sábado, setembro 04, 2021

Lacey Sturm, vocalista dos Flyleaf, faz hoje quarenta anos!

Lacey Nicole Mosley (Arlington, Texas, 4 de setembro de 1981), também conhecida como Lacey Sturm, é a vocalista e principal compositora da banda de metal alternativo Flyleaf. Ela revelou numa entrevista que as suas principais influências são Nirvana, Metallica e Pantera.
Lacey nasceu em Arlington, Texas, tem 5 irmãos e é filha de mãe solteira. A família dela era pobre, ela era ateia, discutia muito com a sua mãe e usou drogas pela primeira vez quando tinha apenas 10 anos de idade.
Quando Lacey tinha 14 anos, ela recebeu uma guitarra baixo de prenda de Natal e começou a tocar canções do Nirvana e do Green Day com seu irmão que tocava guitarra.
Aos 16 anos, ela foi expulsa de casa depois de mais uma discussão com a sua mãe que envolveu a polícia e mudou-se para a casa dos avós, em Gulfport. Em Gulfport, ela foi para uma Escola local e juntou-se a uma banda que estava precisando de um baixista. Ela passou a ser vocalista da banda e começou a compor as suas próprias canções.
Naquele mesmo ano, Lacey entrou em depressão e pensava em se suicidar, "Eu perdi o meu namorado, perdi os meus irmãos e irmãs, perdi as minhas drogas. Eu realmente senti que era o fim. Então eu decidi suicidar-me no dia seguinte", disse Lacey. Mas a sua avó forçou-a a ir à igreja, e ela tornou-se cristã. "Minha vida mudou totalmente depois disso" afirma Lacey.
Aos 18 anos, Lacey começou a tocar com o baterista James Culpepper. O baixista Pat Seals e os guitarristas Jared Hartmann e Sameer Bhattacharya entraram na banda mais tarde, formando uma banda chamada Passerby. A banda mudou de nome em junho de 2004, passando a se chamar Flyleaf.
Em 2003, ela compôs a canção "Cassie", que fala sobre o Massacre de Columbine e a morte de Cassie Bernall.
Em 2008, a banda fez uma turnê com a banda Seether, mas no final de maio, Lacey Mosley foi hospitalizada por problemas na voz, e tiveram que cancelar os cinco últimos shows da turnê.
Em 2010, ela recebeu duas nomeações para os Prémios Grammy pelo trabalho dela com os Third Day. A canção "Born Again" foi nomeada nas categorias de "Melhor Canção Gospel" e "Melhor Performance Gospel".
Ela também recebeu uma nomeação na categoria "Hottest Chick in Metal", no Revolver Golden Gods Awards 2010, mas a vencedora desta categoria foi Maria Brink, vocalista do In This Moment. O evento que anunciou os vencedores aconteceu no dia 8 de abril, no Club Nokia em Los Angeles, e foi televiosionado pela MTV2.

Ela fez algumas tatuagens no antebraço esquerdo, perna esquerda e na parte de trás do seu ombro esquerdo. A sua tatuagem no antebraço é a palavra "Beulah" de Isaías 62:4, o seu pé tem a tatuagem de um cisne e no seu ombro mostra a Santíssima Trindade e uma pomba.
Lacey também já foi fotografada com vários versículos da Bíblia, provérbios e citações escritas em seu braço. Mas não são tatuagens, ela escreve em seu braço com um marcador permanente.
Ela casou-se, no dia 6 de setembro de 2008, com Joshua Sturm, guitarrista da banda Kairos e técnico de guitarra dos Flyleaf; mais tarde anunciou, no Facebook da banda, em 15 de novembro de 2010, que estava grávida e seu filho nasceria no começo de 2011. Joshua "Jack" Lewis Sturm nasceu em 9 de abril de 2011.

 


Música adequada à data...!

Georges Simenon morreu há 32 anos


Georges Joseph Chistian Simenon
(Liège, 13 de fevereiro de 1903 - Lausanne, 4 de setembro de 1989) foi um escritor belga de língua francesa.
Foi um romancista de uma fecundidade extraordinária: escreveu 192 romances, 158 novelas, alem de obras autobiográficas e numerosos artigos e reportagens sob seu nome e mais 176 romances, dezenas de novelas, contos e artigos sob 27 pseudónimos diferentes.
As tiragens acumuladas de seus livros atingem mais de 500 milhões de exemplares. É o autor belga (e o quarto autor de língua francesa) mais traduzido em todo o mundo.
O seu personagem mais famoso é o Comissário Maigret, que participa em 75 novelas e 28 contos.

Hold Back the River" - James Bay faz hoje 31 anos

    
James Bay (born 4 September 1990, in Hitchin, Hertfordshire, England) is a British singer-songwriter and guitarist. In 2014, he released his single "Hold Back the River", which has been certified platinum, before releasing his debut studio album Chaos and the Calm (2015). The album went to number one in the UK and number 15 in the US. In February 2015, Bay received the Brit Awards "Critics' Choice" award. At the 2016 Brit Awards he received the award for Best British Male Solo Artist. Bay also received three nominations at the 2016 Grammy Awards, for Best New Artist, Best Rock Album, and Best Rock Song. In May 2018, he released his second studio album, Electric Light
    

 


Danny Worsnop, vocalista dos We Are Harlot, faz hoje 31 anos

   
Daniel (Danny) Robert Worsnop (Yorkshire, 4 de setembro de 1990), mais conhecido como Danny Worsnop, é um cantor e compositor britânico, vocalista da banda de rock inglesa Asking Alexandria. Tem uma carreira solo no country, é vocalista do supergrupo americano de hard rock We Are Harlot e novamente assumiu os vocais do Asking Alexandria desde que regressou à banda, em outubro de 2016
 

 

Anton Bruckner nasceu há 197 anos

   
Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 - Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositor austríaco, conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos.
Estudou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar, em 1868, para Viena, para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena. O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida, sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica de composição influenciada pela sua destreza como organista e consequentemente a improvisação formal. A sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior.
  
in Wikipédia

 


O cantor Pena Branca nasceu há 82 anos

(imagem daqui)
   
José Ramiro Sobrinho, mais conhecido como Pena Branca (Igarapava, 4 de setembro de 1939 - São Paulo, 8 de fevereiro de 2010) foi um cantor de música sertaneja brasileiro. Formou a dupla sertanejaPena Branca e Xavantinho”, juntamente com o seu irmão Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho, Esta terminou, em outubro de 1999, com a morte de Xavantinho, mas continuou seguindo uma carreira a solo, ganhando o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Sertaneja por "Semente Caipira". Faleceu a 8 de fevereiro de 2010, aos 70 anos, vítima de enfarte do miocárdio.
  

 


Beyoncé faz hoje quarenta anos...!

    
Beyoncé Giselle Knowles Carter (Houston, 4 de setembro de 1981), mais conhecida simplesmente como Beyoncé, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, coreógrafa, arranjadora vocal, produtora, diretora de vídeo e empresária americana, nascida e criada em Houston, Texas.
     
     

 


sexta-feira, setembro 03, 2021

Hoje é dia de ouvir canto gregoriano...!

O Papa São Gregório Magno foi eleito há 1.431 anos

São Gregório, por Francisco de Zurbarán
   
Papa Gregório I (em latim: Gregorius I), O.S.B., conhecido como Gregório Magno ou Gregório, o Grande, foi papa entre 3 de setembro de 590 e a sua morte, a 12 de março de 604, sendo conhecido principalmente pelas suas obras, mais numerosas que as de seus predecessores. Gregório é também conhecido como Gregório, o Dialogador na Ortodoxia por causa de seus "Diálogos" e é por isso que seu nome aparece em algumas obras listado como "Gregório Dialogus". Foi o primeiro papa a ter sido monge (da Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina) antes do pontificado.
Gregório é reconhecido como um Doutor da Igreja e um dos Padres latinos. É também venerado como santo por católicos, ortodoxos, anglicanos e alguns luteranos. Foi canonizado assim que morreu por aclamação popular, como era o costume. O reformador protestante João Calvino admirava Gregório e declarou nos seus "Institutos" que ele teria sido o "último bom papa".
    
 (...)
   
A principal forma de cantochão ocidental, padronizada no final do século IX, é creditada ao papa Gregório Magno e, por isso, recebeu o nome de "canto gregoriano". Esta atribuição remonta à hagiografia de Gregório escrita por João, o Diácono, em 873, quase três séculos depois de sua morte, segundo a qual o canto que leva seu nome "é o resultado da fusão de elementos romanos e francos ocorrida durante o império franco-germânico controlado por Pepino, Carlos Magno e seus sucessores"
  

 


Poesia para um dia triste...

 

 
beslan. canção das crianças mortas
  
  
o que mais dilacera
é que mate crianças
o abutre cego e surdo.
devora tudo em sangue,
com sangue escreve a morte,
com morte escreve a noite,
 
com noite, só com noite
os nomes dilacera
e dá o seu nome à morte
e a morte é com crianças
que suja tudo em sangue
que faz seu jogo absurdo
 
vil jogo a rogos surdo
turvo rumor da noite
só empapado em sangue,
que esmaga, dilacera
os corpos das crianças
e dá vivas à morte
 
e se nutre da morte
da mesma que o faz surdo.
não sabem as crianças
que vão entrar na noite
que a noite as dilacera
em carne viva e sangue,
 
e a carne viva e o sangue
a ave negra da morte
ávida os dilacera,
assim rasgando o surdo,
denso estertor da noite,
com nomes de crianças.
 
ah, braços de crianças
nadando em mar de sangue
à torpe luz da noite
assim tornada morte,
assim tornada um surdo
uivar que as dilacera.
 
noite sem dó, crianças
que dilacera um sangue
de morte espesso e surdo
 
 
in Poesia 2001/2005 - Vasco Graça Moura

 

Saudades...

Freddie King nasceu há 87 anos

  
Freddie King (Chicago, 3 de setembro de 1934 – Dallas, 28 de dezembro de 1976) foi um músico, cantor e guitarrista de blues, mais conhecido por suas músicas "Hide Away", "Have You Ever Loved a Woman" e "Going Down". Foi considerado o 15º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
King nasceu como Frederick Christian em Gilmer, Texas. A sua mãe era Ella May King e o seu pai J.T. Christian. A sua mãe e o seu tio começaram a ensiná-lo a tocar guitarra aos seis anos. Ele gostou e imitou a música de Lightnin' Hopkins e do saxofonista Louis Jordan.
Em 1950, Freddie foi, com a sua família, para o sul de Chicago. Lá, aos 16 anos, costumava frequentar bares locais e ouvia músicos como Muddy Waters, Howlin' Wolf, T-Bone Walker, Elmore James, e Sonny Boy Williamson.
King tocava com uma palheta plástica de polegar e uma palheta de metal para o indicador. Ele atribuiu a Eddie Taylor os ensinamentos sobre o uso das palhetas. A maneira de King usar a alça da guitarra no ombro direito, sendo dextro, era única para sua época. Freddie King era um dos artistas principais da cena do chamado Chicago blues dos anos 50 e 60, que era o local e época principal no desenvolvimento do chamado blues elétrico.
 

 


Al Jardine, dos The Beach Boys, nasceu há 79 anos

  
Alan Charles "Al" Jardine (Lima, 3 de setembro de 1942) é um dos membros fundadores, guitarrista e um dos vocalistas da banda norte-americana The Beach Boys.
A sua família mudou-se de Ohio para San Francisco e mais tarde para Hawthorne, onde, na escola, o então colega de turma Brian Wilson o convidou para participar da banda The Beach Boys.
Após a sua saída precoce da banda, em 1962, trabalhou na indústria na aérea de Los Angeles e foi substituído por David Marks. Jardine regressou à banda em 1963 apenas como substituto, depois voltou a ser membro oficial da banda, com a saída de Marks.
Jardine cantou canções como "Help Me, Rhonda" "Vegetables" "Then I Kissed Her" e "Transcendental Meditation" e dividia os vocais com os outros membros noutras.
Começando com o LP "Friends", Jardine também escreveu ou co-escreveu uma série de músicas para a banda. A mais notável provavelmente foi "California Saga: California" do álbum Holland.
A canção "Lady Lynda", que foi uma versão de "Jesu, Joy of Man's Desiring", foi um dos maiores hits da banda fora dos EUA.
Jardine deixou de fazer shows com os The Beach Boys em 1998, quando Carl Wilson morreu de cancro no pulmão.
Em 2006, por ocasião do 40º aniversário do álbum Pet Sounds, ele apresentou-se com o grupo em turnê comemorativa. Em 2008, ele teve uma queixa na justiça por Mike Love, pelo uso não autorizado do nome Beach Boys, já que havia formado um grupo chamado Beach Boys Family & Friends, em seguida renomeado como Al Jardine, Family & Friends.
   

 


Ferdinand Porsche nasceu há 146 anos

Ferdinand Porsche em 1940
  
Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa Ferdinand Porsche (Maffersdorf, 3 de setembro de 1875 - Estugarda, 30 de janeiro de 1951) foi um engenheiro de automóveis austríaco, famoso durante a sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Carocha. Juntamente com o seu filho e a sua equipa, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.
   

O Volkswagen Carocha - primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen; o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T

e. e. cummings morreu há 59 anos...

   
Edward Estlin Cummings, usualmente abreviado como e. e. cummings, em minúsculas, como o poeta assinava e publicava, (Cambridge, Massachusetts, 14 de outubro de 1894 - North Conway, Nova Hampshire, 3 de setembro de 1962) foi poeta, pintor, ensaísta e dramaturgo norte-americano. Tendo sido, principalmente, poeta, é considerado um dos principais inovadores da linguagem da poesia e da literatura no século XX.

   
  
If

If freckles were lovely, and day was night,
And measles were nice and a lie warn’t a lie,
Life would be delight,—
But things couldn’t go right
For in such a sad plight
I wouldn’t be I.

If earth was heaven and now was hence,
And past was present, and false was true,
There might be some sense
But I’d be in suspense
For on such a pretense
You wouldn’t be you.

If fear was plucky, and globes were square,
And dirt was cleanly and tears were glee
Things would seem fair,—
Yet they’d all despair,
For if here was there
We wouldn’t be we.

O Qatar tornou-se independente há cinquenta anos...!

  
O Catar ou Qatar é um país árabe, conhecido oficialmente como um emirado do Oriente Médio, ocupando a pequena Península do Catar na costa nordeste da Península Arábica. Faz fronteira com a Arábia Saudita ao sul, e o Golfo Pérsico envolve o resto do país. Um estreito do Golfo Pérsico separa o Catar da nação insular vizinha, o Bahrein.
O Catar é um emirado absolutista e hereditário governado pela Casa de Thani desde meados do século XIX. As posições mais importantes no país são ocupadas por membros ou grupos próximos da família al-Thani. Em 1995 o xeque Hamad bin Khalifa Al Thani tornou-se emir após depor o seu pai, Khalifa bin Hamad al Thani, num golpe de Estado​​.
Foi um protetorado britânico até obter a independência a 3 de setembro de 1971. Desde então, tornou-se um dos estados mais ricos da região, devido às receitas oriundas do petróleo e do gás natural (possui a terceira maior reserva mundial de gás). Antes da descoberta do petróleo a sua economia era baseada principalmente na apanha de pérolas e no comércio marítimo. Atualmente, lidera a lista dos países mais ricos do mundo da revista Forbes e de países com maior desenvolvimento humano no mundo árabe. Desde a primeira Guerra do Golfo, tem sido um importante aliado militar dos Estados Unidos da América e atualmente abriga a sede do Comando Central da superpotência na região.
Com uma população estimada em 1,9 milhões de habitantes, apenas 250 mil são nativos. Os demais são trabalhadores estrangeiros, especialmente de outras nações árabes (13%), do subcontinente indiano (Índia 24%, Nepal 16%, Bangladesh 5%, Paquistão 4%, Sri Lanka 2%), do Sudeste Asiático (Filipinas 11%) e demais países (7%). Também é um dos poucos países do mundo em que os seus cidadãos não pagam impostos.
    
 
in Wikipédia

Jennifer Paige - 48 anos

  
Jennifer Paige (Marietta, 3 de setembro de 1973) é uma cantora dos Estados Unidos da América que alcançou o sucesso com o hit pop de 1998, “Crush”.
   

 


A sonda Viking 2 chegou a Marte há 45 anos

   
The Viking 2 mission was part of the American Viking program to Mars, and consisted of an orbiter and a lander essentially identical to that of the Viking 1 mission. The Viking 2 lander operated on the surface for 1316 days, or 1281 sols, and was turned off on April 11, 1980 when its batteries failed. The orbiter worked until July 25, 1978, returning almost 16,000 images in 706 orbits around Mars.
    
Mission profile
The craft was launched on September 9, 1975. Following launch using a Titan/Centaur launch vehicle and a 333-day cruise to Mars, the Viking 2 Orbiter began returning global images of Mars prior to orbit insertion. The orbiter was inserted into a 1500 x 33,000 km, 24.6 h Mars orbit on August 7, 1976 and trimmed to a 27.3 h site certification orbit with a periapsis of 1499 km and an inclination of 55.2 degrees on 9 August. Imaging of candidate sites was begun and the landing site was selected based on these pictures and the images returned by the Viking 1 Orbiter.
The lander separated from the orbiter on September 3, 1976 at 22:37:50 UT and landed at Utopia Planitia. Normal operations called for the structure connecting the orbiter and lander (the bioshield) to be ejected after separation, but because of problems with the separation the bioshield was left attached to the orbiter. The orbit inclination was raised to 75 degrees on 30 September 1976.
   
Orbiter
The orbiter primary mission ended at the beginning of solar conjunction on October 5, 1976. The extended mission commenced on 14 December 1976 after solar conjunction. On 20 December 1976 the periapsis was lowered to 778 km and the inclination raised to 80 degrees.
Operations included close approaches to Deimos in October 1977 and the periapsis was lowered to 300 km and the period changed to 24 hours on 23 October 1977. The orbiter developed a leak in its propulsion system that vented its attitude control gas. It was placed in a 302 × 33,176 km orbit and turned off on 25 July 1978 after returning almost 16,000 images in about 700–706 orbits around Mars.
   
Lander
The lander and its aeroshell separated from the orbiter on 3 September 19:39:59 UT. At the time of separation, the lander was orbiting at about 4 km/s. After separation, rockets fired to begin lander deorbit. After a few hours, at about 300 km attitude, the lander was reoriented for entry. The aeroshell with its ablative heat shield slowed the craft as it plunged through the atmosphere.
The Viking 2 Lander touched down about 200 km west of the crater Mie in Utopia Planitia.
Approximately 22 kg (49 lb) of propellants were left at landing. Due to radar misidentification of a rock or highly reflective surface, the thrusters fired an extra time 0.4 second before landing, cracking the surface and raising dust. The lander settled down with one leg on a rock, tilted at 8.2 degrees. The cameras began taking images immediately after landing.
The Viking 2 lander was powered by radioisotope generators and operated on the surface until April 11, 1980, when its batteries failed.
   
First color image (Viking Lander 2 Camera 2 sol 2, September 5, 1976) 14:36
   

Tomo Milicevic, guitarra principal dos 30 Seconds to Mars, faz hoje 42 anos

 
Tomislav "Tomo" Miličević (Sarajevo, 3 de setembro de 1979) é o guitarrista principal da banda 30 Seconds to Mars.

De etnia croata, seus pais, Tonka e Damir Miličević, mudaram-se para Troy (Michigan) quando Tomo estava no 3º ano. É o irmão mais novo da modelo e atriz Ivana Miličević e o irmão mais velho de Filip.
É conhecido por ser o guitarrista dos 30 Seconds to Mars, mas antes de ter entrado nessa banda, andava numa pequena banda chamada Mophic.
Nos seus tempos de adolescência, Tomo foi baleado numa perna, mas numa entrevista disse que não sentiu nada e queria manter a bala na sua perna, embora os médicos a tivessem retirado.

Tomo praticou para ser um violinista profissional; ele começou a tocar quando tinha 3 anos. O seu tio, Bill Miličević é músico profissional e professor de música na universidade de Michingan. Tomo não gostava de guitarras até que descobre o Rock na sua adolescência. A partir daí ficou fã dos Nirvana, "Nevermind" foi o primeiro álbum que ele comprou com o seu próprio dinheiro. Mais tarde, Ivana levou-o a ver os Nirvana ao vivo, o primeiro concerto de rock a que ele foi.
Tomo, com a ajuda do seu pai, fez uma guitarra, que na realidade lhe iria custar mais que uma verdadeira. Tomo tem estado a tocar guitarra profissionalmente há anos. Ele começou a escrever as suas próprias músicas aos 17 anos.
Mais tarde tocou numa banda pequena de Michigan chamada Morphic. Uma vez, depois de os Morphic terem acabado, Tomo vendeu todos os seus instrumentos. Um dia, Shannon Leto, com tinha contactos, falou-lhe de uma audição para a banda 30 Seconds to Mars
A guitarra que ele e o seu pai construíram (Dolphin Telecaster com Distorção e Delay) foi tocada na gravação do álbum dos 30 Seconds to Mars, A Beautiful Lie (2005) na música A Modern Myth. Ele disse numa entrevista que depois de gravar chamou o seu pai para lhe dizer que ele usou a guitarra.
Ele juntou-se à banda 30 Seconds to Mars em 2003, quando esta perdeu o seu primeiro guitarrista.
   

 


Serenidade És Minha...

 

Serenidade És Minha (À Memória de Fernando Pessoa)


Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.


Vem, serenidade!
Faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Carrega para a cama dos desempregados
todas as coisas verdes, todas as coisas vis
fechadas no cofre das águas:
os corais, as anémonas, os monstros sublunares,
as algas, porque um fio de prata lhes enfeita os cabelos.


Vem, serenidade,
com o país veloz e virginal das ondas,
com o martírio leve dos amantes sem Deus,
com o cheiro sensual das pernas no cinema,
com o vinho e as uvas e o frémito das virgens,
com o macio ventre das mulheres violadas,
com os filhos que os pais amaldiçoam,
com as lanternas postas à beira dos abismos,
e os segredos e os ninhos e o feno
e as procissões sem padre, sem anjos e, contudo
com Deus molhando os olhos
e as esperanças dos pobres.


Vem, serenidade,
com a paz e a guerra
derrubar as selvagens
florestas do instinto.


Vem, e levanta
palácios na sombra.
Tem a paciência de quem deixa entre os lábios
um espaço absoluto.


Vem, e desponta,
oriunda dos mares,
orquídea fresca das noites vagabundas,
serena espécie de contentamento,
surpresa, plenitude.


Vem dos prédios sem almas e sem luzes,
dos números irreais de todas as semanas,
dos caixeiros sem cor e sem família,
das flores que rebentam nas mãos dos namorados
dos bancos que os jardins afogam no silêncio,
das jarras que os marujos trazem sempre da China,
dos aventais vermelhos com que as mulheres esperam
a chegada da força e da vertigem.


Vem, serenidade,
e põe no peito sujo dos ladrões
a cruz dos crimes sem cadeia,
põe na boca dos pobres o pão que eles precisam,
põe nos olhos dos cegos a luz que lhes pertence.


Vem nos bicos dos pés para junto dos berços,
para junto das campas dos jovens que morreram,
para junto das artérias que servem
de campo para o trigo, de mar para os navios.


Vem, serenidade!
E do salgado bojo das tuas naus felizes
despeja a confiança,
a grande confiança.
Grande como os teus braços,
grande serenidade!


E põe teus pés na terra,
e deixa que outras vozes
se comovam contigo
no Outono, no Inverno,
no Verão, na Primavera.


Vem, serenidade,
para que se não fale
nem da paz nem da guerra nem de Deus,
porque foi tudo junto
e guardado e levado
para a casa dos homens.


Vem, serenidade,
vem com a madrugada,
vem com os anjos de ouro que fugiram da Lua,
com as nuvens que proíbem o céu,
vem com o nevoeiro.


Vem com as meretrizes que chamam da janela,
o volume dos corpos saciados na cama,
as mil aparições do amor nas esquinas,
as dívidas que os pais nos pagam em segredo,
as costas que os marinheiros levantam
quando arrastam o mar pelas ruas.


Vem, serenidade,
e lembra-te de nós,
que te esperamos há séculos sempre no mesmo sítio,
um sítio aonde a morte tem todos os direitos.


Lembra-te da miséria dourada dos meus versos,
desta roupa de imagens que me cobre
o corpo silencioso,
das noites que passei perseguindo uma estrela,
do hálito, da fome, da doença, do crime,
com que dou vida e morte
a mim próprio e aos outros.


Vem, serenidade,
e acaba com o vício
de plantar roseiras no duro chão dos dias,
vicio de beber água
com o copo do vinho milagroso do sangue.


Vem, serenidade,
não apagues ainda
a lâmpada que forra
os cantos do meu quarto,
o papel com que embrulho meus rios de aventura
em que vai navegando o futuro.


Vem, serenidade!
E pousa, mais serena que as mãos de minha Mãe,
mais húmida que a pele marítima do cais,
mais branca que o soluço, o silêncio, a origem,
mais livre que uma ave em seu vôo,
mais branda que a grávida brandura do papel em que escrevo,
mais humana e alegre que o sorriso das noivas,
do que a voz dos amigos, do que o sol nas searas.


Vem, serenidade,
para perto de mim e para nunca.


....................................... ................


De manhã, quando as carroças de hortaliça
chiam por dentro da lisa e sonolenta
tarefa terminada,
quando um ramo de flores matinais
é uma ofensa ao nosso limitado horizonte,
quando os astros entregam ao carteiro surpreendido
mais um postal da esperança enigmática,
quando os tacões furados pelos relógios podres,
pelas tardes por trás das grades e dos muros,
pelas convencionais visitas aos enfermos,
formam, em densos ângulos de humano desespero,
uma nuvem que aumenta a vã periferia
que rodeia a cidade,
é então que eu te peço como quem pede amor:
Vem, serenidade!


Com a medalha, os gestos e os teus olhos azuis,
vem, serenidade!


Com as horas maiúsculas do cio,
com os músculos inchados da preguiça,
vem, serenidade!


Vem, com o perturbante mistério dos cabelos,
o riso que não é da boca nem dos dentes
mas que se espalha, inteiro,
num corpo alucinado de bandeira.


Vem, serenidade,
antes que os passos da noite vigilante
arranquem as primeiras unhas da madrugada,
antes que as ruas cheias de corações de gás
se percam no fantástico cenário da cidade,
antes que, nos pés dormentes dos pedintes,
a cólera lhes acenda brasas nos cinco dedos,
a revolta semeie florestas de gritos
e a raiva vá partir as amarras diárias.


Vem, serenidade,
leva-me num vagão de mercadorias,
num convés de algodão e borracha e madeira,
na hélice emigrante, na tábua azul dos peixes,
na carnívora concha do sono.


Leva-me para longe
deste bíblico espaço,
desta confusão abúlica dos mitos,
deste enorme pulmão de silêncio e vergonha.
Longe das sentinelas de mármore
que exigem passaporte a quem passa.


A bordo, no porão,
conversando com velhos tripulantes descalços,
crianças criminosas fugidas à policia,
moços contrabandistas, negociantes mouros,
emigrados políticos que vão
em busca da perdida liberdade,
Vem, serenidade,
e leva-me contigo.
Com ciganos comendo amoras e limões,
e música de harmônio, e ciúme, e vinganças,
e subindo nos ares o livre e musical
facho rubro que une os seios da terra ao Sol.


Vem, serenidade!
Os comboios nos esperam.
Há famílias inteiras com o jantar na mesa,
aguardando que batam, que empurrem, que irrompam
pela porta levíssima,
e que a porta se abra e por ela se entornem
os frutos e a justiça.


Serenidade, eu rezo:
Acorda minha Mãe quando ela dorme,
quando ela tem no rosto a solidão completa
de quem passou a noite perguntando por mim,
de quem perdeu de vista o meu destino.


Ajuda-me a cumprir a missão de poeta,
a confundir, numa só e lúcida claridade,
a palavra esquecida no coração do homem.


Vem, serenidade,
e absolve os vencidos,
regulariza o trânsito cardíaco dos sonhos
e dá-lhes nomes novos,
novos ventos, novos portos, novos pulsos.


E recorda comigo o barulho das ondas,
as mentiras da fé, os amigos medrosos,
os assombros daÍndia imaginada,
o espanto aprendiz da nossa fala,
ainda nossa, ainda bela, ainda livre
destes montes altíssimos que tapam
as veias ao Oceano.


Vem, serenidade,
e faz que não fiquemos doentes, só de ver
que a beleza não nasce dia a dia na terra.


E reúne os pedaços dos espelhos partidos,
e não cedas demais ao vislumbre de vermos
a nossa idade exacta
outra vez paralela ao percurso dos pássaros.


E dá asas ao peso
da melancolia,
e põe ordem no caos e carne nos espectros,
e ensina aos suicidas a volúpia do baile,
e enfeitiça os dois corpos quando eles se apertarem,
e não apagues nunca o fogo que os consome.
o impulso que os coloca, nus e iluminados,
no topo das montanhas, no extremo dos mastros
na chaminé do sangue.


Serenidade, assiste
à multiplicação original do Mundo:
Um manto terníssimo de espuma,
um ninho de corais, de limos, de cabelos,
um universo de algas despidas e retrácteis,
um polvo de ternura deliciosa e fresca.


Vem, e compartilha
das mais simples paixões,
do jogo que jogamos sem parceiro,
dos humilhantes nós que a garganta irradia,
da suspeita violenta, do inesperado abrigo.


Vem, com teu frio de esquecimento,
com tua alucinante e alucinada mão,
e põe, no religioso ofício do poema,
a alegria, a fé, os milagres, a luz!


Vem, e defende-me
da traição dos encontros,
do engano na presença de Aquele
cuja palavra é silêncio,
cujo corpo é de ar,
cujo amor é demais
absoluto e eterno
para ser meu, que o amo.


Para sempre irreal,
para sempre obscena,
para sempre inocente,
Serenidade, és minha. 
   


Raul de Carvalho

 

O poeta Raul de Carvalho morreu há 37 anos


(imagem daqui)

Nome: Raul Maria Penedo de Carvalho
Nascimento: 04-09-1920, Alvito
Morte: 03-09-1984, Porto

Poeta português, nasceu a 4 de setembro de 1920, no Alvito, Alentejo, e morreu a 3 de setembro de 1984, no Porto. Colaborou, nos anos 40, em Cadernos de Poesia, revelando-se com a publicação de As Sombras e as Vozes, ainda próximo de uma poesia tradicional a que não é alheio o influxo neo-realista. Co-dirigiu, com os poetas António Luís Moita, António Ramos Rosa, José Terra e Luís Amaro, entre 1951 e 1953, a revista Árvore, subscrevendo, no n.° 1, em "A Necessidade da Poesia", como imperativos da escrita poética, a liberdade e a isenção ("Não pode haver razões de ordem social que limitem a altitude ou a profundidade dum universo poético, que se oponham à liberdade de pesquisa e apropriação dum conteúdo cuja complexidade exige novas formas, o ir-até-ao-fim das possibilidades criadoras e expressivas."). É durante esta década que Raul de Carvalho escreve ou publica alguns dos seus títulos mais significativos, recebendo, como reconhecimento da sua actividade, em 1956, o Prémio Simon Bolivar no Concurso Internacional de Poesia de Siena. Colaboraria ainda em Cadernos do Meio-Dia, num itinerário poético de cerca de quarenta anos, permeável por vezes a um imediatismo, herdado de Campos ou Whitman, e onde ecoam "os sinais de um doloroso percurso pessoal" (cf. FERREIRA, Serafim - "Nos Oitenta Anos do Nascimento de Raul de Carvalho", in A Página da Educação, n.° 94, Setembro de 2000). Para Eduardo Lourenço, "a outra metade da inesgotável imagem de Campos, recriação e aprofundamento original de uma similar sensibilidade, revive na obra de Raul de Carvalho, um dos mais autênticos e puros poetas do seu e nosso tempo. A torrente admirável do seu lirismo encobre um pouco o secreto gesto que nela está empurrando sem cessar a solidão do Homem para um ponto que fica algures no universo. Na sua poesia se unificam e resgatam até os bocados que havia a mais na jarra definitivamente partida de Pessoa." (LOURENÇO, Eduardo - Tempo e Poesia, Ed. Inova, Porto, 1974, p. 219).
   

Coração sem imagens



Deito fora as imagens,
Sem ti para que me servem
as imagens?

Preciso habituar-me
a substituir-te
pelo vento,
que está em toda a parte
e cuja direcção
é igualmente passageira
e verídica.

Preciso habituar-me ao eco dos teus passos
numa casa deserta,
ao trémulo vigor de todos os teus gestos
invisíveis,
à canção que tu cantas e que mais ninguém ouve
a não ser eu.

Serei feliz sem as imagens.
As imagens não dão
felicidade a ninguém.

Era mais difícil perder-te,
e, no entanto, perdi-te.

Era mais difícil inventar-te,
e eu te inventei.

Posso passar sem as imagens
assim como posso
passar sem ti.

E hei-de ser feliz ainda que
isso não seja ser feliz.

O poeta Nicolau Tolentino de Almeida nasceu há 281 anos

Frontispício de uma peça de teatro "de cordel" de Tolentino
    
Nicolau Tolentino de Almeida (Lisboa, 10 de setembro de 1740 - Lisboa, 23 de junho de 1811) foi um poeta português que pertenceu ao movimento da Nova Arcádia (1790-1794).
Aos vinte anos ingressou em Leis na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mas ao invés dos estudos tinha vida boémia e de poeta. No ano de 1765 tornou-se professor de retórica, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas.
Os seus versos continham muitas vezes pedidos, pleiteando um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.
Foi um professor durante quinze anos, mas esta vida desagradava-lhe, pois era inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas. Ficou pela superfície, mas apreendeu bem os erros e ridículos da época. O seu cómico consistia no agravamento das proporções, hipertrofiando o exagero que encontrava.
     

  

 
Vai, mísero cavalo lazarento

    

Vai, mísero cavalo lazarento,
Pastar longas campinas livremente;
Não percas tempo, enquanto to consente
De magros cães faminto ajuntamento.

Esta sela, teu único ornamento,
Para sinal da minha dor veemente,
De torto prego ficará pendente,
Despojo inútil do inconstante vento.

Morre em paz, que, em havendo algum dinheiro,
Hei-de mandar, em honra de teu nome,
Abrir em negra pedra este letreiro:

«Aqui piedoso entulho os ossos come
Do mais fiel, mais rápido sendeiro,
Que fora eterno, a não morrer de fome».