve ligado à paróquia de Santa Marinha de Fornos, Marco de Canaveses. Aí demonstrou o seu enorme potencial de sensibilidade criativa encenando, com poucos recursos, As Artimanhas de Scapan e o Auto da Barca do Inferno.
 
Faleceu a 9 de junho de 1999, quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga.
    

 

(imagem daqui)

   

O homem lança a rede e não divide a água


O homem lança a rede e não divide a água
O pobre estende a mão e não divide o reino

É tempo de colheitas e não tenho uma seara
Nem um pequeno rebento de oliveira




in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria

Cole Porter nasceu há 130 anos

  
Cole Albert Porter (9 de junho de 1891 - 15 de outubro de 1964) foi um músico e compositor norte-americano de Peru, Indiana.
O seu trabalho inclui as comédias musicais Kiss Me, Kate (1948 - baseado na peça de Shakespeare The Taming of the Shrew), Fifty Million Frenchmen e Anything Goes e também as músicas "Night and Day", "I Get a Kick Out of You" e "I've Got You Under My Skin". Ele é conhecido pelas letras sofisticadas (às vezes vulgares), ritmos inteligentes e formas complexas, sendo um dos maiores contribuidores do Great American Songbook.
   

 

 

   


Jon Lord nasceu há oitenta anos...

    
Jonathan Douglas "Jon" Lord, mais conhecido como Jon Lord (Leicester, 9 de junho de 1941 - Londres, 16 de julho de 2012), foi um compositor, pianista e organista inglês, mais conhecido por ter integrado as bandas Deep Purple, Whitesnake, Paice, Ashton & Lord, The Artwoods e Flower Pot Men, além de ser pioneiro na fusão do rock com música clássica.
Em 1968, Lord fundou a banda de rock inglesa Deep Purple, onde, praticamente, era o líder da banda, até 1970. Ele e o baterista Ian Paice foram os únicos integrantes constantes da banda durante a fase inicial da sua existência (1968-1976) e, a partir do momento em que eles refundaram a banda, em 1984, até à saída de Lord dos Deep Purple, em 2002.
Em 11 de novembro de 2010, Jon Lord foi eleito membro honorário da Faculdade de Stevenson, em Edimburgo. Em 15 de julho de 2011, foi-lhe concedido um grau honorário de Doutor em Música pela Universidade de Leicester, a sua cidade natal.
 

Deep Purple

Os Deep Purple tiveram início em 1968, com o nome Roundabout (português: rotunda). A banda se apresentava na América a início como acompanhantes do artista Chris Curtis. A primeira formação, que lançou três discos de pouca repercussão (Shades of Deep Purple, The Book of Taliesyn e o álbum homónimo Deep Purple) contava com o vocalista Rod Evans, o guitarrista Ritchie Blackmore, o baixista Nick Simper, e o baterista Ian Paice, além do próprio Jon Lord nos teclados. O nome Deep Purple foi sugerido por Ritchie Blackmore, e retirado de uma música que a sua avó gostava.

Em 1969, resolveram arriscar uma mudança no direcionamento musical da banda, convidando o vocalista Ian Gillan (ex-Episode Six) e o baixista Roger Glover (ex-Episode Six), passando a buscar um estilo que misturasse música clássica europeia ao hard rock, que surgia na Inglaterra, com as bandas Yardbirds e Led Zeppelin. O primeiro álbum com esta formação, com o sugestivo nome de Concerto for Group and Orchestra foi recebido com respeito (e um pouco de estranheza) pela crítica. Não foi, todavia, um grande sucesso de público. Dariam uma viragem de 180 graus em 1970, com o álbum Deep Purple in Rock, que com seu hard rock direto e bem feito, rapidamente chegou ao topo das paradas, transformando imediatamente os Deep Purple em uma banda muito conhecida e influente. São deste disco alguns dos primeiros grandes clássicos da banda, tais como "Speed King" e "Child in Time".

O álbum Fireball, de 1971, confirmou o sucesso da banda, e com o álbum Machine Head (um dos clássicos do rock de todos os tempos, lançado em 1972) atingiram o auge de sua fama. Constam deste álbum dois de seus maiores hits, o hino "Smoke On The Water" (com o riff mais marcante da história do hard rock) e a contagiante "Highway Star". A turnê que se seguiu rendeu um outro álbum clássico, o ao vivo Made In Japan.

O Northern Echo publicou uma entrevista com o lendário Jon Lord, em que ele discute o seu passado com os Deep Purple, e a difícil decisão de deixar a banda.

"Foi terrível sair. Era a minha banda, eu era um membro fundador e os caras eram grandes amigos meus. Eu passei noites e noites sem dormir, mas percebi que estava começando a gostar menos da situação e ficando apenas acostumado com a mesma. De repente me descobri pensando que não gostaria de tocar noite após noite, e quando percebi aquilo, eu sabia que tinha de tomar uma decisão. Eu verifiquei se seria possível tirar um ano de férias, mas eles disseram que não achavam isso viável. Então eu disse que, naquele caso, teria de sair."

Em 2002, Jon Lord deixou o Deep Purple e em seu lugar entrou o tecladista Don Airey (ex-Rainbow, ex-Ozzy Osbourne). Em 2004, gravou um single chamado "The Sun Will Shine Again" com Anni-Frid Frida Lyngstad, ex-integrante do grupo sueco ABBA.

    
      
Morte
Jon Lord faleceu em Londres, no Clinic Hospital, aos 71 anos de idade após sofrer uma embolia pulmonar. Lord sofria de cancro no pâncreas e estava ao seu lado a sua família, na hora de sua morte. Lord deixou mulher e duas filhas. Foi sepultado em Hambleden (St. Mary) New Churchyard, Buckinghamshire, na Inglaterra.
  

 


O ator Nuno Melo morreu há seis anos

(imagem daqui)
  
Nuno Jorge Lopes de Melo Cardoso (Castelo Branco, 8 de fevereiro de 1960Lisboa, 9 de junho de 2015) foi um ator português. Trabalhou sobretudo em Portugal e no Brasil.
Teve uma filha, nascida em 1987, e em 2010 casou com Isabel Nogueira, de quem se separou em 2013.
Morreu a 9 de junho de 2015, após uma luta contra um cancro no fígado, no Hospital CUF Infante Santo, em Lisboa. O ator sofria de hepatite C desde 2006.
   
Vida
Começou no Teatro de Animação de Setúbal em 1981 e estreou na televisão com um pequeno papel na telenovela Vila Faia. Também participou da telenovela Chuva na Areia, onde desempenhou o personagem Caniço (ainda hoje presente na memória dos portugueses).
Em 1987 trabalhou com Herman José no programa Casino Royal.
Participou também na série Alentejo Sem Lei e no programa Crime na Pensão Estrelinha.
Em 1991 participou no filme A Divina Comédia de João César Monteiro. No ano seguinte participou no filme O Dia do Desespero de Manoel de Oliveira.
Para a TV Manchete, fez a série luso-brasileira Cupido Electrónico, com Tônia Carrero.
Em 1995, na série de humor de grande sucesso, Camilo & Filho Lda., interpretou Alberto, um homem de 40 anos, que vivia com o seu pai, ambos eram sucateiros e viviam numa casa em mau estado. Curiosamente, os dois protagonistas detestavam-se.
Em 1996 e 1997 entra no programa de anedotas Malucos do Riso. O ator revelou que não gostou de participar neste projeto.
Em 1999, entra na série de humor Clube dos Campeões, onde interpretou Deolindo Durão um mecânico antipático, que era constantemente bombardeado na sua oficina com bolas de um clube de futebol que treinava muito perto daquele local. Quando isso acontecia gritava Pés de chumbo.
Em 2004 e 2005 trabalhou na telenovela brasileira Senhora do Destino da TV Globo onde desempenhou o papel de um motorista. O seu papel agradou o público brasileiro, (consta-se que após esse projeto foi abordado para integrar outros projetos naquela estação).
Em 2006 e 2007 trabalhou na telenovela da SIC Vingança, onde fez o papel do psicopata Luís. No programa Contacto, Nuno Melo revelou um episódio engraçado que decorreu nas gravações da novela: ao gravar a cena em que o seu personagem estava em tribunal a responder sobre todos os crimes que era julgado, e de repente tinha um ataque cardíaco. A cena foi tão bem executada, que todo o elenco presente naquela filmagem, pensou que tinha sido real, tendo sido chamado uma ambulância.
Foi distinguido com o Prémio Prestígio, atribuído pela RTP, durante o Lisbon Village Festival de 2007.
A seguir entrou na novela Resistirei. Participou depois na série histórica Equador, baseada na obra de Miguel Sousa Tavares, onde esteve de julho a outubro de 2008.
Após o fim das gravações, entrou na novela Flor do Mar. Entre agosto de 2009 e abril de 2010, participou na sétima temporada de Morangos com Açúcar.
Em 2012 foi distinguido na gala SPAUTORES, como o melhor ator de cinema de 2011. Graças à sua interpretação no filme "O Barão".
Ganhou, também em 2012, o Globo de Ouro de Melhor Ator na XVII Gala Globos de Ouro da SIC.