quinta-feira, setembro 03, 2020

Um dos maiores burlões (não políticos) de sempre do nosso país nasceu há 122 anos

(imagem daqui)
   
Artur Virgílio Alves Reis (Lisboa, 3 de setembro de 1898 - 9 de julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa até ao surgimento do Caso BPN e, possivelmente, um dos maiores do Mundo. Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama, em 1925.
  
Início
Filho de uma família modesta (o pai era cangalheiro, tinha problemas financeiros e acabou por ser declarado insolvente) Alves Reis quis estudar engenharia. Efectivamente, começou o primeiro ano do curso, mas abandonou-o para casar com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, no mesmo ano em que a casa comercial do pai faliu. Em 1916, emigrou para Angola, para tentar fazer fortuna e assim escapar às humilhações que lhe eram impostas pela abastada família de Luísa, devido à diferença de condição social. Começa como funcionário público nas obras públicas de esgotos.
Para ir para Angola, fez-se passar por engenheiro, depois de ter falsificado diploma de Oxford, aliás de uma escola politécnica de engenharia que nem sequer existia: a Polytechnic School of Engineering. De acordo com esse diploma falsificado, teria estudos de ciência da engenharia, geologia, geometria, física, metalurgia, matemática pura, paleografia, engenharia eléctrica e mecânica, mecânica e física aplicadas, engenharia civil geral, engenharia civil e mecânica, engenharia geral, design mecânico e civil. Ou seja, quase tudo.
Com um cheque sem cobertura, comprou a maioria das acções da companhia dos Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, em Moçâmedes. Tornou-se rico e ganhou prestígio.
  
Caso Ambaca
De volta a Lisboa em 1922, compra uma empresa de revenda de automóveis americanos. Depois tenta apoderar-se da Companhia Ambaca. Para o conseguir, passou cheques sem cobertura e usou depois o dinheiro da própria Ambaca para cobrir os cheques sobre a sua conta pessoal. No total, apropriou-se ilegitimamente de 100 mil dólares americanos. Com esse dinheiro comprou também a Companhia Mineira do Sul de Angola. No entanto, antes de controlar toda a Ambaca, foi descoberto e preso no Porto, em julho de 1924, por desfalque. Foi acusado também de tráfico de armas.
  
As notas Vasco da Gama
Foi durante o tempo da prisão (só esteve preso 54 dias e foi libertado em 27 de agosto de 1924, por pormenores processuais) que concebeu o seu plano mais ousado. A sua ideia era falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, o banco central emissor de moeda, e que na altura era uma instituição parcialmente privada, que lhe permitiria obter notas ilegítimas mas impressas numa empresa legítima e com a mesma qualidade das verdadeiras.
Em 1924, Alves dos Reis contactou vários cúmplices e outros colaboradores de boa-fé para pôr o seu plano em marcha. Entre os seus cúmplices e colaboradores encontrava-se o financeiro holandês Karel Marang van Ijsselveere; Adolph Hennies, um espião alemão; Adriano Silva; Moura Coutinho; Manuel Roquette e especialmente José Bandeira. Um pormenor importante era que José Bandeira era irmão de António Bandeira, o embaixador português em Haia.
Alves dos Reis preparou um contrato fictício e conseguiu que este contrato fosse reconhecido notarialmente. Através de José Bandeira, obteve também a assinatura de António Bandeira. Conseguiu ainda que o seu contrato fosse validado pelos consulados da Inglaterra, da Alemanha e França. Traduziu o contrato em francês e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal.
Através de Karel Marang, dirigiu-se a uma empresa de papel-moeda holandesa, mas esta remeteu-os para a empresa britânica Waterlow & Sons Limited de Londres, que era efectivamente a casa impressora do Banco de Portugal. Em 4 de dezembro de 1924, Marang explicou a sir William Waterlow que, por razões políticas, todos os contactos ligados à impressão das novas notas deveriam ser feitos com a maior das discrições. O alegado objectivo das notas era conceder um grande empréstimo para o desenvolvimento de Angola. Cartas do Banco de Portugal para a Waterlow & Sons Limited foram também falsificadas por Alves dos Reis. William Waterlow escreveu uma carta confidencial ao governador do Banco de Portugal Inocêncio Camacho Rodrigues em que referia os contactos com Marang. Mas, aparentemente, a carta extraviou-se.
No caderno de encargos de impressão das notas, estipulava-se que estas viriam a ter posteriormente a sobrecarga Angola dado que, como se disse acima, alegadamente se destinariam a circular aí. Por essa razão, as notas tinham números de série de notas já em circulação em Portugal.
Waterlow & Sons Limited imprimiu assim 200 mil notas de valor nominal 500 escudos (no total quase 1% do PIB português de então), efígie Vasco da Gama chapa 2, com a data de 17 de novembro de 1922. O número total de notas falsas de 500 escudos era quase tão elevado como o de notas legítimas. A primeira entrega teve lugar em fevereiro de 1925, curiosamente cerca de um ano depois das notas verdadeiras de 500 escudos, efígie Vasco da Gama terem começado a circular. As notas passavam de Inglaterra a Portugal, com a ajuda dos seus cúmplices, José Bandeira, que utilizava as vantagens diplomáticas de seu irmão, Karel Marang e ligações ao cônsul da Libéria em Londres.
Alves dos Reis, embora o mentor da fraude e o falsificador de todos os documentos, ficava só com 25% das notas. Ainda assim, com esse dinheiro fundou o Banco de Angola e Metrópole em Junho de 1925. Para obter o alvará de abertura deste banco, recorreu também a diversas outras falsificações. Investiu na bolsa de valores e no mercado de câmbios. Comprou também o Palácio do Menino de Ouro (actualmente o edifício em Lisboa do British Council) ao milionário Luís Fernandes. Adquiriu três quintas e uma frota de táxis. Além disso, gastou uma avultadíssima soma em jóias e roupas caras para a sua mulher quando das estadias em Paris no Hotel Claridge, e para a amante de José Bandeira, Fie Carelsen, uma actriz holandesa. Compraram uns fantásticos Hispano-Suiza. Tentou também comprar o Diário de Notícias.
O objectivo de Alves dos Reis era afinal comprar acções, e conseguir controlar o próprio Banco de Portugal, de forma a cobrir as falsificações e abafar qualquer investigação. Durante o verão de 1925, directamente ou através de diversos "testa-de-ferro", comprou sete mil acções do Banco de Portugal. No final de setembro já tinha nove mil acções, e no final de novembro dez mil. Seriam necessárias 45 mil acções para controlar o banco central.
   
Descoberta da burla
Ao longo de 1925 começaram a surgir rumores de notas falsas, mas os especialistas de contrafacção dos bancos não detectaram nenhuma nota que parecesse falsa. A partir de 23 de novembro de 1925, Alves dos Reis e os negócios pouco transparentes do Banco de Angola e Metrópole começam a atrair a curiosidade dos jornalistas de O Século, o mais importante diário português de então. O que os jornalistas tentavam perceber era como era possível que o Banco de Angola e Metrópole concedesse empréstimos a taxas de juro baixas, sem precisar de receber depósitos. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma táctica alemã para perturbar o país e obter vantagens junto da colónia angolana.
A burla é publicamente revelada em 5 de dezembro de 1925 nas páginas de O Século. No dia anterior, o Banco de Portugal enviara para o Porto o inspector do Conselho do Comércio Bancário João Teixeira Direito para investigar os vultosos depósitos pelo Banco de Angola e Metrópole em notas de 500$00 novas na firma cambista Pinto da Cunha. Só a altas horas conseguem detectar uma nota duplicada, com o mesmo número de série, nos cofres da delegação do Porto do Banco Angola e Metrópole. Depois, como são dadas instruções para que as agências bancárias ponham as notas em cofre por ordem de número, para controlar duplicações, muitas mais notas com números repetidos apareceram.
O património do Banco de Angola e Metrópole foi confiscado e obtidas provas junto da Waterlow & Sons Limited. Alves dos Reis é preso a 6 de dezembro, quando se encontrava a bordo do "Adolph Woerman" ao regressar de Angola. Tinha 28 anos no momento da prisão. Adolph Hennies, que estava consigo, fugiu. A maior parte dos seus associados foram também presos.
   
Julgamento
Alves dos Reis esteve preso, aguardando julgamento, desde 6 de dezembro de 1925 até 8 de maio de 1930. Durante esse tempo conseguiu convencer um juiz de instrução que a própria administração do Banco de Portugal estava implicada na fraude, tendo falsificado documentos na prisão e tentado suicidar-se.
Foi finalmente julgado em Lisboa no Tribunal de Santa Clara, em maio de 1930, e condenado a 20 anos: 8 de prisão e 12 de degredo ou, em alternativa, 25 anos de degredo. Durante o julgamento, alegou que o seu objectivo era simplesmente desenvolver Angola. Na prisão, converteu-se ao protestantismo. Foi libertado em Maio de 1945. Foi-lhe oferecido um emprego de empregado bancário; recusou. Ainda veio a ser condenado por uma burla de venda de café de Angola, mas já não cumpre a pena. Morreu de ataque cardíaco, em 9 de junho de 1955, pobre.
José Bandeira teve idêntica condenação. Morreu em 9 de junho de 1957, sem fortuna. Hennies fugiu para Alemanha. Reapareceu mais tarde, sob o seu verdadeiro nome, Hans Döring. Morreu em 1957, sem fortuna. Karel Marang foi preso e julgado na sua Holanda natal, mas sentenciado a 11 meses de cadeia. Posteriormente, naturalizou-se francês e terminou os seus dias, muito rico, em Cannes.
   

Música adequada à data...



Fernando Machado Soares nasceu há noventa anos

(imagem daqui)
     
Fernando Machado Soares (São Roque do Pico, 3 de setembro de 1930 – Almada, 7 de dezembro de 2014) foi um poeta, cantor, intérprete e compositor no âmbito da Canção de Coimbra, jurista e juiz jubilado, mais conhecido pela sua Balada da Despedida do 6.º ano Médico (1958), intitulada "Coimbra tem mais encanto".
   
Biografia
Nasceu em São Roque do Pico, Ilha do Pico, Açores, sendo descendente do último Capitão-Mor das Lajes do Pico. Licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, nos anos 50.
Participou no filme Rapsódia Portuguesa.8
Após ter concluído o curso superior, suspendeu durante alguns anos a sua actividade artística. Porém, acompanhou o Orfeão Académico de Coimbra aos Estados Unidos (1962), onde cantou com êxito em Nova York (Lincoln Center), Boston, Chicago e Atlanta. Participou ainda num programa televisivo da NBC.
Autor de diversos temas célebres, entre eles a "Balada da Despedida do 6º Ano Médico" (1958); co-autoria de Francisco Bandeira Mateus.
Fernando Machado Soares, que foi juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, recebeu em 2006 o Prémio Tributo Amália Rodrigues “pela excelência da carreira artística e dedicação aos outros”.  Morreu aos 84 anos, em Almada, cidade onde se realizou o funeral.
     
      

Freddie King nasceu há 86 anos

    
Freddie King (Chicago, 3 de setembro de 1934 – Dallas, 28 de dezembro de 1976) foi um músico, cantor e guitarrista de blues, mais conhecido por suas músicas "Hide Away", "Have You Ever Loved a Woman" e "Going Down". Foi considerado o 15º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
King nasceu como Frederick Christian em Gilmer, Texas. A sua mãe era Ella May King e o seu pai J.T. Christian. A sua mãe e o seu tio começaram a ensiná-lo a tocar guitarra aos seis anos. Ele gostou e imitou a música de Lightnin' Hopkins e do saxofonista Louis Jordan.
Em 1950, Freddie foi, com a sua família, para o sul de Chicago. Lá, aos 16 anos, costumava frequentar bares locais e ouvia músicos como Muddy Waters, Howlin' Wolf, T-Bone Walker, Elmore James, e Sonny Boy Williamson.
King tocava com uma palheta plástica de polegar e uma palheta de metal para o indicador. Ele atribuiu a Eddie Taylor os ensinamentos sobre o uso das palhetas. A maneira de King usar a alça da guitarra no ombro direito, sendo dextro, era única para sua época. Freddie King era um dos artistas principais da cena do chamado Chicago blues dos anos 50 e 60, que era o local e época principal no desenvolvimento do chamado blues elétrico.
 

Ferdinand Porsche nasceu há 145 anos

Ferdinand Porsche em 1940
  
Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa Ferdinand Porsche (Maffersdorf, 3 de setembro de 1875 - Estugarda, 30 de janeiro de 1951) foi um engenheiro de automóveis austríaco, famoso durante a sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Carocha. Juntamente com o seu filho e a sua equipa, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.
   

O Volkswagen Carocha - primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen; o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T

O atentado contra D. José I foi há 262 anos

   
Na noite de 3 de setembro de 1758, D. José I seguia incógnito, numa carruagem que percorria uma rua secundária, nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi intercetada, por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.
Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efectuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.
Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: 
a) As confissões dos assassinos executados; 
b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro;
c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do Rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. 
Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.
A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de janeiro de 1759 num descampado, perto de Lisboa, próximo da Torre de Belém.
    

quarta-feira, setembro 02, 2020

A última rainha do Havai nasceu há 182 anos

   
Lili'uokalani, Rainha do Havai (Honolulu, Havaí, 2 de setembro de 1838 - Honolulu, Havaí, 11 de novembro de 1917) - originalmente Lydia Kamaka'eha, também conhecida como Lydia Kamaka'eha Paki, escolhendo como nome real Lili'uokalani, e mais tarde teve o nome trocado para Lydia K. Dominis - foi a última monarca do Reino do Havai.
  
  
A última rainha soberana do Havai nasceu em 1838, em Honolulu. De acordo com as tradições havaianas da época, ela foi adotada no nascimento por Abner Paki e a sua esposa, Konia (neta do Rei Kamehameha I). A infância de Liliuokalani foi passada com Bernice Pauahi, filha biológica dos Pakis.
Liliuokalani estudou na Escola Real e tornou-se fluente em inglês.
    
Em 16 de setembro de 1862, casou-se com John Owen Dominis, que se tornou Governador de Oahu e Maui. O casal não teve filhos; o herdeiro do trono de Lili'uokalani era a sua sobrinha Victoria Ka'iulani (18751899).
Lili'uokalani herdou o trono do seu irmão Kalākaua em 17 de janeiro de 1891. Logo após a sua ascensão ao poder, ela tentou promulgar uma nova constituição, já que a "Constituição da Baioneta" - assim apelidada porque havia sido assinada pelo monarca anterior sob pressão - limitava o seu poder. Foi derrotada, em 1893, por descendentes de norte-americanos que queriam que o reino passasse a fazer parte dos Estados Unidos da América, algo que finalmente conseguiram anos depois, quando a monarca abdicou do trono para evitar lutas sangrentas.
Os empresários americanos, que há anos investiam na produção açucareira, estavam preocupados com os impostos cobrados pelo Reino do Havai, por isso almejavam a anexação do território aos Estados Unidos, um grande mercado consumidor. Em 1893, o representante do governo norte-americano no Havaí, John L. Stevens, pediu que as tropas do U.S.S. Boston, estabelecidas em terra, protegessem os negócios e as propriedades dos norte-americanos. Sua Majestade foi deposta naquele ano, e foi estabelecido um governo provisório.
O governo do presidente dos EUA, Grover Cleveland (1893-1897), acreditava que a população havaiana estava do lado de sua monarca e que a deposição da rainha era ilegal. Por conta disso, em 16 de novembro de 1893, o governo ofereceu à rainha a restauração do seu trono se ela concedesse amnistia a todos os envolvidos na deposição. Em um primeiro momento, a rainha negou, alegando que queria que os golpistas fossem punidos. Ante esta situação, o Presidente Cleveland levou a questão ao Congresso. Em 18 de dezembro de 1893 o ministro norte-americano Willis solicitou ao governo provisório que devolvesse o poder a Lili'uokalani, que se negou a fazê-lo. Em 4 de julho (alusão ao dia da independência dos EUA) de 1894, foi proclamada a República do Havaí e Sanford B. Dole, um dos primeiros defensores da república, nomeado presidente. O governo dos EUA logo reconheceu o novo país.
  
Lili'uokalani foi detida em 16 de janeiro de 1895 (vários dias após uma rebelião de Robert Wilcox) quando armas de fogo foram encontradas nos jardins da sua casa; facto do qual ela negou ter conhecimento. Por este motivo, foi sentenciada a cinco anos de trabalhos forçados na prisão e a uma multa de $5.000, mas a sentença foi comutada para prisão domiciliar no Palácio 'Iolani, onde ficou presa até 1896. Após oito meses, ela abdicou ao trono, em troca da libertação dos seus aliados da prisão e do perdão das penas de morte que enfrentavam. Mudou-se para o palácio Washington Place, onde residiu de forma anónima até à sua morte, em 1917, por complicações de um derrame cerebral. O Território do Havai foi anexado pelos Estados Unidos em 1898
   

Emmanuel Nunes morreu há oito anos

(imagem daqui)
  
Emmanuel Nunes (Lisboa, 31 de agosto de 1941 - Paris, 2 de setembro de 2012) foi um compositor português radicado em Paris. Foi galardoado com o Prémio Pessoa em 2000.
  
Começou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música de Lisboa mas, sem perspectivas de progressão e por ser opositor do regime, prosseguiu os estudos musicais na Alemanha e na França (mestres: Francine Benoît e Fernando Lopes Graça em Portugal, nos Darmstädter Ferienkurse com Pierre Boulez, e na Hochschule für Musik Köln com Henri Pousseur, Jaap Spek, Georg Heike e Karlheinz Stockhausen). Defendeu na Sorbonne uma tese de musicologia sobre Anton Webern. Utilizava nas suas composições as mais variadas técnicas, mantendo-se próximo da linguagem atonal. Foi professor de composição e de música de câmara em Paris no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, entre 1992 e 2006, tendo antes ocupado um lugar de professor de composição no Institut für Neue Musik da Hochschule für Musik Freiburg (1986-1992), dando também cursos na Fundação Calouste Gulbenkian, na Universidade de Harvard, e em Darmstadt.
Obteve vários prémios, dos quais se destaca o 1.º prémio de Estética Musical (classe de Marcel Beaufils) do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, em 1971, e o Prémio do International Music Council (UNESCO) para compositores, em 1999.
Morreu num hospital em Paris, tinha 71 anos.
   
  

A ata de rendição do Japão foi assinada há 75 anos

   
A ata de rendição do Japão foi um acordo que formalizou a Rendição do Japão, finalizando a Segunda Guerra Mundial. Foi firmado pelos representantes do Império do Japão, dos Estados Unidos, da República da China, do Reino Unido, da União Soviética, da Austrália, do Canadá, do Governo provisório da República da França, dos Países Baixos, e da Nova Zelândia no USS Missouri na Baía de Tóquio em 2 de setembro de 1945.
A cópia original do documento, está no National Archives em Washington, DC, enquanto a versão em japonês está no Museu Edo-Tokyo em Tóquio.
  
  

O letrista, compositor e cronista brasileiro Aldir Blanc nasceu há 74 anos

   
Aldir Blanc Mendes (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020) foi um letrista, compositor e cronista brasileiro. Médico formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, hoje parte da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) com especialização em psiquiatria, abandonou a profissão para se tornar compositor e um dos grandes letristas da história da música brasileira.
Em 50 anos de atividade como letrista e compositor, foi autor de mais de 600 canções. A sua principal parceria se deu com João Bosco, em colaboração que se estendeu pela década de 1970 e parte da década de 1980 e foi considerada como uma das "duplas fundamentais da MPB". Blanc teve cerca de 50 parceiros em sua carreira, destacando-se, além de Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristovão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra. Entre seus trabalhos mais notáveis como letrista estão “Bala com Bala”, O Mestre-sala dos Mares, “Dois pra Lá, Dois pra Cá”, “De Frente pro Crime”, “Kid Cavaquinho”, “Incompatibilidade de Gênios”, “O Ronco da Cuíca”, “Transversal do Tempo”, “Corsário”, "O Bêbado e a Equilibrista", “Catavento e Girassol”,“Coração do Agreste” e “Resposta ao Tempo”.
Além de letrista, Blanc foi também cronista, tendo escrito colunas em publicações como as revistas O Pasquim e Bundas e os jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia. Muitas dessas crônicas foram lançadas mais tarde como livros, como são os casos de "Rua dos Artistas e arredores", "Porta de tinturaria" e "Vila Isabel, inventário da infância". Apaixonado pelo Vasco da Gama, escreveu - em parceria com José Reinaldo Marques - o livro "Vasco - a Cruz do Bacalhau". Ao longo de sua obra, são várias as referências - implícitas ou explícitas - ao Vasco.
Salgueirense boêmio por muitos anos, acabou se tornando uma pessoa quase totalmente reclusa em seu apartamento na Muda, no bairro carioca da Tijuca. Segundo o próprio Aldir, sua reclusão era consequência de uma fobia social desenvolvida a partir de um grave acidente de carro, em 1991, que limitara os movimentos da perna esquerda. Em 2010, ao descobrir sofrer de diabetes tipo 2 e pressão alta, parou de fumar e consumir álcool. Em 2020, dias após ser internado em estado grave com infecção urinária e pneumonia, morreu de COVID-19. A sua morte foi muito lamentada no meio artístico brasileiro. 



O Bêbado e a Equilibrista - Elis Regina
João Bosco & Aldir Blanc


Caía a tarde feito um viaduto

E um bêbado trajando luto

Me lembrou Carlitos

A lua, tal qual a dona do bordel,

Pedia a cada estrela fria

Um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu,

Chupavam manchas torturadas, que sufoco!

Louco, o bêbado com chapéu-coco

Fazia irreverências mil pra noite do Brasil.

Meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil.

Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.

Chora a nossa pátria mãe gentil,

Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.

Mas sei que uma dor assim pungente

Não há de ser inutilmente, a esperança

Dança na corda bamba de sombrinha

E em cada passo dessa linha pode se machucar

Azar, a esperança equilibrista

Sabe que o show de todo artista

Tem que continuar...

Ho Chi Minh morreu há 51 anos

     
Hồ Chí Minh (Kiem Lan, 19 de maio de 1890 - Hanói, 2 de setembro de 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina"). Embora Ho desejasse ser cremado, foi embalsamado e o seu corpo actualmente encontra-se no seu mausoléu, em Hanói.
Em 1911 começa a trabalhar como cozinheiro num navio francês, em que visita o mundo todo, inclusive o Brasil. Instala-se em Londres em 1915; e com 21 anos de idade parte para a França, onde vive como jardineiro e garçon. Envolve-se com os movimentos socialistas franceses e, em 1920, ajuda a fundar o Partido Comunista Francês. Em 1923 vai para Moscovo estudar tácticas de guerrilha e entra para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista Russo. Dois anos depois, é enviado para a China, país de onde é expulso em 1927. Vive em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirige o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.
Preso pelos Ingleses em 1930, consegue escapar e refugia-se em Moscovo. Em 1941 funda a Liga pela Independência (Vietminh), para lutar contra os Franceses. Durante a II Guerra Mundial utiliza a guerrilha no combate aos Japoneses, invasores da Indochina. Ao fim do conflito, forma um Estado independente ao norte da região, o Vietname. A França contra-ataca e a Guerra da Indochina só termina em 1954, com a vitória do Vietminh. O país é dividido em dois. Ho Chi Minh, presidente do Vietname do Norte, treina e aparelha as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietname do Sul (Vietcong), que visam reunificar o país, o que leva à Guerra do Vietname. Morre em Hanói em 2 de setembro de 1969. Em 30 de abril de 1975 um tanque Norte-Vietnamita entrou no palácio presidencial do regime Sul-Vietnamita, apoiado pelos Estados Unidos, encerrando mais de dez anos de sangrento conflito. Saigão, a antiga capital do Vietname do Sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Cidade de Ho Chi Minh.
    

O grande incêndio de Londres começou há 354 anos


O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de S. Paulo e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registos da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram mantidas nos registos.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu à zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de S. Paulo. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II logo tomou providencias a capital. Contratou um arquiteto para fazer as casas de tijolos e cimento e as casas longe uma das outras, construindo um muro largo de 89 metros. A cidade ficou mais estreita. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruída nos moldes e estilos medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço de seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.
   

O Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro foi há dois anos

   
O incêndio no Museu Nacional foi um incêndio de grandes proporções que atingiu a sede do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro de 2018, destruindo quase a totalidade do acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos, e que abrangia cerca de vinte milhões de itens catalogados. Além do seu rico acervo, também o edifício histórico que abrigava o Museu, antiga residência oficial dos Imperadores do Brasil, foi extremamente danificado com rachaduras, desabamento de sua cobertura, além da queda de lajes internas.
   
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Os três andares do edifício foram bastante destruídos e o teto desabou. Segundo o vice-diretor do museu, Luiz Fernando Dias Duarte, toda a coleção da Imperatriz Teresa Cristina, os afrescos de Pompeia, o Trono do Rei do Daomé, assim como os acervos linguísticos foram perdidos. Entre os itens que se estimam destruídos pelo fogo está o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, achado em 1974 e batizado de Luzia. As coleções de paleontologia que ali se encontravam incluíam o Maxakalisaurus topai, um dinossauro encontrado em Minas Gerais e o primeiro de grande porte montado no Brasil. O acervo de etnologia contava com artefatos da cultura afro-brasileira, africana e indígena, como objetos raros do Tribo tikuna, além de itens polinésios, assim como o trono do rei africano Adandozan (1718-1818), doado pelos seus embaixadores ao príncipe regente, futuro D. João VI, em 1811.
O museu era atualmente administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possuía caráter acadêmico e científico e era um reconhecido centro de pesquisa em história natural e antropológica na América Latina. Todo o trabalho de cerca de 90 pesquisadores que ali conduziam suas pesquisas foi perdido. Todo o Arquivo Histórico, que se encontrava armazenado num ponto intermediário do edifício, foi destruído, assim como duas exposições em duas áreas da frente do prédio principal. O levantamento completo dos danos ainda não pôde ser realizado dada a intensidade do fogo no local e o risco de explosões. Uma parte do acervo não se encontrava no prédio em chamas e não foi afetada. No entanto, o fogo terá consumido tudo o que se encontrava em exposição. O Zoológico do Rio de Janeiro, localizado muito próximo do local tampouco foi atingido. Os quatro seguranças que se encontravam trabalhando no local conseguiram escapar e não houve registo de vítimas.

Meteorito do Bendegó, encontrado em 1784, resistiu ao incêndio

Há cento e cinquenta anos Napoleão III foi feito prisioneiro pelos prussianos

Napoleão III (derrotado e feito prisioneiro) e Bismarck, após a Batalha de Sedan

A Batalha de Sedan foi um conflito travado em 1 de setembro de 1870, próximo à cidade francesa de Sedan, durante a Guerra franco-prussiana.
Um exército chefiado por Napoleão III e pelo marechal Patrice Mac-Mahon tentou libertar o general François Achille Bazaine, em Metz, mas acabou cercado por Helmuth von Moltke em 31 de agosto, na batalha de Sedan, que decidiu o conflito.
Em 1 de setembro, os franceses tentaram inutilmente romper o cerco e, em 2 de setembro, Napoleão, Mac-Mahon e 83 000 soldados renderam-se aos alemães. Resultou na captura do imperador Napoleão III, juntamente com o seu exército, e praticamente decidiu o conflito em favor do Reino da Prússia e seus aliados. Napoleão III, desacreditado aos olhos dos franceses, teve que abdicar.
A resistência francesa prosseguiu sob um novo governo de defesa nacional, que assumiu o poder em Paris em 4 de setembro, depois de dissolver a Assembleia Legislativa, proclamar a deposição do imperador e estabelecer a república.
Otto von Bismarck, chanceler da Prússia, recusou-se a assinar a paz e, em 19 de setembro, começou o cerco a Paris. No dia 19, os alemães começaram a sitiar Paris. O novo governo dispôs-se a negociar com Bismarck, mas suspendeu as conversações quando soube que os alemães exigiam a Alsácia e a Lorena. O principal líder do novo governo, Léon Gambetta, fugiu de Paris num balão, estabelecendo um governo provisório na cidade de Tours para reorganizar o exército no interior. A partir daí seriam organizadas 36 divisões militares, todas destinadas ao fracasso.
A vitória em Sedan estimulou o nacionalismo no sul da Alemanha e os estados germânicos ao sul do rio Meno (Hesse, Baden, Baviera e Württemberg) entraram na confederação.
Nesta batalha, o exército prussiano demonstrou, de forma cabal, a sua superioridade em liderança, tática, logística e em treinamento.Também esta batalha marcou o fim do Segundo Império Francês e o início da Terceira República Francesa
  

O pintor Henri Rousseau morreu há cento e dez anos

Henri Rousseau - auto-retrato, Galeria National  de Praga

Henri-Julien-Félix Rousseau (Laval, 21 de maio de 1844Paris, 2 de setembro de 1910), conhecido também pelo público como o douanier (aduaneiro) por ter trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco apreciada pelo público geral e pelos críticos, seus contemporâneos, tendo sido constantemente remetida para o grupo da arte naïf e primitivista - pelo seu carácter autodidata, resultado da inexistência de formação académica no campo artístico, pela recusa dos cânones da arte reconhecida até então e pela aparente ingenuidade grotesca.
  

Vida
Henri Rousseau, filho de Julien Rousseau (latoeiro) e Eléonore, vai refletir ao longo da sua vida o insucesso financeiro da sua família e o tormento pela falta de perspetivas resultante desse nível social inferior. A sua vida escolar até 1860 toma lugar em Laval, incluindo a permanência num internato em consequência da vida pouco sedentária que os seus pais se vêem obrigados a levar após a falência do negócio do pai. 
Em 1861 a família estabelece-se em Angres, onde Rousseau trabalhará num escritório de advocacia entre 1863 e 1867. Após roubar 20 francos a este escritório e ser condenado a 1 mês de prisão, Rousseau alista-se voluntariamente no 51º Regimento de Infantaria de Angres para um período de 7 anos, o qual não chegará ao fim por ser dispensado em 1868. Neste mesmo ano o seu pai morre e Rousseau estabelece-se em Paris onde, no ano seguinte, se casa com Clémence Boitard, uma costureira, com quem terá 5 filhos, dos quais 4 morrerão precocemente.
A partir de 1871, e após ter trabalhado como empregado de um oficial de diligências, Rousseau inicia o seu trabalho na alfândega de Paris. Decorridos 19 anos de casamento, Clémence morre vítima de tuberculose e Rousseau volta a contrair matrimónio 10 anos depois, em 1899, com a viúva Joséphine-Rosalie Nourry. Pouco tempo depois, em 1903, morre também a sua 2ª mulher, um ano após Rousseau se tornar professor na Association Philotechnique onde ensina a técnica da pintura em porcelana e de miniaturas.
Rousseau infringe de novo a lei e é sentenciado, em 1909, a 2 anos de prisão com pena suspensa e uma coima de 200 francos, por fraude bancária. Morre, com 66 anos, a 2 de setembro de 1910, vítima de septicemia.
   
O sonho, 1910, Nova Iorque
  

Keanu Reeves - 56 anos

   
Nascido em Beirute, no Líbano, é filho da figurinista e performer britânica Patricia Taylor e do geólogo sino-americano Samuel Nowlin Reeves Jr.

Salma Hayek - 54 anos


Salma Hayek Pinault (born Salma Valgarma Hayek Jiménez in Coatzacoalcos, Veracruz, September 2, 1966) is a Mexican and American film actress and producer. She began her career in Mexico starring in the telenovela Teresa and starred in the film El Callejón de los Milagros (Miracle Alley) for which she was nominated for an Ariel Award. In 1991, Hayek moved to Hollywood and came to prominence with roles in films such as Desperado (1995), From Dusk till Dawn (1996), Wild Wild West, and Dogma (both 1999).
Her breakthrough role was in the 2002 film Frida, as Mexican painter Frida Kahlo, for which she was nominated for Best Actress for the Academy Award, BAFTA Award, Golden Globe Award, and Screen Actors Guild Award, and which she also produced. This movie received widespread attention and was a critical and commercial success.
She won the Daytime Emmy Award for Outstanding Directing in a Children/Youth/Family Special for The Maldonado Miracle in 2004, and received a Primetime Emmy Award nomination for Outstanding Guest Actress in a Comedy Series after guest-starring in the ABC television comedy-drama Ugly Betty in 2007. She also guest-starred on the NBC comedy series 30 Rock from 2009 to 2013. In 2017, she was nominated for an Independent Spirit Award for her role in Beatriz at Dinner.
Hayek's recent films include Grown Ups (2010), Puss in Boots (2011), Grown Ups 2 (2013), Tale of Tales (2015), The Hitman's Bodyguard (2017) and Like a Boss (2020).