O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Arthur "Harpo" Marx (born Adolph Marx; Manhattan, New York, November 23, 1888 – Los Angeles, California,, September 28, 1964) was an American comedian, actor, mime artist, and musician, and the second-oldest of the Marx Brothers. In contrast to the mainly verbal comedy of his brothers Groucho Marx and Chico Marx, Harpo's comic style was visual, being an example of both clown and pantomime
traditions. He wore a curly reddish blond wig, and never spoke during
performances (he blew a horn or whistled to communicate). He frequently
used props such as a horn cane, made up of a pipe, tape, and a bulbhorn, and he played the harp in most of his films.
From top: Chico, Harpo, Groucho and Zeppo, circa 1931
Nascida Eleanora Fagan Gough, em 7 de abril de 1915, em Filadélfia, Pensilvânia, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Saddy Fagan, apenas treze. O seu pai, guitarrista e banjoista,
abandonou a família quando Billie ainda era bebé, seguindo viagem com
uma banda de jazz. A sua mãe, também inexperiente, frequentemente a
deixava com familiares, ela teve uma infância difícil.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos
possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e
internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos
doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos catorze anos, morando com a sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
Carreira
A sua vida como cantora começou em 1930.
Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento do
aluguer da sua casa, Billie sai à rua, em desespero, na busca de algum
dinheiro. Entrando num bar do Harlem,
ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o
pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um
emprego novo.
Billie nunca teve educação formal de música e a sua aprendizagem deu-se ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico
John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, numa época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 30). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.
Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua
época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, a sua dicção, o
seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível
profundidade de emoção, aproximaram-na do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz.
Pouco antes da sua morte, por overdose de drogas, Billie Holiday publicou a sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.
Morte
No início de 1959, Billie soube que tinha cirrose hepática. O médico
disse-lhe para parar de beber, o que fez por pouco tempo, mas logo
voltou a beber bastante. Em maio, havia perdido quase dez quilos. Os
seus amigos Leonard Feather, Joe Glaser e Allan Morrison tentaram
levá-la para um hospital, mas ela não aceitou.
Em 31 de maio de 1959, Billie foi levada para o Hospital Metropolitano,
em Nova York, com problemas hepáticos e cardíacos. Recebeu voz de
prisão, por posse de drogas, enquanto estava no hospital, morrendo,
sendo o seu quarto invadido pelas autoridades e polícias ficaram de
guarda à porta do seu quarto. Billie Holiday permaneceu sob guarda da
polícia no hospital até que morreu, de edema pulmonar e insuficiência
cardíaca, causada por cirrose hepática, em 17 de julho de 1959.
Nos últimos anos de vida, havia sido progressivamente enganada nos seus
ganhos e morreu com 70 centavos de dólar no banco e 750 dólares
(pagos por um tablóide) por um artigo sobre a sua pessoa. A cerimónia
fúnebre foi realizado na Igreja de São Paulo Apóstolo, em Nova York.
Gilbert Millstein, do jornal The New York Times, que tinha sido o
narrador dos shows de Billie Holiday no Carnegie Hall, em 1956, e
escrito parte da contracapa do álbum O Essencial de Billie Holiday, descreveu a morte dela na contracapa do mesmo álbum, relançado em 1961:
"Billie Holiday morreu no Hospital Metropolitano, em Nova York, na
sexta-feira, 17 de julho de 1959, na cama em que havia sido presa pouco
mais de um mês antes, já mortalmente doente, por posse ilegal de
narcóticos; no quarto de onde um polícia se havia retirado - por ordem
judicial - apenas algumas horas antes da sua morte, que, como a sua
vida, foi desordenada e lamentável. Havia sido belíssima, mas
desgastou-se fisicamente a uma reduzida e grotesca caricatura de si
mesma. Os vermes de todos os tipos de excesso - drogas eram apenas um -
tinham-na devorado... A probabilidade existe de que - entre os
últimos pensamentos desta mulher cínica, sentimental, profana,
generosa e muito talentosa de 44 anos - estava a crença de que seria
acusada na manhã seguinte. Ela teria sido, eventualmente, embora
talvez não tão rapidamente. Em qualquer caso, ela retirou-se,
finalmente, da jurisdição de qualquer tribunal terreno."
Hoje é dia de eclipse e de Lua azul! Esta última expressão refere-se ao facto de haver duas luas cheias nesse mês (pois, em Dezembro de 2009, houve Lua Cheia a 2 de Dezembro e há novamente a 31 de Dezembro...).
Recordemos este raro evento (ainda mais raro porque associado a um eclipse...) com uma curiosa música de Amália Rodrigues: