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segunda-feira, dezembro 16, 2024

Afonso de Albuquerque, Vice-Rei da Índia, morreu há 509 anos...

   
Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas ações militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).
   
Brasão de Duque de Goa
   

domingo, abril 07, 2024

São Francisco Xavier nasceu há 518 anos

     
São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que terá convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua atividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
    
Viagens de São Francisco Xavier
   

sábado, dezembro 16, 2023

O Vice-Rei Afonso de Albuquerque morreu há 508 anos...

   
Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas ações militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).
   
Brasão de Duque de Goa
   

sexta-feira, abril 07, 2023

São Francisco Xavier nasceu há 517 anos

     
São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que terá convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua atividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
    
Viagens de São Francisco Xavier
   

sexta-feira, dezembro 16, 2022

Afonso de Albuquerque morreu há 507 anos

   
Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas ações militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).
   
Brasão de Duque de Goa
   

quinta-feira, abril 07, 2022

São Francisco Xavier nasceu há 516 anos

     
São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
    
Viagens de São Francisco Xavier
   

quinta-feira, dezembro 16, 2021

Afonso de Albuquerque, Duque de Goa, morreu há 506 anos

   
Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).
   
Brasão de Duque de Goa
   

quarta-feira, abril 07, 2021

São Francisco Xavier nasceu há 515 anos

  
São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
  
Viagens de São Francisco Xavier

quarta-feira, dezembro 16, 2020

Afonso de Albuquerque morreu há 505 anos

   
Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).
   
Brasão de Duque de Goa
   

segunda-feira, dezembro 16, 2019

Afonso de Albuquerque morreu há 504 anos

Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).
Brasão do Duque de Goa

terça-feira, dezembro 16, 2014

Afonso de Albuquerque morreu há 499 anos

Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Afonso de Albuquerque morreu há 498 anos

Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 - Goa, 16 de dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico – construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, título de que nunca usufruiu, sendo o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia (o primeiro foi Alexandre, o Grande).

Brasão do Duque de Goa

segunda-feira, dezembro 03, 2012

O santo luso-navarro Francisco Xavier morreu há 460 anos

Francisco Xavier - retrato japonês do período Nanban

São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de Abril de 1506 - Sanchoão, 3 de Dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.

sábado, abril 07, 2012

São Francisco Xavier nasceu há 506 anos

São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.

Viagens de São Francisco Xavier na Ásia

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Afonso de Albuquerque morreu há 496 anos

Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453Goa, 16 de Dezembro de 1515), nomeado O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português, foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico.
Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico - no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico - construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus.
Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos - os últimos da sua vida - com uma força nunca superior a quatro mil homens sucedeu a estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Goa; conquistar Malaca, ponto mais oriental do comércio Índico; chegar às ambicionadas "Ilhas das especiarias", as ilhas Molucas; dominar Ormuz, entrada do Golfo Pérsico; e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia, Reino do Sião, Pérsia e até a China. Áden seria o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de vice-rei e "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, que nunca usufruiu, no que foi o primeiro português a receber um título de além-mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Foi o segundo europeu a fundar uma cidade na Ásia, o primeiro foi Alexandre o Grande.

sábado, dezembro 03, 2011

São Francisco Xavier morreu há 459 anos

Francisco Xavier - retrato japonês do período Nanban

São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (SP) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.

sexta-feira, setembro 16, 2011

A Malásia faz hoje 48 anos

   
A Malásia (em inglês e malaio: Malaysia) é um país do Sudeste Asiático que compreende dois territórios distintos: a parte sul da península Malaia e ilhas adjacentes, e uma seção do norte da ilha de Bornéu. A península da Malásia confina a norte com a Tailândia, a leste com o mar da China Meridional, e a sul e a oeste com o estreito de Malaca, fazendo fronteiras marítimas com a Indonésia, a leste, sul e oeste, e com Singapura a sul. A Malásia Insular limita a oeste e a norte com o mar da China Meridional, a norte com o Brunei, a leste com o mar de Sulu e a sul com a Indonésia, fazendo fronteira marítima com as Filipinas a norte e a leste. A capital do país é Kuala Lumpur.
   

quarta-feira, agosto 10, 2011

Há meio milénio Malaca caía nas mãos dos Portugueses

Faz hoje 500 anos: um punhado de portugueses, liderados por um capitão destemido e visionário, tomavam pela força das armas uma das grandes cidades portuárias da Ásia. Era o dia 10 de Agosto de 1511 e Afonso de Albuquerque e os seus homens acabavam de conquistar Malaca. A cidade iria perdurar 130 anos nas mãos dos portugueses, até ceder, após um cerco devastador, às armas holandesas, em Janeiro de 1641. Por esta altura, o grande empório era já uma pálida sombra do que fora durante séculos, e nunca mais readquiriu o seu antigo brilho. Não sou grande adepto de comemorações de glórias militares passadas, mas não é despropositado expor umas poucas de reflexões acerca da efeméride que hoje se assinala e que, suspeito, não fará manchetes de jornais nem abertura de noticiários. 

A primeira diz respeito à cidade em si. Malaca não era uma cidade portuária qualquer. Dominava uma ligação fundamental (o estreito com o mesmo nome) entre o Golfo de Bengala e o Índico Ocidental e o Extremo Oriente, o que lhe permitia captar notáveis proveitos desta posição-charneira, quer do ponto de vista económico, quer político e geoestratégico. A sua fama ecoava por toda a Ásia e chegava, em imagens difusas e frequentemente exageradas, à Europa. Do mesmo modo, o sultanato que Albuquerque derrotou não era um reino qualquer, antes ocupava uma posição regional hegemónica e detinha um prestígio ímpar: fora um importante foco de difusão do Islão e da língua e cultura malaia no Sueste Asiático insular ao longo de todo o século XV, estava sob a proteção formal da China Ming e possuía uma linhagem real que remontava ao berço da civilização malaia (o império de Srivijaya).
A segunda refere-se ao caráter inesperado do golpe do governador português; foi uma surpresa para todos. Nem os portugueses da Índia contavam com uma conquista numa paragem tão remota (a principal base portuguesa era, nessa altura, Cochim, na costa ocidental indiana), nem o próprio rei D. Manuel ou a corte de Lisboa alguma vez esperavam que o governador, que fora a Malaca resgatar os cativos portugueses que lá haviam ficado em 1509, esperavam que, em vez de obter um acordo com o rei da terra e construir uma fortaleza, como fora a prática seguida até então, Albuquerque tomasse a cidade. Soaram, portanto, tanto na Índia como no reino, todo o tipo de alarmes e denúncias contra o governador, que inimigos era coisa que não lhe faltava, acusado de prepotência, de não respeitar as ordens régias e, inclusivamente, de pretender declarar-se rei da terra e eximir-se à obedência real.
Contudo, do ponto de vista dos malaios, a surpresa não foi menor. A tradição sueste-asiática era estranha a um ato de força semelhante. A guerra era ali mais ou menos endémica, mas com regras próprias. Num mundo onde a riqueza era móvel, a prática comum era a da escaramuça, da pilhagem, da depredação de recursos e obtenção de prestígio. As cidades eram construídas em material perecível, logo, um rei derrotado refugiava-se no interior, o inimigo destruía a sua capital e retirava-se com a presa, permitindo aquele regressar, reconstruir a sua capital e reatar a sua posição. Por outro lado, o prestígio da realeza não era um mero objeto de marketing político; era onde verdadeiramente repousava o poder e, consequentemente, a riqueza. Portanto, o saque e a destruição de uma capital era um revés temporário; a captura ou morte do rei (neste caso, sultão), isso sim, podia ser uma séria derrota. Ora, quando a 10 de Agosto de 1511, os portugueses saíram vitoriosos, o sultão fugiu e aguardou que os intrusos saqueassem a cidade e se fossem embora, como era hábito; e foi com indisfarçável apreensão que verificou que, não só não se foram embora, como estavam a construir uma torre de pedra.
A terceira reflexão incide sobre as ideias, mais ou menos embrulhadas em orgulho nacional, que envolvem os feitos, as ações e as ideias de Albuquerque e que nos foram incutidas durante muitas gerações. A lenda do terríbil começou pouco depois da sua morte (amplificada, por exemplo, com os Comentários do Grande Afonso de Albuquerque escritos pelo filho) e prolongou-se por todo o século XVI, com menções histórico-saudosistas de vários autores sobre os atos do homem que lançara os alicerces do Estado da Índia, e cuja raça se perdera entretanto. Como se vê, não é de hoje a nossa apetência para glorificar os varões do passado e de aviltar os do presente. Depois, e mais recentemente, toda uma mitologia em torno do homem e dos seus feitos foi lentamente sedimentada, à medida que se generalizava a ideia da decadência que se seguiu e que estendeu durante os séculos seguintes. A figura de Albuquerque permanecia, intocável, com louros e cantilena, no panteão do brio nacional: foram-lhe atribuídas qualidades quase sobre-humanas, caráter moral impoluto, génio, visão, grandeza e clarividência irrepetíveis; a conquista de Malaca como traço e prova do seu projeto e do seu génio. Até a malfadada política de casamentos, que tantas vezes lhe foi atribuída como mostra da generosidade fraternal lusitana, aparece, ainda hoje, mencionada em relação a Malaca, quando se sabe que nada disso existiu por aqui. Pelo contrário, ciente da escassez de recursos, de homens e de navios, Albuquerque (e os portugueses de um modo geral, durante os primeiros anos) não incentivou casamentos nem o estabelecimento de uma comunidade portuguesa na cidade: um casado era um soldado a menos na fortaleza e nas armadas. E toda a sua política foi, pelo contrário, no sentido de tentar manter tudo como estava, não mexer no status quo dos tempos do sultanato, nem nos escravos do sultão (que foram sustentados, durante algum tempo, pelo Erário Régio), nem na propriedade fundiária, nem, e sobretudo, na política atrativa para as comunidades mercantis. Como diz o Navegador da Guilda no Dune (perdão pelo aparte), “the spice must flow”.
A última reflexão é apenas uma curiosidade: a impulsividade temerária de Albuquerque levou-o a tomar Malaca, mas uma coisa é o ato de conquista, outra, bem mais complexa, é o que fazer depois. Situada longe dos centros de poder político, naval e militar português (concentrados na costa ocidental indiana), Malaca era uma ilha, rica e cobiçada, num vasto mar potencialmente hostil. Há indicações de que foi tentada, durante algum tempos, a devolução da cidade ao antigo sultão (que entretanto se fixara nas redondezas, havendo, portanto, duas Malacas: uma física e uma política) e que o próprio D. Manuel não afastava tal hipótese, desde que os portugueses mantivessem uma feitoria no porto que era, verdadeiramente, o que interessava.
Malaca manteve-se nas mãos dos portugueses durante 130 anos. A forma como tal foi conseguido, longe de Goa e ainda mais de Lisboa, com poucas defesas e ainda menos soldados, durante um século, e resistiu à pressão impiedosa do garrote holandês durante décadas, é uma outra história (e esta já vai longa). Mas em 1634, ainda a bandeira portuguesa não fora derrubada, já Francisco Sá de Meneses cantava a saudade da antiga proeza da conquista da cidade, numa obra decalcada d’Os Lusíadas – substituindo o Gama por Albuquerque, a jornada de Lisboa a Calecut pela viagem de Cochim a Malaca e os deuses do Olimpo por Asmodeu, príncipe dos demónios – e onde o mito da idade de ouro surge claro e definido: Malaca Conquistada pelo Grande Afonso de Albuquerque.
Foi há 500 anos. Hoje, depois da ocupação holandesa, inglesa, novamente holandesa e novamente inglesa, até à independência da Malásia, Malaca é uma cidade que vive a memória e o prestígio do seu passado. Uma comunidade de luso-descendentes exibe, com orgulho e devoção, a sua ligação a Portugal. É, decerto, um dia de especial significado para eles; são eles o que resta de Portugal por ali.
(Aos eventuais interessados: a RTP-2 prepara, ao que sei, a exibição de uma série documental da autoria de Pedro Palma entre 22 e 26 deste mês, e um documentário, mais recente, no dia 28).

in Jugular - post de Paulo Pinto