quarta-feira, abril 07, 2021

São Francisco Xavier nasceu há 515 anos

  
São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
  
Viagens de São Francisco Xavier

El Greco morreu há 407 anos...


Doménikos Theotokópoulos (em grego: Δομήνικος Θεοτοκόπουλος), mais conhecido como El Greco, ("O Grego") (Fodele, Iráclio, 1541 - Toledo, 7 de abril de 1614) foi um pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha. Assinava as suas obras com o nome original, em grego, para realçar a sua origem.
Nasceu em Creta, que naquela época pertencia à República de Veneza, e era um centro artístico pós-bizantino. Treinou ali e tornou-se um mestre dentro dessa tradição artística, antes de viajar, aos vinte e seis anos, para Veneza, como já tinham feito outros artistas gregos. Em 1570 mudou-se para Roma, onde abriu um ateliê e executou algumas séries de trabalhos. Durante sua permanência na Itália, enriqueceu seu estilo com elementos do maneirismo e da renascença veneziana. Mudou-se finalmente em 1577 para Toledo, na Espanha, onde viveu e trabalhou até sua morte. Ali, El Greco recebeu diversas encomendas e produziu suas melhores pinturas conhecidas.
O estilo dramático e expressivo de El Greco foi considerado estranho por seus contemporâneos, mas encontrou grande apreciação no século XX, sendo considerado um precursor do expressionismo e do cubismo, ao mesmo tempo em que sua personalidade e trabalhos eram fonte de inspiração a poetas e escritores como Rainer Maria Rilke e Nikos Kazantzakis. El Greco é considerado pelo modernos estudiosos como um artista tão individual que não o consideram como pertencente a nenhuma das escolas convencionais. É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas e uso freqüente de pigmentação fantástica ou mesmo fantasmagórica, unindo tradições bizantinas com a pintura ocidental.
Em sua época teve somente dois seguidores de seu estilo: o seu filho Jorge Manuel Theotokópoulos e Luis Tristán.
       

Domenico Dragonetti nasceu há 258 anos


Domenico Dragonetti Carlo Maria (Veneza, 7 de abril de 1763 - Londres, 16 de abril de 1846) foi um grande músico e o primeiro compositor a introduzir o contrabaixo na música de câmara e orquestra. Permaneceu durante trinta anos na sua cidade natal de Veneza, na Itália e trabalhou na Ópera Buffa, na Capela de São Marcos e no Grand Opera, em Vicenza.
Nessa época ele havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas do Czar da Rússia.
Em 1794, finalmente foi para Londres, para tocar na orquestra do Teatro do Rei, e estabeleceu-se lá o resto da sua vida. Em cinquenta anos tornou-se uma figura proeminente nos eventos musicais da capital inglesa, realizando nos concertos da Sociedade Filarmónica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Príncipe Consorte e o duque de Leinster.
Estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven, a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, e a quem mostrou as possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras para contrabaixo na orquestra, separadas das do violoncelo, que era a regra comum na época. Também é lembrado ainda hoje pelo arco Dragonetti, que fez evoluir ao longo da sua vida.

 


Gabriela Mistral nasceu há 132 anos

   
Gabriela Mistral, pseudónimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 - Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena.
Foi agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.
Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias pessoais dolorosas e mágoa e recuperação. Lucíla nasceu na cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. O seu pai abandonou a família quando Lucíla completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no ano de 1929 e a escritora dedicou-lhe a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou: Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou nomeada ao vencer os Juegos Florales de Santiago (1914) com Sonetos de La muerte, sob o pseudónimo de Gabriela Mistral, cuja escolha foi uma homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral.
Em 1922 é convidada pelo Ministério da Educação do México a trabalhar nos planos de reforma educacional daquele país. O Prémio Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e a levou a viajar por todo o mundo e representar seu país em comissões culturais das Nações Unidas, até falecer em Hempstead, estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A notoriedade a obrigou a abandonar o ensino para desempenhar diversos cargos diplomáticos na Europa. Tida como um exemplo de honestidade moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a tragédia do suicídio do noivo (1907) marcou toda a sua poesia com um forte sentimento de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em relação às crianças. Em sua obra aparecem como temas recorrentes: o amor pelos humildes, um interesse mais amplo por toda a humanidade.
    

  

Miedo

Yo no quiero que a mi niña
golondrina me la vuelvan;
se hunde volando en el Cielo
y no baja hasta mi estera;
en el alero hace el nido
y mis manos no la peinan.
Yo no quiero que a mi niña
golondrina me la vuelvan.

Yo no quiero que a mi niña
la vayan a hacer princesa.
Con zapatitos de oro
¿cómo juega en las praderas?
Y cuando llegue la noche
a mi lado no se acuesta...
Yo no quiero que a mi niña
la vayan a hacer princesa.

Y menos quiero que un día
me la vayan a hacer reina.
La subirían al trono
a donde mis pies no llegan.
Cuando viniese la noche
yo no podría mecerla...
¡Yo no quiero que a mi niña
me la vayan a hacer reina!

Almada Negreiros nasceu há 128 anos

  
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar, pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo e romancista português ligado ao grupo modernista. Também foi um dos principais colaboradores da Revista Orpheu.
 
Retrato de Fernando Pessoa, 1954, óleo sobre tela
 
  
Canção da Saudade

Se eu fosse cego amava toda a gente.

Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantasiá-la viva na minha idade.

Tu, meu amor, que nome é o teu? Diz onde vives, diz onde moras, dize se vives ou se já nasceste.

Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.

Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.

Eu amo aquelas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.

Eu amo os cemitérios - as lages são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas, mulheres belas rindo-se para mim.

Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos. Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.

Se eu fosse cego amava toda a gente.


 
in Frisos - Revista Orpheu nº1 - Almada Negreiros

Billie Holiday nasceu há 106 anos

     
Billie Holiday (Filadélfia, 7 de abril de 1915 - Nova Iorque, 17 de julho de 1959), por vezes, mais conhecida como Lady Day, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
   
Infância
Nascida Eleanora Fagan Gough, em 7 de abril de 1915, em Filadélfia, Pensilvânia, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Saddy Fagan, apenas treze. O seu pai, guitarrista e banjoista, abandonou a família quando Billie ainda era bebé, seguindo viagem com uma banda de jazz. A sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares, ela teve uma infância difícil.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos catorze anos, morando com a sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
    
Carreira
A sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento do aluguer da sua casa, Billie sai à rua, em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando num bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego novo.
Billie nunca teve educação formal de música e a sua aprendizagem deu-se ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, numa época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 30). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong. Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, a sua dicção, o seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, aproximaram-na do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz.
Pouco antes da sua morte, por overdose de drogas, Billie Holiday publicou a sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.
      
Morte
No início de 1959, Billie soube que tinha cirrose hepática. O médico disse-lhe para parar de beber, o que fez por pouco tempo, mas logo voltou a beber bastante. Em maio, havia perdido quase dez quilos. Os seus amigos Leonard Feather, Joe Glaser e Allan Morrison tentaram levá-la para um hospital, mas ela não aceitou.
Em 31 de maio de 1959, Billie foi levada para o Hospital Metropolitano, em Nova York, com problemas hepáticos e cardíacos. Recebeu voz de prisão, por posse de drogas, enquanto estava no hospital, morrendo, sendo o seu quarto invadido pelas autoridades e polícias ficaram de guarda à porta do seu quarto. Billie Holiday permaneceu sob guarda da polícia no hospital até que morreu, de edema pulmonar e insuficiência cardíaca, causada por cirrose hepática, em 17 de julho de 1959.
Nos últimos anos de vida, havia sido progressivamente enganada nos seus ganhos e morreu com 70 centavos de dólar no banco e 750 dólares (pagos por um tablóide) por um artigo sobre a sua pessoa. A cerimónia fúnebre foi realizado na Igreja de São Paulo Apóstolo, em Nova York.
Gilbert Millstein, do jornal The New York Times, que tinha sido o narrador dos shows de Billie Holiday no Carnegie Hall, em 1956, e escrito parte da contracapa do álbum O Essencial de Billie Holiday, descreveu a morte dela na contracapa do mesmo álbum, relançado em 1961:
"Billie Holiday morreu no Hospital Metropolitano, em Nova York, na sexta-feira, 17 de julho de 1959, na cama em que havia sido presa pouco mais de um mês antes, já mortalmente doente, por posse ilegal de narcóticos; no quarto de onde um polícia se havia retirado - por ordem judicial - apenas algumas horas antes da sua morte, que, como a sua vida, foi desordenada e lamentável. Havia sido belíssima, mas desgastou-se fisicamente a uma reduzida e grotesca caricatura de si mesma. Os vermes de todos os tipos de excesso - drogas eram apenas um - tinham-na devorado... A probabilidade existe de que - entre os últimos pensamentos desta mulher cínica, sentimental, profana, generosa e muito talentosa de 44 anos - estava a crença de que seria acusada na manhã seguinte. Ela teria sido, eventualmente, embora talvez não tão rapidamente. Em qualquer caso, ela retirou-se, finalmente, da jurisdição de qualquer tribunal terreno."
Encontra-se sepultada no Saint Raymonds Cemetery New, Bronx, Nova Iorque nos Estados Unidos.
       

 


Ravi Shankar nasceu há 101 anos

Ravi Shankar (nascido Robindro Shaunkor Chowdhury; Varanasi, 7 de abril de 1920 - San Diego, 11 de dezembro de 2012) foi um compositor e músico indiano. Ravi Shankar ficou conhecido em todo o mundo a partir da década de 60, ao colaborar com astros do pop e rock como os Beatles. Ravi Shankar foi considerado como o "padrinho de música do mundo".
   
O mais novo de sete filhos de uma família brâmane bengali, o seu pai, V. Lakshinarayana, era professor de violino no seu país, o que contribuiu para que Shankar começasse a tocar esse instrumento quando tinha cinco anos. Uma década depois, deixou a Índia para viajar até Paris com a companhia de dança do seu irmão Uday. Em 1936, começou a estudar sitar, instrumento tradicional indiano, sob a direção de Ustad Allauddin Khan, e pouco depois começou a fazer excursões pela Europa e EUA.
Alcançou a fama no Ocidente graças à sua amizade com o guitarrista George Harrison, dos Beatles, de quem foi guru após conhecê-lo, em 1966. No ano seguinte, realizou o seu primeiro dueto com o violinista Yehudi Menuhin, com o qual posteriormente colaborou em várias ocasiões.
Em 1969, viajou aos EUA com a intenção de aprofundar-se na música do Ocidente e, ao mesmo tempo, popularizar sua música hindu. Dois anos mais tarde, a pedido do Orquestra Sinfónica de Londres, compôs um concerto que estreou no Royal Festival Hall, na capital inglesa. Em 1976, começou a colaborar com o guitarrista John McLaughlin, com quem fundou o grupo Shakti, trabalhou na One Truth Band e gravou o álbum 'Touch me there', sob a direção de Frank Zappa. Ravi Shankar participou do festival de Monterrey em 1967 e 1969 ao lado de Jimi Hendrix, Joe Cocker, Janis Joplin e outros no lendário Festival de Woodstock.
Shankar ensinou nas universidades de Nova York e Los Angeles, dirigiu a partir de 1970, o Departamento de Música Indiana no California Institute of the Arts. Compôs bandas sonoras de filmes, como o "Gandhi" de Richard Attenborough. Em 1986 foi nomeado pelo primeiro-ministro Rajiv Gandhi para a câmara superior do Parlamento indiano, onde atuou até 1992.
Apesar de já falecido, com seu álbum "The Living Room Sessions Parte 1" Ravi Shankar foi nomeada para os Grammy Awards de 2013 na categoria "Melhor Álbum de Música do Mundo".
O seu primeiro casamento em 1941, com a filha do músico Ustad Allauddin Khan, Annapurna Devi, terminou em 1982, após anos de separação, nos quais manteve relações com Kamala Chakravarty e Sue Jones, mãe da sua filha, a cantora de jazz Norah Jones. De um relacionamento com Sukanya Shankar nasce a proeminente sitarista Anoushka Shankar em 1981. Por fim, Shankar casou em 1989 com Sukanya Rajan, com quem viveu desde então, entre San Diego e Nova Deli. Ele também teve um filho, Shubhendra Shankar, que seguiu a carreira de sitarista até morrer, repentinamente, aos 50 anos, em 1992.
Ravi Shankar morreu em 11 de dezembro de 2012, em San Diego, aos 92 anos. Ele estava doente desde o ano anterior, por causa de problemas respiratórios e cardíacos, o que o levou a submeter-se, no dia 6 de dezembro, a uma intervenção cirúrgica para substituir uma válvula cardíaca, morrendo no período de recuperação.
  

 


Jim Clark morreu há 53 anos

   
James "Jim" Clark Jr. (Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) foi um automobilista britânico que nasceu na Escócia, sendo duas vezes Campeão Mundial de Fórmula 1.
Clark é reconhecido como um dos maiores talentos de desportos com motor e um piloto versátil, capaz de competir em categorias como os Stock Car (NASCAR), carros de turismo (BTCC), em ralis, em corridas de resistência (24 Horas de Le Mans) e nas 500 Milhas de Indianápolis, onde venceu a corrida de 1965. Ele teve que perder o prestigioso Grande Prémio de Mónaco a fim de competir em Indianápolis, mas fez história ao conduzir o primeiro carro de motor central para ganhar na legendária "Brickyard", assim como se tornar o único piloto até à data a ganhar tanto a 500 Milhas de Indianápolis como o título da Fórmula 1 no mesmo ano. Outros pilotos, incluindo Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também ganharam ambas as coroas, mas não no mesmo ano. Ele foi particularmente associado com a marca  Lotus.
A sua última corrida viria a ser num automóvel de Fórmula 2 com que sofreu uma colisão fatal, em Hockenheim, em 1968. Naquele momento, ele tinha vencido mais Grandes Prémios de Fórmula 1 (25 vitórias) e alcançado mais pole-positions (33 poles) do que qualquer outro piloto na categoria.
   

D. Pedro abdicou da coroa imperial do Brasil para defender os portugueses do absolutismo há 190 anos

  
A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, no Brasil, e uma série de disputas em Portugal e oferecimentos dos tronos da Grécia e de Espanha, na Europa.
  
Contexto histórico
Segundo Emília Viotti da Costa a estrutura construída na Independência fez com que fosse organizado um sistema político que colocava os municípios dependentes das províncias e estas, ao poder central; e ainda "adotaram um sistema de eleições indiretas baseado no voto qualificado (censitário), excluindo a maior parte da população do processo eleitoral. Disputaram avidamente títulos de nobreza e monopolizaram posições na Câmara, no Senado, no Conselho de Estado e nos Ministérios".
Tal "Conselho de Estado", implementava o Poder Moderador instituído por Pedro I, quando dissolvera a Constituinte: formado por membros vitalícios, nomeados pelo monarca, não mais que em número de dez, tinham por função ser ouvidos "em todos os negócios graves e medidas gerais de pública administração, principalmente sobre a declaração de guerra, ajuste de paz, negociações com as nações estrangeiras, assim como em todas as ocasiões em que o imperador se propunha exercer qualquer das atribuições do Poder Moderador" - e ao qual se opunham fortemente os liberais.
Ocorrera em 1830 em França uma revolta liberal que depusera o rei Carlos X, e influenciara os demais países com as ideias liberais. No Brasil surgem jornais como o Aurora Fluminense, no Rio, que fazem forte oposição ao ministério conservador imposto por Pedro I.
Evaristo da Veiga escrevera, no Aurora: "Se a vontade do povo for dominada pelo terror, a nossa liberdade será reduzida, necessariamente, a uma mera sombra". Em São Paulo Libero Badaró comandava o periódico Observador Constitucional, onde protestava contra autoridades, muitas delas ainda portuguesas. Badaró, um jornalista italiano radicado no Brasil, é assassinado numa emboscada, causando tal crime profunda impressão na opinião pública.
Procurando minimizar os ânimos liberais, empreende o imperador uma viagem a Minas Gerais, com intuito de minimizar as agitações liberais que eram capitaneadas por Bernardo Pereira de Vasconcelos; mas lá o recebem friamente.
Quando retorna à Corte, teria já o imperador pensado na abdicação. Os portugueses locais realizam uma manifestação em seu apoio, com luminárias, entrando em conflito com os nacionais, naquela que passou à história com o nome de Noite das Garrafadas.
A inabilidade de Pedro I faz com que, a um Ministério moderado, nomeie um absolutista, em substituição. O povo exige a volta da equipe anterior, ajuntando-se no Campo da Aclamação. O Imperador, sendo comunicado da exigência popular, responde que "Tudo farei para o povo, nada, porém, pelo povo".
As tropas aderem ao movimento, deixando o monarca sem o apoio das armas. Numa última tentativa de compor um novo ministério, desta feita de acordo com os anseios populares, procura o Senador Vergueiro. Mas este não é encontrado.
  
Abdicação e partida
  

Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que tenho muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o Senhor D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império.
"
 


Pedro

Após escrever sua abdicação, o agora ex-imperador entrega o papel da renúncia ao mesmo major Miguel de Frias e Vasconcelos (comandante da Fortaleza de São José da Ilha das Cobras) que lhe viera comunicar o estado de ânimo das tropas e do povo, dizendo-lhe então, com os olhos marejados: "Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes! Retiro-me para a Europa e deixo um país que amei e que ainda amo." Eram duas horas da madrugada do dia 7 de abril de 1831.
Viriato Correia fez a seguinte descrição dos momentos seguintes:
"As crónicas da época pintam de uma maneira emocionante o momento em que Pedro I, depois da abdicação, se foi despedir do filho imperador. É noite. O monarca menino dorme tranquilamente no seu leito de criança. D. Pedro entra no quarto e pára junto do menino. Não tem coragem de acordá-lo. Fita-o demoradamente. As lágrimas ensopam-lhe os olhos; os soluços vão sufocar-lhe a garganta e ele, temendo aquela fraqueza, sai do aposento, enxugando os olhos."
Na manhã do mesmo dia o ex-Imperador embarca no navio inglês Warspite, acompanhado da Imperatriz D. Amélia e da filha, D. Maria, deixando no Brasil, além de Pedro II, as meninas D. Januária (com 9 anos), D. Paula (8 anos) e D. Francisca (7 anos), filhos de seu primeiro casamento; D. Amélia estava, então, grávida de três meses.
A nau inglesa, contudo, não partiu para a Europa. Dias depois do embarque o ex-monarca transfere-se com a esposa para a fragata Volage, enquanto D. Maria segue na corveta francesa La Seine - estas sim partindo rumo à Europa. Como tutor do futuro imperador o monarca deixou José Bonifácio, com quem se reconciliara pouco tempo antes.

Na Europa, D. Pedro empreende uma luta contra seu irmão, D. Miguel, a fim de assegurar para a filha Maria a sucessão do trono português. No Brasil, dada a menoridade de Pedro II, tem início o conturbado e importante período regencial.

Pintura, com poema acoplado, alusivo à data...

El entierro del Conde de Orgaz - El Greco, 1587
     
   
Solilóquio de Greco no Enterro do Conde de Orgaz
    
    
Quatrocentos anos depois, importa-me
digam ser a minha
a arte do desmembramento e ascensão nucleares,
levítica, alienada? Ou alguém hesite
pelos séculos entre este finado e as Meninas
de Velázquez? Quantos apaixonei por mim
ao unir terra e céu na mesma fraternidade mal-afortunada,
ao tornar aderente a divindade
como fruto que conserva parte da sua flor
e espoliar-me do quinto sigilo,
dos mortos pela palavra de Deus e por seu testemunho.
  
Amigos, os sinais fúnebres, Jorge Manuel,
único filho, com insciência e garbo
de seus oito anos, e sobre o Anjo recolhendo a alma,
a Virgem, minha mulher, Jerónima,
entre Deus e todos os seus Santos.
Essa que pintei com pele de arminho
e cujo cálido rosto pervive com dureza de lioz,
igual quando a possuí e sempre
assumindo a feição de Mãe de Cristo:
fiel a ambas, fiel a nuvens, mãos aladas.
E olho, miraculado, os visitantes de Toledo,
turbas passam, tártaros indiferentes
nesta capela onde sou eu quem dá
a proporção cósmica da beleza.
  
A eles amo por seu bafo
poluente, mas vivo, e aos que me querem
na dúvida de crer ou na mortificação da Graça,
que foi minha. Como desejo ao Tejo
corra com o meu verde, mais exaltado,
e que as casas toledanas mantenham
a cor entre palha e barro, burel de apóstolos,
comunicada pelo restolho na planura.
  
A alma é sombra, um sonho.
Assim figurei vida e morte,
sem descaminho, sem o terrível cheiro de lobos,
ambas perdurando além de toda a mudança.
     
    

in O Lugar do Amor (1981) - António Osório

Música para celebrar o Dia Nacional dos Moinhos...

 

O Mundo é um Moinho - Cartola

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

terça-feira, abril 06, 2021

O Visconde de Alvalade nasceu há 184 anos

 
Alfredo Augusto das Neves Holtreman (Santarém, 6 de abril de 1837Lisboa, 7 de junho de 1920), 1.º Visconde de Alvalade, foi um advogado e empresário português.
Descendente da família Holtreman, foi filho de António Maria Ribeiro da Costa Holtreman, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Advogado em Lisboa, e de sua mulher Libânia Augusta das Neves e Melo.

O título de 1.º Visconde de Alvalade foi-lhe concedido, em uma vida, por Decreto de D. Carlos I de Portugal de 22 de junho de 1898.
Da primeira filha, teve como neto José Alfredo Holtreman Roquette, mais conhecido por José Alvalade. Em 1904 quando este seu neto lhe pediu ajuda financeira para fundar o que viria a tornar-se Sporting Clube de Portugal, além de 200$000 réis, disponibilizou também terrenos na sua Quinta em Alvalade, que abarcava as actuais zonas do Lumiar, Campo Grande e Alvalade, em Lisboa para a construção do Estádio. Foi nomeado 1.º Presidente do Sporting Clube de Portugal, como Presidente Honorário, em 1906.
Após a Implantação da República, a 5 de outubro de 1910, o 1.º Visconde de Alvalade perdeu o interesse no Sporting Clube de Portugal, até porque se viu obrigado a ausentar-se para Londres devido às suas ligações com a Família Real.
  
Brasão do Visconde de Alvalade - blog Miguel Ângelo Boto - Heráldica)
   

Rainier III do Mónaco morreu há dezasseis anos...

     
Rainier III, Príncipe do Mónaco, nascido Rainier Louis Henri Maxence Bertrand Grimaldi (Mónaco, 31 de maio de 1923 - Mónaco, 6 de abril de 2005) reinou no Principado do Mónaco durante quase cinquenta e seis anos, fazendo dele um dos monarcas que reinaram por mais tempo durante o século XX. Embora tenha ficado mais conhecido fora da Europa por se ter casado com a atriz dos Estados Unidos Grace Kelly, Rainier foi também responsável por reformas na constituição do Mónaco e pela expansão da economia do principado; não somente por meio de sua tradicional base de jogos de azar como também por meio do turismo. Os lucros com jogos de azar correspondem, na atualidade, a três por cento da receita anual da nação, mas quando Rainier ascendeu ao trono, em 1949, correspondiam a mais de noventa e cinco por cento. Antes da sua morte, era o segundo monarca no mundo que há mais tempo reinava.
     
     
      

Os Estados Unidos da América declaram guerra à Alemanha há 104 anos

(imagem daqui)

The American entry into World War I came in April 1917, after two and a half years of efforts by President Woodrow Wilson to keep the United States neutral. Apart from an Anglophile element supporting the British, American public opinion went along with neutrality at first. The sentiment for neutrality was strong among Irish Americans, German Americans and Swedish Americans, as well as among church leaders and women. On the other hand, even before World War I broke out, American opinion toward Germany was already more negative than it was toward any other country in Europe. The citizenry increasingly came to see the German Empire as the villain after news of atrocities in Belgium in 1914, and the sinking of the passenger liner RMS Lusitania in May 1915. Wilson made all the key decisions and kept the economy on a peacetime basis, while allowing banks to make large-scale loans to Britain and France. To preclude making any military threat, President Wilson made only minimal preparations for war and kept the United States Army on its small peacetime basis, despite increasing demands for preparedness. However, he did enlarge the United States Navy.
In early 1917, Germany decided to resume all-out submarine warfare on every commercial ship headed toward Britain, realizing that this decision would almost certainly mean war with the U.S. Germany also offered to help Mexico regain territories lost in the Mexican–American War in the Zimmermann Telegram. Publication of that offer outraged Americans just as German U-boats (submarines) started sinking American ships in the North Atlantic. Wilson asked Congress for "a war to end all wars" that would "make the world safe for democracy", and Congress voted to declare war on Germany on April 6, 1917.

(...)

On April 2, 1917, Wilson asked a special joint session of Congress to declare war on the German Empire, stating, "We have no selfish ends to serve". To make the conflict seem like a better idea, he painted the conflict idealistically, stating that the war would "make the world safe for democracy" and later that it would be a "war to end war". The United States had a moral responsibility to enter the war, Wilson proclaimed. The future of the world was being determined on the battlefield, and American national interest demanded a voice. Wilson's definition of the situation won wide acclaim, and, indeed, has shaped America's role in world and military affairs ever since. Wilson believed that if the Central Powers won, the consequences would be bad for the United States. Germany would have dominated the continent and perhaps would gain control of the seas as well. Latin America could well have fallen under Berlin's control. The dream of spreading democracy, liberalism, and independence would have been shattered. On the other hand, if the Allies had won without help, there was a danger they would carve up the world without regard to American commercial interests. They were already planning to use government subsidies, tariff walls, and controlled markets to counter the competition posed by American businessmen. The solution was a third route, a "peace without victory", according to Wilson.

On April 6, 1917, Congress declared war. In the Senate, the resolution passed 82 to 6, with Senators Harry Lane, William J. Stone, James Vardaman, Asle Gronna, Robert M. La Follette, Sr., and George W. Norris voting against it. In the House, the declaration passed 373 to 50, with Claude Kitchin, a senior Democrat, notably opposing it. Another opponent was Jeannette Rankin, who alone voted against entry into both World War I and World War II. Nearly all of the opposition came from the West and the Midwest.

Gerry Mulligan nasceu há 94 anos

 
Gerry Mulligan
, nome artístico de Gerald Joseph Mulligan (Nova Iorque, 6 de abril de 1927 - Darien, 20 de janeiro de 1996) foi um saxofonista de jazz norte-americano.
Mulligan aprendeu piano e instrumentos de sopro quando adolescente e aos 17 anos escrevia arranjos para a banda de rádio de Johnny Warrington. Especializou-se no sax barítono, instrumento no qual se tornou, talvez, a maior referência mundial. Com um timbre riquíssimo e grande agilidade, com improvisações extremamente melódicas, tendo preferência por atmosferas mais intimistas, foi um dos principais expoentes do cool jazz, participando das gravações do célebre disco do trompetista Miles Davis, "Birth of the Cool".
Criou o primeiro quarteto de jazz sem piano, com Bob Whitlock, (contrabaixo), Chico Hamilton (bateria), e Chet Baker (trompete).
Faleceu em 1996, devido às complicações causadas por uma cirurgia ao joelho.

 


O Principezinho foi publicado há 78 anos

    
Foi a 6 de abril de 1943 que se publicou, pela primeira vez, o livro O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupérry.
Apesar de Saint-Exupérry ser francês, a primeira edição d’O Principezinho aconteceu nos Estados Unidos da América, país onde o autor se encontrava exilado durante a II Guerra Mundial.
Saint-Exupérry terá escrito – e ilustrado, há que lembrá-lo: as ilustrações de O Pincipezinho são todas de sua autoria (e são lindas, apesar de o autor ter confessado várias vezes a sua frustração por os seus desenhos serem demasiado infantis, como se isso fosse possível) – este, que se tornou o livro não-religioso mais traduzido do mundo (existem versões em mais de 220 línguas), durante um período em que a sua saúde estava debilitada.
A terna viagem às memórias de infância, à idade da inocência, à imaginação livre, que se encontra na obra tem várias explicações. Não adianta explicar demasiado um livro que nem sequer é sério demais, isso é coisa de adultos. Mas há algumas chaves que podem servir para abrir o caminho à leitura harmoniosa da obra de Saint-Exupérry.
Uma delas, talvez a mais importante de todas, reside na própria dedicatória. O autor dedica O Principezinho a Léon Werth, um grande amigo e confidente que, apesar de ter uma vida, uma forma de estar e até uma idade muito diferentes das de Saint-Exupérry, era uma figura por quem este tinha uma admiração imensa.
A vida de Werth, um escritor surrealista, livre-pensador, anarquista e assertivo crítico literário não correu particularmente bem, mas tal não fez com que ele sucumbisse e se deixasse vergar, não, pelo contrário: manteve-se íntegro e fiel a si mesmo, construindo mundos ideais e fantasiosos que tanto encantaram o criador de O Principezinho.
É por isso que Saint-Exupérry lhe dedica a obra, mas de uma maneira especial, “Para Léon Werth quando ele era pequeno”, pode ler-se logo na primeira página.
E é assim, como quando éramos pequenos, que devemos ler O Principezinho, mesmo que, como ele, já tenhamos 75 anos.
Quem quiser assistir, ao vivo, à encenação adaptada da obra, pode ver, até dia 29 de abril, o musical que está em cena no Teatro da Trindade em Lisboa, com sessões às sextas-feiras (18.00), sábados (11.30) e domingos (15.30).
Para terminar, fica um desafio para todos os leitores: que palavra tem 6 letras e significa “gargarejar”? Não fomos nós que inventámos, foi o crucigramista, uma personagem encontrada nas páginas inéditas de O Principezinho descobertas em 2012.

Sabia que…
…no país natal de Saint-Exupéry, “O Principezinho” só foi publicado após a 2ª Guerra Mundial? O livro chegou ao mercado francês em 1946, três anos depois do seu lançamento original.
…diz-se que a personagem do livro foi inspirada em Pierre Sudreau, um rapaz de cachecol que era fã do escritor? Saint-Exupéry tomou Sudreau, a quem chamava de petit Pierre (relembre-se que o nome original da obra é Le Petit Prince), como seu protegido.
…a história de “O Principezinho” parte de uma experiência real? O autor era piloto e um acidente no deserto do Sahara fez com que tivesse alucinações decorrentes do calor e da desidratação. Só foi resgatado quatro dias após se ter despenhado, sobreviveu por pouco.


in GQ - notícia aqui

Hoje é um dia importante para a Escócia...!

 
The Declaration of Arbroath is a declaration of Scottish independence, made in 1320. It is in the form of a letter submitted to Pope John XXII, dated 6 April 1320, intended to confirm Scotland's status as an independent, sovereign state and defending Scotland's right to use military action when unjustly attacked.
Generally believed to have been written in the Arbroath Abbey by Bernard of Kilwinning, then Chancellor of Scotland and Abbot of Arbroath, and sealed by fifty-one magnates and nobles, the letter is the sole survivor of three created at the time. The others were a letter from the King of Scots, Robert I, and a letter from four Scottish bishops which all presumably made similar points.
   

  
Sean Connery at a Tartan Day celebration in Washington D.C. with members of the USAF Reserve Pipes and Drums

Tartan Day is a celebration of Scottish heritage on April 6, the date on which the Declaration of Arbroath was signed in 1320. A one-off event was held in New York City in 1982, but the current format originated in Canada in the mid 1980s. It spread to other communities of the Scottish diaspora in the 1990s. In Australasia the similar International Tartan Day is held on July 1, the anniversary of the repeal of the 1747 Act of Proscription that banned the wearing of tartan.
Tartan Days typically have parades of pipe bands, Highland dancing and other Scottish-themed events.