sábado, abril 06, 2019

Há 634 anos as Cortes de Coimbra deram um novo Rei a Portugal

(imagem daqui)
De acordo com a decisão tomada pelo Mestre de Avis, pelos nobres e representantes do povo reunidos no mosteiro de São Domingos de Lisboa e a conselho de D. Nuno Álvares Pereira, convocou o primeiro, na qualidade de Defensor do Reino, as cortes de Coimbra nos Paços de El-Rei naquela cidade, para 6 de abril de 1385, com a seguinte ordem de trabalhos:
  • atribuições da coroa;
  • o financiamento da guerra;
  • a formulação dos capítulos que um dos três estados podia propor à resolução real.
O clero esteve representado pelo arcebispo de Braga, pelos bispos das principais cidades, pelo prior de Santa Cruz de Coimbra, por dois abades mitrados beneditinos, por Rui Lourenço, deão de Coimbra, e «outros prelados» entre os quais D. João de Ornelas, abade de Alcobaça. A nobreza, por setenta e dois fidalgos e muitos outros cavaleiros e escudeiros. E, como procuradores dos povos, os representantes de trinta e uma vilas e cidades. Antes de referir o que de fundamental se passou nestas cortes convém dizer em traços largos qual o panorama político-económico-social do País.
Alguns autores interpretam que os burgueses e os legistas apressaram o desmembramento da nobreza, quando promoveram e orientaram a revolução, aproveitando, ao que parece, uma experiência anterior, vivida escassos anos atrás, aquando dos tumultos de 1372, em que a «arraia-miúda» se manifestou contra o casamento de D. Fernando com D. Leonor Teles. Essa, sim, terá sido a verdadeira rebelião popular espontaneamente surgida, pois o povo não queria ver fortalecida, junto do rei, a posição da nobreza, a que estava ligada a nova rainha. Assim, o movimento dos mesteirais de Lisboa, capitaneado por Fernão Vasques, em 1372, terá ficado na memória da burguesia, mostrando-lhe bem a valia potencial das massas revoltadas, se estas viessem a ser orientadas para lhe servirem de instrumento para a consecução do papel político que era ambicionado pelos armadores e mercadores de Lisboa e do Porto.
Desencadeada essa força, a burguesia irá servir-se dela para se alcandorar, com o Mestre de Avis, à direcção superior do Reino, sendo, para isso, assistida pelos legistas, cujas concepções de Direito romano irão ajudar à consolidação do Estado.
A aceitação de um rei estrangeiro pelos Portugueses mostrava-se difícil.
Formaram-se logo três partidos:
Para seus membros, a independência do reino de Portugal estaria na tomada de posse do Mestre de Avis, e não poderiam ser elevados a representantes do reino a D. Beatriz de Portugal nem os infantes D. João e D. Dinis, filhos de D. Pedro I e de Inês de Castro - a primeira, porque era casada com D. João I de Castela; os segundos, porque já tinham participado de lutas ao lado dos castelhanos contra o reino de Portugal.
No que respeita ao clero, houve no início algumas figuras marcantes, como os bispo de Lisboa, bispo de Coimbra e bispo da Guarda (os dois primeiros, D. Martinho e D. João Cabeça de Vaca, eram castelhanos), que aderiram ao partido do rei de Castela. Mas o mesmo não aconteceu com outros, como o arcebispo de Braga, D. Lourenço Vicente que, sendo partidário da causa nacional, teve uma atitude patriótica ao longo de toda a crise e muito contribuiu para o triunfo final.
Em grande parte, a nobreza desta época alinhou com João I de Castela, que reclamava ser rei e senhor efectivo de Portugal pelo seu casamento com Beatriz e pela renúncia à regência de Leonor Teles de Meneses. Mas houve também fidalgos que tomaram o partido do mestre de Avis. Eram, no entanto, na sua maioria, das mais baixas camadas da nobreza. A única excepção de relevo verificou-se nas Ordens Militares, que se mantiveram quase todas do lado português. Assim, para além do povo e das baixas camadas da nobreza e respectivos homens de armas, o núcleo mais activo com que pôde contar o «Regedor e Defensor do Reino» foi constituído por uma classe média de burgueses e de artesãos.
No entanto nem todos os burgueses estavam de acordo com o célebre Álvaro Pais. Os grandes da cidade de Lisboa, chamados a ratificar a escolha do mestre de Avis para «Regente», mostraram-se hesitantes e tiveram de ser persuadidos pela rudeza do povo personificada num seu representante, o tanoeiro Afonso Anes Penedo.
Abertas as cortes, o dr. João das Regras, notável legista, omitindo o nome do seu candidato, refutou os possíveis direitos daqueles que se apresentavam como pretendentes ao trono de Portugal. Contra Beatriz e João I de Castela, a principal razão invocada foi a quebra pelo rei castelhano do tratado antenupcial de Salvaterra, de Março de 1383, e o facto de ser cismático. Mas a despeito de todos os seus argumentos, que visavam demonstrar que o trono estava completamente vago, os seguidores do infante D. João não se deram por vencidos, dizendo que era a ele que o reino pertencia de direito e sem qualquer dúvida. As discussões arrastavam-se, e então, de forma inesperada e arrasadora, o legista exibe e lê a carta em que o Papa Inocêncio VI se tinha recusado a legitimar os filhos do Rei D. Pedro e de D. Inês de Castro, fazendo cessar a oposição por parte de Martim Vasques da Cunha e dos outros apoiantes do infante D. João a que as Cortes elegessem um novo rei. João das Regras propõe então abertamente D. João, Mestre de Avis, para rei de Portugal, o qual é eleito «por unida concordança de todos os grandes e comum povo» (Fernão Lopes, Crónica de El-Rei D. João I, capítulo 191). Para reforçar a escolha no Mestre de Avis, D. Nuno entra na sala com vários escudeiros bem armados o que reforçou a eleição do Mestre de Avis. Começava assim uma nova dinastia.
Quanto ao «financiamento da guerra», os concelhos autorizaram um «pedido» de 400.000 libras. Seguiram-se os capítulos dos povos, na sua maioria de grande importância, e só a cidade de Lisboa apresentou 36. Os diplomas que despacham os capítulos das cortes têm a data de 10 de abril de 1385.
  

Rafael morreu há 499 anos

Rafael Sanzio, Autorretrato

Rafael Sanzio (em italiano: Raffaello Sanzio; Urbino, 6 de abril de 1483 - Roma, 6 de abril de 1520), frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Também é conhecido por Raffaello Sanzio, Raffaello Santi, Raffaello de Urbino ou Rafael Sanzio de Urbino. Juntamente com Miguel Ângelo e Leonardo Da Vinci forma a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento.
Urbino era então capital do ducado do mesmo nome e seu pai, Giovanni Santi, pintor de poucos méritos mas homem culto e bem relacionado na corte do duque Federico da Montefeltro. Transmitiu ao filho, de precoce talento, o amor pela pintura e as primeiras lições do ofício. O duque, personificação do ideal renascentista do príncipe culto, encorajara todas as formas artísticas e transformara Urbino em centro cultural, a que foram atraídos homens como Donato Bramante, Piero della Francesca e Leone Battista Alberti.
  
  

Stravinsky morreu há 48 anos

Ígor Fiódorovitch Stravinsky (Oranienbaum, 17 de junho de 1882Nova Iorque, 6 de abril de 1971) foi um compositor, pianista e maestro russo, considerado por muitos um dos compositores mais importantes e influentes do século XX. Foi o arquétipo do russo cosmopolita, escolhido pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do século. Além do reconhecimento que obteve pelas suas composições, ficou ainda famoso como pianista e maestro, estando nessa condição muitas vezes nas estreias das suas obras.
   
 

Porque amanhã é o Dia Nacional dos Moinhos...


Como é costume o mês de abril traz-nos o Dia Nacional dos Moinhos e os Moinhos Abertos, este ano com mais de 350 moinhos inscritos. Aceda à brochura de 2019 para ficar a conhecer quais os moinhos participantes no seu distrito.

Dias 06 e 07 de abril visite os moinhos inscritos e usufrua de uma experiência única com os Moinhos de Portugal!!

São inúmeras as actividades e possibilidades de conhecer estes "museus vivos" que estarão abertos desde o Norte até ao Sul do nosso país. Faça download da brochura:
  

sexta-feira, abril 05, 2019

Um sítio fantástico para visitar em Espanha abre este ano

La Geoda Gigante de Pulpí: la cueva de los cristales mágicos que abre al público este 2019

Descubierta hace exactamente dos décadas es la más grande de Europa y está casi lista para ser visitada.

Visita la Geoda Gigante de Pulpí

Agua y sal son, en principio, los únicos ingredientes que la naturaleza necesita para formar cristales. Podríamos, incluso, copiar la receta en casa si añadimos una cavidad que sirva de recipiente, por ejemplo, un plato; mucha paciencia para esperar a que el agua se evapore y queden en él los cristales salinos.
Este proceso exige, también, ciertas condiciones de estabilidad y de un nivel de concentración apropiado de la sal. Pero, como decíamos, la naturaleza es la artífice de esta receta y se la sabe a la perfección. Hasta el punto de que es capaz de recubrir cavidades geológicas con diferentes compuestos y convertirlas en brillantes y llamativas geodas.
Geodas hay muchas. De muchos colores, minerales y tamaños. Estas piedras huecas y tapizadas por atractivos cristales se pueden encontrar en mercadillos y tiendas especializadas en geología. Pero geodas gigantes hay muy pocas en todo el mundo. Y la única visitable, a partir de este mismo verano de 2019, está en Pulpí, Almería.

Te sentirás ínfimo ante la grandeza de la geoda de Pulpí

La geoda gigante de Pulpí es la más grande de toda Europa y la segunda del mundo documentada hasta la fecha. La mayor geoda encontrada está ubicada en México, en el estado de Chihuahua, pero sus condiciones atmosféricas hacen imposible que sea visitable, ya que llega a alcanzar una temperatura de hasta 58 ºC y una humedad relativa de casi el 100%.

Por su parte, la de Almería tiene forma de embudo y ocupa una cavidad de 8 metros de largo, por 1,8 de ancho y 1,7 de alto, y está situada a unos 60 metros de profundidad, coincidiendo con el nivel del mar. La transparencia, dimensiones, perfección y tamaño de sus cristales, de hasta 2 metros de largo, la convierten en un fenómeno único a nivel mundial.
Los cristales no son más que sulfato de calcio: yeso. Un material muy corriente. Lo excepcional, en este caso, son las condiciones tan específicas que moldearon la materia y que la llevaron a adquirir su sensacional aspecto. Un proceso lento, de miles de años y que comenzó con una fractura en la roca que fue rellenándose con agua caliente de origen volcánico.
Este agua, con el paso del tiempo geológico, fue enfriándose lentamente y, cuando los gases se evaporaron, quedó espacio suficiente para que el agua en combinación con el sulfato de calcio comenzara a cristalizar.

Krypton a 60 metros de profundidad

 Hemos de recordar que el significado original de la palabra cristal no es otro que agua superenfriada. Curiosamente, la transparencia de los yesos de la Geoda Gigante es tal que parecen enormes bloques de hielo e, incluso, se puede leer la letra pequeña de un libro a través de piezas gruesas.

Y, si un interesante cúmulo de coincidencias permitió que se formara, también la casualidad hizo que perdurase hasta nuestros días y que fuera descubierta. En ocasiones ocurre que algunos actos sencillos e ingenuos acaban convirtiéndose en una especie de profecía. Bautizar a la mina del Pilar de Jaravía, perteneciente a la localidad almeriense de Pulpí, con el nombre de Quien tal pensara -también conocida como la Mina Rica-, tiene cierto toque adivinatorio, cuanto menos.
Allí, en las faldas de la Sierra del Aguilón, aún se pueden contemplar las instalaciones de las explotaciones mineras que estuvieron en funcionamiento desde mediado del siglo XIX hasta bien entrado el siglo XX.
La minería fue un modo de vida en casi todo el levante almeriense y esa zona ha sido siempre objeto de búsqueda de metales, especialmente plomo, hierro o plata. Posiblemente, los mineros que allí trabajaban se toparon en alguna ocasión con llamativos cristales de yeso que, seguramente, regalaron a familiares o conocidos, o vendieron a algún coleccionista. Pero, por poco no llegaron nunca a descubrir la más increíble de todas las piezas que atesoraba la mina.
Por eso, cuando, en la década de los años sesenta del pasado siglo XX, se cerró definitivamente la explotación, nadie podía, ni tan siquiera imaginar, que su mejor filón estaba aún dentro y sin descubrir, escondido desde hacía millones de años.


Fue en diciembre de 1999 cuando miembros del Grupo Mineralogista de Madrid descubrieron, en esta mina abandonada, la cavidad de siderita tapizada por enormes cristales de yeso que afloraban de las paredes, suelo y techo, y cuya pureza permite observar en su interior gotas de agua que siguen presas desde hace casi una eternidad. El grupo se encontraba haciendo una de sus muchas campañas de búsqueda de minerales para estudio y coleccionismo y, al destapar una suerte de tapadera, se toparon con la entrada a esta cueva mágica.
Este verano, justo veinte años después de aquella serendipia, y tras mucho trabajo por parte de administraciones y científicos -todos sabedores de su importancia natural y del filón turístico que podría suponer para una pedanía que cuenta con unos 200 habitantes- la Geoda Gigante abrirá al público.
Hasta la fecha, la única forma de entrar a esta cavidad subterránea era de manera virtual. Las nuevas tecnologías han permitido a muchos visitantes explorar en 3D el interior de este monumento natural sin dañarla. La visita se puede realizar desde el Castillo de San Juan de los Terreros y permite al observador detenerse en cada detalle desde una perspectiva de 360º. Unas gafas 3D y unos auriculares son el único equipaje necesario para este viaje virtual al interior de este espectáculo natural.

Se estima que en el mes de agosto, la visita pueda ser totalmente presencial y que la Geoda Gigante de Pulpí esté abierta y accesible para todo aquel que quiera acercarse a descubrir tan singular espacio.
Originalmente, el acceso a la geoda es complicado y entraña algunos riesgos debido al abandono de la mina y que la misma se encuentra a más de 50 metros de profundidad. Por ello, el objetivo de las obras de seguridad, acondicionamiento, acceso y musealización no es solamente que los visitantes puedan contemplar la geoda, sino, también, que visiten una parte de la mina y convertirse, no solo en la geoda mejor conservada del mundo sino también en todo un referente para el turismo geológico europeo.

Entrada a la Geoda Gigante de Pulpí

Layne Staley, o vocalista dos Alice in Chains, morreu de overdose há dezassete anos

Layne Thomas Staley (Kirkland, 22 de agosto de 1967Seattle, 5 de abril de 2002) foi o vocalista e co-letrista da banda grunge e metal, Alice in Chains e dos grupos de curta duração Mad Season e Class Of '99, conhecido por sua voz extremamente potente e comovente. Nos anos 90 era viciado em heroína, o que levou à queda da sua carreira e eventualmente acabou com a sua vida.

Layne Thomas Staley nasceu a 22 de agosto de 1967 em Kirkland, Washington, filho de Phil Staley e Nancy McCallum. Aos oito anos de idade os seus pais divorciaram-se e foi acolhido pelas suas irmãs e sua mãe. Quando jovem, era tímido e falava pouco no colégio. Era, algumas vezes, vítima de risos de seus companheiros de sala. Mas, em 1987, conheceu o guitarrista Jerry Cantrell, peça importante na sua vida dali em diante, e passaram a morar na casa/estúdio de Staley, já que Cantrell estava sem casa. Algum tempo depois, a banda, formada por Staley, Cantrell e, posteriormente, por Mike Starr e Sean Kinney, passa a fazer parte do movimento de crescente sucesso chamado grunge, iniciado em Seattle.
Boa parte das letras de Staley, refletiam o seu vício na heroína e outra parte refletia a falta que sentia do seu pai. Ele achava que, com uma banda conhecida, seria mais fácil encontrá-lo, e de facto isso aconteceu. Mas, quando isso aconteceu, teve uma surpresa, ao descobrir que o seu pai era um viciado em drogas também, o que aumentou a sua depressão. Com o seu vício alimentado por essa revelação, ele afastou-se progressivamente dos palcos, das músicas, dos amigos, e encaminhou-se à morte, causada por overdose.

Layne começou a tocar bateria quando tinha doze anos, porém o seu verdadeiro desejo era cantar, desejo que conseguiu quando montou a sua primeira banda, chamada Sleze, que segundo ele era uma mistura de "speed metal" com "glam rock", passando depois para a banda Alice n´ Chains, onde adicionou uma batida mais "groove" no som, até chegar à banda "Diamond Lie", de Jerry Cantrell em 1987,e cujo título foi posteriormente alterado para "Alice in Chains" alguns anos mais tarde. Era um rapaz dedicado, com uma voz extremamente marcante, dono de uma presença de palco raramente vista. Porém, com o tempo, passou a ter um vício que ele mesmo repudiava, a heroína.
Esse nojo que tinha de si mesmo era mostrado em diversas canções da banda, como "Sickman", "Dirt", "Angry Chair", "Grind" e muitas outras em que ele se diz "sujo", "morto por dentro" e afirmava ter tomado um caminho sem volta. Apesar de tentar livrar-se do vício, nunca o conseguiu, devido à dependência ser forte demais e pela influência de seu pai, que também se drogava e o incentivava ao mesmo. Desde o disco Unplugged, a sua fraca saúde era visível e Layne começou a se fechar em seu condomínio, evitando que as pessoas o vissem naquele estado.
A banda parou de fazer turnês e começaram a ser lançadas coletâneas do tipo The Best Of e álbuns que não traziam muitas novidades. A dependência de Layne se intensifica e, devido, à sua reclusão, surgem diversos rumores de suicídio.

Após diversos rumores de suicídio desmentidos, Layne estava fraco e o dia fatídico chegou. Layne caiu em depressão profunda e outros fatores influenciaram a sua reclusão, após a morte da sua namorada, Demri Parrot, vítima de endocardite bacteriana, doença causada pelo uso de drogas. E os seus problemas com as drogas só pioraram depois de uma internamento fracassado em 1997 e uma outra tentativa, entre os anos de 2000 e 2001, que  foram insuficientes. Entretanto,Layne tentava se distrair, com ajuda da sua mãe, mas acabou sendo encontrado sem vida no seu condomínio, vítima de uma overdose letal de heroína combinada com cocaína (droga conhecida como "speedball") no dia 20 de abril de 2002, com o seu corpo já em estado de decomposição. O dia da sua morte foi calculado como sendo o dia 5 de abril pela Medicina Legal, por coincidência o mesmo dia da morte de Kurt Cobain, um outro ídolo da música grunge. Ao lado de seu corpo foram encontrados diversos tipos de drogas e até mesmo pertences pessoais.
Após a sua morte, Layne recebeu homenagens do seu amigo e parceiro de banda Jerry Cantrell e de diversas bandas, como o Pearl Jam, uma outra banda Grunge da cidade de Seattle.

 

A morte de Lord Carnavon, há 96 anos, deu origem à estória da maldição da múmia

Lady and Lord Carnarvon at the races in June 1921

George Edward Stanhope Molyneux Herbert, 5th Earl of Carnarvon (26 June 1866 – 5 April 1923), styled Lord Porchester until 1890, was an English aristocrat best known as the financial backer of the search for and the excavation of Tutankhamun's tomb in the Valley of the Kings.

Exceedingly wealthy, Carnarvon was at first best known as an owner of racehorses and a reckless driver of early automobiles, suffering in 1901 a serious motoring accident near Bad Schwalbach in Germany which left him significantly disabled. In 1902, he established Highclere Stud to breed thoroughbred racehorses. In 1905, he was appointed one of the Stewards at the new Newbury Racecourse. His family has maintained the connection ever since. His grandson, the 7th Earl, was racing manager to Queen Elizabeth II from 1969, and one of Her Majesty's closest friends.
Styled Lord Porchester from birth, he was born at the family seat, Highclere Castle, in Hampshire, the only son of Henry Herbert, 4th Earl of Carnarvon, a distinguished Tory statesman, by his first wife Lady Evelyn Stanhope, daughter of George Stanhope, 6th Earl of Chesterfield. Aubrey Herbert was his half-brother. He was educated at Eton and Trinity College, Cambridge, succeeding his father in the earldom in 1890.

   
Egyptology
Lord Carnarvon was an enthusiastic amateur Egyptologist, undertaking in 1907 to sponsor the excavation of nobles' tombs in Deir el-Bahri (Thebes). Howard Carter joined him as his assistant in the excavations. It is now established that it was Gaston Maspero, then Director of the Antiquities Department, who proposed Carter to Lord Carnarvon. He received in 1914 the concession to dig in the Valley of the Kings, in replacement of Theodore Davis who had resigned. In 1922, he and Howard Carter together opened the tomb of Tutankhamun in the Valley of the Kings, exposing treasures unsurpassed in the history of archaeology.
Family
Lord Carnarvon married Almina Victoria Maria Alexandra Wombwell, daughter of millionaire banker Alfred de Rothschild, at St. Margaret's Church, Westminster, on 26 June 1895. They had two children:
Some of Carnarvon's modern relatives (George Herbert, 8th Earl of Carnarvon and his family), who still live in England, own Highclere Castle, which was the film location of the famous television series, Downton Abbey.
Death - The Mummy's Curse
On 25 March 1923 Carnarvon suffered a severe mosquito bite infected by a razor cut. On 5 April, he died in the Continental-Savoy Hotel in Cairo. This led to the story of the "Curse of Tutankhamun", the "Mummy's Curse". His death is most probably explained by blood poisoning (progressing to pneumonia) after accidentally shaving a mosquito bite infected with erysipelas. Carnarvon's tomb, appropriately for an archaeologist, is located within an ancient hill fort overlooking his family seat at Beacon Hill, Burghclere, Hampshire. Carnarvon was survived by his wife Almina, who re-married, and their two children.

O guitarrista Mark St. John morreu há doze anos

(imagem daqui)

Mark St. John, nome artístico de Mark Norton, (7 de fevereiro de 1956 - 5 de abril de 2007) foi um guitarrista norte-americano. Ele estava mais interessado em basquetebol do que em música até o final do ensino secundário, quando finalmente descobriu a sua verdadeira vocação (começou a tocar guitarra por rebeldia). Ele começou a tocar guitarra em 1972, como hobby, e entrou nos Kiss no início de 1984. Mark foi o terceiro guitarrista oficial dos Kiss, tendo substituído Vinnie Vincent (que substituiu Ace Frehley).
  
A sua espalhafatosa forma de tocar refletiu a era dos guitarristas de rock influenciados por Van Halen. Chegou a gravar o álbum Animalize, que foi um grande sucesso, numa época onde o grupo já não usava a maquilhagem pesada e as roupas que eram antes a sua marca registada, mas precisou sair logo no início da turnê do disco por causa de uma artrite grave que o atormentava. John recebeu o diagnóstico dessa doença, chamada Síndrome de Reiter, que causou inchaço nas suas mãos e braços e o impediu de tocar guitarra. Tocou em alguns shows (e apenas num show completo) e gravou apenas um vídeo com os Kiss, o popular vídeo da MTV Heaven's On Fire, e foi substituído em dezembro de 1984 por Bruce Kulick.
Após deixar os Kiss a sua condição médica melhorou e Mark St. John formou os White Tiger com David Donato, que chegou a ter uma breve passagem pelo nos coros dos Black Sabbath. Depois, o guitarrista gravou com Jeff Scott Soto, em 1988, e com o baterista Peter Criss (ex-Kiss), em 1990 e apareceu como orador convidado nas convenções do Kiss. Em 2001, St. John lançou um disco instrumental intitulado Single Bullet Theory.
Nos últimos anos, o músico andava bastante afastado da ribalta e havia voltado a dar aulas de guitarra em Los Angeles.
Faleceu a 5 de abril de 2007, aos 51 anos, de hemorragia cerebral.
   
   

O poeta Carlos Queirós nasceu há 112 anos

José Carlos de Queirós Nunes Ribeiro, ou simplesmente Carlos Queirós (Lisboa, Santos-o-Velho, 5 de abril de 1907Paris, 27 de outubro ou 28 de outubro de 1949) foi um poeta português.
Poeta do segundo modernismo Português, identificado como um dos grandes nomes da revista Presença.
Desempenhou um importante papel na ligação entre o primeiro modernismo português da geração da revista Orpheu e o segundo modernismo da Presença. É Carlos Queirós, que por volta de 1927 estabelece a ligação entre Pessoa e a revista coimbrã – Presença, dirigida por Gaspar Simões, José Régio e Branquinho da Fonseca, no qual Pessoa veio a publicar diversos textos. Foi no número 5 da Presença (1927) que Carlos Queirós, juntamente com Fernando Pessoa e Almada Negreiros, iniciou a sua participação neste periódico.
David Mourão-Ferreira, no prefácio do primeiro volume da Obra Poética de Carlos Queirós, refere que entre 1927 e 1937, ano em que Carlos Queirós deixou de colaborar com a Presença, terá publicado, nas edições que vão do n.º 5 ao n.º 49, cerca de 49 poemas e ainda dois textos em prosa, constituindo-se como um dos nomes de referência e de continuidade desta publicação.
É Carlos Queirós, num número especial da revista Presença, de homenagem a Fernando Pessoa, que dá a conhecer os amores de Fernando Pessoa por Ofélia Queirós, sua tia, publicando nesse número diversas cartas de amor de Pessoa escritas a Ofélia.
A participação literária de Carlos Queirós não se circunscreveu somente à celebre revista Presença. Publicou em diversas revistas e folhas literárias, tendo uma obra poética espalha por diversos periódicos: revista Ocidente, revista Atlântico, Revista de Portugal, revista Momento, revista Aventura, revista Vamos Ler e revista Litoral esta última dirigida pelo próprio.
Carlos Queirós publicou dois livros em vida o primeiro intitulado Desaparecido em 1935, tendo à data o poeta 28 anos de idade que foi alvo dos maiores elogios. Destaca-se a crítica publicada por Pessoa na Revista de Portugal. Pessoa escreve no primeiro parágrafo do seu texto crítico:

A beleza do livro começa pelo livro. A edição é lindíssima. A beleza do livro continua pelo livro fora; os poemas são admiráveis.  
Mais à frente, no seu texto, Pessoa prossegue:  
Não se pode dizer deste livro o que é vulgar dizer-se, elogiosamente, de um primeiro livro, sobretudo de um jovem - que é uma bela promessa. O livro de Carlos Queirós não é uma promessa, porque é uma realização.
in Revista de Portugal, n.º 2 Coimbra, janeiro de 1938
O segundo livro publicado em vida foi Breve Tratado de Não Versificação, editado em 1948.
A obra poética de Carlos Queirós, pouco divulgada, está atualmente editada em dois livros pela Editora Ática. O primeiro livro tem como data de publicação 1984, intitula-se Desaparecido – Breve Tratado de Não Versificação, sendo a compilação dos dois livros publicados em vida por Carlos Queirós. O segundo livro tem como data de publicação 1989 e intitula-se Epístola aos Vindouros e Outros Poemas, sendo constituído por uma coletânea de poemas dispersos, por diversas publicações da época e alguns inéditos recolhidos por David Mourão-Ferreira, com a ajuda de uma das filhas do poeta.
 
Casou com Guilhermina Maria Correia Manoel de Aboim Borges (Loures, Loures, 20 de dezembro de 1907 - Lisboa, 18 de outubro de 1975), sobrinha materna do 1.º Visconde de Idanha e sobrinha-neta do 1.º Visconde de Vila-Boim, de quem teve quatro filhas.
   
    
   
Anti-Soneto

Ao Mário Saa

O nosso drama de portugueses,
O nosso maior drama entre os maiores
Dos dramas portugueses,
É este apego hereditário à Forma:
Ao modo de dizer, aos pontinhos nos ii,
Às vírgulas certas, às quadras perfeitas,
À estilística, à estética, à bombástica,
À chave de ouro do soneto vazio
- Que põe molezas de escravatura
Por dentro do que pensamos
Do que sentimos
Do que escrevemos
Do que fazemos
Do que mentimos.
 
 
Carlos Queirós

Kurt Cobain morreu há 25 anos

Kurt Donald Cobain, conhecido internacionalmente por Kurt Cobain (Aberdeen, 20 de fevereiro de 1967 - Seattle, 5 de abril de 1994), foi um cantor, compositor e músico dos Estados Unidos, famoso por ter sido o fundador, vocalista e guitarrista da banda Nirvana.
De entre as suas principais composições, o single Smells Like Teen Spirit, do segundo álbum dos Nirvana, "Nevermind", foi o responsável pelo início do sucesso do grupo e do próprio Kurt, popularizando um subgénero do rock alternativo que a imprensa passou a chamar de grunge. Outras bandas grunge de Seattle, como os Alice in Chains, Pearl Jam e Soundgarden, ganharam também um vasto público e, como resultado, o rock alternativo tornou-se um género dominante no rádio e na televisão nos Estados Unidos, de início até metade da década de 90. Os Nirvana foram considerados a banda "porta-voz da Geração X" e o seu vocalista, Kurt Cobain, viu-se ungido pelos media como porta-voz da geração, mesmo contra a sua vontade. Cobain estava desconfortável com a atenção que recebeu, e colocou a sua atenção na música da banda, acreditando que a mensagem da banda e a sua visão artística tinham sido mal-interpretadas pelo público, desafiando a audiência da banda com o seu terceiro álbum In Utero. Desde a sua estreia, a banda Nirvana, com Cobain como compositor, vendeu mais de vinte e cinco milhões de álbuns nos Estados Unidos, e mais de cinquenta milhões em todo o mundo.
Durante os últimos anos de sua vida, Cobain lutou contra o vício da heroína, doenças, depressão, a fama e a imagem pública, bem como as pressões ao longo da vida profissional e pessoal em torno dele e da sua esposa, a cantora Courtney Love. Em 8 de abril de 1994, Cobain foi encontrado morto na sua casa em Seattle, três dias após a sua morte, vítima do que foi oficialmente considerado um suicídio com um tiro de espingarda na cabeça. As circunstâncias da sua morte, por vezes, tornam-se um tema de fascínio e debate.
A vida do cantor já foi retratada de várias maneiras e diversas vezes após a sua morte, seja no cinema, em livros ou em documentários televisivos. A primeira delas foi em 1998, com o documentário Kurt & Courtney, em seguida, em 2005, foi produzido o filme "Últimos Dias", um filme dramático que narrava, de forma fictícia, os últimos dias de vida de Kurt, e o documentário Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência, lançado em 2006, que continha entrevistas de amigos, parentes e do próprio Cobain. Em 2006, doze anos após a sua morte, a revista Forbes listou as treze celebridades mortas que mais dinheiro geraram para os seus herdeiros nos últimos doze meses do respectivo ano. O cantor ficou em primeiro lugar da lista, com ganhos estimados em cinquenta milhões de dólares.
    
 

quinta-feira, abril 04, 2019

Alfonso X, o Sábio, morreu há 735 anos

Alfonso X, o Sábio, trajado com as armas de Leão e Castela (iluminura do manuscrito das Cantigas de Santa Maria)

Alfonso X, o Sábio (Toledo, 23 de novembro de 1221 - Sevilha, 4 de abril de 1284), foi rei de Castela e Leão de 1252 a 1284, e ainda imperador eleito do Sacro Império Romano-Germânico (1257-1273), ainda que nunca tenha exercido o cargo de facto.
Alfonso era o primogénito de Fernando III de Castela e de Isabel de Hohenstaufen, pela ascendência da qual derivaram as suas aspirações ao trono imperial germânico. Isabel (ou Beatriz da Suábia, como ficou conhecida em Castela) era filha de Irene Angelina de Constantinopla e de Filipe, duque da Suábia, rei da Germânia e rei dos Romanos, neta do imperador germânico Frederico Barbaruiva.
Ainda infante, participou na tomada de várias praças andaluzes, entre as quais Múrcia, Alicante e Cádis, na reconquista durante o reinado do seu pai, Fernando, o Santo. Porém, enquanto rei, teve que renunciar à posse do Reino do Algarve (pelo Tratado de Badajoz de 1267), bem como às suas aspirações sobre o reino de Navarra. Em 1260 conquistou e incendiou Rabat.
Tendo investido grande esforço e dinheiro na obtenção da coroa do Sacro Império Romano-Germânico, foi eleito imperador de jure, mas nunca exerceu o cargo de facto.
Na política interna, teve que fazer frente a rebeliões, das quais se destacam a dos mudéjares (mouros em territórios controlados pelos cristãos) em 1264 e o problema sucessório nos últimos anos do seu reinado. Casado desde 1246 com Violante de Aragão, filha de Jaime I, o Conquistador, o monarca teve no entanto dez filhos ilegítimos.
O seu primogénito legítimo, e herdeiro do trono, Fernando de La Cerda, morreu em 1275. Alfonso X passou a defender os direitos sucessórios do seu neto, primogénito de Fernando, Alfonso de Lacerda, mas D. Sancho, o seu segundo filho e irmão de Fernando, reclamou a sucessão para si, recebendo poderosos apoios à sua causa. Alfonso X só conservou a fidelidade de Múrcia e Sevilha, cidade em que viveu durante os seus últimos meses, bastante isolado e secundado apenas por um pequeno número dos seus antigos colaboradores. Apesar de ter deserdado o seu filho Sancho por decreto a 8 de novembro de 1282, este viria a ser coroado após a sua morte.
Durante o seu reinado, Alfonso impulsionou a economia, destacando-se em 1273 a criação da Mesta, instituição de representação dos pastores e criadores de gado. Em Leão e Castela desta época, esta actividade tinha mais importância económica do que a agricultura. Fomentou a repovoação de terras conquistadas aos muçulmanos, nomeadamente no Reino de Múrcia e na Baixa Andaluzia. Fundou a Villa Real, que posteriormente passaria a ser Ciudad Real, em uma zona controlada pelas ordens militares. Mas essencialmente foi um legislador. Compôs (em castelhano) as obras legislativas Fuero Real de Castela e o código das Siete Partidas, para além de obras sobre a história da Espanha (Primeira Crónica Geral de Espanha) e história universal (Grande e General Estoria ou General Estoria).
O Sábio faleceu em Sevilha, a 4 de abril de 1284, com 63 anos. O seu coração foi enterrado no Monte Calvário de Jerusalém.
 
Como D. Dinis de Portugal, seu neto, Alfonso X fomentou a actividade cultural a diversos níveis. Realizou a primeira reforma ortográfica do castelhano, idioma que adoptou como oficial em detrimento do latim. O objectivo seria desenvolver o vernáculo do seu reino, segundo o historiador Juan de Mariana.
A famosa escola de tradutores de Toledo juntou um grupo de estudiosos cristãos, judeus e muçulmanos. Foi principalmente nesta que se realizou o importantíssimo trabalho de traduzir para as línguas ocidentais os textos da antiguidade clássica, entretanto desenvolvidos pelos cientistas islâmicos. Estas obras foram as principais responsáveis pelo renascimento científico de toda a Europa medieval, que forneceria inclusivamente os conhecimentos necessários para o subsequente período dos descobrimentos. A verdadeira revolução cultural que impulsionou foi qualificada de renascimento do século XIII. Mas a obra que mais foi divulgada e traduzida no reinado deste intelectual foi a Bíblia.
No entanto, através de académicos judeus, também patrocinou uma tradução do Talmude. Mas depois da revolta liderada por D. Sancho, perseguiu a comunidade judaica de Toledo, aprisionando-os nas suas sinagogas e demolindo as suas casas.
Alfonso foi também mecenas generoso do movimento trovadoresco, e ele próprio um dos maiores trovadores e poetas de língua galaico-portuguesa (a língua mais usada na lírica ibérica do século XIII), tendo chegado até nós 44 cantigas suas, de amor e principalmente de escárnio e maldizer. A sua obra mais reconhecida chama-se Cantigas de Santa Maria, cancioneiro sacro sobre os prodígios da Virgem Santíssima, num total de 430 composições, musicadas.
Também colaborou no El Libro del Saber de Astronomia, obra baseada no sistema ptolomaico. Esta obra teve a participação de vários cientistas que o rei congregara e aos quais proporcionava meios de estudo e investigação, tendo mesmo mandado instalar um observatório astronómico em Toledo. Compõe as tabelas afonsinas sobre as posições astronómicas dos planetas, baseadas nos cálculos de cientistas árabes. Como tributo à sua influência para o conhecimento da astronomia, o seu nome foi atribuído à cratera lunar Alfonsus.
Outras obras com o seu contributo são o Lapidario, um tratado sobre as propriedades das pedras, em relação com a astronomia/astrologia, e o Libro de los juegos, sobre temas lúdicos (xadrez, dados e tabelas - uma família de jogos a que pertence o gamão), praticados pela nobreza da época.
   

O tratado que deu origem à NATO foi assinado há setenta anos

O Tratado do Atlântico Norte é o tratado que deu origem à OTAN (NATO), assinado em Washington, DC, a 4 de abril de 1949. Os doze países que o assinaram originalmente, e se tornaram assim os membros fundadores da NATO, foram:
Expansão da NATO
Mais tarde, aderiram os seguintes países:
A secção chave do tratado é o Artigo V que compromete cada um dos estados membros a considerar um ataque armado contra um dos estados como um ataque armado contra todos os estados. O tratado foi criado tendo em mente um ataque armado da União Soviética contra a Europa Ocidental, mas a cláusula de auto-defesa mútua nunca foi invocada durante a Guerra Fria. Foi pela primeira vez invocada em 2001, em resposta aos ataques de 11 de setembro contra o World Trade Center e o Pentágono.
   

Cazuza nasceu há 61 anos

Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 - Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro. Ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. A sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. De entre as suas composições famosas da banda Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. De entre os seus sucessos musicais em carreira a solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boémio e polémico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser seropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA - no sangue) e sucumbiu à doença, em 1990, no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Cazuza na 34ª posição.
   
  

Martin Luther King morreu há 51 anos

Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 - Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político norte-americano. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Um pastor Batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Ele liderou, em 1955, o boicote aos autocarros de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo como o seu primeiro presidente. Os seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez o seu discurso "I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prémio Nobel da Paz, pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu o seu foco de luta e debate para incluir a pobreza e a Guerra do Vietname, perdendo muitos dos seus aliados liberais com um discurso de 1967, intitulado "Além do Vietname".
King foi assassinado a 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu, postumamente, a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e Medalha de Ouro do Congresso, em 2004; o Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como um feriado federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua homenagem.
  
(...)
  
Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima do aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido por todos os estados do país.