sexta-feira, janeiro 13, 2023

O Brasil duplicou de tamanho há 273 anos...!

Capitanias do Brasil - 1534
 
O Tratado de Madrid foi firmado na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, em 13 de janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colónias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o Tratado de Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. Pelo tratado, ambas as partes reconheciam ter violado o Tratado de Tordesilhas na Ásia e na América e concordavam que, a partir de então, os limites deste tratado se sobreporiam aos limites anteriores. As negociações basearam-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de facto, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje.
  
União Ibérica
Com a União Ibérica (1580-1640), embora os respetivos domínios ultramarinos continuassem separados teoricamente, é certo que tanto espanhóis entravam sem grandes problemas em territórios portugueses, quanto lusitanos entravam em terras espanholas, estabelecendo-se e com isso obtendo títulos de propriedade que seriam respeitados pela diplomacia posterior. Esta ótica da questão de fronteiras durante a União é inexata, já que continuou existindo uma rivalidade entre os dois povos, porém isso explica em parte esta expansão. Iam se estabelecendo, assim, algumas das futuras fronteiras terrestres do Brasil. Pela orla marítima os portugueses estenderam seus domínios da Baía de Paranaguá ao Rio Oiapoque (antes os extremos no litoral eram Cananéia e Itamaracá). Nesse período conquistaram-se muitas regiões do Nordeste e do Norte (da Paraíba ao Grão-Pará e quase toda a Amazónia). Também houve grande expansão ao Sul (onde bandeiras de caça ao índio destruíram assentamentos de jesuítas espanhóis nos atuais oeste paranaense, no centro do Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, o que contribuiu para incorporar esses territórios no atual Brasil).
Durante a União Ibérica, o Brasil continuou a ser alvo de estrangeiros como os franceses, porém os maiores inimigos foram os holandeses - que até 1571 tinham seu território dominado pela Espanha, o que motivou sua ação contra os espanhóis e seus aliados. Apesar da força com que invadiram o Brasil e aí se estabeleceram, principalmente na faixa litorânea que hoje vai do Espírito Santo ao Maranhão e de modo peculiar em Pernambuco, eles foram definitivamente expulsos em 1654, 14 anos após a Restauração de Portugal como reino independente.
 
A Colónia de Sacramento
Após a Restauração, em 1640, a paz entre Portugal e Espanha foi firmada em 1668. Portugal ainda não havia desistido de estender os seus domínios até à foz do rio da Prata, razão pela qual o rei ordenou, em 1678, a fundação de uma colónia naquela região para sustentar e afirmar os seus direitos sobre a localidade. O limite vigente, definido pelo Tratado de Tordesilhas, não era claro, e cada parte tinha a sua interpretação. Para os portugueses, as 370 léguas deveriam ser medidas a partir da Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde, mas, para os espanhóis, o ponto de partida seria a ilha de São Nicolau. De posse de um mapa, elaborado por João Teixeira, os portugueses afirmavam que a linha, se medida a partir da ilha de São Nicolau, passaria a 19 léguas a leste da região, que estaria sob domínio espanhol, mas se medida a partir da ilha de Santo Antão, passaria a 13 léguas a oeste, e a região seria de domínio português. Em 1679, o governador da capitania do Rio de Janeiro Manuel de Lobo partiu, com apoio dos comerciantes interessados em ampliar os seus negócios com a América espanhola, para fundar o que seria o primeiro assentamento europeu no território que viria a formar o Uruguai. Em frente à cidade de Buenos Aires, na margem oposta do Prata, a colónia se tornaria um centro de contrabando para comerciantes portugueses e ingleses terem acesso a Buenos Aires, durante a proibição do comércio de géneros do Brasil, como açúcar, tabaco e algodão.
Tão logo tomou ciência da ocupação portuguesa, o governador espanhol mobilizou tropas e desalojou os portugueses da região e prendeu Manuel de Lobo. Após protestos de Portugal que levaram à intervenção do papa Inocêncio XI, a colónia foi devolvida aos portugueses em 1683, o que foi ratificado nos tratados de Lisboa (1701) e de Utrecht (1715). Em 1714, durante a negociação deste último, Alexandre de Gusmão tomou conhecimento dos sentimentos envolvidos. Para os espanhóis, o controle do estuário do Prata, e da navegação da prata oriunda do Peru, era indispensável à segurança do seu império, ameaçado pelos britânicos aliados dos portugueses. A posse exclusiva daquela região representava condição de vida ou morte. Por outro lado, para os portugueses, abandonar a região à nação que haviam derrotado na última guerra era motivo de desonra. Após alguns atritos, o soberano espanhol concedeu o inteiro domínio da margem setentrional do rio da Prata e em 1715, confirmou que o Prata era o limite ao sul do Brasil.
A definição geral dos limites ocorreria em 1750 com o tratado de Madrid. Os Sete Povos das Missões foram deixados em paz até 1750. Pelo tratado, a área dos Sete Povos das Missões passaria a pertencer a Portugal e em troca a Colónia do Sacramento (no sul do atual Uruguai) passaria ao domínio espanhol. Porém os portugueses exigiam a expulsão dos missionários.

Divisão territorial do Brasil - 1789
 
O Tratado
O Tratado de Madrid foi a primeira tentativa de pôr fim ao litígio entre Espanha e Portugal a respeito dos limites de suas colónias na América do Sul.
Com as epopeias dos bandeirantes, desbravando o interior do Brasil, criando pequenos povoamentos, a validade do antigo Tratado de Tordesilhas estava em xeque. O novo Tratado tinha por objetivo "que se assinalassem os limites dos dois Estados, tomando por balizas as paragens mais conhecidas, tais como a origem e os cursos dos rios e dos montes mais notáveis, a fim de que em nenhum tempo se confundissem, nem dessem ensejo a contendas, que cada parte contratante ficasse com o território que no momento possuísse, à exceção das mútuas concessões que nesse pacto se iam fazer e que em seu lugar se diriam". Assinado em 1750, o tratado não usava as linhas convencionais, mas outro conceito de fronteiras, introduzido neste contexto por Alexandre de Gusmão, a posse efetiva da terra (uti possidetis) e os acidentes geográficos como limites naturais.
Com trabalhos apresentados à Corte espanhola, Gusmão comprovou que as usurpações luso-espanholas em relação à linha de Tordesilhas (1494) eram mútuas, com as portuguesas na América (parte da Amazónia e do Centro-oeste) sendo compensadas pelas da Espanha na Ásia (Filipinas, Ilhas Marianas e Ilhas Molucas).
Apesar de Tomás da Silva Teles (Visconde de Vila Nova de Cerveira) ter representado Portugal, Alexandre de Gusmão foi o redator do Tratado e o idealizador da aplicação do uti possidetis.
Em 1746, quando começaram as negociações diplomáticas a respeito do Tratado, Alexandre de Gusmão já possuía os mapas mais precisos da América do Sul, que encomendara aos melhores geógrafos do Reino. Era um dos trunfos com que contava para a luta diplomática que duraria quatro anos.
Alexandre sabia que os espanhóis jamais deixariam em paz uma colónia (Colónia do Sacramento) que lhes prejudicava o tesouro. Além disso, descobrira-se ouro no Brasil, não sendo preciso entrar em conflitos por causa da prata peruana. Para a compensação, já tinha em vista as terras convenientes à coroa portuguesa: os campos dos Sete Povos das Missões, a oeste do Rio Grande do Sul, onde os luso-brasileiros poderiam conseguir grandes lucros criando gado.
Finalmente, em Madrid, a 13 de janeiro de 1750, firmou-se o tratado: Portugal cedia a Colónia do Sacramento e as suas pretensões ao estuário do Prata, e, em contrapartida, receberia o atual estado do Rio Grande do Sul, partes de Santa Catarina e Paraná (território das missões jesuíticas espanholas), o atual Mato Grosso do Sul, a imensa zona compreendida entre o Alto-Paraguai, o Guaporé e o Madeira de um lado e o Tapajós e Tocantins do outro, regiões estas desabitadas e que não pertenceriam aos portugueses se não fossem as negociações do tratado.
Foi meio continente assegurado a Portugal pela atividade de Alexandre de Gusmão. Para a região mais disputada, o Sul, o santista já enviara, em 1746, casais de açorianos para garantir a posse do terreno. Era uma nova forma de colonização que Alexandre preconizava, através de famílias que produzissem, sem precisar de escravos. Os primeiros sessenta casais fundaram o Porto dos Casais, mais tarde Porto Alegre.
O tratado foi admirável em vários aspetos. Determinou que sempre haveria paz entre as colónias americanas, mesmo quando as metrópoles estivessem em guerra. Abandonou as decisões tomadas arbitrariamente nas cortes europeias por uma visão mais racional das fronteiras, marcadas pelos acidentes naturais do terreno e a posse efetiva da terra. O princípio romano de uti possidetis deixou de se referir à posse de direito, determinada por tratados, como até então tinha sido compreendido, para se fundamentar na posse de facto, na ocupação do território: as terras habitadas por portugueses eram portuguesas.
Entretanto, o tratado logo fez inimigos: os jesuítas espanhóis, expulsos das Missões, e os comerciantes impedidos de contrabandear no rio da Prata. Os seus protestos encontraram um inesperado apoio no novo homem forte de Portugal: o Marquês de Pombal.
Um novo acordo - o de El Pardo -, firmado em 12 de fevereiro de 1761, anulou o de Madrid. Mas as bases geográficas e os fundamentos jurídicos, por que Alexandre tanto lutara em 1750, acabaram prevalecendo e, em 1777, aqueles princípios anulados em El Pardo ressurgiram no Tratado de Santo Ildefonso. A questão foi ainda objeto de novo tratado do Pardo, a 11 de março de 1778.
Devido ao sucesso obtido por Gusmão no Tratado de Madrid, mais tarde o historiador paraguaio padre Bernardo Capdeville se referiria a este como "a vergonha da diplomacia espanhola".
   
Consequências
O Tratado de Madrid trouxe como consequências imediatas: a revogação do Tratado de Tordesilhas; a consagração do princípio do uti possidetis (quem tem a posse tem o domínio); a permuta da Colónia do Sacramento pelo território dos Sete Povos das Missões; e a definição do rio Uruguai como fronteira oeste do Brasil com a Argentina.
São apontadas como consequências indiretas deste tratado: a concessão à Espanha da navegação exclusiva do Rio da Prata; a criação da Capitania D’El Rey de São Pedro do Rio Grande do Sul; o aumento do poderio militar português no Sul do Brasil; a concessão de parte da Amazónia aos portugueses; a construção do Forte Príncipe da Beira, do Forte do Macapá e do Forte de Tabatinga, entre outros. É também parcialmente responsável pela mudança da capital do Vice-Reino de Salvador para o Rio de Janeiro.
As demarcações das fronteiras impostas pelo Tratado de Madrid sofreram resistência, particularmente por parte dos índios guaranis, apoiados pelos jesuítas. A reação indígena guarani do cacique José (Sepé) Tiaraju deu início à Guerra Guaranítica (1752-1756). Sepé foi morto três dias antes da última batalha, a de Caibaté, onde morreram, combatendo, mais de 1.500 índios.
O resultado final desses tratados e de outros que viriam foi fruto da colonização portuguesa desde o século XVI até o XIX que ao penetrar o território, seja por motivos económicos (mineração na região mais central - Minas, Mato Grosso e Goiás -, pecuária no sertão nordestino e no sul do Brasil e recolha de produtos da floresta, associado à facilidade de navegação da Bacia Amazónica) ou religiosos (como é o caso das missões jesuítas, franciscanas e carmelitas que estiveram em diversas partes do Brasil), expandiu os domínios portugueses de norte a sul e, pelo uti possidetis, adquiriu terras que antes não lhes pertenciam.
Para a historiografia brasileira, o Tratado de Madrid representa a base histórico-jurídica da formação territorial do país, por ser o primeiro documento a definir com precisão as suas fronteiras naturais. Para historiadores argentinos, no entanto, este tratado teria sido extorquido ao governo espanhol, por incapacidade ou por influência da rainha da Espanha, filha do rei português.
    

Os Távoras foram executados há 264 anos

   
O Processo dos Távoras refere-se a um escândalo político português do século XVIII. Os acontecimentos foram desencadeados pela tentativa, pensa-se, sem se ter certeza, de assassinato de El-Rei D. José I em 1758, e que culminaram numa execução pública em Belém. Foram espancados e depois queimados D. Francisco de Távora e os seus dois filhos, José Maria e Luís Bernardo. Brás Romeiro, grande amigo de Luís Bernardo também não escapou. Também foram logo presos o Duque de Aveiro, um dos seus criados e um irmão desse criado, e a Marquesa de Távora, D. Leonor, que foi decapitada.
O resto da família Távora, Aveiro, Alorna e Atouguia, entre eles o Bispo-Conde de Coimbra, D. Miguel da Anunciação, foram presos, sendo mais tarde mandados libertar por D. Maria I, que nunca viu este processo com bom olhos, acreditando na inocência dos Távoras e restantes acusados, em prol de benefícios obscuros.
Um dos criados do Duque de Aveiro desapareceu depois da guarda ter ido à residência do Duque de Aveiro: diz-se que se desfigurou com óleo de vitríolo e que se tornou mendicante. Foram dadas ordens de captura por toda a Europa, nunca se chegando a encontrar este homem.
Na verdade nunca ficou provado que se tratasse de um atentado contra o Rei, falou-se e pensa-se que os tiros eram para um tal de Pedro Teixeira, com o qual o Duque de Aveiro tinha um diferendo, mas também aqui não há certezas.
No seguimento do terramoto de Lisboa de 1 de novembro de 1755, que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, à saída da cidade. Este era o centro da vida política e social portuguesa.
Apesar de constituírem acomodações pouco espetaculares, as tendas da Ajuda eram o centro de uma corte tão glamorosa e rica como a de Versalhes de Luís XV de França. O rei vivia rodeado pela sua equipa administrativa, liderada pelo primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, e pelos seus nobres. O primeiro-ministro era um homem severo, filho de um fidalgo de província, com algum rancor para com a velha nobreza, que o desprezava. Desavenças entre ele e os nobres eram frequentes e toleradas pelo rei, que confiava em Sebastião de Melo pela sua liderança competente após o terramoto.
D. José I era casado com Mariana Vitoria de Borbón, princesa espanhola, e tinha 4 filhas. Apesar de ter uma vida familiar alegre (o rei adorava as filhas e apreciava brincar com elas e levá-las em passeio), D. José I tinha uma amante: Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família Távora.
A marquesa Leonor de Távora e o seu marido Francisco de Assis, conde de Alvor (e antigo vice-rei da Índia), eram as cabeças de uma das famílias mais poderosas do reino, ligadas às casas de Aveiro, Cadaval, São Vicente e de Alorna. Eram também fortes opositores de Sebastião de Melo. Leonor de Távora era uma mulher política, preocupada com os negócios do Reino, entregue a seu ver a um novo-rico sem educação. Ela era também uma devota católica, com forte afiliação aos jesuítas, tendo como confessor um deles, Gabriel Malagrida.
     
O atentado, investigação, julgamento e execução
Na noite de 3 de setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi intercetada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.
Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efetuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.
Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) as confissões dos assassinos executados, b) a arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) o facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.
A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de janeiro de 1759, num descampado, perto de Lisboa, próximo da Torre de Belém.
A execução foi violenta mesmo para a época, as canas das mãos e dos pés dos condenados foram partidas com paus e as suas cabeças decapitadas e depois os restos dos corpos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo. O rei esteve presente, juntamente com a sua corte, absolutamente desnorteada. Os Távoras eram seus semelhantes, mas o rei quis que a lição fosse aprendida e para que nunca mais a nobreza se rebelasse contra a autoridade régia.
O palácio do Duque de Aveiro, em Belém, Lisboa foi demolido e o terreno salgado, simbolicamente, para que nunca mais nada ali crescesse. No local, hoje chamado Beco do Chão Salgado, existe um marco alusivo ao acontecimento mandado erigir por D. José com uma lápide que pode ser lida. As armas da família Távora foram picadas e o nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.
Gabriel Malagrida foi enforcado e queimado a 21 de setembro de 1761 e a Companhia de Jesus declarada ilegal. Todos as suas propriedades foram confiscadas e os jesuítas expulsos do território português, na Europa e no Ultramar. A família Alorna e as filhas do Duque de Aveiro foram condenadas a prisão perpétua em mosteiros e conventos.
Sebastião de Melo foi feito Conde de Oeiras, pelo seu tratamento competente do caso, e posteriormente, em 1770, obteve o título de 1º Marquês de Pombal, o nome pelo qual é mais conhecido hoje.
      
(...)
      
Consequências
Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal. A execução de uma família da primeira nobreza constituiu um choque. A futura rainha Dona Maria I ficou muito afetada pelos eventos.
O desprezo da rainha pelo primeiro-ministro de seu pai foi total. Retirou-lhe todos os poderes e expulsou-o de Lisboa. Foi emitido um decreto proibindo a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital.
Do total de mais de 400 pessoas citadas, muitas escaparam e fugiram para o Brasil, sendo o caso mais conhecido o misterioso Frei Lourenço, fundador do Convento do Caraça em Minas Gerais.
Mais tarde, depois da governação de "Pombal" o desembargador Frei Dr. José Ricalde Pereira de Castro, tendo sido o relator do Tribunal que fez a revisão deste processo ("dos Távoras"), por sentença de 23 de maio de 1781, pronunciou-se a inocência dos Marqueses de Távora, de seus filhos, do Conde de Atouguia, embora confirmando a culpabilidade do Duque de Aveiro, mas tal sentença nunca foi confirmada pela rainha D. Maria I.
   
 Armas de Távora chefe, in Livro do Armeiro-Mor (1509)
   
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Um forte sismo ocorreu na América Central há 22 anos

 
Os sismos em El Salvador de 2001 foram dois fortes movimentos telúricos que se registaram em El Salvador, em 13 de janeiro e 13 de fevereiro de 2001.

No ano de 2001, El Salvador sofreu dois sismos com um mês de diferença entre eles, o primeiro deu-se no sábado, 13 de janeiro, às 11.34 da manhã, e o segundo na terça-feira, 13 de fevereiro. Os ditos sismos afetaram gravemente vários departamentos da república, trazendo consigo destruição e perdas humanas, sendo o principal símbolo destas últimas, o talude de terra que acabou com a vida de centenas de salvadorenhos na Colónia "Las Colinas" em Santa Tecla morreram 700 pessoas, facto ocorrido no primeiro dos terramotos. Estima-se que o número total de mortos para ambos terramotos ascendeu a 1.259. No plano económico, El Salvador sofreu perdas estimadas de 1.603,8 milhões de dólares, por causa de perdas em exportações, danos materiais e danos ambientais. Do mesmo modo, ambos sismos geraram graves perdas culturais, devido à destruição total ou parcial de monumentos nacionais de grande valor para a história nacional.

  

Vista aérea da zona afetada nas Colinas, depois do primeiro terramoto

     

Teddy Pendergrass morreu há treze anos...

    

Theodore DeReese Pendergrass, mais conhecido como Teddy Pendergrass (Kingstree, 26 de março de 1950Bryn Mawr, 13 de janeiro de 2010) foi um cantor e compositor norte-americano de soul, rhythm and blues e disco. Foi o primeiro artista afro americano a ter 5 discos de platina consecutivos.

  

Teddy Pendergrass começou a carreira como baterista, mas ficou famoso na década de 70 ao tornar-se vocalista do grupo Harold Melvin & the Blue Notes, que teve sucessos como "If You Don't Know Me by Now" e "I Miss You". Depois de deixar os Blue Notes para iniciar uma carreira a solo, ele lançou várias baladas românticas de sucesso que foram vistas por seus fãs como afrodisíacos musicais. Os seus sucessos a solo, marcados por sua voz macia de barítono e seu jeito sensual de cantar, incluíram "I Don't Love You Anymore", "Close the Door", "Turn off the Lights" e "Love TKO". Em 1982 Pendergrass sofreu um grave acidente com o seu automóvel Rolls-Royce em Filadélfia que o deixou paraplégico. Ele retomou as gravações no ano seguinte, com o álbum "Love Language" e retornou ao palco, cantando em cadeira de rodas no concerto Live Aid, em 1985. Em 1998 ele fundou a Aliança Teddy Pendergrass para beneficiar as vítimas de lesões da espinha.

Entre 1985 e 1997, Teddy Pendergrass lançou mais cinco álbuns de estúdio e fez shows ocasionais. Chegou a gravar um filme-concerto em 2002, que pode ser visto na íntegra no Youtube. Em 2009, foi diagnosticado com cancro de cólon, e morreu em 13 de janeiro de 2010, aos 59 anos.

  

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O Costa Concordia naufragou há onze anos...

 
O Naufrágio do Costa Concordia foi um acidente ocorrido com o navio de cruzeiro Costa Concordia no dia 13 de janeiro de 2012. Navegando junto à costa da ilha de Giglio, na região da Toscânia, a embarcação abalroou rochas sub-aquáticas, devido ao seu calado. O acidente causou 32 mortes.
Após um solavanco e um corte de corrente elétrica, o comandante comunicou que havia uma avaria no gerador e que em breve a energia seria restabelecida; na sequência, foi dada a ordem de abandonar o navio, uma vez que o comando da embarcação estava na responsabilidade do imediato do comandante; Naquele momento, e da inspeção do imediato, observou-se que estava entrando água no navio. Segundo comunicado do armador, o navio bateu num banco de areia. Fotos indicam que embarcação também bateu em rochas, ficando um pedaço de pedra preso ao casco rompido do navio. O navio adernou a estibordo, ficando com aproximadamente dois terços dentro da água.
Alguns sobreviventes relataram que a música My Heart Will Go On, de Céline Dion, da banda sonora do filme Titanic, foi a última canção ouvida pelos passageiros do navio Costa Concordia quando afundou. O capitão Francesco Schettino foi um dos primeiros a abandonar o seu navio. Segundo informações dele junto à comunicação social internacional, o mesmo justificou que fora arremetido na hora do choque e caíra no mar, e que já tinha outro comandante (o imediato), em seu lugar. Dessa forma recusou-se a retornar ao navio para organizar a retirada dos passageiros e tripulantes. Mesmo assim foi suspenso pela Costa Crociere e ficou em prisão domiciliar, até 5 de julho de 2012.
  
Mapa de localização do naufrágio 
   
O navio naufragou após colisão com uma rocha junto ao porto da ilha de Giglio. O barco estava inclinado num ângulo de 80º. No naufrágio 32 pessoas faleceram (com o último corpo sendo localizado apenas em novembro de 2014). O Costa Concordia, naquela noite, estava com 3.229 passageiros e 1.023 tripulantes.
   

Um complot para matar Estaline foi "descoberto" há setenta anos

    
O complot dos médicos judeus foi, segundo a versão oficial do Estado Soviético, uma conspiração dos médicos judeus, sob ordens da inteligência norte-americana, que teriam como objetivo assassinar os principais quadros do Partido Comunista da União Soviética, inclusive o próprio Estaline.
"Prendam os Médicos Assassinos" - alardeava a manchete do Pravda, a 13 de janeiro de 1953. "Os médicos do Kremlim, judeus na sua maioria, assassinaram os maiores líderes soviéticos, e tramaram contra outros, talvez até contra o próprio Estaline".
Depois da morte de Estaline, em março de 1953, os líderes da União Soviética assumiram que o caso foi fabricado, com o objetivo de prender e executar líderes comunistas que se opunham a Estaline. Em abril do mesmo ano, o mesmo Pravda dizia que "os médicos tinham sido presos sem nenhuma base legal" e acrescentava que os "investigadores super zelosos haviam-se esquecido de que estavam ao serviço do povo e que a sua missão era salvaguardar a lei soviética".
Todos os médicos acusados foram inocentados (com exceção de dois, que morreram na prisão...) e reconduzidos aos seus antigos cargos.
   

quinta-feira, janeiro 12, 2023

Saudades de Maurice Gibb e dos Bee Gees...

Ruth Brown nasceu há 95 anos

     
Ruth Alston Brown (Portsmouth, 12 de janeiro de 1928Henderson, 17 de novembro de 2006) foi uma cantora, compositora e atriz norte-americana. Ela era conhecida também pelo epíteto de "rainha do rhythm & blues". Brown foi a artista negra que mais vendeu discos no início dos anos 50.

     

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Perfilados de Medo...! - música e poema para um pseudo-ministro que finge gerir o ministério da Educação...

 

Perfilados de Medo
 

Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.

Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.

Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.

Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido…

 

Alexandre O’Neill 

 
NOTA: hoje a minha Escola, que os Professores são gente de palavra, estará fechada, à semelhança de muitas outras. Tivessem os políticos palavra como têm os Professores e nada disto seria necessário. Senhor ministro João Costa, se não sabe fazer, como demonstrou à saciedade, nos últimos sete anos em que tem sido ministro ou manipulador dos fios de uma marioneta que se dizia ministro, deixe-se de tretas e demita-se... Se houve no passado um infeliz governo que era o pântano, o senhor faz parte de um governo de areia movediça...

Chris Bell, dos Big Star, nasceu há setenta e dois anos...

Em conjunto com Alex Chilton, liderou a banda de power pop Big Star durante os anos 70. Bell deixou o grupo depois de seu primeiro disco, #1 Record, de 1972, mas contribuiu com algumas músicas para o segundo álbum, Radio City de 1974. Ele seguiu uma carreira a solo, mas as suas canções (entre elas "I Am The Cosmos", "I Got Kinda Lost" e "You and You Sister" - esta um dueto com Chilton) permaneceriam inéditas até o lançamento em 1992 do álbum I Am The Cosmos.
Chris Bell morreu a 27 de dezembro de 1978, num acidente de automóvel, em Memphis.
    

 


Per Gessle, o sobrevivente dos Roxette, faz hoje 64 anos

      
Per Håkan Gessle (Halmstad, Suécia, 12 de janeiro de 1959) é um cantor e compositor sueco. Conjuntamente com a recentemente desaparecida Marie Fredriksson formou o duo Roxette, em outubro de 1986. Integra também o grupo Gyllene Tider, como vocalista e guitarrista, desde 1978, e lançou diversos álbuns a solo.
Em 2009 Per Gessle encerrou a turnê europeia "The Man Of Roxette" e, com Marie Fredriksson, anunciou o retorno da dupla e a participação dos Roxette numa série de shows no festival europeu Night Of The Proms, ocorridos no mês de outubro.
Após o festival Per e Marie entraram em estúdio e gravaram um novo álbum da dupla, Charm School, lançado em fevereiro de 2011.
     

 


Música de aniversariante de hoje...

Música adequada à data...

Tex Ritter nasceu há 118 anos

 
Woodward Maurice Ritter, mais conhecido como Tex Ritter (Murvaul, 12 de janeiro de 1905 - Nashville, 2 de janeiro de 1974) foi um cantor norte-americano de música country e também ator de cinema, bastante conhecido, nas décadas de 30 a 60, possuindo uma estrela na Calçada da Fama em 6631 Hollywood Boulevard. Ritter faleceu vítima de ataque cardíaco, ocasionado por um enfarte agudo do miocárdio em Nashville. A sua última canção, "The Americans", tornou-se um sucesso póstumo, pouco depois de sua morte. Foi enterrado no Oak Bluff Memorial Park, em Port Neches, no Texas.

  

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Mississippi Fred McDowell nasceu há 117 anos

    

Fred McDowell (Rossville, Tennessee, 12 de janeiro de 1906 - Memphis, Tennessee, 3 de julho de 1972) conhecido pelo seu nome artístico de Mississippi Fred McDowell, foi um cantor e guitarrista norte-americano de hill country blues.

    

 


Sergei Koroliov nasceu há 116 anos

 

 

Sergei Pavlovich Koroliov (Jitomir, 12 de janeiro de 1907 ou 30 de dezembro de 1906, no calendário juliano então em vigor no Império Russo - Moscovo, 14 de janeiro de 1966) foi um cidadão ucraniano e um dos principais engenheiros de foguetes e projetistas de foguetões da União Soviética, durante a Corrida Espacial, entre os EUA e a URSS, nos anos 50 e 60. Ele é considerado por muitos como o pai da cosmonáutica prática. Ele esteve envolvido no desenvolvimento do R7, Sputnik e no lançamento de Laika, Belka e Strelka e do primeiro ser humano, Iuri Gagarin, ao espaço.

Apesar de Koroliov ter sido formado como um projetista de aeronaves, os seus maiores esforços  concentraram-se na integração de projetos, organização e planeamento estratégico. Preso numa alta acusação de ser um "membro de uma organização antirrevolucionária e anti soviética" (que posteriormente foi reduzido para "sabotador de tecnologia militar"), foi preso em 1938 por quase seis anos, incluindo alguns meses no campo de trabalho de Kolimá. Após a sua libertação tornou-se um projetista de foguetes reconhecido e uma figura chave no desenvolvimento do programa de míssil balístico intercontinental. Posteriormente ele veio a dirigir o programa espacial soviético e foi feito Membro da Academia de Ciências da União Soviética, supervisionando os sucessos dos projetos Sputnik e Vostok, incluindo a primeira missão orbital tripulada no dia 12 de abril de 1961. A sua morte inesperada em 1966 interrompeu a implementação de seus planos de um pouso tripulado na Lua antes dos Estados Unidos.

Antes de falecer ele era oficialmente identificado somente como Glavny Konstruktor (Главный Конструктор), ou o Projetista Chefe, para protegê-lo de uma possível tentativa de assassinato vinda dos Estados Unidos. Até mesmo alguns dos cosmonautas que trabalharam com ele não conheciam seu nome e só o conheciam como "Projetista Chefe". Por mais que entendesse a necessidade do anonimato, a impossibilidade de reconhecimento o chateava. Somente após a sua morte, em 1966, é que a sua identidade foi revelada e ele recebeu o reconhecimento público apropriado como a força motora por detrás das realizações soviéticas na exploração espacial durante a após o Ano Internacional da Geofísica.
 

Maharishi Mahesh Yogi nasceu há 105 anos

  
  
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Em 1967, a Meditação Transcendental atraiu a atenção de George Harrison, que, entusiasmado pela leitura de Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda, contagiou os outros Beatles com os seus anseios místicos.
Maharishi, algo agastado com a rutura com os ouspenkistas e a cisão ocorrida no movimento inglês, não desperdiçou esta oportunidade única de se associar às pessoas mais famosas e populares do seu tempo e de divulgar a MT junto das massas juvenis. Foi o que aconteceu: em breve, milhares de jovens hippies e de estudantes acorriam às palestras que o sorridente e pequeno (1,65 m de altura) guru dava nas universidades e nos centros de MT nos Estados Unidos da América e da Grã-Bretanha, para aprenderem a meditar à semelhança dos seus ídolos, os Beatles.
Em 1968, os Beatles viajaram com Maharishi até à sua Academia de Meditação em Rishikesh, nos Himalaias, na companhia de outras celebridades como Mia Farrow, Donovan e Mike Love dos Beach Boys.
Os Beatles relaxaram, meditaram, mas também, ao que parece, consumiram drogas leves, sem o conhecimento de Maharishi. Segundo reza a história, foi um dos períodos mais produtivos de John Lennon, que escrevia várias canções por dia, que mais tarde fariam parte do White Album.
Contudo, teria havido um desentendimento entre os Beatles e Maharishi, por conta de chegar ao conhecimento de Maharishi de que os Beatles estariam a consumir drogas dentro da sua Academia de Meditação em Rishikesh, o que deixou Maharishi muito incomodado com esta atitude, no que resultou na saída dos Beatles da Academia de Meditação. Os Beatles não gostaram de ser repreendidos por Maharishi por estarem a consumir drogas onde era suposto seguirem uma rotina dedicada inteiramente à espiritualidade, mas também por rumores de que Maharishi tinha se atirado a Mia Farrow e que ele mantinha relações sexuais com as suas discípulas, já que a meditação pregava que eles eram “homens acima do sexo”, o que pode ser visto na música dos Beatles, Sexy Sadie.
  
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A 11 de janeiro de 2008, Maharishi anunciou aos seus seguidores que o seu trabalho no mundo estava terminado e que se retirava para o silêncio e para o estudo dos Vedas. Desde então nunca mais se pronunciou publicamente. Cerca das 19.00 horas de 5 de fevereiro de 2008 (véspera do Mahashivaratri), em Vlodrop, Maharishi morreu tranquilamente, a dormir, de causas naturais, segundo as fontes oficiais do movimento. Tinha 90 anos de idade.
 

Zack de La Rocha faz hoje cinquenta e três anos

 
Zacarias Manuel de la Rocha (Long Beach, 12 de janeiro de 1970), mais conhecido pelo seu nome artístico Zack de La Rocha é um cantor, rapper, poeta e ativista norte-americano de origem mexicana. É mais conhecido por ser vocalista e letrista da banda de rap metal Rage Against the Machine, que hoje segue com seu grupo One Day as Lion.
   

 


Melanie C nasceu há 49 anos

     
Melanie Jayne Chisholm, conhecida como Melanie C ou Mel C, (Liverpool, 12 de janeiro de 1974) filha do casal Joan e Alan, conhecida mundialmente por integrar o grupo Spice Girls.
O seu primeiro álbum solo, Northern Star, foi lançado em 1999, obtendo um grande sucesso, com destaque para os singles Never Be the Same Again e I Turn to You.
O segundo álbum, Reason, é lançado em 2003, porém tem um baixo desempenho comparado com o primeiro, devido à problemas com a gravadora, obtendo apenas um grande sucesso, Here It Comes Again.
Em 2005 é lançado Beautiful Intentions, o primeiro álbum na gravadora criada por Melanie, a Red Girl Records, e o terceiro de sua carreira a solo. O álbum deu um grande destaque para a faixa First Day of My Life que foi número um nos charts da Espanha, Alemanha, Suíça e Portugal
This Time, o quarto álbum, é lançado em 2007, destacando os singles The Moment You Believe, Carolyna e a regravação de I Want Candy.
Ainda em 2007 Melanie C retornou às Spice Girls para lançar um Greatest Hits com um novo single e uma turnê mundial, finalizada em 2008.
      

 


Agatha Christie morreu há 47 anos

Placa de homenagem a Agatha Christie na Abadia de Torre (Torre Abbey), em Torquay
       
Agatha Mary Clarissa Christie (nascida Miller; Torquay, 15 de setembro de 1890 - Wallingford, 12 de janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Os seus livros são os mais traduzidos de todo o planeta, encontrados em 103 idiomas diferentes. Venderam mais de 4 mil milhões no total e são superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare.
Conhecida como "Duquesa da Morte", "Rainha do Crime", de entre outros cognomes, criou famosas personagens como Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros. Agatha Christie escreveu também sob o pseudónimo de Mary Westmacott.
Em 1971, foi condecorada pela rainha do Reino Unido, Elizabeth II, com o título de "Dame" (Dama) do Império Britânico, uma honra que consiste no equivalente feminino ao sir. No total, escreveu setenta e dois romances, sendo sessenta e seis deles do género romance policial e inúmeros contos, reunidos em catorze coletâneas. É constantemente referida pelos seus emblemáticos personagens, incluindo, entre outros, o detetive belga Hercule Poirot e a idosa detetive amadora Jane Marple, ou Miss Marple
    

Charles Perrault nasceu há 395 anos

     
Charles Perrault (Paris, 12 de janeiro de 1628 – Paris, 16 de maio de 1703) foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo género literário, o conto de fadas, além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon rouge (Capuchinho Vermelho), La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida), Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas), Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderela), La Barbe bleue (Barba Azul) e Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar). Contemporâneo de Jean de La Fontaine, Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França. A maioria de suas histórias ainda hoje são editadas, traduzidas e distribuídas em diversos meios de comunicação, e adaptadas para várias formas de expressões, como o teatro, o cinema e a televisão, tanto em formato de animação como de ação viva.
 
Ilustração de Gustave Doré (1832-1886) para o conto de fadas O Gato de Botas

      
  A Bela Adormecida - Viktor Vasnetsov
 

O cantor Zayn faz hoje trinta anos...!


Zain Javadd Malik (Bradford, 12 de janeiro de 1993), profissionalmente conhecido como Zayn, é um cantor e compositor britânico. Ele ganhou proeminência no mercado musical após ter integrado a boy band One Direction com outros quatro cantores, que conheceu quando competia no programa de televisão The X Factor, em 2010. Embora tenham terminado em terceiro lugar, o grupo prontamente assinou um contrato discográfico com a Sony BMG Music Entertainment e a sua filial britânica Syco Records. Até março de 2015, os One Direction já haviam lançado quatro álbuns de estúdio, obtendo grande sucesso comercial a nível mundial, inclusive na América do Norte (todos os álbuns dos One Direction alcançaram a primeira posição da principal tabela de álbuns dos Estados Unidos). Todavia, Malik expressou vontade de seguir carreira a solo após ter se debatido com tal possibilidade por bastante tempo e também porque isso o ajudaria a se sentir melhor psicológica e mentalmente. A sua última apresentação pública como membro da boy band foi na paragem da On The Road Again Tour em Hong Kong, a 18 de março de 2015. Nesse período, foi reportado que a banda havia comercializado mais de 50 milhões de álbuns.

Após assinar um contrato discográfico com a RCA Records, o primeiro álbum de estúdio a solo de Malik, intitulado Mind of Mine, foi lançado a partir de fins de março de 2016, sendo imediatamente recebido com opiniões geralmente favoráveis pela crítica especialista em música contemporânea, que elogiou os talentos vocais e de composição do cantor, bem como a sua decisão de abandonar a sonoridade predominantemente pop em favor de uma gama de géneros musicais mais variados, inclusive o R&B. O disco foi listado como um dos melhores álbuns de 2016 em periódicos como o Los Angeles Times e o The Observer, além de ter sido um enorme sucesso comercial a nível mundial, marcando a primeira vez que uma obra musical liderou as tabelas musicais da iTunes Store em mais de 70 países e também estreando na primeira posição das tabelas musicais de países como o Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Portugal e EUA, onde Zayn se tornou no primeiro artista britânico masculino a solo a conseguir que tanto um álbum de estreia como um single de estreia ("Pillowtalk") alcançassem o cume das tabelas, atualmente o clipe tem aproximadamente 1 bilhão de views, é o segundo clipe do cantor a ter essa conquista. O artista concretizou o mesmo feito também no Reino Unido. Na cerimónia de 2016 dos American Music Awards, venceu o prémio de "Artista Revelação do Ano".

Após lançar vários singles, entre abril de 2017 e novembro de 2018, Zayn lançou o seu segundo álbum, "Icarus Falls", em dezembro de 2018.

Malik é muçulmano, tendo sofrido bastante discriminação em redes sociais pela sua religião, inclusive por personalidades mediáticas, o que o levou a participar de uma campanha social sobre legislação antiterrorista. É conhecido pelo grande número de tatuagens no seu corpo, inclusive uma em que se lê "Zap!" no seu antebraço direito.

Em abril de 2016, o site Gigwise estimou a fortuna do artista em cerca de 30 milhões de libras esterlinas.

  

 


O mais novo dos gémeos dos Bee Gees, Maurice, morreu há vinte anos...

     
Maurice Ernest Gibb
(Douglas, Ilha de Man, 22 de dezembro de 1949 - Miami, 12 de janeiro de 2003) foi um cantor, compositor, pianista, guitarrista, baixista, teclista, multi-instrumentista britânico, conhecido principalmente por ser um membro dos Bee Gees, um dos grupos de maior sucesso de todos os tempos. Gémeo de Robin Gibb, Maurice era o mais novo, por 35 minutos, dos 3 irmãos. 
   
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Em 9 de janeiro de 2003 Maurice Gibb precisou passar por uma cirurgia de emergência no Hospital Monte Sinai, em Miami, para remover uma obstrução intestinal. Durante o procedimento, o músico sofreu uma paragem cardíaca devido a complicações da cirurgia e veio à falecer três dias depois, em 12 de janeiro. Familiares de Maurice chegaram a suspeitar que um erro médico tivesse causado a sua morte. A autópsia revelou que Maurice sofria de um problema congénito que fazia o intestino se deformar.

O funeral de Maurice ocorreu em 15 de janeiro, restrito a familiares e alguns amigos, e por fim, o seu corpo foi cremado.