segunda-feira, setembro 09, 2024

Toulouse-Lautrec morreu há cento e vinte e três anos...


Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa (Albi, 24 de novembro de 1864 - Saint-André-du-Bois, 9 de setembro de 1901) foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boémia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boémio, faleceu precocemente, aos 36 anos, de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.
  
 

Baile no Moulin Rouge - 1890 - óleo sobre tela


Condessa Adèle de Toulouse-Lautrec, no desjejum
       
La reine de joie (1892)

Cesare Pavese nasceu há 116 anos...

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Cesare Pavese (Santo Stefano Belbo, 9 de setembro de 1908 - Turim, 26 de agosto de 1950) foi um escritor e poeta italiano.

Combatente antifascista, o que lhe rendeu três anos de prisão no sul da Itália, nessa época, iniciou o seu diário "O Ofício de Viver", título original "Il Mestiere di Vivere", uma autocrítica revelada em reflexões sobre a sua arte, seus processos criativos e sobre o sentido da existência.

 

Biografia

Cesare Pavese nasceu em Santo Stefano Belbo, nas Langhe (província de Cuneo), tendo-se mudado ainda em criança para Turim, donde se ausentou sempre apenas durante pouco tempo: passou um ano na prisão em Barcaleone (Reggio Calabria), comprometido por amigos políticos; passou algum tempo em Roma em trabalho para a editora Einaudi, da qual foi um dos mais eficazes conselheiros editoriais; suicidou-se em Turim em 1950.

A sua tese de licenciatura foi sobre Walt Whitman, e já não era um desconhecido quando, em 1936, publicou Lavorare stanca: tinha já publicado e continuaria a publicar estudos sobre literatura norte-americana clássica e contemporânea, reunidos num volume (La letteratura americana e altri saggi) publicado postumamente em 1951. Traduziu Daniel Defoe (Moll Flanders), Charles Dickens, Herman Melville (Moby Dick e Benito Cereno), James Joyce (Dedalus), Sinclair Lewis, John dos Passos, Gertrude Stein e William Faulkner.
 
 
 
 
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Verrà la morte e avrà i tuoi occhi
 
 
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi
questa morte che ci accompagna
dal mattino alla sera, insonne,
sorda, come un vecchio rimorso
o un vizio assurdo. I tuoi occhi
saranno una vana parola,
un grido taciuto, un silenzio.
Cosí li vedi ogni mattina
quando su te sola ti pieghi
nello specchio. O cara speranza,
quel giorno sapremo anche noi
che sei la vita e sei il nulla.

Per tutti la morte ha uno sguardo.
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi.
Sarà come smettere un vizio,
come vedere nello specchio
riemergere un viso morto,
come ascoltare un labbro chiuso.
Scenderemo nel gorgo muti.
 
 
 
O mesmo poeta, traduzido para português:


Virá a morte e terá os teus olhos

Virá a morte e terá os teus olhos -
esta morte que nos acompanha
de manhã até à noite, insone,
surda, como um remorso antigo
ou um vício absurdo. Os teus olhos
serão uma palavra inútil,
um grito reprimido, um silêncio.
Assim os vês todas as manhãs
quando sozinha te inclinas
diante do espelho. Ó cara esperança,
nesse dia saberemos nós também
que és a vida e és o nada.

Para todos a morte tem um olhar.
Virá a morte e terá os teus olhos.
Será como abandonar um vício,
como ver no espelho
ressurgir um rosto morto,
como escutar lábios fechados.
Mudos, desceremos ao abismo.


Cesare Pavese

El-Rei D. Duarte I morreu há 586 anos...

Estátua de D. Duarte em Viseu
     
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal. Cognominado o Eloquente, pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu, era filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre e desde cedo foi preparado para reinar, como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai que, num curto reinado de cinco anos, deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vítima da peste.
   
      

O álbum Imagine foi lançado há 53 anos



Imagine é o segundo álbum de estúdio, lançado a 9 de setembro de 1971, do ex-beatle John Lennon. Gravado e lançado em 1971, atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos e Inglaterra. Foi produzido por Phil Spector, em conjunto com John Lennon e Yoko Ono. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Parte do álbum foi gravado no seu estúdio particular, em Tittenhurst Park, na Inglaterra. Conta ainda com a participação do ex-beatle George Harrison.

 


Michael Bublé - 49 anos

      
Michael Steven Bublé (Burnaby, 9 de setembro de 1975) é um  cantor, compositor, ator, e produtor musical canadiano que ganhou vários prémios, incluindo quatro Grammy e dez Juno Awards. O seu álbum homónimo de estreia, de 2003, alcançou o Top 10 no Canadá, Reino Unido e Austrália. Ele obteve sucesso comercial nos EUA com o álbum It's Time, impulsionado pelo hit "Home". O seu terceiro álbum Call Me Irresponsible chegou a número um da Billboard 200, assim como o álbum posterior Crazy Love. O seu álbum Christmas, lançado em outubro de 2011, vendeu seis milhões de cópias em apenas dois meses, mantendo-o em primeiro lugar por cinco semanas consecutivas como o álbum mais vendido no mundo. O mais recente Love, lançado em novembro de 2018, alcançou o primeiro lugar na Billboard Top 200. Até 2019, Bublé havia vendido mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo.
    

 


Mao Tsé-Tung, um dos maiores genocidas de sempre, morreu há 48 anos

     
Mao Tsé-Tung (Mao Tse-tung pela transliteração Wade-Giles, ou Máo Zédōng, pela pinyin; Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 - Pequim, 9 de setembro de 1976) foi um político, teórico, líder comunista e revolucionário chinês. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. A sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.
Mao chegou ao poder comandando a Longa Marcha, formando uma frente unida com Kuomintang (KMT) durante a Guerra Sino-Japonesa para repelir uma invasão japonesa, e posteriormente conduzindo o Partido Comunista Chinês até à vitória contra o generalíssimo Chiang Kai-shek do KMT na Guerra Civil Chinesa. Mao restabeleceu o controle central sobre os territórios divididos da China, com exceção do Taiwan, e com sucesso suprimiu os opositores da nova ordem. Ele promulgou uma reforma agrária radical, usando a violência e o terror para derrubar latifundiários antes de tomar as suas grandes propriedades e dividir as terras em comunas populares. O triunfo definitivo do Partido Comunista aconteceu depois décadas de turbulência na China, que incluiu uma invasão brutal pelo Japão e uma prolongada guerra civil. O Partido Comunista de Mao finalmente atingiu um grau de estabilidade na China, apesar do reinado de Mao ser marcado pela crise de eventos como o Grande Salto em Frente e a Revolução Cultural, e os seus esforços para fechar China ao comércio de mercado, e erradicar a cultura tradicional chinesa, que tem sido amplamente rejeitado pelos seus sucessores.
   
  
Mao intitulava-se "O Grande Timoneiro" e os seus partidários continuam a sustentar que ele foi responsável por uma série de mudanças positivas que vieram à China durante seu governo de três décadas. Estas incluíram a duplicação da população escolar, proporcionando a habitação universal, abolindo o desemprego e a inflação, aumentando o acesso dos cuidados a saúde, e elevando drasticamente a expectativa de vida. O Partido Comunista, que domina a China continental (e Hong Kong e Macau) detém o controle dos meios de comunicação e da educação e oficialmente celebra o seu legado. Como resultado desses fatores, Mao ainda é tido em alta consideração por muitos chineses como um grande estratega político, mentor militar e "salvador da nação". Os maoístas também divulgam o seu papel como um teórico, estadista, poeta e visionário, e os anti-revisionistas continuam a defender a maioria de suas políticas. Em 1950, ele enviou o Exército de Libertação Popular para o Tibete para impor a reivindicação da China na região do Himalaia; esmagou uma revolta ali em 1959; e em 1962, Mao lançou a Guerra sino-indiana. Na política externa, Mao apoiou "revolução mundial" e, inicialmente, procurou alinhar a China com a União Soviética de Estaline, o envio de forças para a Guerra da Coreia e a Primeira Guerra da Indochina, bem como auxiliando movimentos comunistas na Birmânia, Camboja, e em outros países. A China e União Soviética divergiram após a morte de Estaline, e pouco antes da morte de Mao, a China começou a sua abertura comercial com o Ocidente.
Mao continua sendo uma figura controversa na atualidade, com um legado importante e igualmente controverso e constante. Muitos chineses acreditam também que, através de suas políticas, ele lançou os fundamentos económicos, tecnológicos e culturais da China moderna, transformando o país de uma ultrapassada sociedade agrária em uma grande potência mundial. Além disso, Mao é visto por muitos como um poeta, filósofo e visionário. Como consequência, o seu retrato continua na Praça Tiananmen e em todos as notas Renminbi.
Inversamente, no Ocidente, Mao é acusado de com seus programas sociais e políticos, como o Grande Salto em Frente (ou o Grande Salto) e a Revolução Cultural, causar grave fome e danos à cultura, sociedade e economia da China. Embora Mao tenha incentivado o crescimento populacional e a população chinesa quase tenha duplicado durante o período de sua liderança (de cerca de 550 a mais de 900 milhões), suas políticas e os expurgos políticos do seu governo entre 1949 a 1975provocaram a morte de 50 a 70 milhões de pessoas. A fome severa, durante a Grande Fome Chinesa, o suicídio em massa, como resultado das Campanhas Três-Anti e Cinco-Anti, e a perseguição política durante a Campanha Antidireitista, purgas e sessões de luta, todos resultaram destes programas. As suas campanhas e suas variadas consequências catastróficas foram posteriormente consideradas culpadas por danificar património da cultura chinesa e da sociedade, como as relíquias históricas que foram destruídas e os locais religiosos que foram saqueados. Apesar dos objetivos declarados de Mao de combater a burocracia, incentivar a participação popular e sublinhar na China a auto-confiança serem geralmente vistos como louváveis e a rápida industrialização, que começou durante o reinado de Mao, é reconhecida por estabelecer bases para o desenvolvimento da China no final do século XX, os duros métodos que ele usou para consegui-los, incluindo tortura e execuções, têm sido amplamente criticados como sendo cruéis e auto-destrutivos. Desde que Deng Xiaoping assumiu o poder em 1978, muitas políticas maoístas foram abandonadas em favor de reformas económicas.
Mao é visto como uma das figuras mais influentes na história do mundo moderno, e foi nomeado pela revista Time como uma dos cem personalidades mais influentes do século XX.
     

Lúcia Moniz - 48 anos

   
Ana Lúcia Pereira Moniz (Lisboa, 9 de setembro de 1976), é uma cantora e atriz portuguesa.
    
Vida
Nasceu a 9 de setembro de 1976, em Lisboa e, por ser filha de dois músicos, Carlos Alberto Moniz (famoso maestro, musico e comunicador açoriano) e Maria do Amparo, desde muito cedo esteve ligada à música. Foi logo aos seis anos de idade que integrou a Academia de Música de Santa Cecília, iniciando, aos catorze, os seus estudos de piano e violino.
Com 19 anos venceu o Festival RTP da Canção de 1996 com o tema "O meu coração não tem cor". Representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano, onde alcançou a melhor classificação do país até 2017, um honroso 6º lugar.
Em 1999 saiu o seu primeiro registo discográfico, intitulado Magnólia, por ser o nome da localidade dos Estados Unidos da América onde foi gravado, o qual incluiu ritmadas canções pop de estilo completamente diferente de sua interpretação no Festival Eurovisão da Canção, em português e em inglês. O álbum foi produzido pelo guitarrista dos Extreme, Nuno Bettencourt que também colaborou num dos temas.
2002 foi o ano da edição do álbum 67, composto por Lúcia Moniz em parceria com autores como Jorge Palma, João Gil, Pedro Campos e também Maria do Amparo (mãe da cantora).
Em fins de 2003 integra o elenco do filme britânico Love Actually ("O Amor Acontece", em Portugal e "Simplesmente Amor", no Brasil), realizado por Richard Curtis. A personagem de Lúcia, Aurélia, faz par num estranho relacionamento baseado na comunicação além das línguas. Aurélia só fala o português enquanto Jamie (Colin Firth) não.
Casou com o músico Donovan Bettencourt (Framingham, Condado de Middlesex, Massachusetts, 2 de março de 1975), filho de Roberto Carlos Gil Mendes Bettencourt e de sua mulher Ana, de quem tem uma filha, Júlia Moniz Bettencourt (Terceira, 8 de junho de 2004).
Em 2005 foi editado o seu terceiro álbum, Leva-me pra Casa, com um tom mais calmo e doce do que os anteriores.
Em 2006 participa no musical "Música no Coração" de Filipe La Féria, estreado em 2006, onde as atrizes/cantoras Anabela e Lúcia Moniz interpretaram, alternadamente, o papel da personagem principal, Maria.
De dezembro de 2008 a junho de 2009 interpretou o papel de Anita no musical West Side Story encenado por Filipe La Féria, que esteve em cena no Teatro Politeama em Lisboa.
Interpreta a canção "Um amigo é um dom" da versão portuguesa do filme "Sininho e o Tesouro Perdido" da Disney.
Ainda em 2009 colaborou no livro “Taberna 2780”, feito em conjunto com Bernardo Mendonça, Tiago Carvalho e Nuno Barros, no qual foi a responsável pela Montagem e Edição de Arte, o que lhe fez recuar alguns anos até ao tempo em que frequentava o curso de Design.
Em 2009 gravou a série "Living in a Car" onde interpretou a personagem "Carol". Esta série foi produzida por David Steinber (o mesmo de "Friends" e "Seinfeld") para uma a televisão canadiana (HBO Canada, The Movie Network e Movie Central) numa co-produção nacional da beActive.
No verão de 2010 gravou a 1ªtemporada da série Maternidade da RTP 1, em que é a protagonista e cuja estreia se verificou no dia 30 de Janeiro de 2011. No final de 2011 foi concluída a 2ª temporada para estrear apenas em 2012.
Em março de 2011 ganhou o prémio de Melhor Design a nível mundial (Best Cookbook Design) pela sua contribuição no livro "Taberna 2780" atribuído pelo Gourmand World Cookbook Awards que distingue anualmente livros de culinária e vinhos de todo o mundo.
Em junho de 2011 foi lançado o álbum "Fio de Luz". O primeiro single chama-se "Play a sound to me".
A primeira longa-metragem algarvia de língua inglesa é filmada entre março e maio de 2012 e conta com as participações de Lúcia Moniz, Miguel Damião, Mark Killeen, Beau McClellan e Ellie Chidzey.
Esteve em cena no LX Factory até dia 28 de abril de 2013 com a peça de teatro "Conversas Depois de um Enterro" da autoria de Yasmina Reza com encenação de Renato Godinho, com a participação de um elenco de luxo: Custodia Gallego, Filipe Duarte, João Cabral, Lúcia Moniz, Manuel Cavaco e Sofia Nicholson.
Em maio de 2013 começa estreia a série diária Bem-Vindos a Beirais na RTP 1 onde dá vida à personagem Susana Fontes. Devido ao sucesso da série, esta foi prolongada por várias temporadas.
Em 2013, na Cidade da Praia da Vitória (Ilha Terceira - Açores) lançou o seu livro "Vou Tentar Falar Sem Dizer Nada".
Em 2015 entra na telenovela "Coração D'Ouro" da SIC.
Em 2015 é lançado o CD "Calendário" que junta Tozé Santos, Luís Portugal e Lúcia Moniz, um álbum com fins solidários, uma vez que, a receita total reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
A convite da Companhia de Teatro "Palco 13" estreou a 7 de julho de 2016 no Parque Marechal Carmona em Cascais "Alice no Jardim das Maravilhas", baseado na obra de Lewis Carroll, onde Lúcia Moniz interpreta o papel de Alice que estará em cena até ao final do mês de Julho. Fazem parte do elenco João Jesus, João Vicente, Isac Graça, Alexandre Carvalho, David Ferreira, Gláucia Noémi, Gonçalo Carvalho, Leonor Biscaia, Luís Lobão, Maria Camões, Rita Tristão, Jorge A. Silva, Nuno Gonçalves, a encenação está a cargo de Marco Medeiros.
Estreou a 25 de agosto de 2016 no cinema português o filme Refrigerantes e Canções de Amor com argumento de Nuno Markl e realização de Luís Galvão Teles, e conta no elenco com Lúcia Moniz, Victória Guerra, João Tempera, Ivo Canelas nos principais papéis. Posteriormente este filme dará origem a uma mini série de 4 episódios que passará na RTP.
A curta-metragem de dez minutos, intitulada “Red Nose Day Actually”estreou na BBC, a 24 de março de 2017, data em que se comemora o Dia do Nariz Vermelho em Inglaterra, posteriormente será exibida na NBC a 25 de maio e conta no elenco com Hugh Grant, Colin Flirth, Keira Knightley, Bill Nighy, Liam Neeson, Andrew Lincoln, Thomas Brodie-Sangster, Rowan Atkinson, entre outros. Trata-se de uma sequela do "O Amor Acontece - Love Actually", filme de 2003 e que é considerado com uma das 15 melhores comédias de sempre. O lucro obtido com a curta-metragem vai reverter para a Comic Relief, uma instituição de solidariedade fundada pelo realizador Richard Curtis.

De 19 de janeiro a 10 de março de 2019, a Palco 13 apresenta, no Auditório Fernando Lopes Graça em Cascais, a peça infantil “As Aventuras de João Sem Medo”, que marca a estreia da Lúcia Moniz como encenadora , em parceria com o irmão Paulo Quedas e conta no elenco com Alexandre Carvalho, Catarina Couto Sousa, Diogo Fialho, Soraia Tavares e ainda o músico Fernando Frias, que compôs a música do espetáculo e toca ao vivo. 
 
    

 


Maria Rita nasceu há 47 anos

   
Maria Rita Camargo Mariano (São Paulo, 9 de setembro de 1977) é uma cantora e produtora musical brasileira, filha da cantora Elis Regina e do arranjador e pianista César Camargo Mariano, irmã do cantor Pedro Mariano, meia-irmã do produtor João Marcelo Bôscoli, do instrumentista Marcelo Mariano e da produtora Luísa Camargo Mariano.

 


Luigi Galvani nasceu há 287 anos

      
Luigi Galvani (Bolonha, 9 de setembro de 1737 - Bolonha, 4 de dezembro de 1798) foi um médico, investigador, físico e filósofo italiano. Esta fez uma das primeiras incursões do estudo de bioeletricidade, um campo que ainda hoje estuda os padrões elétricos e sinais do sistema nervoso. Foi professor de anatomia da Universidade de Bolonha, cidade onde viveu e morreu.
  

Lucio Battisti morreu há 26 anos...

   
Lucio Battisti (Poggio Bustone, 5 de março de 1943 - Milão, 9 de setembro de 1998) foi um músico e cantor italiano. É considerado um dos mais importantes autores e intérpretes da história da musica leggera (música popular italiana).
 

 


Champignon morreu há onze anos...

      
Champignon, nome artístico de Luiz Carlos Leão Duarte Junior (Santos, 16 de junho de 1978 - São Paulo, 9 de setembro de 2013), foi um baixista, beatboxer e vocalista brasileiro, da banda santista Charlie Brown Jr.
Foi eleito, três vezes consecutivas, o melhor baixista no VMB da MTV e venceu por duas vezes o prémio de melhor instrumentista no Prémio Multishow.
Para o crítico musical Hagamenon Brito, Champignon foi, ao lado de PJ (do Jota Quest) e Alexandre Dengue (Nação Zumbi), um dos três melhores baixistas do pop rock brasileiro dos anos 90.
   
(...)
   
Na noite de 8 de setembro de 2013, Champignon foi a um restaurante com sua esposa, grávida de cinco meses. Após retornarem a casa, por volta de 00.30 UTC-3, o músico foi para o quarto onde ficavam guardados os seus instrumentos e cometeu suicídio, com uma arma de fogo. A sua esposa, após ouvir o estampido, foi ao quarto e encontrou o corpo do músico caído ao chão, com um ferimento do lado direito da cabeça, disparado por uma pistola 380. Segundo depoimentos na delegacia que acompanhou o caso, o músico e sua esposa teriam discutido no restaurante. Ela entrou em estado de choque e os vizinhos, ao ouvirem o barulho e os gritos vindos do 10º andar do prédio em que moravam, chamaram a Polícia. Uma equipe do SAMU ainda chegou a ser chamada ao local. O caso foi investigado pela 89º Delegacia de Polícia local.
Champignon tinha 35 anos e tirou a própria vida seis meses após Chorão - o seu companheiro na banda Charlie Brown Jr. - ter morrido de overdose, e quatro meses após Peu Sousa - seu companheiro na Nove Mil Anjos - cometer suicídio, aos 35 anos.
Um dia antes de ser encontrado morto, uma imagem colada no mural da sua página no Facebook atordoou Champignon: uma montagem feita em computador aplicava a palavra "Judas" no peito do músico.
Peri Carpigiani, vocalista da extinta banda Nove Mil Anjos, credita o stress causado pela morte de Chorão (ex-parceiro e amigo de infância), o julgamento do público e o medo de não conseguir dar sequência a um novo trabalho como os fatores que empurraram o baixista para a morte. A viúva de Champignon pensa o mesmo. Em entrevista dada a revista Marie Claire, um ano após a morte do músico, ela afirmou que "ele vivia nervoso e sentia vergonha de andar na rua por causa dos maus tratos que sofria em público", e disse acreditar que "se Chorão e Champignon se tivessem perdoado para valer, tudo seria diferente".

 


Otis Redding nasceu há oitenta e três anos...

      
Otis Redding (Dawson, Geórgia, 9 de setembro de 1941 - Madison, Wisconsin, 10 de dezembro de 1967) foi um cantor de soul norte-americano conhecido pelo seu estilo e pelo sucesso póstumo "(Sittin' On) the Dock of the Bay". Foi considerado, pela revista Rolling Stone, o 8° maior cantor e o 21° maior artista de todos os tempos.
Otis Redding nasceu na pequena cidade de Dawson, Geórgia. Quando tinha cinco anos, a sua família mudou para Macon, também na Geórgia, onde Otis começou a cantar no coral de uma igreja e, na adolescência, ganhou o show de talentos do "Douglass Theatre" durante 15 semanas consecutivas. A sua primeira influência musical foi Little Richard, que também havia morado em Macon. Ainda na adolescência resolveu sair da cidade, dizendo que se aquele não tinha sido o lugar para Little Richard, não seria o lugar para ele também.
Em 1960, Otis Redding começou uma turnê pelo sul dos Estados Unidos com Johnny Jenkins and the Pinetoppers. Além de cantar, Otis trabalhava como motorista de Jenkins. No mesmo ano fez as suas primeiras gravações, "Fat Gal" e "Shout Bamalama", com seu grupo com o nome "Otis Redding and the Pinetoppers", lançado pelos selos musicais "Confederate" e "Orbit".
Em 1962 fez a sua primeira marca no mundo da música, durante uma sessão de Johnny Jenkins, quando o estúdio ficou vago, ele gravou "These Arms of Mine", uma balada de sua autoria. A música virou um pequeno hit pela "Volt Records", uma subsidiária do famoso selo sulista Stax Records, que tinha sede em Memphis, Tennessee.
Redding compunha a maioria das suas músicas, prática não muito comum na época, às vezes em parceria com Steve Cropper (do grupo Booker T. & the MG's). Em julho de 1967 ele apresentou-se no influente Festival Pop de Monterey.
A música "(Sittin' On) the Dock of the Bay" tornou-se famosa um ano depois da morte de Redding, num acidente de avião no Wisconsin, juntamente com a sua banda de apoio, The Bar-Kays.
    

 


David A. Stewart faz hoje setenta e dois anos

      
David Allan Stewart (Sunderland, 9 de setembro de 1952), é um músico britânico, conhecido pelo seu trabalho nos Eurythmics.
   
Biografia
Nascido em 8 de setembro de 1952, em Sunderland, Dave entrou no mundo musical literalmente por acidente. Tudo aconteceu aos 13 anos, após sofrer uma grave contusão jogando futebol. Dave era um excelente jogador, tendo jogado em algumas seleções inglesas menores e durante a sua convalescença recebeu uma guitarra para passar o tempo. Após montar um grupo, The Longdancer, Dave acabou encontrando Annie Lennox e resolveram morar juntos.
O começo foi bem difícil e eles aproveitavam qualquer chance que tinham para entrar num estúdio e ensaiarem as suas canções. Dave e seu colega Peet Combies procuravam um selo e só conseguiram quando apresentaram Annie.
O resultado foi o nascimento do grupo The Catch que lançou apenas um compacto - Borderline - antes de fracassarem terrivelmente. E o grupo foi abandonado pelo selo quando o trio adicionou Jim Tooney e Eddie Chin a sua formação.
O quinteto acabou mudando de nome; eram agora The Tourists. E a banda começou a ganhar alguns fãs. A mistura punk e pop, além da produção do legendário produtor alemão Conny Plank (trabalhou, entre outros, com os Kraftwerk) fez a banda crescer em palco e até fizeram um tour ao lado dos Roxy Music.
O grupo lançou três discos em dois anos - The Tourists (1979); Reality Effect (1979) e Luminous Basement (1980) e conseguiu um grande sucesso com o cover de um clássico de Dusty Springfield - "I Only Want To Be With You", do segundo disco, Reality Effect, que chegou a conseguir disco de platina.
Apesar do sucesso, Dave e Annie nunca gostaram muito do grupo ou do formato de banda de rock e resolveram acabar com a banda após cinco compactos e muitas disputas internas, em 1981. Depois de abandonarem a Logo Records, foram para a RCA e resolveram mudar para a Alemanha onde, mais uma vez, iriam trabalhar com Conny Plank.
Com ele, começaram a produzir algumas demos. A primeira providência adotada por Dave e Annie era de jamais trabalharem novamente com um grupo. A partir de agora, seriam apenas os dois. Para isso, escolheram um nome diferente: Eurythmics. O nome foi tirado de uma dança grega que Annie aprendeu quando criança e Dave vendeu à RCA que o nome tinha a ver com elementos "europeus e rítmicos". Mesmo sem convencerem a gravadora, adotaram o nome.

 


domingo, setembro 08, 2024

Novidades sobre o mais famoso megálito do mundo...

O maior dos mistérios de Stonehenge acaba de ser desvendado

 

 

Já se sabe qual é a origem da famosa Pedra do Altar – a maior de Stonehenge. Um novo estudo sustenta que veio do nordeste da Escócia, a 750 quilómetros daquela estrutura megalítica, numa viagem surpreendente feita por mar.

Um estudo publicado esta quarta-feira na Nature teoriza que a Pedra do Altar de Stonehenge, com cerca de 6 toneladas, foi trazida do nordeste da Escócia.

Numa viagem verdadeiramente surpreendente, os investigadores revelam que a misteriosa pedra percorreu uma distância muito maior do que qualquer outra pedra daquela estrutura megalítica.

A construção de Stonehenge, que começou há cerca de 5.100 anos e prolongou-se por 1.500 anos, envolve um círculo exterior de grandes pedras, conhecidas como sarsens, e um anel interior de pedras menores, chamadas bluestones.

A maioria destas pedras foi transportada de distâncias consideráveis, com os sarsens provenientes dos West Woods em Wiltshire, a cerca de 25 quilómetros do local, e as bluestones das colinas de Preseli, no País de Gales, a cerca de 280 quilómetros de distância.

No entanto, a Pedra do Altar é diferente das outras: “No final de 2021, chegámos à conclusão de que a pedra do altar não correspondia a nenhuma das rochas que conhecíamos no País de Gales”, explicou Nick Pearce, da Universidade de Aberystwyth, que fez parte do estudo, citado pela New Scientist.

    







A origem da Pedra do Altar sempre foi um mistério. Esta pedra de seis toneladas e cinco metros de comprimento está enterrada no solo com apenas uma superfície à mostra e está parcialmente coberta por duas outras pedras. Pensa-se que terá sido colocada no local há cerca de 4.500 anos.

Neste estudo, os geólogos focaram-se na composição da Pedra do Altar, identificando-a “com mais de 95% de certeza” como arenito vermelho antigo proveniente da bacia de Orcadiano, no nordeste da Escócia, uma região que abrigava o antigo Lago Orcadie.

Esta descoberta sugere que a pedra foi transportada por via marítima, uma vez que aquela região fica a cerca de 750 quilómetros de Stonehenge.

Embora os glaciares também pudessem transportar pedras a longas distâncias, as novas provas sugerem que o fluxo de gelo na região de Orcadian, durante o último período glaciar foi para norte e não para sul. Portanto, a hipótese mais plausível é mesmo que a pedra foi transportada intencionalmente por mar.

 

Outros mistérios permanecem

A razão pela qual esta pedra foi trazida de tão longe para aquele local permanece ainda um mistério – que levanta questões sobre a sociedade neolítica e a sua capacidade de realizar feitos tão impressionantes para os recursos da época.

Além disso, falta descobrir a localização exata da origem da pedra – o que, dada a vasta extensão e profundidade da bacia de Orcadian, será um desafio difícil.

Esta descoberta acrescenta uma nova dimensão à compreensão de Stonehenge, sublinhando a complexidade das estratégias tecnológicas das culturas neolíticas. “Ficámos todos estupefactos. Não conseguíamos acreditar”, comentou o líder da investigação Anthony Clarke, da Universidade de Curtin,  na Austrália.

 

in ZAP

Notícia sobre genética e reprodução de tribo euroasiática pouco conhecida

Estudo genético alargado revela costumes de acasalamento dos misteriosos cavaleiros Ávaros

 

Os investigadores descobriram que as longas árvores genealógicas surgiram de fundadores influentes, como este cavaleiro ávaro enterrado junto a um cavalo no século VII d.C. na Hungria

 

Uma análise de centenas de sepultamentos na região da Hungria revela a mais longa árvore genealógica conhecida – e a ausência de filhas na cultura dos cavaleiros Ávaros.

Em 568 d.C., de acordo com registos contemporâneos, cavaleiros guerreiros das estepes da Mongólia, chamados Ávaros, invadiram as planícies relvadas que ladeavam o rio Danúbio, mais ou menos no território da Hungria moderna.

Juntamente com outros grupos da Ásia Central, formaram um novo centro de poder na Europa, obrigando o Império Bizantino a pagar tributo. Mas não deixaram qualquer registo escrito.

Agora, usando amostras de ADN recolhidas em centenas de locais de sepultamento, incluindo cemitérios ávaros inteiros, uma equipa de investigadores preencheu algumas das lacunas que existiam no nosso conhecimento da cultura destes misteriosos cavaleiros.

Publicado em abril na revista Nature, o estudo, que inclui a mais longa árvore genealógica baseada em ADN já publicada, abrangendo nove gerações, usou dados de parentesco para reconstruir os padrões de acasalamento dos ávaros, a sua mobilidade e até a política local.

O estudo é o maior exemplo de uma nova tendência na investigação do ADN antigo: estudar não só indivíduos isolados, mas comunidades e famílias inteiras - como é o caso que o ZAP recentemente deu a conhecer do estudo da família de Alíria Rosa, a mulher colombiana que escapou ao Alzheimer.

“A ideia de fazer o cemitério inteiro é fantástica”, diz à Science Florin Curta, historiador da Universidade da Florida, que não esteve envolvido na investigação. “É uma forma de escrever história na ausência de fontes escritas“.

O ADN antigo dos ossos dos Ávaros já tinha ajudado a esclarecer a questão da origem deste povo nómada.

Num estudo anterior, os investigadores mostraram que muitos Ávaros enterrados na Hungria por volta de 600 d.C. partilhavam ascendência com pessoas enterradas na Mongólia apenas algumas décadas antes, o que implica uma migração de longa distância que cobriu mais de 7.000 quilómetros no espaço de uma geração.

Mas outras questões permaneciam, tais como a forma como os Ávaros organizaram a sua sociedade e se adaptaram os seus costumes ao seu novo lar.

Para saber mais, a equipa de geneticistas, arqueólogos e historiadores sequenciou o ADN de mais de 400 esqueletos de quatro cemitérios situados num raio de 200 quilómetros; a datação por radiocarbono mostrou que os enterramentos abrangeram os 250 anos de domínio dos Ávaros na região.

A equipa procurou então relações de primeiro ou segundo grau: mães e filhos, irmãos e irmãs, tias e tios. A abordagem de todo o cemitério tornou possível reconstruir árvores genealógicas inteiras, algumas contendo dezenas de indivíduos.

A árvore completa, abrangendo nove gerações, estendia-se desde um homem fundador enterrado pouco tempo depois da chegada dos Ávaros até um descendente enterrado 250 anos mais tarde.

“A abordagem comunitária fez com que estas pessoas ganhassem realmente vida para mim”, diz Zsófia Rácz, arqueóloga da Universidade Eötvös Lorán e co-autora do estudo.

“Detetámos que escavou um dos sítios. as suas comunidades – é algo que nunca teríamos visto apenas através de fontes escritas ou da arqueologia”, explica a investigadora, que participou nas escavações de um dos cemitérios.

 

Dezenas de cavaleiros ávaros enterrados no sítio de Rákóczifalva, na Hungria, que foi escavado no início dos anos 2000, tinham laços de parentesco entre si


O ADN também mostrou que os Ávaros enterravam pessoas com laços de parentesco próximos em conjunto, no que se poderia considerar como parcelas familiares.

“A nível cultural, isto mostra que o parentesco biológico era importante nesta sociedade, e sugere que a sociedade ávara enfatizava a filiação biológica”, diz Zuzana Hofmanová, geneticista do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva e também a co-autora do estudo.

Todos os homens do estudo descendiam de um pequeno número de homens adultos, enterrados com ricos objetos, que se supõe serem os fundadores da comunidade.

Mas “todas as mulheres adultas são externas e não têm pais no cemitério”, diz o geneticista Guido Gnecchi-Ruscone, também investigador do Max Planck, que liderou o esforço para reconstruir as árvores genealógicas. Em vez disso, as mulheres tendem a ter parentes distantes noutros cemitérios.

Este padrão corresponde a uma prática que os etnógrafos designam por patrilocalidade, em que os homens permanecem no local enquanto as mulheres saem dos seus locais de nascimento para encontrar parceiros, um padrão também observado nos antigos agricultores europeus, entre outros.

O ADN também revelou poligamia e “uniões leviráticas”, em que homens estreitamente relacionados – irmãos, ou pai e filho – tinham filhos com a mesma mulher.

Este padrão era “arqueologicamente invisível, mas graças aos dados genéticos pudemos ver claramente o papel das mulheres”, diz Tivadar Vida, arqueólogo da Eötvös Loránd e coautor do novo artigo. “As mulheres estavam ligadas a diferentes comunidades”.

O sistema patrilinear rigoroso e os casamentos com mulheres não locais parecem ter ajudado os Avar a evitar a consanguinidade: depois de analisar o ADN de centenas de pessoas, a equipa não encontrou exemplos de crianças nascidas de parentes próximos ou mesmo de pessoas separadas por até cinco graus.

É provável que a tradição oral tenha ajudado os ávaros a manter as linhas de sangue corretas ao longo dos séculos, impedindo os casamentos com primos distantes. “Não sabemos muito sobre a língua ávara, mas parece que sabemos uma das coisas sobre as quais eles comunicavam”, diz Hofmanová.

Os investigadores encontraram mesmo evidências de mudanças políticas nos dados de ADN. Num dos cemitérios, várias gerações de homens estreitamente relacionados foram enterrados perto uns dos outros. Depois, após 650 d.C., já não há descendentes da linha masculina original enterrados no cemitério.

Assim, aparentemente uma nova linhagem masculina casa-se e os seus descendentes são enterrados a cerca de 100 metros de distância, sem os cavalos que normalmente acompanhavam os homens nas sepulturas anteriores, o que assinala uma mudança cultural.

Talvez um clã local tenha perdido o favor após uma mudança na liderança, por exemplo. Mas a rutura não é total: as duas partes do cemitério, e a longa árvore genealógica, estão ligadas por meios-irmãos maternos. “A ligação é feita através de uma mulher”, diz Hofmanová.

Os Ávaros mantiveram as suas práticas sociais mesmo quando outros aspetos da sua sociedade se alteraram drasticamente.

Por exemplo, com base na datação por radiocarbono e em mudanças nos padrões de assentamento e sepultamento, os arqueólogos sabem que cerca de 50 anos depois de chegarem à Europa, quando sofreram uma derrota retumbante às mãos do Império Bizantino,  os Ávaros abandonaram o seu estilo de vida nómada, estabeleceram-se em aldeias e cultivaram cereais.

Mas o ADN mostra que as suas tradições patrilocais persistiram. “Apesar de se terem estabelecido, mantiveram as suas tradições de organização social”, diz Rácz.

 

in ZAP

Frédéric Mistral nasceu há 194 anos


Os seus pais chamavam-se François Mistral e Adélaide Poulinet. Começou a ir à escola bastante tarde, aos nove anos. Entre 1848 e 1851, estuda Direito em Aix-en-Provence e converte-se no cantor da independência da Provença e sobretudo do provençal, a "primeira língua literária da Europa civilizada".
De volta a Maillane, Mistral une esforços com o poeta Roumanille e ambos se convertem nos artífices do renascimento da língua occitana. Juntos fundam o movimento do félibrige, que permitiu promover a língua occitana com a ajuda de Alphonse de Lamartine: este movimento acolherá todos os poetas occitanos expulsos da Espanha por Isabel II.
Com a sua obra, Mistral reabilita a língua provençal, levando-a aos mais altos cumes da poesia épica: a qualidade desta obra se consagrará com a obtenção dos prémios mais prestigiosos.
A sua obra principal foi Mirèio (Mireia), a que dedicou oito anos de esforços. Publicou-a em 1859. Em oposição ao que seria a ortografia habitual, Mistral teve que ceder à imposição de seu editor, Roumanille, e optar por uma grafia simplificada, que desde então se chama "mistraliana", em oposição à grafia "clássica" herdada dos trovadores. Mireia conta o amor de Vincent e da bela provençal Mireia. Esta história é equiparável à de Romeu e Julieta.
Charles Gounod fez uma ópera com este tema em 1863.
Além de Mireia, Mistral é autor de "Calendal", "Nerte", Lis isclo d’or ("As Ilhas de Ouro"), Lis oulivado ("As olivadas"), "O poema do Ródano", obras todas elas que servem para que se lhe considere o maior dos escritores em língua provençal.
Mistral recebeu o Nobel de Literatura de 1904, juntamente com José Echegaray y Eizaguirre. Com o dinheiro do prémio criou o Museu Arlaten em Arles.
Casado com Marie-Louise Rivière, não teve filhos e morreu em 25 de março de 1914, em Maillane.