quinta-feira, janeiro 05, 2023

Luiz Pacheco deixou-nos há quinze anos...

(imagem daqui)
  
Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco (Lisboa, 7 de maio de 1925 - Montijo, 5 de janeiro de 2008) foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura português.
Nasceu em 1925, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, numa velha casa da Rua da Estefânia, filho único, no seio de uma família da classe média, de origem alentejana, com alguns antepassados militares. O pai era funcionário público e músico amador. Na juventude, Luiz Pacheco teve alguns envolvimentos amorosos com raparigas menores, como ele, que haveriam de o levar, por duas vezes, à prisão.
Desde cedo teve a biblioteca do seu pai à sua inteira disposição e depressa manifestou enorme talento para a escrita. Estudou no Liceu Camões e chegou a frequentar o primeiro ano do curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras de Lisboa, onde foi ótimo aluno, mas optou por abandonar os estudos. A partir de 1946 trabalhou como agente fiscal da Inspeção Geral dos Espetáculos, acabando um dia por se demitir dessas funções, por se ter fartado do emprego. Desde então teve uma vida atribulada, sem meio de subsistência regular e seguro para sustentar a família crescente (oito filhos, de três mães adolescentes), chegando por vezes a viver na maior das misérias, à custa de esmolas e donativos, hospedando-se em quartos alugados e albergues, indo à Sopa dos Pobres. Esse período difícil da vida inspirou-lhe o conto Comunidade, considerado por muitos a sua obra-prima. Nos anos 1960 e 70, por vezes viveu fora de Lisboa, nas Caldas da Rainha e em Setúbal.
Começa a publicar a partir de 1945 diversos artigos em vários jornais e revistas, como O Globo, Bloco, Afinidades, O Volante, Diário Ilustrado, Diário Popular e Seara Nova. Em 1950, funda a editora Contraponto, onde publica escritores como Raul Leal, Vergílio Ferreira, José Cardoso Pires, Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Natália Correia, Herberto Hélder, etc., tendo sido amigo de muitos deles. Dedicou-se à crítica literária e cultural, tornando-se famoso (e temido) pelas suas críticas sarcásticas, irreverentes e polémicas. Denunciou a desonestidade intelectual e a censura imposta pelo regime salazarista. Denunciou, de igual modo, plágios, entre os quais o cometido por Fernando Namora, em Domingo à Tarde, sobre o romance Aparição, de Vergílio Ferreira - "O caso do sonâmbulo chupista" (Contraponto).
A sua obra literária, constituída por pequenas narrativas e relatos (nunca se dedicou ao romance ou ao conto) tem um forte pendor autobiográfico e libertino, inserindo-se naquilo a que ele próprio chamou de corrente "neo-abjeccionista". Em O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor (escrito em 1961), texto emblemático dessa corrente e que muito escândalo causou na época da sua publicação (1970), narra um dia passado numa Braga fantasmática e lúbrica, e a sua libertinagem mais imaginária do que carnal, que termina de modo frustrantemente solitário.
Alto, magro e escanzelado, calvo, usando óculos com lentes muito grossas devido a uma forte miopia, vestindo roupas usadas (por vezes andrajosas e abaixo do seu tamanho), hipersensível ao álcool (gostava de vinho tinto e de cerveja), hipocondríaco sempre à beira da morte (devido à asma e a um coração fraco), impenitentemente cínico e honesto, paradoxal e desconcertante, é sem dúvida, como pícaro personagem literário, um digno herdeiro de Luís de Camões, Bocage, Gomes Leal ou Fernando Pessoa.
Debilitado fisicamente e quase cego devido às cataratas, mas ainda a dar entrevistas aos jornais, nos últimos anos passou por três lares de idosos, tendo mudado em 2006 para casa do seu filho João Miguel Pacheco, no Montijo e daí para um lar, na mesma cidade.
Um ano após a morte de Mário Cesariny, a 26 de novembro de 2007, em jeito de homenagem ao poeta, Comunidade foi editada em serigrafia/texto com pinturas de Artur do Cruzeiro Seixas pela Galeria Perve. Nessa efeméride, Luiz Pacheco foi entrevistado pela RTP, no seu quarto e último lar de idosos.
Morreria algumas semanas depois, a 5 de janeiro de 2008, de doença súbita, a caminho do Hospital do Montijo, onde declararam o óbito às 22.17 horas.
     
 
     
hoje há pachecos, amanhã não sabemos…

hoje há pachecos, amanhã não sabemos…
com vinte escudinhos
nem um copo de vinho

suspeito que os malmequeres um dia vão mudar de cor
por qué no te callas?,
lá para sexta deve vir o burrinho
há dias que nem o presépio nem os santinhos
por qué no te callas?,

há coisas fantásticas!
um avião por exemplo
uma espécie de presépio
melhorado por dentro
por qué no te callas?,
gosto mais do que tem palhinhas

hoje há pachecos, amanhã não sabemos
vai um café?

é melhor esquecer
sabe-se lá…
por qué no te callas?,
olha,
a televisão hipnotiza crianças
restinhos de família
a Júlia florista
só não hipnotiza o Pacheco
sabe-se lá porquê…

vai um joguinho?
por qué no te callas?,

a ginja não é proibida.
ginjinha pás veias!

as barragens fazem toda a diferença!
por qué no te callas?,

conheces o sócrates?
eh pá, não me lembro…



maria azenha (na morte de Luiz Pacheco, a 5 de janeiro de 2008)

Malangatana morreu há doze anos...

   
Malangatana Valente Ngwenya (Matalana, 6 de junho de 1936 - Matosinhos, 5 de janeiro de 2011) foi um artista plástico e poeta moçambicano, conhecido internacionalmente pelo seu primeiro nome, "Malangatana", tendo produzido trabalhos em vários suportes e meios, desde desenho, pintura, escultura, cerâmica, murais, poesia e música.
 
Vista do mercado através da prisão, 1967


Nelson Ned morreu há nove anos...

      
Nelson Ned d'Ávila Pinto (Ubá, 2 de março de 1947 - Cotia, 5 de janeiro de 2014) foi um cantor e compositor brasileiro.
Ned foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de discos nos Estados Unidos, e chegou a apresentar-se ao lado de grandes nomes da música romântica internacional, como Julio Iglesias e Tony Bennett.
  
Nelson Ned d’Ávila Pinto nasceu a 2 de março de 1947, num casarão na Rua Coronel Júlio Soares, em Ubá, Minas Gerais. Como a criança não se desenvolvia, foi-lhe diagnosticada displasia espôndilo-epifisária, que o levou a ter apenas 1,12 metro de altura na fase adulta. Os seus seis irmãos nasceram sem esse distúrbio, mas os três filhos de Nelson herdaram o nanismo.
   
(...)
  
Lançou em 1996 a biografia O Pequeno Gigante da Canção, uma referência à sua condição de anão. No livro, ele contou como enfrentou a depressão no auge da sua carreira, passou a beber e a envolveu-se com drogas.
Sofreu um acidente vascular cerebral em 2003, o que o levou a perder a visão do olho direito. Desde então, morava em uma residência adaptada para suas necessidades em São Paulo. O cantor ainda sofria de diabetes, hipertensão e estaria desenvolvendo a doença de Alzheimer.
No dia 24 de dezembro de 2013 passou a viver numa clínica de repouso na Granja Viana, Cotia, próximo de São Paulo. Poucos dias depois, em 4 de janeiro, ele deu entrada no Hospital Regional de Cotia, com uma infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga.
Morreu na manhã de 5 de janeiro de 2014, no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo, devido a complicações de um quadro de pneumonia.
   

 


Luiz Goes nasceu há noventa anos...!

 

(imagem daqui)

Luís Fernando de Sousa Pires de Goes (Coimbra, 5 de janeiro de 1933 - Mafra, 18 de setembro de 2012) foi um médico e músico português. Cantor e compositor, conhecido pelo seu nome artístico como Luiz Goes, é considerado um dos expoentes máximos da canção de Coimbra.
Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente d'Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em 1933, em Coimbra, e, por influência de seu tio paterno, Armando do Carmo Goes, figura destacada da canção de Coimbra, cedo começou a interpretá-la, e, aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravou o seu primeiro disco.
No final da década de 50, formou o Coimbra Quintet, com os músicos António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levi Baptista, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo o jornalista Manuel Alegre Portugal. Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico.
Foi autor de 25 canções estróficas e 18 baladas. Do seu reportório fazem parte canções como "Balada do mar", "É preciso acreditar", "Cantiga para quem sonha", "Só" ou "Toada beirã".
Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de junho de 1994), com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de julho de 1998), com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra. 
    

 


Balada para ninguém · Luiz Goes

 Letra - Leonel Neves; Música - João Bagão



Chuva dize-me o que sentes
quando as tuas gotas
caem só no mar

Chuva disse-me o que sentes
se às cisternas rotas
é que vais parar

Pobre chuva sem sementes


Noite dize-me o que sentes
quando em sonhos falas
sem achar ninguém

Noite diz-me o que sentes
quando alguém embalas
mas o dia vem

Triste noite sem correntes


Vento dize-me o que sentes
se é em vão que pedes
velas para inchar

Vento dize-me o que que sentes
se a buscar paredes
só encontras ar

Vento inútil sem batente

quarta-feira, janeiro 04, 2023

O Burj Khalifa, atualmente o mais alto edifício da Terra, foi inaugurado há treze anos



Burj Khalifa Bin Zayid (em árabe: برج خليفة; "Torre do Khalifa"), anteriormente conhecido como Burj Dubai, é um arranha-céu localizado no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a mais alta estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares. A sua construção começou em 21 de setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010. Foi rebatizado devido ao empréstimo feito por Khalifa bin Zayed al Nahyan, xeque do emirado de Abu Dhabi, depois que este emprestou dez mil milhões de dólares para evitar que o emirado de Dubai deixasse dívidas aos investidores de uma de suas principais companhias, a Dubai World.

 


Música adequada à data...

Poesia adequada à data...

 

 Quadro de Norberto Conti

 

O Gato de Schrödinger 

 

Ainda que as palavras
sejam atraídas pela profundidade
dos corpos,
como não ver uma coisa
que se põe a ver, inevitável,
depois da memória?

Pelo lado de fora,
suponhamos que este animal,
o gato, caia
onde as cinzas expandem
as horas,
afastam os relógios da própria queda.

Desconhecemos o que acontece,
como abandonamos nós mesmos.
Mas nada é o contrário.
O chão introduz nas entranhas desse gato
olhos e estrelas,
o mundo sem a medida das mãos.

 

Alexandre Rodrigues da Costa 

Grace Bumbry nasceu há 86 anos


Grace Ann Melzia Bumbry (St. Louis, Missouri, 4 de Janeiro de 1937) é uma mezzo-soprano norte-americana, uma das mais celebradas da sua geração.

 

 


A Terra está agora (às 06.55) no ponto mais próximo do Sol...!

(imagem daqui)
       
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita. Quando o corpo em questão estiver orbitando qualquer outro objeto celeste que não o Sol, utiliza-se o nome genérico periastro para identificar esse ponto.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilómetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 3 ou 4 de janeiro.
   

Michael Stipe faz hoje sessenta e três anos

   
John Michael Stipe (Decatur, 4 de janeiro de 1960) é um cantor norte-americano, vocalista da extinta banda de rock R.E.M.. Stipe é conhecido pelo seu estilo de cantar, "rangendo os seus dentes", desde o começo da sua carreira, com um surrealismo complexo de suas letras e o ativismo político e social. Stipe e os outros membros da R.E.M. também são conhecidos por serem os pioneiros do rock alternativo, e inspiraram alguns dos grupos do cenário alternativo da década de 90, como os Nirvana, Pearl Jam e Radiohead. Também lidou com o estilo visual dos REM, geralmente selecionando a capa do álbum e orientando muitos dos vídeos de música da banda.
   

 

Schrodinger morreu há 62 anos

   
Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger (Viena-Erdberg, 12 de agosto de 1887 - Viena, 4 de janeiro de 1961) foi um físico teórico austríaco famoso por suas contribuições à Mecânica Quântica, especialmente a Equação de Schrödinger, pela qual recebeu o Nobel de Física em 1933. Propôs a famosa experiência mental conhecida como o Gato de Schrödinger e participou da IV, V, VII e VIII Conferências de Solvay.
Deu ainda grande atenção aos aspectos filosóficos da ciência, bem como a conceitos filosóficos, à ética e às religiões orientais e antigas. Sobre a sua visão religiosa, ele era ateu.
   
Início de vida
Schrödinger nasceu em 1887 em Viena, Áustria, filho de Rudolf Schrödinger (produtor de mortalhas e botânico) e Georgine Emilia Brenda (filha de Alexander Bauer, professor de Química na Universidade de Tecnologia de Viena).
A sua mãe era meio austríaca e inglesa. O lado inglês da sua família veio de Leamington Spa. Schrödinger aprendeu inglês e alemão quase ao mesmo tempo, devido ao facto de que ambas as línguas eram faladas na sua família. O seu pai era católico e a sua mãe luterana.
Em 1898, frequentou o Akademisches Gymnasium em Viena, e entre 1906 e 1910 estudou em Viena como aluno de Franz Serafin Exner (1849 - 1926) e Friedrich Hasenöhrl (1874 - 1915). Também realizou trabalhos experimentais com Karl Wilhelm Friedrich Kohlrausch.
Em 1911, Schrödinger tornou-se assistente de Exner. Numa idade precoce, foi fortemente influenciado por Schopenhauer. Como resultado de sua leitura extensiva das obras de Schopenhauer, tornou-se profundamente interessado por toda a sua vida na teoria da cor, filosofia, percepção e religião oriental, principalmente a hindu Vedanta.

Adulto
Em 1914, Erwin Schrödinger obteve a habilitação (venia legendi), equivalente a um doutoramento. Entre 1914 e 1918 participou do esforço da guerra como um funcionário comissionado na artilharia em fortalezas austríacas (Gorizia, Duino, Sistiana, Prosecco, Viena). Em 6 de abril de 1920, casou-se com Annemarie Bertel. No mesmo ano, tornou-se assistente de Max Wien, em Jena, e em setembro de 1920 alcançou a posição da Ausserordentlicher Professor, aproximadamente o equivalente a professor adjunto, em Stuttgart. Em 1921, tornou-se Ordentlicher Professor, ou seja, professor titular, na Universidade de Breslau (atual Wrocław, Polónia).
Em 1921, transferiu-se para a Universidade de Zurique. Em janeiro de 1926, Schrödinger publicou no Annalen der Physik o trabalho "Quantisierung als Eigenwertproblem" (Quantização como um Problema de Autovalor) em mecânica de ondas e que hoje é conhecido como a equação de Schrödinger. Neste trabalho ele deu uma "derivação" da equação de onda para sistemas independentes de tempo, e mostrou que fornecia valores de energia possíveis para os átomos (isótopos) do hidrogénio. Este trabalho tem sido universalmente considerado como uma das conquistas mais importantes do século XX, criando uma revolução na mecânica quântica, e na verdade em toda a física e a química. Um segundo documento foi apresentado apenas quatro semanas depois e que resolveu o oscilador harmónico quântico, o rotor rígido e a molécula diatómica, e dá uma nova derivação da equação de Schrödinger. Um terceiro documento em maio mostrou a equivalência da sua abordagem à de Heisenberg e deu o tratamento do efeito Stark. Um quarto trabalho de sua série mais marcante mostrou como tratar os problemas nos quais o sistema muda com o tempo, como nos problemas de dispersão. Estes trabalhos foram os principais de sua carreira e foram imediatamente reconhecidos como tendo grande importância pela comunidade científica.

   

Google Doodle
de 12.08.13
 
in Wikipédia
   
O Gato de Schrödinger: Um gato, junto com um frasco contendo veneno, é posto em uma caixa fechada protegida contra incoerência quântica induzida pelo ambiente. Se um contador Geiger detectar radiação então o frasco é quebrado, libertando o veneno que mata o gato. A mecânica quântica sugere que algum tempo depois o gato está simultaneamente vivo e morto. Mas, quando se olha para dentro da caixa, apenas se vê o gato ou vivo ou morto, não uma mistura de vivo e morto.
   
O Gato de Schrödinger é uma experiência mental (da expressão alemã Gedankenexperiment) frequentemente descrito como um paradoxo, desenvolvido pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935. Isso ilustra o que ele observou como o problema da interpretação de Copenhaga da mecânica quântica sendo aplicado a objetos do dia-a-dia, no exemplo de um gato que pode estar vivo ou morto, dependendo de um evento aleatório precedente. No curso desse experimento, ele criou o termo Verschränkung (entrelaçamento).
Ele propôs um cenário com um gato em uma caixa fechada, onde a vida ou morte do gato está dependente do estado de uma partícula subatómica. De acordo com Schrödinger, a interpretação de Copenhaga implica que o gato permanece vivo e morto até que a caixa seja aberta. Schrödinger não desejava promover a ideia de gatos vivos-e-mortos como uma séria possibilidade; a experiência mental serve para ilustrar a complexidade extrema da mecânica quântica e da matemática necessária para descrever os estados quânticos. Entendida como uma crítica da interpretação de Copenhaga – a teoria prevalecente em 1935 – a experiência mental do gato de Schrödinger permanece um tópico padrão para todas as interpretações da mecânica quântica; a maneira como cada interpretação lida com o gato de Schrödinger é frequentemente usada como meio de ilustrar e comparar características particulares de cada interpretação e os seus pontos fortes e fracos.
   

Peter Steele, o vocalista dos Type O Negative, nasceu há sessenta e um anos...

 
Peter Steele, nome artístico de Petrus T. Ratajczyk, (Brooklyn, 4 de janeiro de 1962 - Nova Iorque, 14 de abril de 2010) foi o vocalista, baixista e principal compositor da banda de Doom Metal Type O Negative. Antes de fazer parte deste grupo, tocou nas bandas Fallout e Carnivore.
Como líder dos Type O Negative, Steele era conhecido por seu visual vampírico, o vocal baixo-barítono e um senso de humor autodepreciativo. A sua altura, cerca de 2,03 m, juntamente com o seu aspeto e voz profunda, davam-lhe uma presença forte em palco. As letras que escreveu para as canções da banda frequentemente apresentam caráter pessoal, tratando de temas como o amor, o sexo, a morte, a complexidade existencial, o suicídio e a política.
  

 

Morte

Peter Steele morreu devido a uma septicemia, causada por uma diverticulite, relatado inicialmente como insuficiência cardíaca, em 14 de abril de 2010, aos 48 anos. Antes da sua morte estava a preparar-se para escrever e gravar novas músicas.

Os membros restantes dos Type O Negative decidiram acabar com a banda ao invés de substituir Steele, com Johnny Kelly a declarar:

 

 

 


Mark Hollis, o vocalista dos Talk Talk já falecido, nasceu há 68 anos

 
Mark David Hollis (Londres, 4 de janeiro de 1955 - Londres, 25 de fevereiro de 2019) foi um músico, cantor e compositor inglês, com sucesso comercial na década de 80. como cantor da banda de synth-pop e pós-rock Talk Talk, que ele fundou ao lado de Lee Harris, baterista, e de Paul Webb, baixista, em 1981. Retirou-se da indústria musical após o lançamento de seu álbum a solo, em 1998.

 

 


Bernard Sumner nasceu há 67 anos


Bernard Sumner (Manchester, 4 de janeiro de 1956) é um cantor, compositor, guitarrista, teclista e produtor musical britânico.

Ele é mais conhecido como um membro fundador de duas bandas altamente seminais, os Joy Division e os New Order. Ele gravou também com Johnny Marr na banda Electronic e é o vocalista da banda Bad Lieutenant.

 

in Wikipédia

 


Du Hast...?

Música adequada à data...

Se, por acaso...

Louis Braille nasceu há 214 anos

 
Louis Braille (Coupvray, 4 de janeiro de 1809 - Paris, 6 de janeiro de 1852), mais raramente, em português, Luís Braille, foi o criador do sistema de escrita e leitura para cegos que recebeu o seu nome, o braille.
 

O nome "Louis Braille" em braille
 

⠨⠕⠀⠍⠊⠝⠊⠎⠞⠗⠕⠀⠨⠚⠕⠜⠕⠀⠨⠉⠕⠎⠞⠁⠀⠿⠀⠥⠍⠁⠀⠇⠷⠎⠞⠊⠍⠁

 

Anselm Feuerbach morreu há 143 anos

Auto-retrato


Anselm Feuerbach (Speyer, 12 de setembro de 1829Veneza, 4 de janeiro de 1880), foi um pintor alemão. Ele foi o principal pintor classicista da escola alemã do século XIX.  

     

Simpósio de Platão, 1869

  

Francesca da Rimini e Paolo Malatesta - circa 1864
     

Música para recordar um Músico...

T. S. Eliot morreu há 58 anos

     
Eliot nasceu em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos, mudou-se para a Inglaterra em 1914 (então com 25 anos), tornando-se cidadão britânico em 1927, com 39 anos de idade. Sobre a sua nacionalidade e a sua influência na sua obra, T. S. Eliot disse:
 
 
Faleceu a 4 de janeiro de 1965. Segundo a sua vontade, foi cremado e as suas cinzas encontram-se na igreja Saint Michael, na vila de East Cocker, Somerset, na Inglaterra.
  

 

A Game of Chess
  
  
THE Chair she sat in, like a burnished throne,
Glowed on the marble, where the glass
Held up by standards wrought with fruited vines
From which a golden Cupidon peeped out
(Another hid his eyes behind his wing)
Doubled the flames of sevenbranched candelabra
Reflecting light upon the table as
The glitter of her jewels rose to meet it,
From satin cases poured in rich profusion;
In vials of ivory and coloured glass
Unstoppered, lurked her strange synthetic perfumes,
Unguent, powdered, or liquid—troubled, confused
And drowned the sense in odours; stirred by the air
That freshened from the window, these ascended
In fattening the prolonged candle-flames,
Flung their smoke into the laquearia,
Stirring the pattern on the coffered ceiling.
Huge sea-wood fed with copper
Burned green and orange, framed by the coloured stone,
In which sad light a carvèd dolphin swam.
Above the antique mantel was displayed
As though a window gave upon the sylvan scene
The change of Philomel, by the barbarous king
So rudely forced; yet there the nightingale
Filled all the desert with inviolable voice
And still she cried, and still the world pursues,
'Jug Jug' to dirty ears.
And other withered stumps of time
Were told upon the walls; staring forms
Leaned out, leaning, hushing the room enclosed.
Footsteps shuffled on the stair.
Under the firelight, under the brush, her hair
Spread out in fiery points
Glowed into words, then would be savagely still.
 
'My nerves are bad to-night. Yes, bad. Stay with me.
'Speak to me. Why do you never speak? Speak.
'What are you thinking of? What thinking? What?
'I never know what you are thinking. Think.'
 
I think we are in rats' alley
Where the dead men lost their bones.
 
'What is that noise?'
The wind under the door.
'What is that noise now? What is the wind doing?'
Nothing again nothing.
'Do
'You know nothing? Do you see nothing? Do you remember
'Nothing?'
I remember
Those are pearls that were his eyes.
'Are you alive, or not? Is there nothing in your head?'
But
O O O O that Shakespeherian Rag—
It's so elegant
So intelligent
'What shall I do now? What shall I do?'
'I shall rush out as I am, and walk the street
'With my hair down, so. What shall we do to-morrow?
'What shall we ever do?'
The hot water at ten.
And if it rains, a closed car at four.
And we shall play a game of chess,
Pressing lidless eyes and waiting for a knock upon the door.
  
When Lil's husband got demobbed, I said—
I didn't mince my words, I said to her myself,
HURRY UP PLEASE IT'S TIME
Now Albert's coming back, make yourself a bit smart.
He'll want to know what you done with that money he gave you
To get yourself some teeth. He did, I was there.
You have them all out, Lil, and get a nice set,
He said, I swear, I can't bear to look at you.
And no more can't I, I said, and think of poor Albert,
He's been in the army four years, he wants a good time,
And if you don't give it him, there's others will, I said.
Oh is there, she said. Something o' that, I said.
Then I'll know who to thank, she said, and give me a straight look.
HURRY UP PLEASE IT'S TIME
If you don't like it you can get on with it, I said.
Others can pick and choose if you can't.
But if Albert makes off, it won't be for lack of telling.
You ought to be ashamed, I said, to look so antique.
(And her only thirty-one.)
I can't help it, she said, pulling a long face,
It's them pills I took, to bring it off, she said.
(She's had five already, and nearly died of young George.)
The chemist said it would be alright, but I've never been the same.
You are a proper fool, I said.
Well, if Albert won't leave you alone, there it is, I said,
What you get married for if you don't want children?
HURRY UP PLEASE IT'S TIME
Well, that Sunday Albert was home, they had a hot gammon,
And they asked me in to dinner, to get the beauty of it hot—
HURRY UP PLEASE IT'S TIME
HURRY UP PLEASE IT'S TIME
Goonight Bill. Goonight Lou. Goonight May. Goonight.
Ta ta. Goonight. Goonight.
Good night, ladies, good night, sweet ladies, good night, good night.

  
  
T. S. Eliot

Júlio Rasec nasceu há cinquenta e cinco anos...

Da esquerda para a direita: Dinho, Júlio Rasec (em pé), Samuel Reoli, Bento Hinoto e Sérgio Reoli
  
Júlio Cesar Barbosa, conhecido como Júlio Rasec (Guarulhos, 4 de janeiro de 1968 - Serra da Cantareira, 2 de março de 1996), foi um músico brasileiro, o teclista da banda de rock Mamonas Assassinas. O nome Rasec é a inversão de seu nome, César.
Faleceu tragicamente no acidente aéreo que matou toda a banda, um segurança, um dos seus roadies e os pilotos da aeronave, ocorrido na Serra da Cantareira, no dia 2 de março de 1996.
Júlio era técnico de eletrónica, foi o último a entrar para banda, por intermédio de Dinho, que já era seu amigo. Começou como roadie da banda Utopia, onde mais tarde, na mesma, assumiu os teclados, depois da saída do então teclista, Márcio Cardoso. Juntamente com Dinho era o principal compositor dos Mamonas, além de teclista, Júlio também fazia vocais em algumas músicas: interpretava Maria na música Vira-Vira e nas apresentações ao vivo cantava as músicas Sábado de Sol e Sabão Crá Crá, além de imitar o cantor Belchior na música Uma Arlinda Mulher, dividindo o vocal com Dinho.
Deixou um depoimento gravado em vídeo, no sábado à tarde no dia do acidente antes do show em Brasília, onde dizia que tinha sonhado que o avião da banda tinha caído, que teve muita repercussão após o acidente.
Júlio era adepto do São Paulo, embora em certas fotos tiradas com a banda ele apareça vestindo a camiseta da Portuguesa.
  

 


JP Simões - 53 anos


João Paulo Nunes Simões
mais conhecido por JP Simões (Coimbra, 4 de janeiro de 1970) é um cantor e compositor português. É um artista que passou pelos projectos Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati. 
 

 


Sir Isaac Newton nasceu há 380 anos

  
Isaac Newton
(Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643* - Londres, 31 de março de 1727) foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
* O seu nascimento foi registado como sendo no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642, pois nessa altura a Grã-Bretanha ainda usava o calendário juliano
    
A sua principal obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que os movimentos de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.
Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.
       
Newton (1795), retratado por William Blake como um "geómetra divino"