O complot dos médicos judeus foi, segundo a versão oficial do Estado Soviético,
uma conspiração dos médicos judeus, sob ordens da inteligência
norte-americana, que teriam como objetivo assassinar os principais
quadros do Partido Comunista da União Soviética, inclusive o próprio Estaline.
"Prendam os Médicos Assassinos" - alardeava a manchete do Pravda, a 13 de janeiro de 1953. "Os médicos do Kremlim, judeus na sua maioria, assassinaram os maiores líderes soviéticos, e tramaram contra outros, talvez até contra o próprio Estaline".
Depois da morte de Estaline, em março de 1953, os líderes da União Soviética
assumiram que o caso foi fabricado, com o objetivo de prender e
executar líderes comunistas que se opunham a Estaline. Em abril do
mesmo ano, o mesmo Pravda
dizia que "os médicos tinham sido presos sem nenhuma base legal" e
acrescentava que os "investigadores super zelosos haviam-se esquecido de
que estavam ao serviço do povo e que a sua missão era salvaguardar a
lei soviética".
Todos os médicos acusados foram inocentados (com exceção de dois, que
morreram na prisão...) e reconduzidos aos seus antigos cargos.
in Wikipédia
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